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INTERPRETAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA
ISO 9001.
ESPÍRITO SANTO
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 2
9 LIDERANÇA .................................................................................... 19
10 PLANEJAMENTO ............................................................................ 21
12 OPERAÇÃO..................................................................................... 28
14 MELHORIA ...................................................................................... 36
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 O CONCEITO E O HISTÓRICO DA QUALIDADE
2.1 Conceito
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na forma de agir e pensar de todos na empresa. Não se pode esquecer também da
preocupação com o meio ambiente. (MACHADO, 2012)
Tudo isso pode ser observado nas ISOs que são exigências dos clientes locais,
e principalmente dos internacionais
2.2 Histórico
No mundo
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Neto, Tavares e Hoffmann (2008) constatam que os artesãos se tornaram
operários das fábricas, tendo como função principal somente a produção, transferindo
o controle da qualidade para os mestres e supervisores que controlavam as atividades
dos artesãos. (Apud MARCONDES, 2018)
Em seguida, com a primeira guerra mundial e aumento abruto na demanda de
material bélico, se tornou necessário a criação da figura do inspetor, afirma Fernandes
(2011), que assumiu o papel do supervisor no controle da qualidade. Com foco ainda
no produto final, o inspetor tinha a função de não permitir que produtos sem qualidade
saíssem da fábrica, sendo esses retrabalhados ou sucateados (NETO et al, 2008,
Apud MARCONDES, 2018).
No período entre as duas grandes guerras, houve o desenvolvimento do
conceito de produção em massa, amplamente difundido pelo setor automobilístico
com Henry Ford que, para Fernandes (2011), eliminou a produção artesanal dos
automóveis. Porém, inspecionar produtos acabados se tornou um modo não
econômico devido ao grande volume de produtos. Neste mesmo período, Walter A.
Shewhart, estatístico dos Laboratórios Bell, desenvolveu o controle estatístico da
qualidade criando o conceito de amostragem, assim introduzindo a estatística à
realidade produtiva, mudando o foco da qualidade para os processos. (Apud
MARCONDES, 2018)
O trabalho de Shewhart ganhou aplicação efetiva nos Estados Unidos durante
a segunda guerra mundial devido a inviabilidade de inspeção de todo material bélico,
o qual não poderia ser aceito com algum defeito (NETO et al., 2008). Sendo assim, as
forças armadas dos EUA adaptaram o trabalho de Shewhart e criaram uma norma
militar, a Military Standard 105. (Apud MARCONDES, 2018)
No período pós-guerra, Paladini (2012) nos conta que com o auxílio de W.
Edwards Deming e Juran, o Japão, lutava pela recuperação da qualidade de seus
produtos desenvolvendo o modelo japonês Company Wide Quality Control – CWQC,
que trazia vários elementos novos à Gestão da Qualidade. Na década de 1970, o
sucesso do modelo japonês aumentou o interesse das organizações em aderir aos
programas de qualidade. (Apud MARCONDES, 2018)
Com a guerra fria, que se iniciou após segunda guerra mundial, a questão
“qualidade” ganhou importância vital no mundo, principalmente no final da década de
1950, afirma Fernandes (2011). Em 1951, O americano Armand V. Feigenbaum
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publicou o livro Quality Control (Controle da qualidade), mostrando a necessidade da
criação de um Departamento de Engenharia da Qualidade para cuidar exclusivamente
da função “qualidade”, com a atribuição de gerenciar o programa da qualidade da
empresa. (Apud MARCONDES, 2018)
Ainda durante a década de 1950, estudos mostravam que os problemas da falta
da qualidade eram causados em 80% dos casos por falhas gerenciais e não por falhas
técnicas (FERNANDES, 2011). Assim, os órgãos de compra do governo dos Estados
Unidos e demais países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
passaram a exigir dos seus fornecedores a implementação de Programas de Garantia
da Qualidade, atualmente chamados de Sistemas da Qualidade, que é o resultado da
aplicação conjunta da teoria de sistemas e dos princípios do Controle da Qualidade.
