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1) DEFEITOS DE ACIARIA
Definição: são inclusões de alumina (Al2O3) e aluminatos pequenos, alongados, em forma de trinca
na superfície, no sentido de laminação.
Causas
- Faixa de carbono peritético (0,10% a 0,15%) crítica, provoca pequenas trincas transversais na
placa.
Contramedidas:
Causas:
- Oxidação do banho matálico pela queda do carbono (0,01-0,03) e pelo aumento do ferro
total (escória).
Contramedidas:
- Melhorar a desoxidação do aço.
Definição: são partículas (gotas) do próprio aço em forma de escama se peixe, não
caldeadas, na superfície do laminado, com incidência basicamente na base da placa ou
lingote.
Origem: Aciaria (lingotamento convencional indireto).
Causas:
- Respingos nas paredes internas da lingoteira.
- Rebarbas internas na lingoteira.
- Irregularidade no Splash - Can.
- Desgastes (cavidades) excessivos nas paredes internas da lingoteira.
Contramedidas:
- Melhora sistemática de lingotamento, reparando as lingoteiras e o splash - can.
- Inspecionar cuidadosamente as superfícies da placa e eliminá-lo na escarfagem.
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1.4 BORDA SERRILHADA (BS)
Definição: são sulcos feitos mecanicamente, na superfície do laminado, quente ou frio, por
atrito com outro corpo, em qualquer uma das faces, com profundidade, sentido, direção e
intensidade variados, dependendo da origem e causa.
Origem:
- Linha de Laminação.
- Manuseios.
- Linhas de Acabamento.
Causas:
- Irregularidade no back up quando do ejector.
- Excesso de bobinas nos convesor (LTQ), aumentando pressão entre as mesmas.
- Saliências nas mesas e aventais das linhas (LTQ – CFQ – HSP).
- Saliência de parafuso no berço do virador ou desvirador de bobina.
- Presença de rolo parado nas mesas.
- Ajuste do pass-line (nível da mesa entre cadeiras do Trem).
- Reversão na desbobinadeira (uncoiler).
- Resto de material preso na linha.
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Contramedidas:
- Melhorar a técnica operacional no manuseio ou processo.
- Reparar as saliências nas mesas e aventais.
- Checar a existência de rolo parado e guias desajustadas.
- Inspecionar na linha quanto existência de material preso.
- Revestir rolos e aventais em locais mais críticos.
- Substituir rolos danificados (empenados, trincados, etc).
- Acionar o stop em tempo hábil para o corte.
- Propiciar meio de passagem de chapa empenada sob o stop.
- Verificar as condições dos berços do desvirador e/virador de bobina.
- Evitar acúmulo de bobinas no convesor LTQ.
- Reparar e posicionar devidamente o back up quando do ejector da bobina do mandril.
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2.2 CAREPA TIPO-B (CA-B)
Definição: carepa é uma camada de óxido de ferro formada na superfície de uma peça de
aço, resultante da difusão recíproca de ions de ferro e oxigênio, ocasionada pela alta
temperatura do material, quando este entra em contato com o ar. Esta transformação ocorre
quando se aquece o aço em atmosfera à uma temperatura superior a 600°C e é constituída de
Fe2O3 (hematita), Fe3O4 (magnetita) e FeO (wustita), de espessura, profundidade e
composição química diferentes. Quanto a carepa do tipo-B é a mais profunda, ocorre com
maior freqüência nos extremos do laminado, em pontos bem definidos, alongados ou em faixa
no sentido de laminação, em uma ou duas faces do laminado.
Origem: Forno de reaquecimento de placas.
Causas:
Definição: são encrustações de óxido de ferro nas superfície do laminado; com maior
freqüência no topo de laminação; aparece em faixa longitudinal ou concentrada, em material
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de maior dureza (> 46 kg/m ) e de menor espessura (< 3,5 mm).
Origem: Trem Acabador (F1 e F2).
Causas:
- Desgaste grosso (rugoso) na F1 e F2 localizado ou total.
- Resfriamento inadequado (bico (s) entupido (s)).
- Pitch de laminação demasiado (afeta resfriamento/desgaste).
- Material laminado com cilindro inadequado (aspereza F1, F2).
- Percentagem de redução alta (aspereza cilindros).
- Deficiência na descarepação do 4HI na ponta da placa, devido a mesma estar alta.
Contramedidas:
- Controlar Pitch de laminação e resfriamento.
- Checar aspereza dos cilindros F1, F2 e trocá-los quando necessário.
- Usar cilindros de aço fundido para F1, F2.
- Diminuir percentual de redução na F1 e F2.
- Reparar planicidade da ponta da placa no 4HI.
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2.4 CAREPA TIPO-D (CA-D)
Causas:
- Desgastes dos cilindros de trabalho (superfície rugosa).
- Elevação temperatura de entrada (> 1050°C).
- Resfriamento dos cilindros inadequado.
Contramedidas:
- Diminuir quilometragem das chances para material carbono alto.
- Diminuir temperatura de entrada.
- Melhorar resfriamento dos cilindros.
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2.5 CAREPA TIPO SILÍCIO (CA-SI)
Contramedidas:
- Aumentar a velocidade de laminação.
- Controlar refrigeração dos cilindros do Trem Acabador.
- Controlar temperatura de entrada.
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2.6 CORPO ESTRANHO (CE)
Origem:
- Laminação a Quente
- Linhas de Acabamento.
Causas:
- Rebarba nas placas oriundas da escarfagem e corte (facão) das mesmas.
- Desgastes na soleira dos fornos Pusher.
- Guardas e guias nas linhas de laminação e acabamento mal ajustadas.
- Sujeira nas pranchas quando do transporte das BQ’s do pátio para linha de processo.
- Sujeira ou peça qualquer deixada sobre o equipamento.
- Rebarbas de corte nas linhas de acabamento.
Contramedidas:
- Melhorar escarfagem das placas.
- Ajuste adequado das guardas e guias.
- Checar condições da soleira do forno.
- Limpar as pranchas quando do transporte de bobina do pátio para linha de processo.
- Limpeza nos equipamentos após manutenção.
- Remover rebarba no corte das placas.
- Ajustar as lâminas de corte devidamente.
- Colocar jatos de ar e água antes de desempenadeira, Pinch Roll e laminador.
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2.7 DESLIZAMENTO DE BOBINA (DB)
Definição: são pequenos sulcos, às vezes profundos, geralmente nas duas faces, no mesmo
sentido de laminação e contrário entre os defeitos da face superior com a inferior,
característico a pequenos arranhões, incide sempre no topo do laminado, quando do
bobinamento ou desbobinamento.
Origem:
- Bobinadeira e desbobinadeira.
- Empilhamento.
Causas:
- Bobinamento frouxo ou excessivamente justo.
- Espiralamento.
