Você está na página 1de 264

SEGURANÇA DO TRABALHO

MÓDULO - IV
2023
Gestão de Auditorias em Saúde e Segurança do
Trabalho

2023
Contrato de convivência :

Horário das aulas -18:40 às 21:40


saídas intermediárias- serão contabilizadas as faltas
O aluno será responsável por acompanhar a chamada em sala.
Formação :
Pós graduado docência técnica e tecnológica
Pós graduado e Especialista em Qsms;
Auditor interno
Técnico em SSMA;
Bombeiro Civil Instrutor ;
Especialista em Emergência;
Instrutor de Trânsito;
Instrutor CVE;
Paulo Mártires Instrutor produtos perigosos;
Instrutor Nr 11;...
● Auditorias Definições Tipos (1ª, 2ª e 3ª parte,...)
● Objetivo Sistemas de referência Normas Procedimentos
● Preparação de Auditorias
● Objetivos do programa de auditoria Programa da auditoria
● Previsão de recursos para auditoria
● Papéis e responsabilidades do auditor Auditor líder Auditor.
● Métodos de auditorias
● Elaboração do Plano de Auditoria
● Campos do documento de plano de auditor.
● Validação do Plano de Auditoria.
● Execução da Auditoria Reunião de Abertura
● Técnicas de Questionamento
● Coleta de evidências
● Tipos e descrição de não conformidades
● Comunicação de não conformidades durante o processo de auditoria
● Resolução de conflitos Relatório final de Auditoria Registro das evidências.
● Reunião de encerramento Método Evidências Comunicação de resultados.
● Ações corretivas Tratamento de não conformidades ;
● Análise de causa (ferramentas da qualidade) Plano de ação:
● Definição de ações Responsabilidades Prazos Acompanhamento e
monitoramento de prazos e ações pertinentes
● Verificação da eficácia pela amostragem de coleta de novas evidências
● Comunicação Final – Fechamento da Auditoria.
● Educação Ambiental aplicada à Saúde e Segurança do Trabalho Aspectos
sociais, culturais e ambientais.
● Evolução do trabalho na sociedade
● Introdução ao meio ambiente: Aspectos e impactos ambientais 5Rs
(Refletir, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar)
● Sustentabilidade Responsabilidade socioambiental
● Gestão de resíduos ISO aplicados à saúde, segurança e meio ambiente
do trabalho.
Definições
● A auditoria é uma avaliação cuidadosa e
sistemática das atividades desenvolvidas
dentro de uma empresa ou órgão.

● O principal objetivo dessa operação é


entender se os processos estão sendo
desenvolvidos de acordo com o esperado em
sua concepção
Definições O QUE É UMA AUDITORIA

A norma NBR ISO 9000:2015 - define


como: processo sistemático,
independente e documentado para
obter evidência objetiva e avaliá-la
objetivamente para determinar a
extensão na qual os critérios de
auditoria são atendidos.
A Auditoria de (SST) é um procedimento
preventivo que identifica os agentes de
risco e propõe melhorias das condições
de higiene, saúde e segurança
ocupacional dos colaboradores no
ambiente de trabalho
OBJETIVO DA AUDITORIA DE SST
•Verificar a conformidade de um sistema de gestão;
•Determinar a eficácia de um Sistema de Gestão – se este atende as
necessidades e expectativas dos clientes;
•Indicar oportunidades de melhoria;
•Atender Requisitos Legais;
•Viabilizar a certificação de um Sistema de Gestão;
•Base para relação contratual entre a organização e seus fornecedores;
•Favorecer a melhoria contínua dos processos.
Publicações da ISO - 19011

• A primeira versão desta norma foi publicada em 2002.


•Atualizada em 2018

• Em 2006 é lançada a ISO/IEC 17021 – Requisitos para certificação de terceira


parte

•Em 2012 a 2ª ed. da ISO/IEC 17021 – Amplia o conceito para os sistemas de Gestão
•Diretrizes mais genéricas para atender todos os usuários: micro, pequenas e
médias organizações.
• Não estabelece requisito, fornece diretrizes;
Os requisitos legais, são normas e leis impostas pela nossa
legislação vigente, tanto na esfera municipal, estadual quanto
federal, por meio de decretos, resoluções, leis ordinárias, leis
complementares, emendas, portarias, instruções normativas, e
outros, que devem ser obrigatoriamente cumpridas.
• Não estabelece requisito, fornece diretrizes;
Diretrizes são orientações, guias, rumos. São linhas que
definem e regulam um traçado ou um caminho a seguir.
Diretrizes são instruções ou indicações para se estabelecer um
plano, uma ação, um negócio etc. No sentido figurado, diretrizes
são as normas de procedimento.
• As diretrizes desta norma são flexíveis e irão variar de acordo com:
- Tamanho e maturidade do sistema de gestão
- Natureza e complexidade da organização
- Objetivos e escopo da auditoria
Uma auditoria de SST em um ambiente laboral é realizada com a finalidade
de verificar o comprimento de procedimentos de segurança (exigidos por lei),
além de prevenir gastos futuros na empresa por causa de acidentes do
trabalho e afastamentos, e também a zelar pela saúde e integridade física do
colaborador no seu ambiente de trabalho.
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (Lei nº 9.605/98)
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida
da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro
de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou
mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa
de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para
evitá-la.
Definições
A auditoria é um procedimento de
segurança que traz melhorias para
empresa, correção de problemas e
também eliminação das não
conformidades, o que gera mais
organização, imagem positiva da
instituição e possibilidade de
certificação nas ISOs.
Foco nos requisitos legais e programas de
foco nas ISOs
saúde, segurança e meio ambiente dentre
outros requisitos legais
SESI Viva+ - Gestão de SST - Auditorias do sistema de gestão
de SST
https://www.youtube.com/watch?v=pGy5tUdBRbY&ab_channel=S
ESI

AUDITORIAS EM SISTEMAS DE GESTÃO AULA 4: AUDITANDO


O SETOR DE SST
https://www.youtube.com/watch?v=4yORTzr5iU4&ab_channel=Se
guran%C3%A7aeErgonomia
● Auditorias Definições Tipos (1ª, 2ª e 3ª parte,...)
Escopo da Norma

ABNT NBR ISO 19011:2012

ABNT NBR ISO /IEC 17021

Auditoria Interna Auditoria no Fornecedor Auditoria Externa

Algumas vezes Algumas vezes chamada Para propósitos legais,


chamada de auditoria de de auditoria de segunda regulatórios e similares.
primeira parte parte Para fins de certificação.
● Auditorias Definições Tipos (1ª, 2ª e 3ª parte,...)

Deve-se considerar em um processo de auditoria o tamanho da


organização auditada, o ramo que ela segue, além de garantir (o
auditor) que tudo será efetuado com base em princípios inflexíveis
de: ética, confidencialidade, independência, profissionalismo e
caráter da parte dele, para que nenhum fator externo interfira na
auditoria.
-Auditoria interna: quando é realizada pela própria empresa, como por
exemplo, por um setor de qualidade, ou seja, pode ser efetuada pelos
próprios funcionários da empresa.

Auditoria externa: quando é realizada por uma empresa contratada,


ou seja, por um profissional externo sem vínculos empregatícios com a
auditada.

-Auditoria de certificação: para fins de certificação em uma ISO. Para


dar mais visibilidade social e credibilidade à contratante, estando dentro
dos conformes, a empresa recebe a certificação.
Escopo da Norma
ORIENTAÇÃO PARA AUDITORIAS PARA SISTEMA DE GESTÃO QUE INCLUI:

Princípios da auditoria Programa de auditoria

Realização de auditoria

Avaliação de competência •Gestor do programa de auditoria


das pessoas envolvidas, •Auditores
incluindo: •Equipe auditora
Termos e Definições Norma 19011:2012

Introduz o conceito de risco para a organização com enfoque na possibilidade da


auditoria não atingir seus objetivos.

Quando mais de uma disciplina é verificada no mesmo processos de auditoria é chamada


de auditoria combinada.

