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A DEZ / 93
INSPEÇÃO DE TUBO –
QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
Q 1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece as condições mínimas exigíveis que deve possuir o profissional
responsável pela execução das atividades de inspeção inerentes a cada modalidade de ensaio
não-destrutivo, de elementos de coluna de produção, perfuração e revestimento, utilizados em
poços de petróleo.
Q 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
Q 3.1 Inspetor
Profissional que após verificação prevista no item 4.4 foi considerado qualificado a executar,
interpretar resultados, e emitir laudo nos ensaios não-destrutivos.
a) inspeção visual;
b) controle dimensional;
c) líquido penetrante;
d) partículas magnéticas;
e) medição de espessura por ultra-som;
f) inspeção automatizada nível I (eletromagnética transversal);
g) inspeção automatizada nível II (quatro funções).
Q 3.2 Candidato
4 CONDIÇÕES GERAIS
Q 4.1 Escolaridade
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Q 4.3.1 O candidato deve apresentar atestado de profissional médico reconhecido pelo CRM,
que comprova as condições mínimas exigíveis para acuidade visual: natural ou corrigida;
visão longínqua; visão cromática normal e binocular.
Q 4.3.2 A verificação da acuidade visual pode ser efetuada conforme os seguintes parâmetros:
4.3.3 A acuidade visual dos inspetores deve ser avaliada anualmente conforme Item 4.3.1.
4.4 Treinamento
O treinamento deve versar, no mínimo, conforme os tópicos apresentados de acordo com cada
modalidade e como segue:
ASSUNTO
a) Introdução
- princípios básicos;
- finalidade do ensaio;
- campo de aplicação;
- limitações em comparação com outros ensaios;
b) Princípios Físicos
- capilaridade;
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d) Procedimentos
- preparação da superfície;
- limpeza da superfície;
- tempo de secagem dos produtos de limpeza;
- temperatura da superfície e do líquido penetrante;
- aplicação do penetrante;
- remoção do excesso de penetrante;
- aplicação do revelador;
- limpeza final;
- identificação e correção dos defeitos de execução do ensaio;
- interpretação dos resultados;
- registro dos resultados;
- seleção de técnicas do ensaio, vantagens e desvantagens;
e) Normas Técnicas
f) Segurança
- problema devido à aspiração exagerada dos produtos;
- ventilação adequada;
- cuidados no manuseio;
g) Aula Prática
ASSUNTO
a) Introdução
- princípios básicos;
- finalidade do ensaio;
- campo de aplicação;
- limitações em comparação com outros ensaios;
- processos de fabricação;
- terminologia de descontinuidades;
- causas que contribuem para a ocorrência das descontinuidades mais freqüentes
e posições características;
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c) Princípios Físicos
- teoria do campo magnético;
- influência do tipo de material;
- características dos campos magnéticos;
- efeito das descontinuidades;
- magnetização por corrente elétrica;
- luz ultravioleta;
d) Aparelhos
- tipos e seleção;
- padrões para verificação da sensibilidade dos aparelhos;
e) Procedimentos
- influência de forma geométrica da peça;
- corrente de magnetização;
- direção do campo magnético;
- partículas ferromagnéticas;
- seqüência de execução do ensaio;
- seleção da técnica de magnetização;
- densidade de fluxo e verificação da magnetização;
- estado da superfície a ser examinada;
f) Normas Técnicas
- familiarização com a PETROBRAS N-1598;
- PETROBRAS N-1738 no que tange a fundidos e forjados;
- ASTM E 125.
g) Indicações
- interpretação dos resultados;
- aparência das descontinuidades;
- influência das descontinuidades no comportamento da peça;
- indicações não relevantes;
h) Segurança
- cuidado no manuseio;
- iluminação com ultravioleta;
- proteção contra choques elétricos;
i) Aula Prática.
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b) Princípios Físicos
- vibrações ultra-sônicas;
- freqüência, velocidade e comprimento de onda;
- propagação da onda;
- impedância acústica;
- reflexão;
- refração;
- difração; dispersão e atenuação;
c) Geração de Ondas Ultra-Sônicas
- efeitos piezo-elétricos;
- tipos de cristais;
- cabeçote normal, duplo cristal;
d) Aparelhagem
- descrição do aparelho;
- características operacionais;
- aferição e calibração;
- cuidados;
e) Procedimentos
- seleção de parâmetros de ensaio;
- calibração e blocos-padrões;
- preparação da superfície;
- acoplantes;
f) Normas Técnicas
- familiarização com a PETROBRAS N-1594;
- critérios de avaliação dos resultados segundo as normas API 5A5, 5C1, 5CT7,
7G;
Nota: A indicação das normas não significa que o inspetor deve empregar
apenas estas normas.
g) Aula Prática.