- Estufamento localizado nas primeiras espiras provocado pelas castanhas do mandril.
- Tensão do mandril e pressão do rolo trabalho.
Contramedidas:
- Expandir totalmente o mandril antes da tensão ré no desbobinamento girando-o levemente
para frente até ajustar as voltas frouxas do topo, estando ainda o carrinho sob
o mesmo.
- Marcar com um traço a coroa da bobina para orientar-se quando do preparo para o
desbobinamento.
- Para bobina frouxa, ajustar cuidadosamente antes de desbobinar, com menor tensão à ré
possível.
- Evitar formar pilha sobre bobina espiralada.
- Inspeção e substituição periódicas das castanhas do mandril.
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2.8 GILETE (GI)
Definição: são marcas, em forma de pequenos sulcos, curtos, às vezes profundos, na direção
de laminação, geralmente concentrados, na face inferior do laminado, cuja incidência pode
ser parcial ou total ao longo da bobina.
Origem: Mesa de rolos da HRT.
Causas:
- Rolos parados na HRT.
- Velocidade periférica dos rolos da HRT diferente da tira.
- Desnível de rolo na HRT.
- Rolo trincado e quebrado.
- Vibração de rolo da HRT.
Contramedidas:
- Verificar existência de rolo parado na HRT.
- Verificar velocidade periférica e nivelamento dos rolos.
- Refrigeração adequada dos primeiros rolos.
- Substituição de rolos danificados (vibração, empeno, quebrado).
- Criar sistema de monitoração para os rolos da HRT.
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2.9 MARCA DE BOBINAMENTO (MB)
Definição: são marcas com profundidade consideráveis, imprimidas pela ponta interna do
topo de laminação na face inferior quando da primeira volta no mandril, em material de
qualquer espessura, cujo formato é idêntico ao da ponta citada.
Origem: Bobinadeira da laminação.
Causas: Abertura tardia dos Wrapper Rolls no início do bobinamento.
Contramedidas: criar dispositivo nas bobinadeiras que monitore o acionamento (folga) dos
Wrapper Rolls quando estiverem sobre a ponta supra-citada.
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2.10 MARCA DE WRAPPER ROLL (MW)
Definição: são marcas com profundidades consideráveis, imprimidas pela ponta (externa) da
base de laminação na face superior quando da última volta da bobina, geralmente em
material de espessura média-fina, cujo formato é idêntico ao da ponta citada.
Origem: Bobinadeira de laminação.
Causas: Abertura tardia dos Wrapper Rolls no final do bobinamento.
Contramedidas: criar dispositivo nas bobinadeiras que monitore o acionamento (folga) dos
Wrapper Rolls quando estiverem sobre a ponta supra-citada.
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2.11 MARCA DE CILINDRO (MC)
Definição: são marcas em baixo ou alto relevo imprimidas na superfície da tira pelos
cilindros de trabalho, com eqüidistância regular entre as marcas ou de forma contínua; pode
ocorrer também nas duas faces.
Origem:
- Trem Acabador.
- Linha de Encruamento (HSP).
Causas:
- Má qualidade do cilindro de trabalho.
- Redução excessiva.
- Corpo estranho semi-aderido à superfície do cilindro.
- Aderência de carepa do cilindro de trabalho (HSP).
- Trinca térmica.
- Atrito do cilindro com algum componente da cadeira.
Contramedidas:
- Soprar carepa solta do material (HSP) e enxugar quando molhado (HSP).
- Inspecionar os cilindros periodicamente.
- Limpar devidamente as cadeiras e guardas após manutenção.
- Evitar atrito do cilindro quando da troca.
- Inspecionar e retificar cilindros de encosto quando de incidentes (RX).
- Fazer inspeção periódica no laminador.
- Maior rigor no controle de cilindro com ocorrência de trinca.
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2.12 MARCA DE ROLO (MR)
Origem:
- Bobinadeira da laminação.
- Linhas de Acabamento.
Causas:
Contramedidas:
- Efetuar limpeza rigorosa nos equipamentos após manutenção.
- Inspeção periódica na superfície dos rolos.
- Substituir rolo com trinca.
- Evitar atrito e deslizamento do material com o rolo.
- Remover fragmentos da superfície do material com jatos de ar e água.
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2.13 SUPERFÍCIE QUEBRADA (SQ)
Causas:
- Projeto do aço inadequado.
- Tensões localizadas maiores que LE causadas por deficiência no rolo de pressão trabalho
(pressure roll).
- Processamento do material com temperatura de resfriamento acima do ambiente.
Contramedidas:
- Utilizar HSP.
- Adequar teor de carbono e temperatura de bobinamento.
- Ajuste adequado da pressão do rolo de trabalho.
- Material de carbono baixo, processar com temperatura ambiente.
- Ajustar a tensão à ré adequadamente.
- Refazer projeto do aço conforme o caso.
DEFEITOS TIRAS A FRIO
ESFOLIAMENTO (1ESPF)
Item de avaliação: Profundidade da Abertura
Padrão 20 pontos: Pouco visível (somente sombra do defeito), sem apresentar aberturas (mesmo ao
teste com duréx), sem sinal após pintura.
Padrão 30 pontos: De fácil visualização, sem apresentar aberturas (mesmo ao teste com duréx), sem
sinal após pintura.
Padrão 40 pontos: De fácil visualização, apresenta aberturas de forte profundidade, porém o defeito não
pode romper no processo de conformação.
Fotografia do defeito:
CAREPA (3CA)
Características: Apresenta-se na forma de uma camada de óxido escuro (preto ou cinza à luz e
esbranquiçado à sombra) alongada e incrustada na superfície do material. Normalmente o defeito ocorre
nas duas faces, porém quando a ocorrência do defeito se dá em “faixa”, a carepa pode estar somente em
uma face.
OBS: As descrições acima caracterizam a carepa do tipo “B” (denominada carepa primaria) por ser a de
ocorrência mais comum nas linhas de processos finais. As decapagens e o tiras a quente detectam
diversos tipos de carepas e utilizam os conceitos “tipo A, B, C, D, e E” para assinalá-las.
Padrão 20 pontos: Pouco visível (somente sombra do defeito), sem apresentar incrustação, sem sinal
após pintura.
Padrão 30 pontos: De fácil visualização, apresenta leve incrustação, sem sinal após pintura.
COLAMENTO (2CO)
As estrias podem se apresentar isoladas ou aglomeradas, em faixa ou espalhadas pela superfície da tira,
com ou sem pitch, dependendo do agente causador do defeito
Padrão 20 pontos: Pouquíssimo visível, sem apresentar profundidade, sendo completamente encoberto
pela varredura com giz, sem sinal após pintura
Padrão 30 pontos: Pouco visível, apresenta leve profundidade, sendo parcialmente encoberto pela
varredura com giz, pouquíssimo visível após pintura.