Quando a organização mantem um sistema de gestão integrado a auditoria segue os


mesmos princípios e processos de uma auditoria combinada.
1 Escopo: para quem serve a norma

2 Referencias Normativas

3 Termos e Definições: Estabelece termos-chaves e definições


utilizadas nesta norma

4 Princípios da Auditoria: Descreve e ajuda a entender a natureza


da auditoria e as diretrizes das seções de 5 a 7
5 Gerenciando um programa de auditoria: Orientação para
gerenciar o programa de auditoria

6 Executando uma auditoria: Orientação para planejar a auditoria

7 Competência e avaliação de auditores: orientação à competência


de auditores e sua formação
Termos e Definições

Processo sistemático, documentado e independente, para obter


Auditoria: evidência da auditoria e avaliá-la objetivamente para determinar a
extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos.

Evidência de Registros, apresentação de fatos ou outras informações


auditoria: pertinentes aos critérios de auditoria e verificáveis.

Critérios de Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos usado como


auditoria: referência.

Constatações da Resultados da avaliação da evidência da auditoria coletada,


auditoria: comparada com os critérios de auditoria.
Posicionamento em relação as constatações da auditoria: conforme, não conforme e
observação.

Conclusão da auditoria: Resultado de uma auditoria apresentado pela equipe da


auditoria após levar em consideração os objetivos da auditoria e todas as
constatações da auditoria

Auditoria interna ou de primeira parte: Quando são conduzidas pela própria


organização (organização na organização)

Auditoria de segunda parte: Quando são conduzidas por clientes ou pessoas em seu
nome (cliente na organização)

Auditoria de terceira parte: Quando são conduzidas por organizações externas que
fornecem certificados ou registros de conformidade (auditoria de certificação)
Programa de auditoria: conjunto de uma ou mais auditorias planejadas
para um período de tempo determinado e direcionadas para um
propósito.
Auditado: organização que está sendo auditada.

Auditor: pessoa com competência para realizar uma auditoria

Cliente da auditoria: Organização ou pessoa que solicita uma auditoria.

Não Conformidade: Não atendimento a um requisito.

Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa de uma não conformidade


identificada ou outra situação indesejável.
Princípios de auditoria

Integridade
Apresentação Justa
Devido cuidado profissional
Confidencialidade
Independência
Abordagem baseada em evidenciada
Princípios de auditoria
Integridade: o fundamento do profissionalismo.

Apresentação justa: a obrigação de reportar com veracidade e exatidão

Devido cuidado profissional: atuar com devido discernimento técnico

Confidencialidade: segurança da informação


Independência: a base para imparcialidade da auditoria e objetividade das
conclusões da auditoria.
Abordagem baseada em evidência: o método racional para alcançar
conclusões de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo
sistemático de auditoria.
Auditoria sem Grilo

Como é o dia a dia de um AUDITOR INTERNO!


https://www.youtube.com/watch?v=xGfmsm8HFPc&ab_channel=Au
ditoriasemGrilo
● Reuniões de auditoria -Abertura e fechamento
REUNIÃO DE ABERTURA -Auditoria

1 - Agradecer pela escolha da empresa;


2 - Apresentação da equipe de auditores;
3 - Período da auditoria;
4 - Escopo/plano
5 - Sigilo
6 - Solicitar os guias
REUNIÃO DE FECHAMENTO - Auditoria

1 - Agradecer a colaboração pela realização da auditoria;


2 - Sigilo;
3 - Pontos positivos;
4 - Observações
5 - Oportunidades de melhoria ;
6 - Nao confomridades
● Reuniões de auditoria -Abertura e fechamento
● Passos para Reduzir o Tempo de Auditoria:
1. Planejar e organizar os Setores da Auditoria:
O planejamento e a organização permitem agrupar os requisitos e garantir a agilidade no
momento da avaliação em campo, conduzida a partir de um checklist. O objetivo é que
antecipadamente sejam levantadas as necessidades e a sequência dos setores (ambientes
de trabalho) auditados ou inspecionados. Além disso, recomenda-se adotar o fluxo de
materiais como parâmetro sequencial para planejar, organizar e executar a auditoria.

2. Identificar os Requisitos / Itens da Auditoria / Inspeção:


Observe as condições mínimas necessárias para que o trabalhador desenvolva um trabalho
seguro. A partir das necessidades identificadas e organização dos setores da auditoria é
possível determinar quais requisitos serão necessários de controlar e monitorar.
Especificamente, são consultadas Normas Regulamentadoras, Normas Técnicas ou
recomendações internacionais para o ambiente de trabalho.
3. Usar uma Linguagem Adequada:
Utilize uma linguagem simples e adequada para descrever os requisitos que serão
auditados em uma atividade ou ambiente de trabalho. A descrição adequada do
requisito facilita a interpretação e avaliação na hora de conduzir a auditoria com o
checklist.
4. Utilizar Ferramentas de Análise de Dados:
Implemente ferramentas da qualidade como, por exemplo, Histograma, Gráfico
Pareto, Gráfico de Correlação, assim como, use Gráficos de Pizza e Barra, com o
objetivo de facilitar a tomada de decisão dos profissionais envolvidos na área de
SST.
5. Projetar os Indicadores de Desempenho da Área de SST:
Projete um sistema de indicadores de desempenho para a avaliação e controle dos
resultados alcançados na área de SST. Indicadores de desempenho que são
apresentados em diversas reuniões e que facilitam a tomada de decisão.
6. Usar Tecnologia no Ambiente de Trabalho:
Use tecnologias móveis para planejar, organizar, coletar, registrar evidências e
analisar os dados, conforme os requisitos determinados para auditar em cada um
dos setores / ambiente de trabalho da organização.

7. Validar antes de Padronizar a Rotina de Trabalho:


Realize um teste do checklist da auditoria em campo para resolver os possíveis
gaps ou erros no formato, organização, linguagem ou aspectos que possam
comprometer a qualidade dos dados coletados.

8. Comunicar os Resultados para Todos os Envolvidos:


Formate relatórios simples e objetivos para os tomadores de decisão. A qualidade
da informação reflete a qualidade da auditoria realizada pelos responsáveis.
A cláusula 9.2.2 da ISO 9001-2015 declara que:
A organização deve planejar, estabelecer,
implementar e manter um programa de
auditoria, incluindo frequência, métodos,
responsabilidades, requisitos para planejar e
relatar, o que deve levar em consideração:

a importância dos processos pertinentes, as


mudanças que afetam a organização e os
resultados de auditorias anteriores.
Pontos fortes que devem ser destacados pelos auditores.
● engajamento dos líderes e colaboradores;
● comprometimento e transparência;
● conhecimento técnico das equipes;
● rastreabilidade dos processos;
● nível de qualidade e detalhamento dos procedimentos;
● Portal SGI - visualização e facilidade na obtenção dos dados e indicadores
● planilhas dinâmicas - dashboard / power bi;kpi etc…
O Sistema de Gestão Integrada (SGI) é um
método que tem como objetivo integrar vários
processos em uma instituição. Ele pode
contemplar os processos do sistema de
gestão da qualidade, sistema de gestão
ambiental, sistema de gestão de saúde e
segurança ocupacional,
O SGI funciona como uma
plataforma que combina
variadas práticas e processos
dentro de uma organização.
Consequentemente, ele gera
informações úteis para a gestão
implementar políticas e agir na
busca por objetivos com maior
eficiência.
Observaçao :
Para ser considerado um
sistema de gestão integrado é
preciso ter no mínimo duas
normas iso se conversando
Por que é importante ter um sistema de gestão integrado?

A empresa que atende à legislação e aos requisitos normativos; que


monitora e controla a satisfação dos seus clientes; que possui uma gestão
voltada para a redução e economia de recursos materiais e naturais; que se
preocupa com a ética, a sustentabilidade e o meio ambiente; que se
preocupa em eliminar os riscos e identificar as oportunidades; que está
conectada com as partes interessadas; que promove ações para manter a
integridade de seus colaboradores, entre outros itens, gera benefícios
enormes, como:
gestão e da conservação de energia, uma área essencial
para a indústria. Em um cenário econômico dificultado, a
escalada de preços da energia leva as pessoas a
procurarem por novas maneiras de diminuir custos e
melhorar o desempenho ambiental.

