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N-1593 REV.

E JUN / 2006

ENSAIO NÃO-DESTRUTIVO -
ESTANQUEIDADE

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.

Ensaio Não-Destrutivos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas, Índice de Revisões e GT


N-1593 REV. E JUN / 2006

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas na realização do


ensaio de estanqueidade por meio de passagem de gases pressurizados (formação de
bolhas) ou pela penetração de líquidos por capilaridade.

1.2 Esta Norma se aplica na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas, chapas,
fundidos e forjados.

Nota: A função única dos ensaios de estanqueidade é a detecção de eventuais


vazamentos. Dessa forma, todos os ensaios aqui citados não visam a análise da
resistência mecânica, deformação e recalques estruturais, constantes em outros
testes, hidrostáticos e/ou pneumáticos, muito embora estes ensaios visem
também a detecção de vazamentos.

1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

Portaria no 3214, 08/06/78 - Norma Regulamentadora no 6 (NR-6) - Equipamentos


de Proteção Individual - EPI;
PETROBRAS N-1590 - Ensaio Não-Destrutivo - Qualificação de Pessoal;
PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;
PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,
Forjados e Laminados;
PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;
ASME - Boiler and Pressure Vessel Code - Section V.

3 CONDIÇÕES GERAIS

As condições gerais devem ser conforme a código ASME Section V Article 10 e com as
complementações e exceções descritas nos itens 3.1 a 3.7.

3.1 Preparação e Limpeza da Superfície

3.1.1 Para aços inoxidáveis e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície


destes materiais não devem ser utilizadas na preparação de outros materiais, a fim de evitar
a contaminação. Estas ferramentas devem atender aos seguintes requisitos:

a) ser de aço inoxidável; ou


b) serem revestidas com aço inoxidável;

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c) os discos de corte devem ser utilizados conforme recomendações dos


fabricantes, aplicável a cada material;
d) todas as soldas devem ser marteladas com martelo de bronze, devendo-se
bater junto aos filetes e nunca devem ser martelados os filetes da solda.

3.1.2 No ensaio de ligas a base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos, duplex,


superduplex e titânio, os produtos de limpeza e o líquido de ensaio somente podem ser
utilizados se contiverem teor de elementos contaminantes (cloro, flúor e enxofre) abaixo dos
limites citados no código ASME Section V Article 6, item T-641. [Prática Recomendada]

3.2 Ensaio Visual

Deve ser feito de acordo com a norma PETROBRAS N-1597, antes do ensaio de
estanqueidade.

3.3 Limpeza Final

Os materiais utilizados nas etapas do ensaio devem ser totalmente removidos após o ensaio
e adequadamente descartados.

3.4 Registro de Resultados

3.4.1 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de


identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e
vice-versa. Todos os pontos submetidos a testes devem receber marcas de tinta por
números que rastreiem os pontos testados e a tinta deve resistir à água e lavagens leves na
cor amarelo segurança.

3.4.2 Deve ser emitido um relatório contendo adicionalmente os seguintes itens:

a) nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma executante);


b) identificação numérica;
c) identificação do material;
d) identificação da peça ou equipamento;
e) método ou técnica utilizada;
f) temperatura e pressão de teste;
g) identificação do manômetro, quando aplicável;
h) número e revisão do procedimento;
i) registro dos resultados;
j) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
k) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio
complementar;
l) data;
m) identificação e assinatura do inspetor responsável.

Nota: A critério da PETROBRAS pode ser elaborado um relatório para cada ensaio ou
vários registros emitidos em separado, baseados na área ou tipo de trabalho ou
ambos combinados.

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3.4.3 A descrição da sistemática de registro de resultados pode ser dispensada de constar


no procedimento de inspeção, a critério da PETROBRAS, se o executante (órgão da
PETROBRAS ou firma executante) apresentar em seu sistema de qualidade uma
sistemática que atenda ao item 3.4.1.

3.4.4 Recomenda-se que a terminologia para denominação das descontinuidades seja de


acordo com a norma PETROBRAS N-1738. [Prática Recomendada]

3.5 Qualificação de Pessoal

Os inspetores de ensaio não-destrutivo devem ser certificados de acordo com a norma


PETROBRAS N-1590.

3.6 Qualificação do Procedimento de Inspeção

3.6.1 A qualificação do procedimento de inspeção deve ser efetuada pela análise da


compatibilidade do procedimento com sua aplicação.

3.6.2 Todos os procedimentos de ensaio devem ser qualificados por profissional nível 3 de
acordo com a norma de projeto, fabricação, construção e montagem e as evidências da
qualificação devem estar disponíveis para apreciação da PETROBRAS.

3.6.3 Quando não especificado na norma de projeto, fabricação, construção e montagem, a


qualificação do procedimento deve ser efetuada em corpos-de-prova representativos da
inspeção a ser efetuada. As características e a quantidade dos corpos-de-prova devem ser
aprovadas pela PETROBRAS.