Padrão 40 pontos: De fácil visualização, apresenta forte profundidade nas estrias, desde que não
deforme no processo de conformação, com grande destaque à varredura com giz.
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se na superfície da tira com uma coloração cujo tom varia de amarela claro a
azul. A intensidade da coloração depende da temperatura em que ocorreu a formação do óxido na
superfície da tira durante o processo no recozimento ou após o descarregamento. O defeito “cor de
revenido” é, portanto, a mudança de cor devido a formação de óxido na superfície do material.
Padrão 20 pontos: Apresenta cor amarelo de intensidade fraca, sem sinal após a pintura, não afeta
aderência de tinta ou outros revestimentos.
Padrão 30 pontos: Apresenta cor amarelo de intensidade média, sem sinal após a pintura, não afeta
aderência de tinta ou outros revestimentos.
Padrão 40 pontos: Apresenta cor de intensidade amarelo escuro, não afeta aderência de tinta ou outros
revestimentos.
Fotografia do defeito:
Padrão 20 pontos: Pouquíssimo visível, não perceptível ao tato, visto com sutileza à varredura com giz
ou ao lixamento, sem sinal após pintura.
Padrão 30 pontos: Pouco visível, não perceptível ao tato, visto à varredura com giz ou ao lixamento,
pouquíssimo visível após pintura.
Padrão 40 pontos: De fácil visualização, perceptível ao tato, com grande destaque à varredura com giz
ou ao lixamento.
Fotografia do defeito:
- apresenta-se com aspecto clara e/ou brilhante, normalmente sem rebarba devido passe da tira nos
cilindros do laminador.
Padrão 20 pontos: Pouco visível (somente sombra ou brilho do defeito), sem apresentar ranhuras ou
rebarbas que sejam perceptíveis ao tato, sem sinal após pintura
Padrão 30 pontos: De fácil visualização, apresenta ranhuras de leve percepção ao tato, sem sinal após
pintura.
Padrão 40 pontos: De fácil visualização, apresenta ranhuras ou rebarbas de forte percepção ao tato,
porém o defeito não pode afetar a outra face antes do processo de conformação.
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se em forma de uma bolha alongada, ou seja, uma esfoliação enrugada de
coloração fosca contínuo ou alternado e sem posição fixa na superfície em relação à largura da tira, pode
apresentar-se nas duas faces.
Principais causas:
São defeitos decorrentes da presença de gases no aço, tais como hidrogênio e argônio, associados à
presença de inclusões não metálicas.
Fotografia do defeito:
FURO (3FU)
Item de avaliação: Defeito Representativo - Não passível de correção
Principais causas:
Provenientes de defeitos muito fortes (Gota fria ou Corpo estranho) durante o processo de laminação a
quente.
Fotografia do defeito:
0OX (Oxidação)
Apresenta-se em diferentes formas e tamanhos de coloração amarelada ou vermelha, podendo estar
contínuos ou alternados, total ou em partes da bobina. Pode apresentar como pontos miúdos isolados ou
aglomerados em faixas no DS M WS, ou filetes contínuos.
Secagem deficiente da tira, ou seja, passagem de água na tira. Rolos espremedores deficientes.
0SU (Sujo)
Apresenta-se sob a forma de manchas com coloração variando de castanho claro a escuro, geralmente
ocorre em toda extensão da largura, contínuas ou alternadas em parte ou total na bobina. Principalmente
na região que fica imersa nos tanques durante a parada.
Velocidade alta, proporcionando a passagem de água. Alto tempo de parada na linha para preparação
e soldagem das bobinas na LLE. Rolo espremedor deficiente. Material com forma ruim. Alto tempo de
exposição da tira dentro do secador.
Características:
Apresenta-se como uma descontinuidade na chapa sob várias formas e características. Na maioria dos
casos ocorre com aspecto de lascas prestes a despregar-se. Muito raramente apresenta em uma face,
normalmente ocorre nas duas faces. Muitas vezes, apresenta-se com aspecto idêntico ao defeito
esfoliamento. Pode apresentar em parte ou em toda a extensão da BQ.
Principais causas:
De um modo geral causado por trincas superficiais em placas, rebarba de corte e/ou de escarfagem.
Fotografia do defeito:
1GFTQ (Gota Fria Trinca de Quina)
Apresenta-se descontínuo na borda, com ou sem abertura, entre 0 a 50mm, DS ou WS, face inferior e ou
superior. Pode ocorrer em parte ou em toda extensão da BQ.
Composição química na relação manganês/enxofre baixa, gera fragilidade principalmente nas bordas
do material laminado a quente. Placa de dupla largura com deficiência na eliminação de rebarba
devido o corte do maçarico.
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se como uma descontinuidade na chapa sob várias formas e características.
Na maioria dos casos ocorre com aspecto de lascas prestes a despregar-se no ds, meio e/ou ws.
Normalmente ocorre na face inferior na aciaria, porém pode apresentar na superior e/ou nas duas faces.
Sua ocorrência está limitada nos primeiros ou últimos 40 metros da BQ.
Fotografia do defeito:
1IN (Inclusão)
Item de avaliação: Defeito representativo – não passível de correção.
Características: Apresenta-se em forma de pequenos riscos, finos e com a coloração escura. Tamanho
variando de aproximadamente 2 a 3mm de comprimento. Ocorre em ambas as faces, isolados, as vezes
espalhados em toda a superfície. Apresenta abertura no sentido da laminação. Pode apresentar em parte
ou toda extensão da BQ.
Fotografia do defeito:
1IP (Inclusão De Pó Fluxante)
Item de avaliação: Defeito representativo – não passível de correção.
Características: Pequenos pontos com auréolas oxidadas, em forma de círculos irregulares e com um
ponto escuro no centro. Ocorrência maior em material com espessura fina. Ocorre em ambas as faces,
isolados, às vezes espalhados em toda a superfície. Após o teste com lixa no sentido transversal,
apresenta-se com e sem abertura, fundo escuro tipo ponta de agulha (Esta abertura apresenta-se no
sentido de laminação). As ocorrências nas duas faces, quando bobinado sobrepõe-se formando pontos
oxidados.
Principais causas: Inclusões não metálicas provenientes do pó fluxante e/ou escória de panela,
Ocorrem em corridas que tem variação acentuada do nível de aço no molde, troca de panela com baixo
nível de aço no distribuidor, corte/furo de válvula submersa, etc. Defeito característico de material
produzido no lingotamento contínuo, localizado na sub-superfície da placa.
Fotografia do defeito:
2AR (Arranhão)
Item de avaliação: Profundidade de abertura (sulco).
Características: É um defeito que apresenta-se na forma de riscos contínuos ou alternados, com sulcos
ou não, o sulco só ocorre na região do arranhão. Podendo ocorrer nas 2 faces (maior incidência na face
inferior no TCM), em regiões localizadas ou total na bobina. O defeito é rigorosamente paralelo ao
sentido de laminação, possui pouco brilho, as vezes, nenhum.