A ISO 17025 trata da certificação de laboratórios de


calibração e de ensaio. A acreditação é dada para um
escopo, conforme os serviços prestados e a capacidade de
medição. Sendo assim, esse certificado funciona como uma
comprovação de que determinado laboratório realiza suas
tarefas com precisão, obtendo resultados de alta qualidade.
Benefícios:

● melhora sua imagem junto ao mercado e às partes interessadas;


● melhora o desempenho organizacional e aumenta a competitividade;
● melhora o clima organizacional e aumenta a produtividade;
● reduz custos operacionais e administrativos;
● mantém clientes antigos e capta novos clientes;
● documenta e preserva o conhecimento da empresa.
NBR ISO 9001:2015 | Auditorias - MINUTOS DA QUALIDADE
https://www.youtube.com/watch?v=4y1aIsoBOBE&ab_channel=WK
ISO – 9001:2015
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes
para o seu propósito e para seu direcionamento estratégico e que afetem sua
capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) de seu sistema de gestão
da qualidade.
A organização deve monitorar e analisar criticamente informação sobre essas
questões externas e internas.
NOTA1 Questões podem incluir fatores ou condições positivos e negativas os para
consideração.
NOTA2 O entendimento do contexto externo pode ser facilitado pela consideração de
questões provenientes dos ambientes legal, tecnológico, competitivo, de mercado,
cultural, social e econômico, tanto internacionais, quanto nacionais, regionais ou locais.
NOTA3 O entendimento do contexto interno pode ser facilitado pela consideração de
questões relativas a valores, cultura, conhecimento e desempenho da organização.
ISO – 14001:2015

1. Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que sejam


pertinentes para o seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar os
resultados pretendidos do seu sistema de gestão ambiental. Essas questões
devem incluir as condições ambientais que afetam ou são capazes de afetar a
organização.
ISO - 45001
4 Contexto da organização

1. Entendendo a organização e seu contexto

A organização deve determinar questões externas e internas que sejam


relevantes para seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar o (s)
resultado (s) pretendido (s) de seu sistema de gestão de SSO.
A análise SWOT consiste no estudo do
cenário externo e da realidade interna de
uma organização. Esse tipo de medida é
de fundamental importância para se iniciar
um projeto importante e, principalmente,
para criar ações estratégicas em
momentos de incerteza, porque nos
permite conhecer os fatores favoráveis e
desfavoráveis que o mercado apresenta,
além de situar a organização dentro do
seu real contexto.
Pontos Fortes:
O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
Quais os seus diferenciais?
O que a concorrência, a equipe, os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?

Pontos Fracos:
No que você precisa ficar atento?
O que precisa melhorar? Onde deve se blindar?
Onde possui menos recursos que os demais?
Quais são suas fraquezas identificadas pelos outros?
Ameaças:
Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar?
Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para você?
Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?

Oportunidades:
Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço? Que tendências você pode
aproveitar ao seu favor?
A gestão deve
prover os fatores
internos e externos
da organização
PDCA é um método interativo de gestão de
quatro passos, utilizado para o controle e
melhoria contínua de processos e produtos.
É também conhecido como o ciclo/roda de
Deming, ciclo de Shewhart, círculo/ciclo de
controle,
O Diagrama de Ishikawa, também
conhecido como Diagrama de Espinha de
Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é
uma ferramenta da qualidade que ajuda a
levantar as causas-raízes de um problema,
analisando todos os fatores que envolvem a
execução do processo.
Kaoru Ishikawa
Na verdade, Kaoru Ishikawa definiu 6 tipos de causas que, na maioria das
vezes, são a razão da existência do problema que se busca solucionar. cada
uma dessas causas se inicia com a letra M, por iso o nome diagrama 6M.
Os 6 Ms de Ishikawa são:
1 Método
2 Máquina
3 Medida
4 Meio ambiente
5 Material
6 Mão de obra
Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa pode ser usado para fazer a análise e
investigação de acidentes de trabalho.
Para que essa aplicação funcione, é preciso a participação de
alguns colaboradores e que pelo menos um deles tenha o domínio
do fluxo de trabalho.
Esta é uma ferramenta visual, fácil de ser aplicada e analisada, que
envolve colaboradores na busca pela causa raiz de um problema, bem
como seu comprometimento com os resultados. Ela prioriza uma análise
mais detalhada, pode ser utilizada em diversos tipos de situação e
funciona como um registro visual, que facilita explorar o desdobramento do
problema.
Para as ocorrências laborais é comum utilizar na espinha de peixe as
seguintes áreas:

● Agentes materiais: ferramentas, instalações, máquinas, objetos,


substâncias perigosas
● Ambiente de trabalho: iluminação, ordenação, ruído, limpeza
● Características pessoais: conhecimentos, aptidão, habilidades, atitudes
● Organização: formação, sistema de comunicação, métodos e
procedimentos
● Fatores psicossociais: sobrecarga, funções mal definidas, pressão de
tempo, falta de reconhecimento
Pensando, por exemplo, em uma situação de lesão corporal
decorrente de um acidente de trabalho, vamos aplicar o
diagrama para o efeito lesão na coluna.

“O controle de qualidade começa com a educação e termina com a


educação. Para promover o Controle de Qualidade com a
participação de todos, a educação em controle de qualidade precisa
ser dada a todos os empregados, do presidente aos operários na
linha de montagem“.

Kaoru Ishikawa
O método 5W2H é um plano de ação
qualificado, estruturado e prático, com
estágios bem definidos

•Porquê 5W2H? Corresponde às


iniciais, em inglês, das sete questões,
que quando respondidas corretamente
eliminam as dúvidas que possam
aparecer ao longo de um processo ou
atividade.
Plano Ação CIPA

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1anm
UtXyfNTlHFy_6xIdNZ6EGy-5yNB1FAeYC-LQ
1b4k/edit#gid=2081357852
ESG
ESG é a sigla usada para
“Environmental, Social, and
Governance”, que significa Ambiental,
Social e Governança.
Este é um termo frequentemente usado
para se referir às ações sociais,
ambientais e de governança
praticadas por uma organização
Na prática, o conceito ESG é utilizado para destacar empresas que
buscam minimizar os impactos de suas ações no meio ambiente. A
ideia é construir um mundo melhor e responsável para quem está ao seu
redor e manter os melhores processos de gestão com a finalidade de
atingir seus objetivos de responsabilidade social e sustentável, além dos
financeiros.
O termo foi criado em 2004, em uma publicação do Pacto Global em
parceria com o Banco Mundial e surgiu a partir de uma provocação de
como integrar estes fatores ambientais, sociais e de governança ao
mercado de capitais.
Na prática, cada letra revela um nível de
comprometimento da empresa com a causa
ali definida.
O documento reúne recomendações de
diversos países, incluindo o Brasil, sobre
como integrar questões sociais,
ambientais e de governança à gestão de
ativos corporativos.
pilares.
O ESG possui três pilares.

Saiba quais são:


1.Environmental ou Ambiental: refere-se,
de modo geral, a práticas empresariais
voltadas para o meio ambiente, como
redução da poluição, uso consciente da
água e desmatamento, por exemplo;
2 Social: relaciona-se à responsabilidade social
e ao impacto da empresa na comunidade na qual
está inserida.

Por exemplo, investimento na segurança do


trabalhador, realização de palestras sobre a
importância de respeitar os direitos humanos,
entre outros;
3 Governança: está ligada às políticas de
gestão da empresa, como práticas
anticorrupção, implementação de canais
de denúncias, auditorias e conduta
corporativa, entre outras
O que é governança corporativa? A governança corporativa é o
sistema que dirige e controla uma companhia, é uma estrutura
com práticas, regras e processos que regem a empresa para
que ela alcance os seus objetivos e seus negócios sejam bem
sucedidos.
Qual o principal objetivo da governança corporativa?
A governança corporativa pode ser definida como os processos,
costumes, políticas e leis, usados na administração de uma
empresa.
O principal objetivo da governança corporativa é garantir a
confiabilidade.
Assim, a comunicação direta e assertiva é um dos caminhos a
serem tomados. Deste modo, consegue-se uma maior confiança
entre os sócios.
Os interesses precisam ser alinhados por meio de regras, funções
e responsabilidades que precisam ser bem definidas.
Benefícios da governança corporativa
A prática de governança corporativa pode trazer inúmeros
benefícios. Abaixo, listamos os principais:
● Mais comunicação entre os proprietários;
● Melhora na gestão da empresa ;
● Valorização da imagem;
● Possível atração de investidores;
● Aumento na longevidade da empresa;
● Melhoria na administração dos conflitos;
● Atração de novos talentos.
A prestação de contas não diz respeito apenas à parte
financeira, mas todos devem prestar contas dos seus atos
e decisões.