Nota: Os itens assinalados com (*) são referentes ao Inspetor Nível II.
ASSUNTO
a) Introdução
- princípios básicos;
- finalidade do ensaio;
- campo de aplicação;
- limitações em comparação com outros ensaios;
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b) Princípios Físicos
- teoria do campo magnético;
- influência do tipo de material;
- características dos campos magnéticos;
- tipos de descontinuidade;
- magnetização por corrente elétrica;
- luz ultravioleta;
c) Aparelhagem
- tipos e seleção;
- características;
- aferição e calibração;
- cuidados;
- padrões para verificação da sensibilidade dos aparelhos;
d) Noções sobre Correntes Parasitas (*)
- finalidades e aplicações;
- limitações;
f) Procedimentos
- influência de forma geométrica da peça;
- corrente de magnetização;
- direção do campo magnético;
- seleção da técnica de magnetização;
- densidade de fluxo e verificação da magnetização;
- tipo de fonte radioativa para medição de espessura;
- técnica de inspeção;
- método de calibração;
- seleção da bobina para correntes parasitas;
- ajuste da sensibilidade;
- método da calibração;
- seqüência de execução de ensaio;
- estado da superfície a ser examinada;
- sistema de identificação e classificação;
g) Normas Técnicas
- familiarização com a PETROBRAS N-2396;
h) Indicações
- interpretação dos resultados;
- aparência das descontinuidades;
- indicações não relevantes;
- influência das descontinuidades no comportamento da peça;
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i) Segurança
- cuidado no manuseio;
- proteção contra choques elétricos;
- proteção radiológica;
- radioatividade;
- aspectos legais do uso de fontes radioativas;
j) Interpretação de Resultados
l) Aula Prática.
d) Aparelhagem e Instrumentos
- tipos e seleção;
- aplicação;
f) Procedimentos
- definições das irregularidades a serem observadas;
- preparação e limpeza da superfície;
- seqüência de execução do ensaio;
- registro dos resultados;
g) Indicações
- defeitos de corpo;
- defeitos de luvas e pinos;
- defeitos de rosca;
- deformações;
- necessidade de aperfeiçoamento;
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h) Segurança
- problemas devido a aspiração exagerada de produtos;
- ventilação adequada;
- cuidados no manuseio;
i) Aula Prática.
e) Fundamentos de Metrologia
- sistemas de medidas;
- terminologia;
- tipos de instrumentos e suas aplicações;
f) Normas API 5A, 5A5, 5AX, 5B, 5AC, 5B1, 5C1, 7, 7G;
g) Aparelhagem e Instrumentos
- utilização de instrumentos que auxiliam no laudo da inspeção visual. Por ex.:
“pit gage”; medidor de passo; paquímetro; compasso; escala; gabaritos;
h) Procedimentos
- definições das irregularidades ou descontinuidades a serem observadas;
- preparação e limpeza da superfície;
- seqüência de execução do ensaio;
- registro dos resultados;
i) Indicações
- defeitos de corpo;
- defeitos de luva e pino;
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- defeitos de rosca;
- deformações;
- corrosão;
- necessidade de refaceamento e desempeno;
j) Segurança
- problemas devido a aspiração exagerada de produtos;
- ventilação adequada;
- cuidados no manuseio;
l) Aula Prática.
Q 4.5 Qualificação
4.5.1 Os candidatos devem se submeter à prova escrita de conhecimentos teóricos, com base
nos tópicos de treinamento citados em 4.4.
Q 4.5.4 O candidato que não for aprovado na prova teórica pode apresentar-se para nova
qualificação, após retreinamento de acordo com 4.4 e decorridos no mínimo 30 dias da prova
anterior. No caso de reprovação na prova prática, o prazo deve ser no mínimo, de seis meses
para uma nova prova de qualificação.
Q 4.5.5 Como alternativa são considerados aceitáveis os inspetores qualificados pelo Sistema
Nacional de Qualificação, de acordo com a norma ABENDE NA-01.
Q 4.6 Requalificação
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