Principais Causas: Este defeito ocorre, principalmente, devido a corpos estranhos agarrados na
madeira de prensa cadeira 1, ou devido a contato da superfície da tira com outros equipamentos.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Este defeito ocorre devido às condições de bobinamento nas linhas de decapagem
e/ou de desbobinamento nos processos de laminação. Tensão de bobinamento baixa na decapagem.
Qualidade/quantidade/contaminação do óleo de decapagem. Tensão de desbobinamento elevada no
processo de laminação.
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se na forma de manchas pretas nas bordas, contínuas ou alternadas, nas 2
faces. Pode apresentar em parte ou em toda extensão longitudinal da bobina
Principais Causas: Este defeito ocorre devido à deficiência no fenômeno de craqueamento do óleo
residual (qualidade do óleo) dificultando a sua volatilização, durante o processo de recozimento. Pode
também ser causado por deficiência de exaustão no processo de recozimento (Independente das
qualidades do óleo).
Fotografia do defeito:
2IC (Inclusão De Cobre)
Item de avaliação: Defeito representativo – aprovável em condições especiais;
Principais Causas: Atrito da tira contra o revestimento das madeiras das prensas intermediárias que são
de bronze. Atrito da tira contra a chapa do suporte do elevador da saída que é de bronze.
Fotografia do defeito:
Irregularidades na(s) superfície(s) do(s) cilindro(s) de laminação tais como: Amassado, deslizamento,
cavidade, causados por acidente (ruptura da tira), erros operacionais nos passes de ponta e por
corpos estranhos.
2TMCSA (Marca De Cilindro - Samidaré)
Apresenta-se na forma de riscos finos e brilhantes, dispersos na superfície da tira, ao longo de toda a
bobina. Ocorre sempre na face inferior da tira no processo de laminação podendo às vezes ocorrer nas 2
faces, com pitch definido.
Ocorre basicamente devido a formação deficiente do coroamento térmico dos cilindros de trabalho. Ou
por uso inadequado do sistema roll bending.
2SU (Sujo)
Item de avaliação: intensidade da cor;
Características: Apresenta-se sob várias formas e tamanhos. Geralmente alongados e com coloração
escura, ocorrendo nas duas faces sendo uma por contato e a outra por sobreposição.
Principais Causas: Condições operacionais da emulsão - vida útil prolongada e/ou excesso de borras
por deficiência de equipamentos, acessórios: Skimmer, filtros, separador magnético. Corte irregular de
emulsão na saída da cadeira 5. Queima da emulsão.
Fotografia do defeito:
3AR (Arranhão)
Item de avaliação: Profundidade de abertura;
Principais Causas: Saliência nas mesas de rolos e aventais instalados entre 4HI e trem acabador. Rolo
do looper. Ajuste do pass-line. Desnivelamento do avental de saída da F6 e rolos da HRT. Rolos travados
da mesa de resfriamento do tiras a quente. Velocidade periférica dos rolos da mesa de resfriamento do
tiras a quente. Pedaços de material resultante de sucata. Marcas nos pinch rolls das bobinadeiras por
corpo estranho e bobinamento a frio. Rolos empenados.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Rebarbas nas placas oriundas da escarfagem e corte (facão) das mesmas.
Desgaste na soleira do forno Pusher. Guardas e guias nas linhas de laminação e acabamento mal
ajustadas. Sujeira nas pranchas quando do transporte das BQ’s do pátio para a linha de processo.
Elemento estranho ao equipamento, bem como ferramentas, parafusos, eletrodos, etc.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Defeito provocado pelos skids (trilhos) soleira e saída do forno de reaquecimento Nº
3 do tiras a quente.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Amassado provocado pelo batente, na borda do material, processado no forno de
reaquecimento de placas Nº 3 (pusher) da laminação a quente.
Fotografia do defeito:
3QGFTR (Gota Fria de Trinca no Cilindro – NR1)
Ocorrência em blocos espaçados ao longo do comprimento da BQ. Pode apresentar em uma ou duas
faces independente do forno de reaquecimento.
Diferença de tensão no laminado do “LT” em relação ao “LA” (Guarda desalinhada). Desgaste anormal
e pressão inadequada do pressure roll (Acabamento). Pulline Roll’s gastos (rolos puxadores) -
Acabamento. Queda na temperatura de bobinamento (SAR60MD). Ex.: Dual Fase. Carga de
laminação (F6) muito alta. Coroamento excessivo (positivo) no material. Atuação do AGC (RX) quando
da variação grande na espessura (FE ou XE). Atuação de bender no início e fim de bobina na pressão
de balanceamento.
Em tiras a quente este defeito é ocasionado por deficiência na refrigeração dos cilindros, strippers com
passagem de água.
Características: São sulcos ou saliências na tira com ou sem distância (pitch) constante ou então em
faixas isoladas ou paralelas, contínuas, ásperas, no sentido de laminação. Ocorre em qualquer
espessura de material. Pode apresentar em parte ou em toda extensão da BQ. Ocorre somente na face
inferior na LTQ que é superior no acabamento.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Normalmente graxa do transportador de bobinas de tiras a quente para tiras a frio.
Ocorre geralmente no DS da decapagem correspondente a coroa inferior no transportador.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: amassado provocado por deficiência no manuseio, berço danificado, corpo estranho,
apoio irregular nos berços ou transportadores, batida de gancho, quedas, amassados em chapas
causados por batida no end stop.
Fotografia do defeito:
4AR (Arranhão)
Item de avaliação: Profundidade das ranhuras / rebarba;
Características: O defeito geralmente apresenta-se contínuo, com rebarba e muito brilho. Podendo
ocorrer em qualquer face ou região da bobina. Para certificar-se da origem do defeito, às vezes é
necessário inspecionar a bobina até a desbobinadeira.
Fotografia do defeito:
4BI/ (Bobinamento Irregular)
Características: O produto apresenta-se com espiralamento irregular podendo ser visualizado no
mandril da bobinadeira, durante o processo. O defeito poderá ocorrer total, diâmetro interno, externo ou
na região de solda dependendo do aspecto de forma.
Principais Causas: Deslocamento da tira no EPC. Material com excesso de óleo. Deficiência na
regulagem de tensão.
Fotografia do defeito:
Desempenadeira desnivelada. Parada da linha com a tira entre os rolos. Aperto excessivo dos rolos.
Sujeira impregnadas nos rolos.
Expansão excessiva e não sincronizada das castanhas, má adaptação das castanhas no mandril.
Características: Apresenta-se sob a forma de marcas em baixo ou alto relevo, pontiaguda ou não,
alinhada e em pitch podendo ocorrer em qualquer região da bobina durante o processo, o defeito poderá
ocorrer desalinhado quando o corpo estranho não estiver aderido ao rolo, e poderá ser realçado com o
uso da pedra talco.