A responsabilidade corporativa é o pilar que mostra que não


são apenas os fins lucrativos que garantem a longevidade
daquele negócio, mas sim todo o seu papel perante a
sociedade.
Importância da ESG para os negócios
Nos últimos anos, o impacto das
empresas no meio ambiente e na
comunidade tem se tornado cada
vez mais evidente e, com isso, a
necessidade de uma atuação
responsável e sustentável tem
se tornado mais frequente.
Deverá Identificar os aspectos e
impactos significativos de suas atividades

identificar e medir os impactos positivos


e negativos das atividades

identificar e medir os impactos diretos


(relacionados com a atividade) e
indiretos (consequências de suas ações )
Ambiente abrange as seguintes questões:
● Poluição e emissões nocivas;
● Uso da água;
● Tecnologias limpas;
● Mudanças climáticas e emissões de carbono.
Sociais :
● Segurança do trabalho;
● Relações de trabalho;
● Direitos humanos;
● Luta contra a discriminação.
Governança corporativa:
● Diversidade (gênero, raça) no
conselho de administração;
● Independência do conselho de
administração;
● Política anticorrupção;
● Recompensa de gestão.
Compliance
O que significa o compliance?
Com origem no verbo inglês “to comply”, que quer dizer cumprir,
obedecer, estar de acordo, define-se Compliance como seguir as
leis, normas e procedimentos internos das organizações, além de
parcerias éticas, seja com o setor público ou privado e seus
fornecedores.
Compliance - é o ato de estar em
conformidade com determinadas as leis,
normas e regras. Pode ser tanto em
relação às leis federais ou às políticas
corporativas. Nas empresas, sua aplicação
trata-se basicamente de estar em
conformidade com os regulamentos,
diretrizes e, claro, leis que regem sua
atuação.
conformidade com
o compliance é um guia de conduta da empresa,
orientando como ela deve se comportar em diversas
situações.
Engloba também políticas e controles internos, regras e
diretrizes para que estejam em conformidade com suas
obrigações.
A integridade corporativa vai além de evitar casos de
corrupção.
1. Análise de Risco
Uma ferramenta muito utilizada para análise de risco é o Risk
Assessment.(Avaliação de risco)

Exemplo de riscos a serem mitigados são os ligados a


corrupção, lavagem de dinheiro, fraude, conflito de interesse,
assédio, concorrência desleal, trabalho desumano, divulgação de
dados não autorizados, violação de normas internas e leis
vigentes, entre outros.
Durante o processo de avaliação de riscos, os empregadores
revisam e avaliam suas organizações para:
● Identificar processos e situações que possam causar danos,
principalmente às pessoas (identificação de perigos).
● Determine a probabilidade de ocorrência de cada perigo e a
gravidade das consequências (análise e avaliação de riscos).
● Decida quais medidas a organização pode tomar para impedir
que esses perigos ocorram ou para controlar o risco quando o
perigo não pode ser eliminado (controle de risco).
2 . Implementação do Programa de Compliance

Implementar um programa de Compliance significa monitorar


riscos, identificar a quebra de protocolos e prever punições para
aqueles que não seguem as orientações – internas e externas –
Um exemplo de orientação externa a ser seguida é a Lei
Anticorrupção.
3. Execução do Programa
Estabelecidos os papéis e responsabilidades, os colaboradores
irão executar os processos, colaboradores designados irão
disseminar as políticas de acordo com os recursos providos
pela Alta Direção.
4. Monitoramento
Uma estratégia de monitoramento são as pesquisas de campo
periódicas, por um agente externo preferencialmente, com
objetivo de entender a percepção dos colaboradores que atuam
diretamente em áreas mais sensíveis previamente mapeadas
pela empresa. O objetivo de tais pesquisas seria verificar o
cumprimento das regras de Compliance da empresa assim como
a legislação vigente além de entender se os processos
instaurados ainda fazem sentido no contexto da organização.
5. Ajustes e correções das falhas
A última etapa do ciclo contempla a melhoria do mesmo. O
programa de Compliance não é algo estático, diante disso é
imprescindível revisitar o mesmo ao menos de 12 em 12 meses.
Importante lembrar que nem sempre vão haver falhas ou ajustes
a serem feitos, mas é importante manter a periodicidade das
revisões. O foco é manter o programa atual e robusto perante
aos processos da empresa.
Sistema de Gestão Segurança e Saúde do Trabalho (SGSSO)

Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento de


controle e melhoria do nível de desempenho da Saúde e Segurança no
Trabalho.

● Objetivos:
● Empresarias / Econômicos: Redução de custos ocasionados por danos a
saúde do trabalhador; Potencial exposição legal; Efeito na reputação pública da
organização;
● Ambientais - Promover a melhoria do Ambiente de Trabalho; - Implementar e
difundir os “Princípios de Saúde e Segurança no Trabalho”;
● ISO 14001: se responsabiliza pelo Sistema de
Gestão Ambiental (SGA);
● ISO 14004: se responsabiliza pelo SGA, sendo
voltada para o uso interno da instituição;
● ISO 14010: se responsabiliza pelas Auditorias
Ambientais.
● ISO 14031: se responsabiliza pelo Desempenho
Ambiental.
● ISO 14020: se responsabiliza pela Rotulagem
Ambiental.
● ISO 14040: se responsabiliza pela Análise do Ciclo
de Vida.
As organizações devem determinar e prover os recursos necessários para
estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o sistema de
gestão de SSO.
Estes recursos abrangem recursos humanos, recursos naturais,
infraestrutura,recursos financeiros, tecnologia da informação, sistemas de
comunicação e sistemas de contenção de emergência.
Projeto Série 100% Seguro | Inspeção de Segurança (Versão
Completa)
https://www.youtube.com/embed/tJvG-9SO7VI?rel=0&modest
branding=1&autohide=1&showinfo=0&
Cada gerência deve elaborar,
gerenciar, executar e registrar o
planejamento das inspeções e
pré-inspeções planejadas de SSMA sob
sua responsabilidade, bem como
elaborar um plano de ação para os
“desvios” encontrados.
INSPEÇÕES PLANEJADAS
• São inspeções que têm como
objetivo identificar e registrar
possíveis inconveniências nos locais
de trabalho.

É a parte do controle de riscos que


consiste em efetuar vistorias nas áreas
e meios de trabalho, com o objetivo de
prevenir, descobrir e corrigir situações
que comprometam a segurança dos
trabalhadores.
INSPEÇÕES PLANEJADAS
Cada gerência deve:
•Elaborar;
•Gerenciar;
•Executar;
•Registrar o planejamento das inspeções e pré-inspeções planejadas de SSMA
sob sua responsabilidade, e;
•Elaborar um plano de ação para os “desvios” encontrados.
A pré-inspeção:
É a reunião dos resultados das últimas
inspeções realizadas: incidentes e
acidentes ocorridos, riscos potenciais e
pendências de ação propostas para
preparação e planejamento da próxima
inspeção.
●Itens de pré-inspeção
○ Última inspeção
○ Acidentes/Incidentes
○ Riscos potenciais
○ Pendências de ações.
A importância das inspeções para a empresa e
para o colaborador
● Suporte para os programas de gestão de SST
● Controle e avaliação dos locais de trabalho
● Identificação de riscos
● Prevenção de acidentes e incidentes
Cada tipo de inspeção deve ter uma
lista de verificação contemplando
todos os pontos que representam
riscos:
•Ao trabalhador;
•Ao meio ambiente;
•Ao processo;
•Data e responsáveis pela inspeção;
•Plano de ação.
As inspeções são divididas nas seguintes categorias:

• Inspeções de Rotina;

• Inspeções Gerais;

• Inspeções Específicas;

• Inspeções Oficiais.
TIPO DE INSPEÇÕES PLANEJADAS

●As inspeções planejadas são divididas em três categorias:

●Inspeções de rotina;

●Inspeções Gerais;

●Inspeções Específicas.
1. Inspeção de segurança geral
O próprio nome sugere que esse tipo de inspeção deve ocorrer em
toda a empresa.
Participam desta inspeção a equipe da Segurança do Trabalho por
meio dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho (SESMT) e os membros da CIPA.
2. Inspeção de segurança parcial

A inspeção parcial é mais específica , já que busca vistoriar casos


isolados: setores ou processos determinados.
Entende-se por setores as diversas partes de uma empresa
como galpões, refeitórios, caldeiraria, administração, etc.
Já os processos são as formas como algumas atividades podem
ser desenvolvidas.
.Esse tipo de inspeção pode ser movido por alguma ocasião;
talvez cenários em que já houve algum acidente ou doenças do
trabalho.
3. Inspeção de segurança periódica
Esse tipo de inspeção é tão importante que é recomendada/exigida
em normas de Segurança do Trabalho como as Normas
Regulamentadoras e da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
A inspeção periódica deve acontecer em equipamentos
industriais, como é o caso dos extintores de incêndio, vasos de
pressão, caldeiras e tantos outros, com a periodicidade
determinada na legislação vigente.
São realizadas por equipes específicas que atuam com esses
equipamentos, geralmente inspetores e técnicos industriais e
mecânicos, sob responsabilidade dos Engenheiros.
4. Inspeção de segurança eventual
Tipo de inspeção semelhante à de caráter parcial, com objetivos
específicos determinados.
É realizada pela equipe da Segurança do Trabalho, de acordo com os
SESMT, e na sua ausência, pode contar com os membros da CIPA.
As principais características desse tipo de inspeção de segurança é
que ocorre sem data determinada e não possui caráter de
emergência. Daí o nome “eventual”.
É interessante observar que essas inspeções são relativamente
importantes para não deixar que as medidas da Segurança do
Trabalho deixem de ser priorizadas por questões de negligência.
5. Inspeção de segurança oficial
Mais conhecida pelo nome de auditoria externa, é realizada por
agentes de órgãos fiscalizadores como o Ministério do Trabalho e
Emprego, Vigilância Sanitária, Marinha, Corpo de Bombeiros,
órgãos ambientais, sindicatos, entre outros.
Podem ocorrer em diversas situações como, por exemplo, quando
uma empresa muda suas instalações para outro lugar, quando
uma empresa busca alguma certificação ambiental ou de
qualidade (normas ISO) ou mesmo quando sofre denúncia perante
a vigilância sanitária ou sobre condições de trabalho.
6. Inspeção de segurança especial
É o tipo de inspeção mais detalhada e crítica de se realizar, pois busca
utilizar métodos técnicos para verificar diversas questões ambientais num
ambiente de trabalho.
Geralmente realizada por equipe específica dos SESMT, sobretudo
Engenheiros de Segurança e Médicos do Trabalho, é muito interessante
a participação dos membros da CIPA para posterior disseminação dos
resultados para os demais trabalhadores.
Na inspeção de segurança especial são realizadas avaliações
quantitativas quanto à medição de ruídos, quantidade de partículas
tóxicas no ar, níveis de iluminamento, etc. com uso de aparelhagem que
permite detectar determinados agentes ambientais.
7. Inspeção de segurança de rotina
No universo da Segurança do Trabalho, é comumente chamada de
boa prática toda ação positiva de iniciativa do trabalhador. A
inspeção de segurança de rotina é um ótimo exemplo disso.
Nessa inspeção, qualquer colaborador da empresa pode atuar de
forma a contribuir com sua segurança e a de seus companheiros
de equipe.
Essa inspeção é diária e deve ser observada logo nos primeiros
momentos antes de iniciar suas atividades. Também é interessante
encerrar o expediente dando uma última conferida no seu local de
trabalho.
● Objetivo Sistemas de referência Normas Procedimentos
O sistema de gestão é conhecido por ajudar a organizar todas
as tarefas de uma empresa e, por isso, ele é visto como um
automatizador e otimizador de processos de trabalho.
Principalmente quando as tarefas são feitas por números enxutos
de funcionários
check list de inspeçao
“ Uma inspeção bem feita
pode salvar alguém de um
acidente”
Etapas que devem ser seguidas em uma auditoria
Etapas que devem ser seguidas em uma auditoria:
1° Planejamento
É necessário fazer um levantamento dos critérios que serão usados e dos
itens que serão inspecionados de acordo com o ramo empresarial da
empresa.
O checklist é uma das ferramentas mais eficazes e de fácil de usar para
iniciar a auditoria na empresa, através do checklist dá para vistoriar os
setores com os tópicos referentes às normativas de saúde e segurança do
trabalho relativa aquele ramo de atividade da auditada.
ETAPAS DA AUDITORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Pré-Auditoria
Planejamento da Auditoria
O planejamento é essencial para que sejam definidos os
elementos-chave de uma auditoria ambiental: o objetivo: o escopo:
os critérios: os recursos necessários: a equipe de auditores e
respectivas responsabilidades; e as datas de realização da
auditoria in loco
Definição do Objetivo

Defina-se nesta etapa se a auditoria pretende verificar a


conformidade da empresa com a legislação, com sua política em
segurança e saúde do trabalho, com seu sistema de gestão em
segurança e saúde do trabalho, dentre outros possíveis
objetivos. Deve-se evitar a definição de inúmeros objetivos, o
que pode confundir e dificultar a atuação dos auditores.
Definição do escopo
O escopo é o local onde será realizada a auditoria. Deve
ser clara e objetiva, estando de acordo com o objetivo.

O escopo de auditoria é uma declaração clara do foco, da


extensão e dos limites da auditoria em termos da
conformidade do objeto com os critérios.
Localização geográfica – define-se onde será realizada a
auditoria, isto é, que atividades dentre as localizadas em
uma determinada cidade, estado ou país.
Para empresa/corporação que tenha diversas unidades em
uma mesma cidade/estado, recomenda-se a escolha e uma
delas para a aplicação da primeira auditoria, seguida,
paulatinamente pelas demais.
Limites organizacionais – defina-se os
limites organizacionais da auditoria, isto
é, se a auditoria será aplicada em toda a
organização: em alguma de suas
unidades, ou em alguma área funcional
(produção, armazenagem,
comercialização, etc.) da organização; ou
de alguma unidade.
Objeto de auditagem – defina-se o
que será auditado, isto é, se a
auditoria de segurança do trabalho,
será aplicada em conjunto com
auditorias de saúde, ambiental,
qualidade do processo produtivo,
analise de riscos, etc.
Período – defina-se o período, isto é, a data a partir da qual serão
levantadas as informações e as evidencias de conformidade e de
não-conformidade da unidade submetida a auditoria. Esta é
estabelecida de acordo com fatores como objetivo da auditoria,
periodicidade, tipo de atividade da unidade auditada, localização,
data de instalação e tempo de funcionamento da unidade. Em caso
de empresas que apliquem auditorias periódicas, o auditor deve
avaliar a empresa a partir da data de realização da auditoria
precedente.
Caso se trate de uma primeira auditoria,
admita-se que a definição de um período
de dois anos para submeter à avaliação
seja razoável para entender o
funcionamento de uma empresa e
detectar risco de ocorrência de acidente
ambiental.
Tema Ambiental – avalia-se quais os itens serão avaliados na
auditoria - poluição do ar, da água, gestão de resíduos sólidos,
uso de recursos naturais, riscos ambientais, etc. Em geral, a
definição dos itens está correlacionada ao tipo de auditoria e à
tipologia da atividade em questão.
Definição de Critérios

Os critérios da auditoria correspondem às políticas, práticas,


procedimentos ou regulamentos (legais, organizacionais,
normas) que serão utilizados pelo auditor como referência para a
coleta das evidências da auditoria. Eles serão selecionados em
função do objetivo e escopo, devendo ser relacionados
criteriosamente, de modo a agilizar o trabalho dos auditores.
Os materiais de apoio a aplicação da auditoria – lista de verificação
(check list), protocolos, guias de entrevistas e outros – são
elaborados à luz dos documentos de referência, ou seja, dos
critérios estabelecidos para a auditoria.
Definição dos Recursos Usados na Auditoria

Os recursos devem ser compatíveis com o objetivo e escopo da


auditoria. Devem ser fornecidos recursos humanos, físicos e
financeiros suficientes para a sua aplicação.
Seleção da Equipe de Auditores

A partir da delimitação do escopo e dos recursos disponíveis


define-se a equipe de auditoria, que deve ser imparcial e
independente com relação à unidade a ser auditada. Não se deve
confundir independência dos auditores com necessidade de uso
de auditores externos à empresa. Independência indica não
subordinação à unidade auditada.
As auditorias podem ser externas, internas ou corporativas.