(Apud MARCONDES, 2018)
Em 1961, foi lançada a versão atualizada do Controle da Qualidade de
Feigenbaum, intitulada Total Quality Control Engineering and Management, que
defenda o conceito de Controle Total da Qualidade. Nesse conceito, a ênfase é no
planejamento de todas as etapas de produção, incluindo os fornecedores, adotando-
se medidas preventivas tanto na administração como na produção. Sendo assim,
Feigenbaum conclui que zelar pela qualidade de um produto ou serviço é função de
todos na empresa, afirma Fernandes (2011). Na terceira edição de seu livro, o Total
Quality Control, Feigenbaum introduziu conceitos da teoria de sistemas ao Controle
Total da Qualidade, ficando assim, em convergência com os Programas de Garantia
da Qualidade. (Apud MARCONDES, 2018)
Em meio a globalização econômica nos anos 80, a ISO (International
Organization for Standardization), preocupada com as exigências dos diferentes
mercados mundiais, lança a série 9.000, Sistemas de Garantia da Qualidade, uma
série de normas criadas principalmente para facilitar o comércio internacional, tendo
em vista a crescente comercialização entre os países europeus. Esta série também
tinha o intuito de disciplinar os sistemas organizacionais e gerenciais, a partir dos
quais produtos e serviços são concebidos, projetados, fabricados e comercializados
(FERNANDES, 2011, Apud MARCONDES, 2018).
Seguindo a expansão da globalização econômica, tornou-se necessária uma
forma sistematizada de propiciar confiança na conformidade de produtos, serviços,
processos, sistemas e pessoas a requisitos normativos, afirma Fernandes (2011).
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Sendo assim, com o objetivo de propiciar confiança para a sociedade de que sistemas,
processos, pessoas, produtos e serviços atendam aos requisitos especificados,
certificado da conformidade, marca, licença, documentos contendo a declaração da
conformidade, etiquetas informativas e selos foram desenvolvidos, como por exemplo
a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade. (Apud MARCONDES, 2018)
No Brasil
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brasileiros, convocando todos os segmentos da sociedade para um esforço conjunto
em prol da melhoria da qualidade, afirma Fernandes (2011). (Apud MARCONDES,
2018)
Oriundo do ProQP, o Projeto de Especialização em Gestão da Qualidade
(PEGQ), foi criado em 1987, tendo duração de dez anos, para capacitar empresas
privas e estatais desenvolvendo e difundindo metodologias gerenciais. Entre outros
objetivos, o PEGQ visava contribuir para a difusão de conceitos, metodologias,
sistemas e técnicas de Gestão da Qualidade nos diferentes setores da economia,
além de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de métodos de Gestão da Qualidade.
Fernandes (2011) afirma que a partir do final de 1989, a mobilização dos países
europeus para a adoção de normas internacionais de sistemas de gestão da qualidade
começou a repercutir mais concretamente no Brasil. Em 1990, quando foi criado o
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP), era insignificante o
número de empresas brasileiras com certificado de sistema de gestão da qualidade.
Para o autor, reverter este quadro foi um dos primeiros grandes desafios do PBQP.
Entre outras ações desenvolvidas no âmbito do PBQP, uma em destaque foi a criação
do CB-25 (Comitê Brasileiro da Qualidade da ABNT), o que contribuiu de forma
significante para adoção das normas ISO 9000 no Brasil. (Apud MARCONDES, 2018)
Vale destacar que em 6 de maio de 1991, seguindo o exemplo de outros países
como EUA e Japão, com o objetivo de incentivar os melhores modelos de gestão da
qualidade, o Comitê Nacional da Qualidade e Produtividade do PBQP criou o Prêmio
Nacional da Qualidade. O primeiro prêmio foi dado a IBM Unidade de Sumaré em
1992.
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3 INTRODUÇÃO A ISO
Fonte: carvalhogroup.com.br
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tamanho ou produto/serviço oferecido e pode ser considerado um elemento básico e
introdutório para estabelecer processos estruturados e organizados, tornando-se a
base fundamental para o avanço da qualidade e, consequentemente, da gestão
empresarial (DOUGLAS; COLEMAN; ODDY, 2003, Apud MAEKAWA, 2013).
A norma ISO 9001 (INTERNATIONAL..., 2008) está baseada no ciclo PDCA
(Plan-Do-Check-Act), que também estrutura as normas ISO 14001 e OHSAS 18001.
A ideia é manter um ciclo de melhoria contínua dos padrões de gestão sempre
elevando o desempenho a um grau superior, partindo do Plan (planejar): estabelecer
os objetivos e processos necessários para produzir resultados de acordo com os
requisitos dos clientes e políticas da organização; Do (fazer): implementar os
processos; Check (checar): monitorar e medir processos e produtos em relação às
políticas, aos objetivos e aos requisitos e relatar os resultados; e Act (agir): executar
ações para promover continuamente a melhoria do desempenho do processo.