Principais causas: Corpos estranhos agarrados nos rolos. Cortes nos rolos. Queimas provocadas pelo
atrito do rolo com a tira em processo.
Fotografia do defeito:
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Tempo de estocagem dos materiais acima dos padrões estabelecidos,
principalmente quando houver excesso de umidade na atmosfera.
Fotografia do defeito:
4OX (Oxidação)
Apresenta-se manchas com coloração avermelhada/alaranjada no diâmetro externo, interno ou na coroa
da bobina com penetração e sobreposição.
5AR (Arranhão)
Item de avaliação: Profundidade das ranhuras;
Principais Causas: Deficiência da sonda magnética. Passe da tira com rolos dos equipamentos
parados. Parafusos de fixação dos celerons salientes. Celerons danificados. Contato da tira com as
aparas da side trimmer. Má regulagem da distância da altura dos bicos de spray dos tanques de lavagem
em relação a superfície da tira. Desnivelamento do braço de sustentação da tira no loop car.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Velocidade de processo alta. Baixa temperatura da solução. Solução ácida fora de
padrão e deficiência de pressão do rolo descarepador.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Ocorre devido a qualquer anomalia que causa pontos de tensão na borda da bobina,
tais como: Batidas durante o manuseio, irregularidades no convector, amassados provocados durante a
movimentação de bobinas com bobinamento irregular, falta de planicidade na borda do material e o
amassado de convector causado pelo bobinamento irregular durante o processo de recozimento que é o
de mais grave ocorrência;
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se com penetração variável em uma das bordas com coloração escura/preta
nas duas faces alternadas em determinadas regiões da bobina, ou muito raramente total. O lado que
apresenta o defeito no acabamento refere-se à coroa superior no recozimento.
Fotografia do defeito:
6DE (Descarbonetação)
Item de avaliação: Defeito representativo – não passível de correção.
Fotografia do defeito:
Características: Apresenta-se sob a forma de manchas vermelhas ou escuras, com penetração variável
em uma das bordas, podendo atingir em alguns casos toda a largura da tira. Pode apresentar em parte
ou em toda extensão da BF. O lado que apresenta o defeito no acabamento refere-se a coroa superior no
recozimento
Principais Causas: Água na coroa superior da bobina nos pátios do recozimento, proveniente
principalmente de chuva.
Fotografia do defeito:
Características: É um defeito superficial que geralmente ocorre sob a forma de pontos de cor
avermelhada, isolados e ou espalhados sobre a superfície da tira. Pode ocorrer em parte ou em toda
extensão da BF. O defeito pode ser observado na saída do laminador de encruamento, ou a uma
condição mais favorável, nas linhas de acabamento durante a inspeção. Sua incidência é maior nos lados
da bobina, podendo ocorrer também no centro.
Principais Causas: Poeiras em suspensão que eventualmente se deposita sobre a superfície da tira
durante as etapas do processo de laminação a frio, bem como o alto tempo de estocagem que permite
que a bobina atinja baixa temperatura, o que pode provocar o fenômeno da condensação devido a
variação da temperatura ambiente.
Fotografia do defeito:
6RV (Revenido)
Item de avaliação: Intensidade da cor.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Formação de uma camada de óxidos na superfície da chapa (borda da tira) em
temperaturas altas de recozimento.
7AM (Amassado)
Ocorre em qualquer parte da bobina. Apresenta-se de forma variada, dependendo do agente causador,
ocorre em alto ou baixo relevo, brilhante ou fosco, podendo ser contínuo ou em pitch crescente.
Corpo estranho entre as espiras no bobinamento. Batida de gancho C. Coroços ou dobras no papelão.
Rebarbas na ponta inicial da tira. Amassado ou rasgo na coroa provocado pela tenaz do recozimento.
Corpo estranho agarrado na correia do belt wrapper ou berço das bobinas no encruamento. Excesso
de pressão do elevador na retirada da bobina do mandril. Gota fria. Luvas defeituosas para
bobinamento de material fino. Aperto excessivo de selo no cintamento da bobina.
7AR (Arranhão)
Ocorre com maior freqüência na face inferior da tira, apresentando-se com coloração brilhante, no
sentido de laminação e de comprimento variável.
Mesa de três posições elevada. Abridor de bobinas em posição inadequada. Linha de passe muito
baixa.
Características: São rugas ou quebras que se formam nas bordas da tira com penetrações variadas nas
duas faces em qualquer região longitudinal da bobina, podendo também apresentar em apenas um dos
lados da tira (DS ou WS).
Principais causas: Colamento de borda. Amassado no diâmetro interno. Forma do material (empeno,
ondulação de borda). Velocidade baixa com baixa tensão de ré. Perfil inadequado. Bobinamento
irregular. Baixa pressão de encruamento. Coroamento dos cilindros durante processo.
Fotografia do defeito:
7EPEL (Empeno Longitudinal)
Escoamento anormal da tira devido concentração de tensão ou pressão, ou seja, um lado do material
alonga mais que o outro.
Sujeira que aglomera no cilindro. Corpo estranho. Bico de daiskin entupido. Fita crepe de embalagem.
Respingo de solda e solda mal lixada. Granalha na superfície do cilindro. Ponta final de bobina muito
grossa. Colamento de borda/amassado/rasgo no material. Pressionar os cilindros parados ou
movimentá-los com pressão baixa.
Pedaços de sucata que caem entre as espiras. Gota fria. Passe de ponta final com alta velocidade.
Ponta final muito grossa provoca arranhão por deslizamento de cilindros. Reversão da tira. Resíduos
provenientes do atrito entre a tira e o mandril podem passar pelos cilindros, provocando arranhões.
7MCSU (Marca De Cilindro Sujo)
Apresenta-se com aspecto de malhas claras e escuras ocorrendo normalmente em faixa contínua,
podendo ocorrer em pitch. Pode ocorrer em parte ou em toda a extensão da bobina.
Sujeira do material. Sujeira do equipamento. Funcionamento inadequado dos polidores dos rolos
tensores
Coroamento inadequado dos cilindros de trabalho e encosto. Desgaste dos cilindros. Perfil de
laminação a quente. Controles operacionais: Cilindros, material, tensão, velocidade, bending, pressão
e balanceamento.
Linha de passe desnivelada, provocando desgaste diferencial entre o cilindro de trabalho superior e
inferior. Material com ondulação central na entrada, proveniente de processos anteriores. Processo de
material com cilindro desgastado. Material com variação de dureza no sentido da largura. Rolo de
encosto com chanfro pequeno.
7OX (Oxidação)
Pontos vermelhos espalhados ou aglomerados, podendo ocorrer também em forma de manchas ou
riscos contínuos.