A auditoria externa é executada por pessoas especializadas no


objeto de auditagem e sem qualquer vinculo empregatício com
a empresa que esta sendo auditada. Seu objetivo principal é
expressar opinião sobre o segmento auditado, identificando as
possíveis falhas na empresas auditadas no que concerne ao
objeto da auditagem, bem como sobre a confiabilidade dos
trabalhos dos auditores internos, quando houver.
A auditoria interna
É executada por empregado independente da unidade auditada e
especializado no objeto de auditagem. Seu objetivo principal,
normalmente, é verificar o entendimento aos regulamentos e às
normas traçadas para a empresa e a prevenção de potenciais
acidentes, tendo como preocupação primordial a identificação de
eventuais irregularidades.
A auditoria corporativa é executada por pessoal especializado e
independente pertencente à matriz, à empresa holding ou ao órgão
central da empresa, no caso desta ser governamental.
A auditoria ambiental deve ser realizada por, pelo menos, dois
auditores, independente do tamanho da empresa auditada. Em
geral, há um auditor líder para cada equipe de auditores.
O auditor líder é o responsável por assegurar a condução e a
conclusão eficiente e eficaz da auditoria, de acordo com o escopo
e o plano aprovado.

Assim, ele necessita apresentar, além das características pessoais


necessárias a um auditor, habilidade para assegurar um efetivo
gerenciamento e liderança no processo de auditoria.
O auditor deve estar ciente de que os resultados da auditoria, ou o
que foi observado durante a sua execução, só devem ser
comentados e divulgados às partes interessadas, isto é, aos
demais membros da equipe de auditoria, auditados, cliente e a
quem este indicar.
Dentre as características pessoais indispensáveis a um auditor
destacam-se: conduta ética, independência, objetividade,
organização pessoal, capacidade analítica, competência para
expressar claramente os conceitos e idéias (verbal e por
escrito), autocontrole e perseverança. No que tange a
capacidade técnica, a equipe deve ser formada de modo a ter
capacitação para poder verificar, analisar e avaliar a observância
aos critérios indicados para a auditoria.
Alem dos atributos necessários para os auditores em geral, o
auditor ambiental deve ter características especificas. A Norma
Serie ISO 14012 - ´´ Diretrizes para Auditoria Ambiental –
Critérios de Qualificação para Auditores Ambientais`` sinaliza
que para das suporte à aplicação de auditorias ambientais e
implantação de sistemas de gestão tais, sendo o objetivo da norma
fornece esta orientação.
Preparando a Auditoria

É essencial à preparação e aplicação da auditoria que haja


aceitação e colaboração do auditado. A preparação da auditoria só
deve ser iniciada após concluído seu planejamento, ou seja, é
necessário que tenha sido estabelecida:
Definição rigorosa e clara do objetivo, escopo e critérios a serem
adotados;
Disponibilização de recursos suficientes para apoiar a auditoria; e

Seleção de equipe de auditores independente e adequada à sua


aplicação.
Elaboração do questionário

Os auditores em contato prévio com os auditados e com base


no objetivo, escopo e critérios estabelecidos para a realização
da auditoria ambiental, por meio de um questionário,
i nformações básicas para a estruturação do protocolo ou da
i

lista de verificação (check list), considerando os seguintes


aspectos:
Razão social, registros e licenciamentos pertinentes a unidade
auditada;
Organograma gerencial com identificação de responsabilidades;
Estrutura de gestão da unidade auditada (política de comunicação
e de informação, etc.) e da corporação a que ela pertence (se for
o caso);
Mercado em que a unidade opera;
Planta da unidade auditada;
Fluxograma do processo de produção;
Registro e inventário de poluentes (líquidos, gasosos, sólidos e
material radioativo) ruídos, vibrações e odores;
Registro de acidentes;
Relação de insumos utilizados;
Legislação, normas e regulamentos pertinentes;
Exigências específicas para a unidade a ser auditada;
Registro de treinamentos; e
Relatórios de auditorias ambientais anteriores ou inspeções
anteriores, se for o caso.
Os protocolos e as listas de verificação conterão questões
gerais e específicas. De posse das informações os auditores as
analisam, estabelecem e preparam os instrumentos e os
documentos necessários à atividade de campo. O protocolo e a
lista de verificação de auditoria ambiental, quando já existentes, são
adaptadas as necessidades da unidade em questão. A partir desta
fase a equipe de auditores deve conhecer e compreender o sistema
de produção, os aspectos ambientais, os mecanismos de controle e
gestão, bem como as atribuições de tarefas e responsabilidades da
unidade auditada.
Em alguns casos, já é possível detectar não conformidade ou
parâmetros falhos em termos de controle ambiental.

Pode também, ser identificada a necessidade de incorporar à


equipe de auditores especialistas numa determinada questão
ambiental. Exemplo: a partir da analise do material enviado pelo
auditados, a equipe de auditores pode identificar a necessidade de
incorporar à equipe algum especialista em tratamento de efluentes
líquidos e que seja capaz de avaliar a tecnologia utilizada na
unidade.
A data da realização da auditoria em campo é agendada entre
auditores e auditados.
A equipe deve enviar ao gerente da unidade auditada uma carta
confirmando a data de aplicação da auditoria ambiental, objetivos,
escopo, critérios da auditoria e de seus objetivos. Todos os
trabalhadores da unidade devem ter conhecimento da auditoria.
O que são questionários de Pré-auditoria,
Protocolo e Lista de Verificação (check list)
O questionário de pré-auditoria é um instrumento contendo uma
relação de perguntas visando à obtenção de respostas detalhadas
que esclareçam quanto aos procedimentos, as rotinas, os registros
e as responsabilidades da empresa e auxiliem na elaboração dos
demais instrumentos a serem utilizados em campo para a
identificação de evidencias de conformidades e não conformidades
com os critérios estabelecidos para a auditoria.
O protocolo é um guia para ser usado pelo auditor na condução
da auditoria. Contem completa orientação para a identificação das
evidências de cumprimento ou não-cumprimento dos critérios
estabelecidos para a auditoria. Na fase de preparação da auditoria
os auditores adequam o protocolo genérico às exigências
especificas, como legislação, normas e requisitos aplicáveis à
unidade auditada, as quais devem ser identificadas e revistas.
A lista de verificação (check list) é uma relação de perguntas que
procura identificar a existência de conformidade ou
não-conformidade na unidade auditada. Um profissional com
pouca ou média experiência, em principio, não conduz uma
auditoria apenas com uma lista de verificação, há que se fazer uso
do protocolo. Profissionais experientes familiarizados com a
metodologia de auditoria ambiental e com a tipologia da unidade a
ser auditada podem usar apenas a lista de verificação, sem
necessitar do protocolo.
Aplicação da Auditoria no Local