A norma NBR ISO 9.001:2015 está dividida em dez capítulos onde são
estabelecidos requisitos necessários para à adoção de um sistema de gestão da
qualidade, sendo eles:
1- Escopo
2- Referências normativas
3- Termos e definições
4- Contexto da organização
5- Liderança
6- Planejamento
7- Apoio
8- Operação
9- Avaliação de desempenho
10- Melhoria
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5 OS PRINCÍPIOS DA GESTÃO DA QUALIDADE
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Fonte: treasy.com.br
O Ciclo PDCA
Fonte: qmsbrasil.com.br
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extremamente útil para a solução de problemas. Poucos instrumentos se mostram tão
efetivos para a busca do aperfeiçoamento quanto este método de melhoria contínua,
tendo em vista que ele conduz a ações sistemáticas que agilizam a obtenção de
melhores resultados com a finalidade de garantir a sobrevivência e o crescimento das
organizações (QUINQUIOLO, 2002, Apud PACHECO, 2005).
A metodologia foi desenvolvida por Walter A. Shewhart na década de 30 e
consagrada por Willian Edwards Deming a partir da década de 50, onde foi empregado
com sucesso nas empresas japonesas para o aumento da qualidade de seus
processos. O Ciclo PDCA tem como objetivo exercer o controle dos processos,
podendo ser usado de forma contínua para seu gerenciamento em uma organização,
por meio do estabelecimento de uma diretriz de controle (planejamento da qualidade),
do monitoramento do nível de controle a partir de padrões e da manutenção da diretriz
atualizada, resguardando as necessidades do público alvo.
Como a utilização do Ciclo PDCA está intimamente ligada ao entendimento do
conceito de processo, é importante que todos os envolvidos em sua aplicação
entendam a visão processual como a identificação clara dos insumos, dos clientes e
das saídas que estes adquirem, além dos relacionamentos internos que existem na
organização (TACHIZAWA, SACAICO, 1997), ou seja, a visão de cliente fornecedor
interno. (Apud PACHECO, 2005)
Como pode ser observado na própria nomenclatura, o Ciclo PDCA está dividido
em 4 fases bem definidas e distintas, conforme melhor detalhado a seguir, de acordo
com CICLO PDCA. (Apud PACHECO, 2005)
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Mentalidade de risco
Fonte: iso31000.net
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7 ESCOPO E RELACIONAMENTO COM OUTRAS NORMAS
A Norma ISO 9001 se relaciona com as normas ABNT NBR ISO 9000 e ABNT
NBR ISO 9004 como a seguir:
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IMPORTANTE!
A Norma ISO 9001 não inclui requisitos específicos para outros sistemas de
gestão, como aqueles para gestão ambiental, gestão da saúde e segurança
ocupacionais ou gestão financeira.
8 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
A norma exige que a organização seja capaz de definir quem são as partes
interessadas (a todos os elementos que de alguma forma afetam ou são afetados pela
nossa organização) relevantes e quais os seus requisitos (necessidades e
expectativas das partes interessadas em relação à organização).
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9 LIDERANÇA
Fonte: blog.wagglbrasil.com
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h) engajando, dirigindo e apoiando pessoas a contribuir para a eficácia do
sistema de gestão da qualidade;
i) promovendo melhoria;
j) apoiando outros papéis pertinentes da gestão a demonstrar como sua
liderança se aplica às áreas sob sua responsabilidade.
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10 PLANEJAMENTO
Fonte: setting.com.br
Com base nisso devem definir planos de ação, integrar e implementar essas
ações em seus processos e avaliar a eficácia das medidas tomadas.
11 APOIO / SUPORTE
Recursos
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Pessoas
Infraestrutura
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c) físico (por exemplo, temperatura, calor, umidade, luz, fluxo de ar, higiene.
ruído)
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Conhecimento organizacional
A ISO 9001 não diz para documentar tudo e nem como deve ser feito. Como
foi dito anteriormente o conhecimento organizacional pode ser transmitido de diversas
formas, ou seja, cada organização que definirá aquilo que é essencial ao seu
funcionamento e como transmitirá esse conhecimento.
Competência
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A norma cita alguns pontos que a organização deve observar relacionados as
competências, como: (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015)
a) determinar a competência necessária de pessoa(s) que realize(m) trabalho
sob o seu controle que afete o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da
qualidade.
b) assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em
educação, treinamento ou experiência apropriados.
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e
avaliar a eficácia das ações tomadas.
d) reter informação documentada, apropriada como evidência da
competência.
Conscientização
a) da política da qualidade.
b) dos objetivos da qualidade pertinentes.
c) da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão da qualidade,
incluindo os benefícios de desempenho melhorado.
d) das implicações de não estar conforme com os requisitos do sistema de
gestão da qualidade.