7RX (Repuxado)
Defeito superficial que se apresenta com aspecto de rugas ou vincos. Normalmente ocorre em material
com problema de forma. Pode apresentar em parte ou em toda a extensão da bobina.
Basicamente quando ocorre qualquer tipo de falha, elétrica, mecânica, instrumentação, automação e
operacional.
1. Marcas tipo aglomeradas aparecendo pontos brilhantes com pequenos relevos, provavelmente,
proveniente de rolos condutores.
2. Marcas isoladas, pontiagudas em pitch e com intensidade variável, rolo condutor e ou outros.
3. Marcas provocadas por dano nos rolos revestidos, normalmente perceptível ao giz ou, a olho nu
dependendo da intensidade.
Alto teor de Zn na água de lavagem, rolo espremedor com a mesa desgastada, sujeira no barramento,
alinhamento incorreto dos rolos espremedores, CE, etc.
EAR (Arranhão)
Características: São riscos que aparecem na superfície revestida da tira na forma contínua ou alternada,
com aspecto brilhante ou fosco. Quando o material é revestido de um lado só, pode ocorrer também na
face não revestida.
Principais causas: Falta de alinhamento das caixas de anodo, travamento de rolo, falta de sincronismo
entre rolo condutor/submerso, diâmetro baixo “condutor com submerso e espremedor, montagem errada
das calhas e bacias, corpo estranho agarrado em guias ou rolo.
Fotografia do defeito:
Má seleção dos rolos back-up, má seleção dos rolamentos excesso de folga, não padronização dos
diâmetros dos rolos e sujeira impregnada nos mesmos.
EAM (Amassados)
Item de avaliação: Altura do relevo.
Características: Pode ocorrer em qualquer posição da tira com características de lombadas ou
depressão ou qualquer outro formato dependendo da causa.
Principais Causas: Provocado por deslocamento das bobinadeiras, falha em um dos EPC’s, excesso de
óleo, baixa tensão de bobinamento, deslocamento da tira no loop car.
Fotografia do defeito:
Principais Causas: Mau alinhamento das caixas de anodo, falta de isoladores, mesa do rolo condutor
irregular, falha elétrica engate sem fluxo, baixo fluxo de eletrólito. Contato da tira com a caixa de anodo.
Fotografia do defeito:
c
Baixa concentração da solução, vazamento de graxa e/ou óleo, alto teor de carbono, solução suja.
Arraste de água da desempenadeira, principalmente em material mais fino e pouca penetração dos
rolos de trabalho;
Material sujo que impregna sujeira nos rolos tensores, permitindo o arraste da água de lavagem dos
cassetes junto com a sujeira.
Rolo espremedor da célula 2 da decapagem, com a mesa ruim, permitindo passagem da solução que
acompanha a tira.
EDS (Descoloração)
O defeito ocorre em faixas com coloração diferente ao longo da largura. Seu aspecto é muito observado
no material cromatizado sem óleo devido os clientes exigirem uniformidade de coloração em toda a
largura da tira.
Rolos espremedores dando passagem, temperatura muito alta ou muito baixa no eletrólito, falta de
umidificação dos rolos na região das células galvânicas/túnel úmido, mancha provocada por flash
coating mal distribuído, manchas provocadas por fluxo irregular nas caixas.
EAC (Coloração Amarela)
Item de avaliação: Intensidade da cor.
Características: Esse defeito ocorre na face não revestida quando se processa material revestido de um
lado. Apresenta com aspecto de coloração amarelada, em faixas contínuas, manchas arredondadas ou
uniformemente distribuído pela superfície da tira.
Principais Causas: Vazamento nas caixas internas, excesso de fluxo de eletrólito, teor de ácido leve
menor que 7, baixa condutividade do 1º estágio da lavagem 3, rolos espremedores desgastados
permitindo passagem de água, baixa velocidade no centro, água desmineralizada contaminada.
Fotografia do defeito:
Características: São manchas contínuas ao longo do comprimento da bobina com fundo claro. A sua
ocorrência é muito destacada no material cromatizado não oleado.
Principais causas: Está em estudo. Suspeita-se da emulsão do TCM associado à LLE e cilclo de
recozimento. O defeito só é revelado quando apresenta maior intensidade.
Fotografia do defeito:
ERE (Respingos Escuros)
São manchas/respingos miúdos, muito raramente graúdas, de cor escura, isolados ou aglomerados
formando ocorrências espaçadas sem posição fixa em parte ou em toda a extensão da BEG. Ocorre com
maior frequência na FS.
Bicos de Sprays das lavagens parcialmente entupidos, queda da frequência das bobmbas das
lavagens, lavagem manual nas células galvânicas permitindo respingo de água suja sobre a tira.
EMHOU (Manchas)
O defeito aparece sob as mais variadas formas incidindo tanto em material revestido de um quanto de
dois lados. Este tipo de defeito afeta a tonalidade natural do revestimento ou da superfície da tira nua.
Normalmente apresenta manchas com características e cores variadas, que ocorrem esporaticamente,
iniciando e finalizando espontaneamente sem conhecimento da causa.
Vazamento de óleo ou graxa, respingo de eletrólito, água de lavagem e refrigeração, sujeira dos
eletrodos da decapagem e desengraxamento eletrolítico, Teor alto de Fe no eletrólito, empeno dos
eletrodos de desengraxamento, anormalidade com retificador(es) das células, etc.
Alta temperatura da lavagem 3 4º estágio, alta temperatura do eletrólito, baixa eficiência do sistema de
exaustão.
ERT (Mancha de Retificador)
Item de avaliação: Intensidade da cor.
Principais Causas:
Falta de alinhamento dos eletrodos provocando alta densidade de corrente na região. Falha no circuito
de inversão de polaridade, provocando passivação para correção por polarização. Controle do valor de
correção que pode ser alterado 20%..
Pode ser provocado por falta de alinhamento, que provocará alta densidade de corrente, geralmente
no centro. Falta de controle no valor de correção, que pode ser alterado 20%. Eletrodos sujos
impregnados de carepa.
Anodos passivados ou com furos. Alta densidade de corrente. Falta de fluxos causados por caixas
desreguladas. Baixa concentração de Zn++ no eletrólito.
Fotografia do defeito:
Fotografia do defeito:
Características: Manchas com característica de costa de sapo. Ocorre somente na(s) face(s)
revestidas(s), geralmente ocorre em material com revestimento de 2 lados e com camada 60/60 g/m2,
em função de:
Principais Causas: Alta temperatura do eletrólito. Umidificação deficiente dos rolos de aperto Nº 1 e 4
em algumas células. Baixa pressão da água desmineralizada. Velocidade muito baixa no centro.