A duração desta etapa depende do objetivo, do escopo e da


complexidade da unidade, bem como, do tamanho e da
qualificação da equipe de auditores. Em geral, o tempo requerido
para sua realização varia entre 2 a 5 dias.
O desempenho da equipe nas etapas anteriores de planejamento e
preparação da auditoria (pré-auditoria) tem influência na duração
desta etapa, isto é, se previamente tiverem sido exaustivamente
levantadas e analisadas as informações disponibilizadas, ocorrerá
maior agilidade na realização da auditoria na unidade.
Esta etapa tem como objetivo obtenção, análise e avaliação
de evidências de atendimento aos critérios estabelecidos para
a auditoria, utilizando da verificação in loco dos
procedimentos, atribuições de responsabilidade, gestão
empresarial interna, processo produtivo da empresa,
monitoramento, registros, controles, etc.
Esta verificação se dá por meio de observação, entrevistas,
realização de testes e analise amostral da documentação e
dos procedimentos pertinentes à unidade submetida à
auditoria.
É nesta etapa que se confirmam as não-conformidades
identificadas na pré-auditoria e se completa a obtenção de
evidencias.
Independentemente do tipo de auditoria que se está
realizando, compreende: apresentação, compreensão
da unidade e sua gestão, coleta de evidencias,
avaliação das evidências identificadas e apresentação
dos resultados.
Apresentação

A aplicação da auditoria ambiental no local se inicia com uma


reunião de abertura na qual os auditores se apresentam e expõem
ao gerente da unidade e aos demais membros, por ele indicados,
os objetivos da auditoria, o modo pelo qual pretendem conduzi-la e
os critérios para a avaliação das conformidades e das
não-conformidades. Os auditados, por sua vez, apresentam-se e
informam como pretende auxiliar os auditores na condução da
auditoria.
Compreensão da Unidade e de sua Gestão

Na busca das evidências cinco perguntas devem estar sempre na


mente dos auditores:
QUEM?, O QUE?, COMO? ONDE? e QUANDO?
É necessário para que se identifiquem as evidencias de
conformidade e não-conformidade; os potenciais riscos; as
atribuições de cada individuo dentro da unidade, entendendo não
só o que é realizado mas, também, como e com que freqüência e o
local da ocorrência. Esta é uma etapa essencial na realização de
qualquer auditoria.
O processo de compreensão da gestão da unidade começa
com a obtenção de uma ampla visão das atividades
desenvolvidas, que se inicia na preparação da auditoria (fase de
pré-auditoria), com a analise das informações disponíveis na
unidade propriamente dita, é retomada com a reunião de abertura
e prossegue na condução dos seguintes procedimentos:
2° Execução:
Essa é a etapa em que é realizada a análise de todo o
local com o auxílio do checklist próprio para aquela
empresa, identificando situações conformes e não
conformes.
2° Execução:

Durante essa etapa é feita toda uma análise das funções, máquinas,
equipamentos, infraestrutura, ventilação, iluminação, temperatura, ruído e
tudo que envolve o ambiente ocupacional.
Recordando que toda essa vistoria tem que ser efetuada sem interferências
da contratante e com toda imparcialidade por parte do auditor, não deixando
nenhum detalhe de fora do relatório de auditoria. Esse relatório deve relatar
as observações feitas em campo, assim documenta-se todas as evidências
por meio de acervo fotográfico e de mídia.
3° Correção

Correção das não conformidades identificadas e aplicação das ações de


melhorias. Essa etapa é a parte de correção de tudo que foi observado fora dos
padrões exigidos pelas normas de SST. Após esses ajustes, a empresa encontra-se
em situação de coerência legislativa trabalhista e de saúde ocupacional.

Os efeitos de uma auditoria são os melhores possíveis, com a promoção de


organização em todos os setores da instituição, e consequentemente uma
visibilidade positiva e geral da empresa.
Educação Ambiental aplicada à Saúde e Segurança do
Trabalho Aspectos sociais, culturais e ambientais.
Evolução do trabalho na sociedade Introdução ao meio ambiente:
Aspectos e impactos ambientais 5Rs (Refletir, Recusar, Reduzir,
Reutilizar e Reciclar) Sustentabilidade Responsabilidade
socioambiental Gestão de resíduos ISO aplicadas à saúde,
segurança e meio ambiente do trabalho.
Os 5 rs são um estilo de vida sustentável preocupado com a
diminuição geração de resíduos no planeta

Ela é composta de cinco ações que


reduzem o impacto de más atitudes dos
seres humanos sobre o planeta Terra:
repensar, reduzir, recusar, reutilizar e
reciclar.
● Os 5Rs: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e
reciclar.
● Repensar: consumir produtos de modo
responsável!
● Reduzir: o consumismo. ...
● Reaproveitar: reaproveitamento de materiais. ...
● Reciclar: é preciso. ...
● Recusar: produtos que prejudicam o meio
ambiente.
A Produção Mais Limpa foi um conceito originado na Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada em
junho de 1992, com o princípio de minimizar o desperdício de
matéria-prima e de energia. Após 24 anos, o Brasil está começando a
conscientizar-se e mobilizar-se para a questão do reaproveitamento e da
reciclagem dos resíduos sólidos
•O Programa 5S recebeu esse nome devido às iniciais das
cinco palavras japonesas que sintetizam as cinco etapas do
programa.
O 5S surgiu nas empresas do Japão, durante a reconstrução do
país depois da segunda guerra mundial.
Depois da guerra, os japoneses receberam orientação de
especialistas americanos para o controle da qualidade. O que
os americanos faziam bem foi aperfeiçoado no Japão,
formando-se o que ficou conhecido como Qualidade no Estilo
Japonês, ou Total Quality Control (TQC - Controle da
Qualidade Total). É o controle dos processos para assegurar o
resultado final, entregando os produtos conforme expectativa do
cliente.
As cinco palavras japonesas do programa 5 S

• SEIRI ( DESCARTE: Separar o necessário do desnecessário )

• SEITON ( ARRUMAÇÃO: Colocar cada coisa em seu devido lugar)

• SEISSO ( LIMPEZA: Limpar e cuidar do ambiente de trabalho )

• SEIKETSU ( SAÚDE: Tornar saudável o ambiente de trabalho )

• SHITSUKE ( DISCIPLINA: Otimizar e padronizar a aplicação dos


"S" anteriores )
Evolução
O programa 10S é uma proposta que visa
reeducar as pessoas, recuperar valores,
buscar a melhoria nos ambientes,
aumentar a produtividade, não descuidar
da saúde e segurança, modernizar as
organizações, e acima de tudo, buscar a
conscientização das pessoas para práticas
de cidadania.
•A proposta de implantação dos 10S é justamente conscientizar
a todos de que é possível contribuir com ações diversas, para que
se tenha uma sociedade mais digna e justa, onde o
comprometimento das pessoas é fundamental para o sucesso não
só profissional, mas também pessoal e humano.