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Comunicação
Informação documentada
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registros, com o objetivo de garantir que eles estejam disponíveis e protegidos, para
isso a norma cita as seguintes atividades que devem ser consideradas para realização
desse controle:
12 OPERAÇÃO
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Uma comunicação eficaz faz com que o cliente sinta que não está sozinho,
sente mais segurança, entende melhor que falhas acontecem, mas confia que elas
serão solucionadas. Com isso a norma determina que a organização facilite a vida de
seus clientes, facilitando o acesso à informação.
A NBR ISO 9.001 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2015) apresenta alguns aspectos importantes na comunicação com clientes, por
exemplo:
A Norma quer que a organização avalie sua capacidade de entregar o que será
prometido, antes de se comprometer com o cliente. E quando fizer esse compromisso,
que esteja certa das suas condições de atender o que foi prometido.
A NBR ISO 9.001 relata alguns itens que devem ser analisados por uma
organização, com a finalidade de assegurar que ela tem capacidade de atender os
requisitos de seus produtos ou serviços conduzindo uma análise crítica antes de se
comprometer a fornecer produtos e serviços, por exemplo:
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- Requisitos especificados pelo cliente, incluindo os requisitos para atividades
de entrega e pós entrega;
- Requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários para o uso
especificado ou pretendido, quando conhecido;
- Requisitos especificados pela organização;
- Requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis a produtos e serviços;
- Requisitos de contrato ou pedido diferentes daqueles previamente
expressos.
Mudanças nos requisitos para produtos e serviços
Para satisfazer esse item da NBR 9.001 é preciso manter a documentação que
faz referência aos requisitos dos produtos e serviços atualizada. Sempre que tiver
alguma mudança nesses pontos esses documentos devem ser alterados.
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A ISO 9001 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015)
quer que a organização assuma a responsabilidade sobre o que é terceirizado por ela.
A responsabilidade do fornecedor é apenas com a organização, enquanto que a
responsabilidade da organização é com o cliente final.
A ISO 9001 também diz que a organização deve comunicar aos fornecedores
suas necessidades sobre, por exemplo:
- Os processos, produtos e serviços a serem providos;
- A aprovação de produtos e serviços, métodos, processos e equipamentos;
- Competência, incluindo qualquer qualificação de pessoas requerida;
- As interações do provedor externo com a organização;
- Controle e monitoramento do desempenho do provedor externo a ser
aplicado pela organização;
- Atividades de verificação ou validação que a organização, ou seus clientes,
pretendam desempenhar nas Instalações do provedor externo.
- A disponibilidade de Informação.
- A disponibilidade e uso de recursos de monitoramento e medição
adequados.
- A implementação de atividades de monitoramento e medição em estágios
apropriados para verificar que critérios para controle de processos ou saldas e
critérios de aceitação para produtos e serviços foram atendidos;
- O uso da infraestrutura e ambiente adequados para a operação dos
processos;
- A designação de pessoas competentes, incluindo qualquer qualificação
requerida;
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- A validação e revalidação periódica da capacidade de alcançar resultados
planejados dos processos para produção e provisão de serviço, onde não for
possível verificar a salda resultante por monitoramento ou medição subsequentes;
- A implementação de ações para prevenir erro humano;
- A implementação de atividades de liberação, entrega e pós-entrega.
A Norma diz que antes de liberar um pedido, a organização deve certificar que
ele está conforme o combinado pois a liberação de produtos e serviços para o cliente
não pode proceder até que os arranjos planejados forem satisfatoriamente concluídos,
a menos que de outra forma tenham sido aprovados por autoridade pertinente e, como
aplicável, pelo cliente. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015)
Observação: A organização deve reter informação documentada sobre a
liberação de produtos e serviços.
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tomar algumas ações citadas pela Norma (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2015):
- Correção;
- Segregação, contenção, retorno ou suspensão de provisão de ´rodutos e
serviços;
- Informação ao cliente;
- Obtenção de autorização para aceitação sob concessão.
13 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
Satisfação do cliente
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Fonte: settelecom.com.br
Auditoria interna
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- Resultados de auditoria;
- Desempenho de provedores externos;
d) A suficiência de recursos;
e) A eficácia de ações tomadas para abordar riscos e oportunidades (ver 6.1);
f) Oportunidades para melhoria.”
14 MELHORIA
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providências imediatas para minimizar seus efeitos negativos e planejar ações futuras
para que ela não volte a se repetir.
Com isso a organização deve melhorar continuamente a adequação,
suficiência e eficácia considerando o resultado de análises e avaliações realizados
pela direção sobre o desempenho do sistema de gestão da qualidade.
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Maekawa, R.; Carvalho, M.M., Oliveira, O.J. (2013). Um estudo sobre a certificação
ISO 9001 no Brasil: mapeamento de motivações, benefícios e dificuldades. Gest.
Prod. [online]. 20(4), 763-779.
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