Fotografia do defeito:
ERB (Respingos Brancos)
São manchas miúdas, isoladas ou aglomeradas de maior visibilidade na face sem revestimento, pode
afetar parte ou toda a extensão da BEG. É mais comum apresentar na FS, porém, dependendo do vol. de
eletrólito jorrando sobre a estrutura da linha, pode afetar a FI.
Característica
Causas
De - *Defeito de matéria-prima.
Incidência
Influências
na - *Não se aplica.
Aplicação
- 19-
Sliver
1ESPF - ESFOLIAMENTO PÓ FLUXANTE
Trata-se de linhas curtas ou alongadas, absolutamente retilíneas ao
sentido de laminação, tendente a afinar nas extremidades com aspecto de
uma fina pele em estado de esfoliação. O defeito tem coloração fosca ou
escura, com ou sem abertura, sujeito a contaminação por oxidação.
Ocorre nas duas faces, sem posição fixa em relação a largura e ao
comprimento da BQ.
Após o revestimento, tanto em materiais GI quanto em GA, pode assumir
coloração esbranquiçada ou escura, mantendo praticamente o mesmo aspecto
de sua forma original, presente nos laminados não revestidos.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Causas
De - *Defeito de matéria-prima.
Incidência
Contra
- *Defeito de matéria-prima.
Medidas
Característica
Causas
De - *Defeito de matéria-prima.
Incidência
Característica
Causas
- *Defeito de matéria-prima.
De
Incidência
Contra
Medidas - *Defeito de matéria-prima.
Influências
- Prejudica o aspecto visual;
na
- Aparece após a pintura.
Aplicação
- 22-
3CA - CAREPA
Apresenta-se na forma de uma camada de óxido escura (preta ou cinza à
luz e esbranquiçada à sombra), alongada em forma de cometa ou em faixas,
incrustadas na superfície da tira.
Comumente, é defeito de ocorrência simultânea nas duas faces. Porém não
são raros casos de incidência somente em uma das faces, sobretudo, quando
se dá em forma de faixas.
*Nos produtos HDG apresenta-se somente em materiais de revestimento
GA com tendência a realçar sobre a camada de revestimento, sem perder o
aspecto visual original, próprio dos laminados não revestidos, prevalecendo,
também, os mesmos critérios de avaliação.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Causas
De - *Defeito de matéria-prima.
Incidência
Contra
- *Defeito de matéria-prima.
Medidas
Característica
Causas
- *Defeito de matéria-prima.
De
Incidência
Contra
- *Defeito de matéria-prima.
Medidas
Característica
O
arranhão é
um defeito
que pode
ocorrer em
vários
setores da
linha,
apresentan
do
característ
icas
diferencia
das.
São
riscos
contínuos
ou
intermitent
es,
paralelos
ou não,
com sulco
ou não,
com ou
sem
rebarba e
dependend
o de sua
origem,
podem
ocorrer em
uma ou
ambas as
faces, em
qualquer
região em
relação a
largura e
ao
comprimen
to da
bobina.
Def
eitos
ocorrid
os
anterio
r ao
revesti
mento,
podem
apresen
tar
coloraç
ão
fosca,
esbran
quiçad
a ou
escura .
Ao
passar
pelo
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os
sulcos
existent
es,
arrasta
rão o
zinco,
alteran
do a
coloraç
ão
anterio
r.
Defeito
s ocorridos
após o
banho,
apresentar
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metálico,
devido a
perda do
revestimen
to.
*
O
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s
i
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a
d
e
.
Característica
Causas - Contato da tira com mesas e guias;
de - Atrito da tira com corpo estranho aderido no equi
Incidência - Falta de sincronismo entre a tira e rolos da linha;
- Rolos travados ou desgastados, etc.
- Ajuste da linha de passe;
- Nivelamento e alinhamento de mesas e guias;
Contra
- Inspeção e manutenção de rolos e equipamentos;
Medidas - Ajuste do sincronismo rolos/tira;
Manter os equipamentos sempre limpos.
- Prejudica o aspecto visual;
Influências - Ruptura a estampagem;
na - Descamação do revestimento;
Aplicação - Aparece após a pintura;
- Ponto susceptível a oxidação.
- 27-
Snout Mark
GARMS - ARRANHÃO – MARCA DO SNOUT CGL Linear Scratch
Característica
- 28-
CGL – Linear Scratch
GARSK - ARRANHÃO DO SINK ROLL Sink Roll Linear
São arranhões lineares, paralelos, curtos ou longos, caracterizados pelo efeito
das caneluras do Sink Roll, geralmente trazendo em uma das extremidades
acúmulo de substância, provocado por arrasto, que em conseqüência, dificulta a
definição da camada na área do defeito.
Pode ocorrer em qualquer região em relação a largura e ao comprimento da
bobina.
A ocorrência se dá exclusivamente na face superior, que é a face de contato
com o sink roll.
Em materiais com espessura baixa pode provocar transmissão para a face
contrária.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento GA/GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
Influências
Na - Não se aplica.
Aplicação
- 30-
GBDTC - BUILD UP - TIPO CARRETEL
Defeito caracterizado pela formação de calombos longitudinais nas
bordas, tipo abas, provocadas pelo acúmulo sucessivo das pequenas
diferenças de espessura a maior, contidas em cada espira, ao bobinamento de
materiais com excesso de revestimento localizado nas bordas, com perfil de
laminação inadequado ou com rebarba alta.
O aumento da tensão de bobinamento na região do calombo, provoca
desvio de planicidade (ondulações), que dependendo da intensidade, pode
resultar em quebras ou amassados fortes.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento
GA/GI. *Pertence a categoria dos defeitos representativos.
Característica
Influências
- Não se aplica.
Na
Aplicação
- 31-
GBG - BIGODE DE GATO
Apresenta-se em forma de pequenas estrias brilhantes, diagonais ao
sentido de laminação com aspecto de deslizamento – aglomeradas a partir da
borda, cuja penetração pode chegar a até aproximadamente 250mm,
podendo a ocorrência se dar em uma ou simultaneamente nas duas bordas
e/ou faces, com penetração e intensidade variáveis.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
Característica
Causas
- Temperatura inadequada do Induction Heater;
De
- Velocidade de processo inadequada para o tipo de material
Incidência
Influências
Na - Prejudica o aspecto visual;
Aplicação - Descamação do revestimento;
- Aparece após a pintura.
- 34-
GBQ - BORDA QUEBRADA
Apresenta-se em forma de pequenas estrias - características de linhas
de distensão expandidas - transversais ao sentido de laminação, com
penetração variada, iniciando-se, rigorosamente a partir da borda, com
semelhante intensidade nas duas faces. Pode se dar de forma contínua ou
descontinua com quebras aglomeradas ou isoladas, em apenas uma ou
simultaneamente nas duas bordas, não apresentando pitch.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento GA/GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
- 36-
GEZ - ESCORRIMENTO DE ZINCO Zinc Drip
Característica
GEZMT GEZMO
Influências
- Não se aplica.
na
Aplicação
- 38-
GFR - FALTA DE REVESTIMENTO
Caracterizado pelo não revestimento ou pelo desprendimento parcial da
camada de revestimento em pontos isolados na superfície da tira, evidenciado
pela exposição do substrato.