3.7 Revisão e/ou Requalificação do Procedimento de Inspeção

3.7.1 Sempre que qualquer item do procedimento for alterado, deve ser emitida uma
revisão do procedimento.

3.7.2 O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das condições citadas abaixo
for alterada:

a) normas de referência;
b) condição da superfície;
c) temperatura da superfície;
d) condições de iluminação;
e) solução formadora de bolhas ou líquido capilar.

3.8 Requisitos de Segurança e Ambientais

3.8.1 Devem ser considerados os aspectos ambientais, impactos ambientais e riscos e


perigos causados pela atividade de inspeção em serviço.

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3.8.2 Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações PETROBRAS, deve
ser obtida uma permissão de trabalho, conforme a norma PETROBRAS N-2162, onde são
definidos os requisitos de segurança para a execução dos trabalhos de inspeção. Em caso
de não-conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.

3.8.3 Utilizar os EPIs necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme a
norma regulamentadora no 6 (NR-6).

3.8.4 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.

3.8.5 Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à


segurança.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Positiva

4.1.1 No procedimento de inspeção da executante devem constar os seguintes itens:

a) objetivo e indicação do método de ensaio;


b) normas de referência;
c) croqui da peça ou equipamento e sistema de pressurização (exemplo:
FIGURA A-1 do ANEXO A);
d) material da peça ou equipamento;
e) região a ser ensaiada;
f) locação, escala e calibração dos manômetros;
g) materiais empregados (gás e solução formadora de bolhas);
h) faixa de temperatura da superfície a ser ensaiada;
i) modo de vedação de aberturas;
j) condição requerida para as superfícies a serem ensaiadas e métodos de
preparação;
l) materiais e produtos de limpeza;
m) pressão de ensaio;
n) seqüência e tempo de pressurização;
o) método de inspeção (direto ou remoto);
p) iluminação, instrumentos ou aparelhos a serem utilizados, quando necessário;
q) requisitos adicionais;
r) requisitos de segurança e ambientais conforme item 3.8 desta Norma;
s) limpeza final;
t) sistemática de registro dos resultados;
u) formulário ou relatório de registro de resultados.

4.1.2 O procedimento deve ter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma


executante) ser numerado e ter indicação da revisão.

4.1.3 O niple a ser conectado no furo de ensaio deve conter um entalhe na extremidade, a
fim de evitar o bloqueio do gás, no caso da extremidade do niple entrar em contato com a
chapa oposta ao furo de ensaio (ver FIGURA A-1 do ANEXO A) ou ter comprimento de
rosca pelo menos 8 mm inferior à espessura da peça na qual deve ser conectado.

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4.1.4 Os materiais a serem empregados devem estar de acordo com os seguintes


requisitos:

a) deve ser usado para pressurização ar comprimido ou gás inerte (nitrogênio,


hélio, argônio) não sendo permitido o uso de materiais tóxicos ou inflamáveis;
b) a solução formadora de bolhas não deve conter quantidade excessiva de
bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre o
filme aplicado à superfície objeto da inspeção e as bolhas causadas por
eventuais vazamentos;
c) na impossibilidade do uso de soluções comerciais apropriadas, pode ser usada
a solução de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção
de 1 L x 1 L x 4,5 L de cada componente em volume ou outra solução que
atenda às especificações constantes no código ASME Section V; [Prática
Recomendada]
d) a solução deve ser preparada com antecedência para que haja a dissipação
das bolhas e da espuma antes do uso;
e) no ensaio de ligas à base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos, duplex,
superduplex e titânio, a solução formadora de bolhas e os produtos de limpeza
devem atender ao item 3.1.2.

4.1.5 A pressão do ensaio (manométrica) deve ser:

a) de 69 kPa a 98 kPa (0,7 kgf/cm2 a 1,0 kgf/cm2), para chapas de reforço;


b) aquela consignada na norma de projeto, fabricação e montagem do
equipamento ou da peça, para equipamentos com revestimentos metálicos
internos ou superfícies planas;
c) aquela consignada nas normas de projeto, fabricação e montagem do
equipamento ou da peça, prevista para o ensaio pneumático, para superfícies
cilíndricas e/ou calotas.

4.1.6 O tamponamento do furo de ensaio deve ser efetuado de acordo com a norma de
projeto e de construção e montagem do equipamento.

4.2 Ensaio de Formação de Bolhas com Pressão Negativa

4.2.1 No procedimento de inspeção da executante devem constar os seguintes itens:

a) objetivo e indicação do método de ensaio;


b) normas de referência;
c) croqui da peça ou equipamento e sistema de formação de vácuo, com o
detalhamento da caixa de vácuo (exemplo: FIGURAS A-2, A-3 e A-4 do
ANEXO A);
d) material da peça ou equipamento;
e) região a ser ensaiada;
f) locação, escala e calibração dos manômetros;
g) solução formadora de bolhas;
h) faixa de temperatura da superfície a ser ensaiada;
i) modo de vedação das aberturas;
j) condição requerida para as superfícies a serem ensaiadas e métodos de
preparação;
k) materiais e produtos de limpeza;
l) pressão de ensaio;
m) tempo de pressurização;
n) método de inspeção (direto ou remoto);

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o) iluminação, instrumentos ou aparelhos a serem utilizados, quando necessário;


p) requisitos adicionais;
q) requisitos de segurança e ambientais conforme item 3.8 desta norma;
r) limpeza final;
s) sistemática de registro de resultados;
t) formulário ou relatório de registro de resultados.