•Para saber se o programa tem eficácia ou não é preciso realizar


uma avaliação, acompanhando os critérios definidos para cada S.
•Na implantação do programa 10S, a avaliação é feita por dois
avaliadores que devem ser treinados, um interno da área que
está sendo avaliada e outro externo. Eles irão avaliar pelo menos
50 itens, com pontuações que variam de 0 a 10.
•Essa avaliação pode ser realizada a cada três meses, ou seis
meses ou até mesmo uma vez ao ano.
•Uma forma transparente de fazer qualidade.
1º – SENSO DE UTILIZAÇÃO (SEIRI)
Tem como objetivo, “separar por grau, tipo ou tamanho”. O ponto chave é saber o que
seria essencial estar presente naquele ambiente de trabalho, eliminando tudo o que
não agrega valor, utilizando todos os recursos disponíveis, evitando o excesso,
desperdícios e má utilização.Benefícios:
•maior senso de organização e economia, reaproveitando os recursos disponíveis
(mesas, máquinas e equipamentos que não servem para você mas podem servir para
outras pessoas);
•liberação de espaço para diversos fins;
•aumento da produtividade das pessoas envolvidas;
•menos riscos de acidentes no local de trabalho;
•evita compras desnecessárias;
•combate a burocracia.
2º – SENSO DE ORDENAÇÃO (SEITON)
Ordenar é a consequência natural de arrumar aquilo que se utiliza é ter o
que é necessário na quantidade certa, na hora e local adequados.
Benefícios:
•reduz tempo de busca do que se precisa;
•diminui a necessidade de controle de estoque;
•facilita a movimentação interna;
•evita compras desnecessárias e danos aos objetos estocados;
•aumenta a produtividade, racionaliza o trabalho e diminui o cansaço
físico e mental;
•evacuação rápida em caso de perigo.
3º – SENSO DE LIMPEZA (SEISO)
Este terceiro senso visa a limpeza, não basta varrer tirando o pó e a sujeira, é
importante que cada um após utilizar um equipamento, uma ferramenta, veículo
ou máquina os deixe limpos e em boas condições de uso. O contexto desse
senso seria zelar pela conservação e limpeza de tudo que utilizamos.
Benefícios:
•ambiente mais agradável e sadio;
•ajuda na prevenção de acidentes;
•melhoria e preservação dos equipamentos, proporcionando maior vida útil;
•diminuição do desperdício;
•prevenção da poluição;
•melhoria da imagem interna e externa da empresa.
4º – SENSO DE SAÚDE E HIGIENE (SEIKETSU)
Verifica se o espírito do programa está sendo absorvido, ou seja, checar o
resultado parcial em toda empresa, checar os banheiros, refeitórios,
oficinas, áreas operacionais. Se estes locais estão em ordem, o programa
está sendo cumprido.Benefícios:
•prevenção de acidentes;
•elevação dos níveis de satisfação e motivação pessoal;
•prevenção e controle do estresse;
•melhoria da qualidade de vida.
•economia em combate a doenças (enfoque preventivo).
5º – SENSO DE AUTODISCIPLINA (SHITSUKE)
Neste senso devem-se cumprir os procedimentos operacionais, a ética e os padrões da
empresa. Seria o S mais complexo, pois os empregados devem executar as tarefas como hábito
sem achar que não há nada para evoluir. A autodisciplina exige constante aperfeiçoamento. Um
ambiente de trabalho disciplinado é a medida mais importante para se garantir a qualidade.
Benefícios:
•os empregados terão mais conscientização da responsabilidade em todas as tarefas,
•cumprimento das regras e procedimentos estabelecidos. Tudo será executado dentro dos
requisitos da qualidade;
•serviços executados dentro dos requisitos de qualidade;
•desenvolvimento pessoal e profissional;
•aumento da possibilidade de resultados de acordo com o planejado;
•incrementa a qualidade geral dos serviços e das relações interpessoais.
6º – SENSO DE DETERMINAÇÃO DE UNIÃO (SHIKARI YARO)
Irá pregar a participação dos gestores em parceria com a união de todos os
empregados. As chaves do senso são motivação, liderança e comunicação. Um
ponto importante é a transparência na condução da gestão onde os gestores devem
definir formas para que todos se encaixem no processo para assim se ter um bom
trabalho de equipe, buscando o comprometimento de todos e alcançando assim
resultados previstos.
Benefícios:
•aumento da confiança dos empregados dentro da organização;
•maior compromisso dos empregados visando os resultados desejados;
•melhora nas relações interpessoais;
•retêm talentos.
7º – SENSO DE TREINAMENTO (SHIDO)
Visa o treinamento do profissional e educação do ser humano, permitindo
qualificar o profissional e engrandecer o ser humano que passa a ter maior
empregabilidade. No ambiente da administração moderna o ser humano deve
ser considerado de maior valor, pois através dele é que a organização irá
atingir resultados desejados.
Benefícios:
•maior empregabilidade;
•aumento da produtividade e resultados;
•desenvolvimento de talentos.
8º – SENSO DE ECONOMIA E COMBATE AOS DESPERDÍCIOS (SETSUYAKU)
Este senso irá ajudar nos resultados da empresa, reduzindo custos e aumentando
a produtividade. Devem-se estimular os empregados para que criem novas
alternativas de redução de perdas de materiais e serviços, dando a eles noção da
realização do trabalho com qualidade, contribuindo com a prática da reciclagem e
com o meio ambiente.
Benefícios:
•economia com a redução dos desperdícios de materiais e serviços;
•redução de horas extras;
•preservação do meio ambiente;
•reeducação das práticas de aquisição de materiais.
9º – SENSO DOS PRINCÍPIOS MORAIS E ÉTICOS (SHISEI RINRI)
Ter ética e ser capaz de voltar esforços para objetivos mais nobres e
importantes da empresa. A empresa deve definir padrões de conduta,
para que cada empregado saiba o que é certo e o que é errado.
Benefícios:
•empregados mais compromissados com os resultados da empresa,
procurando agir com ética perante a própria empresa, clientes e
fornecedores.
10º – SENSO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (SEKININ SHAKAI)
A responsabilidade social vai muito mais além dos pagamentos de impostos, tributos e
cumprimento de legislação trabalhista e ambiental. A empresa e seus funcionários
devem ter um compromisso com a sociedade. Incentivo da empresa juntamente com
seus funcionários para realização de trabalho voluntário, atendendo entidades
carentes.Benefícios:
•melhoria da imagem da empresa perante a sociedade e órgãos do governo;
•maior produtividade dos empregados;
•participação do crescimento sócio – econômico da população.
Dentro da organização, a filosofia dos 10S deve ser exercida para que o objetivo seja a
melhoria nas condições de trabalho, motivando assim os empregados para que
possam transformar sua capacidade em realizações pessoais e para e empresa.
Procedimento Operacional Padrão

• O POP, quanto a sua aplicação, apresenta-se como base para


garantir a padronização de tarefas e assegurar aos usuários um
serviço ou produto livre de variações indesejáveis na sua
qualidade final.
❖ Como fazer um POP?

Quem executa a tarefa deve escrever o procedimento, ele é


o dono do processo.

Reúna grupos de trabalho para pesquisarem e discutirem


sobre o assunto (pessoas que estão envolvidas na produção
do serviço);

Transcreva tudo que é feito em um papel e depois enumere o


que foi escrito em ordem crescente.
Evite copiar procedimentos que já foram escritos por outras
organizações, pois isso poderá viciar o seu trabalho.

Dê um nome ao seu procedimento – assim ele poderá ser associado


a um processo;

Dê um número ao seu procedimento – assim ele estará inserido


dentro de uma sequência, com outros procedimentos
Material necessário – nesse campo citar todos os materiais
imprescindíveis para a execução do procedimento (cordas, mosquetões,
oito, armamento, EPI…)

Estabeleça uma data – é necessário registrar o dia em que o


procedimento foi adotado como padrão;

Mantenha o controle de revisão – registrar a data em que a última


revisão foi feita, o POP pode sofrer atualizações, porém, todas deverão
ser registradas e controladas para garantir a lisura do procedimento
✔O número de ordem de sua última revisão, procedimentos
deverão ter registrado o número da revisão que está vigendo, em
um campo apropriado no formulário; (ex: 1ª, 2ª ou 3ª revisão);

Quem é o responsável, o responsável deve ser indicado no


procedimento-padrão;
Descreva as atividades críticas, dentre as tarefas descritas, no
procedimento, destacar as que poderão gerar prejuízo aos
resultados esperados pelo processo, caso não sejam
observadas;
Possibilidades de erro, conforme estatísticas e levantamentos e com
base na experiência dos profissionais que já executaram tarefas
semelhantes, procure relacionar as ações ou situações comuns de erros
na execução do procedimento descrito;

Os esclarecimentos, aqui você pode apresentar textos, filmes,


desenhos, fotografias, esquemas ou outro recurso adequado, para
melhorar o entendimento do procedimento e que a ele serão anexados,
após aprovados;
Diagnóstico do Trabalho Estabeleça pelo menos cinco
perguntas que vão permitir avaliar se o procedimento foi
realizado corretamente ou não, para definir essas perguntas, dê
foco ao item “Atividades Críticas”

Doutrina Operacional ou Legislação, indique a doutrina e/ou


legislação relacionados ao processo (procedimento), citando-os
de forma bibliográfica, detalhando-se a página da obra ou artigo
da lei; demonstrando que o procedimento escrito é fruto de um
trabalho intelectual, com base nas normas vigentes e experiência
acumulada ao longo de anos de trabalho prático.
❖ A linguagem utilizada no POP deverá estar de acordo com o grau
de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, procure ser
simples e objetivo.

❖O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deve ter o


completo entendimento e familiarização por parte dos trabalhadores
que tenham participação direta e/ou indireta na qualidade final do
serviço que irão prestar.

Você também pode gostar