A ocorrência pode se dar em faixas, em pequenas áreas isoladas de formas e
tamanhos variados e em forma de pontos isolados ou aglomerados, alternada ou
contínua, sem posição definida em relação a largura e ao comprimento da bobina.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento
GA/GI. *Pertence a categoria dos defeitos representativos.
Característica
GI GA
Característica
- 40-
GMCCE - MARCA DE CILINDRO - CORPO Roll Mark
ESTRANHO
São marcas com brilho reflectivo, em baixo relevo, impressas na superfície
da tira com ou sem perda de substância e pitch definido.
Não apresenta regularidade quanto a forma, podendo ocorrer em uma das
faces ou simultaneamente nas duas, em qualquer posição em relação a
largura e ao comprimento da bobina.
Dependendo da intensidade, o defeito pode afetar a outra face pelo efeito
da transmissão.
O defeito é proveniente de partículas de qualquer origem (corpo metálico,
sujeiras, borrachas, etc. ) aderidas à superfície do cilindro do SPM.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento GA/GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Causas
de - Corpo estranho aderido ao cilindro de trabalho do SPM.
Incidência
Característica
Característica
Característica
Causas
de - Regulagem inadequada da Tension Leveller.
Incidência
Característica
- 45-
GMRTK - MARCA DE ROLO TIKA-TIKA
São pequenos arranhões ou pontos brilhantes, aglomerados ou isolados, em
faixas ou em toda a superfície da tira, podendo apresentar-se em uma ou
simultaneamente nas duas faces, em qualquer posição em relação ao
comprimento.
Pode ser confundido com o defeito GBP, sendo o pitch, considerado o
principal diferenciador.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GA.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
- Rolos desgastados;
- Contaminação de rolos por aderência de pó de zinco
Causas - Temperatura inadequada da tira e do banho;
de - Deficiência no resfriamento de rolos;
Incidência - Dureza baixa dos rolos;
- Temperatura elevada do Induction Heater;
- A deficiência dos polidores dos Top Roll©s;
Característica
Característica
Causas - Sujos residuais nos rolos 4STR e 2DPR (Top Roll), 8DEF e 5STR;
de - Desgaste irregular das mantas polidoras dos rolos 8DEF e 5STR;
Incidência - Pressão inadequada dos polidores dos Top Roll’s.
- Limpeza de rolos;
Contra
- Manutenção preventiva das mantas polidoras dos STR’s e 8DEF;
Medidas - Ajuste dos polidores.
Influências
- Prejudica o aspecto visual;
na
- Aparece após a pintura.
Aplicação
- 48-
GPZSN - PÓ DE ZINCO DO SNOUT
Defeito apresenta-se em forma de faixas e riscos de coloração esbranquiçada,
tamanhos variados, sem posição definida na face superior da tira.
Provocado pelo efeito ponto de orvalho inadequado, que resulta em névoa
seca e conseqüente formação de pó no interior do Snout.
Esse pó se acumula nas paredes, formando partículas maiores
sobrepostas, que em virtude do próprio peso, se desprendem e caem sobre o
banho, não se misturando por terem ponto de fusão superior.
Em função do efeito de atração provocado pelo movimento da tira, essas
partículas aproximam-se desta, sendo assim, arrastadas e impregnadas na
superfície, alongadas pela dissolução progressiva e/ou pelo contato com os
rolos do pote.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Influências
- Prejudica o aspecto visual;
na
- Aparece após a pintura.
Aplicação
- 49-
GQB - QUEBRAS DE BORDA
Apresenta-se em forma de linhas de distensão retas com brilho forte, a
partir das bordas, com penetração variável, sendo mais comum as
ocorrências atingirem a penetração de até 100mm, sempre simultânea em
ambas as faces, contínuas ou alternadas, sem pitch definido.
O defeito é provocado por deslocamento da tira nos rolos direcionadores
da CGL, sobretudo nos rolos da torre de resfriamento, provavelmente, aliado
a inadequação de temperatura e condições estruturais do material.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento GA/GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
Influências
na - Prejudica o aspecto visual;
Aplicação - Aparece após a pintura;
- 51-
Half Alloy
GRDSC – REVEST. DEFICIENTE - SUPERFÍCIE CINZENTA
São manchas e faixas longitudinais esbranquiçadas, em função da
deficiência na formação de ligas (fases - Zeta, Delta e Gama ).
O defeito apresenta -se contínuo ou alternado, em qualquer posição em
relação ao comprimento ou a largura da tira, podendo ocorrer em uma ou
simultaneamente em ambas as faces.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GA.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
Característica
Característica
Influências
- Prejudica o aspecto visual;
na
- Aparece após a pintura.
Aplicação
- 55-
GRX - REPUXADO
São vergões ou vincos com formas e tamanhos irregulares, alto relevo nas
duas faces, contínuos ou alternados, em qualquer posição em relação a
largura e ao comprimento da bobina com maior tendência a ocorrer em
faixas que podem se deslocar progressivamente em ralação a largura.
Defeitos fortes podem marcar os cilindros do Skin Pass Mill, provocando o
defeito GMCRX.
*O defeito é característico dos materiais com revestimento GA/GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Característica
Influências
na
- Não se aplica.
Aplicação
- 57-
GSB - SUPERFÍCIE BRILHANTE
A superfície da tira apresenta luxação brilhante, com leve semelhança a
um deslizamento. O defeito pode apresentar-se parcial ou total em relação à
largura e ao comprimento da tira, em uma ou simultaneamente nas duas
faces. É comum a variação de intensidade de uma face em relação à outra.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
- Desnivelamento da NJC;
Causas
- Relação Gap/Pressão inadequada da NJC;
de
- Instabilidade da tira na NJC;
Incidência - Material com camada baixa.
Influências
- Prejudica o aspecto visual;
na
- Aparece após a pintura.
Aplicação
- 58-
GSQPN – SUPERF. QUEBRADA - PRESSÃO DA NAVALHA
São estrias curtas, finas e retas, transversais ao sentido de laminação,
espalhadas em toda superfície da tira.
Podem ocorrer em qualquer posição em relação a largura e ao
comprimento, em uma face ou simultaneamente nas duas, sendo comum
apresentar a diferença de intensidade de uma face em relação a outra.
*É defeito exclusivo dos materiais com revestimento GI.
*Pertence a categoria dos defeitos classificados quanto a intensidade.
Característica
Influências
na - Prejudica o aspecto visual;
Aplicação - Aparece após a pintura;
- 59-