4.2.2 O procedimento deve ter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma


executante), ser numerado e ter indicação da revisão.

4.2.3 A caixa de vácuo deve ter dimensões convenientes podendo ser utilizados os
modelos indicados nas FIGURAS A-2 e A-3 do ANEXO A. O visor da caixa deve ser
substituído, caso apresente entalhes em sua superfície que possam comprometer a
resistência mecânica do visor e quando comprometer a visualização do ensaio.

Nota: Para o ensaio de formação de bolhas com pressão negativa, além do método
descrito nas FIGURAS A-2 e A-3 do ANEXO A, podem também ser usadas
bombas de vácuo conforme citado no código ASME Section V Article 10. [Prática
Recomendada]

4.2.4 A solução formadora de bolhas a ser empregada deve estar de acordo com os
seguintes requisitos:

a) não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a


dificuldade de interpretação e distinção entre o filme aplicado à superfície
objeto da inspeção e as bolhas causadas por eventuais vazamentos;
b) na impossibilidade do uso de soluções comerciais apropriadas, pode ser usada
a solução de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção
de 1 L x 1 L x 4,5 L de cada componente em volume ou outra solução que
atenda às especificações constantes no código ASME Section V; [Prática
Recomendada]
c) a solução deve ser preparada com antecedência para que haja a dissipação
das bolhas e da espuma antes do uso;
d) no ensaio de ligas à base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos, duplex,
superduplex e titânio, a solução formadora de bolhas e os produtos de limpeza
deve atender ao item 3.1.2.

4.2.5 A execução do ensaio deve ser sempre efetuada com uma sobreposição mínima
de 100 mm entre a região já ensaiada e a região subseqüente de ensaio.

4.3 Ensaio de Capilaridade

4.3.1 No procedimento de inspeção da executante devem constar, na seqüência indicada,


os seguintes itens:

a) objetivo e indicação do método de ensaio;


b) normas de referência;
c) croqui da peça ou equipamento;
d) material da peça ou equipamento;
e) região a ser ensaiada;
f) modo de aplicação do líquido de ensaio;

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g) líquido de ensaio;
h) revelador;
i) faixa de temperatura da superfície a ser ensaiada;
j) modo de vedação de aberturas;
k) condição requerida para as superfícies a serem ensaiadas e métodos de
preparação;
l) materiais e produtos de limpeza;
m) tempo de penetração;
n) método de inspeção (direto ou remoto);
o) iluminação, instrumentos ou aparelhos a serem utilizados, quando necessário;
p) requisitos adicionais;
q) requisitos de segurança e ambientais conforme item 3.8 desta Norma;
r) limpeza final;
s) sistemática de registro de resultados;
t) formulário ou relatório de registro de resultados.

4.3.2 O procedimento deve ter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma


executante), ser numerado e ter indicação da revisão.

4.3.3 O líquido de ensaio deve ter alto efeito de capilaridade, ser de secagem e evaporação
difícil sob o efeito do ar e/ou temperatura e seu tempo de secagem deve ser sempre
superior ao previsto para penetração.

4.3.4 Para o ensaio de solda em ângulo, na ligação fundo-costado ou entre compartimentos


do teto flutuante de tanques de armazenamento, carcaças de bombas e fundidos em geral
(todos em aço-carbono), o líquido de ensaio pode ser o óleo diesel ou querosene, podendo
ser adicionado um corante para aumentar o contraste. [Prática Recomendada]

4.3.5 No ensaio de estanqueidade por capilaridade deve ser utilizado revelador que tenha
comprovada eficiência de absorção e propicie contraste adequado para visualização,
podendo ser usadas tintas à base de alvaiade, talco ou revelador de líquido penetrante.

4.3.6 No ensaio de ligas à base de níquel, aços inoxidáveis austeníticos, duplex,


superduplex e titânio, o líquido de ensaio, os produtos de limpeza e o revelador devem
atender ao item 3.1.2.

4.3.7 Na preparação de superfície deve ser evitada a limpeza com jato de areia, granalha
ou outros meios que possam deformar e/ou tamponar as descontinuidades na superfície.

4.3.8 O tempo de penetração deve ser escolhido em função da espessura da região a ser
ensaiada de forma a garantir, efetivamente, que a passagem do líquido de ensaio seja
conseguida, quando da existência de eventuais vazamentos.

4.3.9 O tempo mínimo de penetração no ensaio de capilaridade deve ser de 24 horas.

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/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas

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IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-27-09

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


José Carlos Lobato da Cunha ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6733 KNAL
Joaquim José Moreira dos
ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6714 SG3T
Santos
Antonio Carlos Ventura S.
MATERIAIS/CDBS/IF 814-2769 EM1E
Damas
Walter Nunes Câmara MATERIAIS/CDBS/ATF 814-6216 SMF7
Secretário Técnico
Flavio Miceli ENGENHARIA/SL/NORTEC 819-3078 ERQE

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