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NORMATÉCNICA
Procedimento
NBR 5697 - Véu de fibra de vidro tipo reforçado - NBR 11745 - Materiais de base de alcatrão-de-hulha
Determinação da porcentagem de material asfáltico empregados em revestimento de tubos de aço para
de impregnação - Método de ensaio condução de água de abastecimento - Especificação
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2 NBR 12780/1993
ASTM D-2697 - Volume nonvolatile matter in clear or Os materiais do revestimento devem ser os constantes na
pigmented coatings, test for NBR 11745, complementados pelos Anexos A, B e C.
AWWA C-203 - Coal-tar enamel protective coating for 4.5 Preparo da superfície
steel water pipelint enamel and tape-hot-applied
Os tubos e as peças especiais sujeitos a revestimento
3 Definições devem estar com as superfícies preparadas de acordo
com a NBR 7348.
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos em 3.1 e na NBR 11745. 4.5.1 O grau de preparação da superfície por revestir deve
ser superior a Sa.2, conforme NBR 7348, após processo
3.1 Caldeira de jateamento abrasivo.
4.1 Local de aplicação 4.6.1 Após a preparação das superfícies, enquanto forem
mantidas as condições previstas em 4.5.1, é aplicada
O revestimento tratado nesta Norma é aplicado, de uma camada de solução de imprimação, obedecendo às
preferência, em local de trabalho coberto. instruções do seu fabricante.
4.2 Limite de aplicação em tubos e peças especiais 4.6.2 A espessura da solução de imprimação, após sua
aplicação, deve ser uniforme em toda a superfície im-
Para tubos e peças especiais, a aplicação de revestimen- primada e deve ser livre de irregularidades, tais como bo-
to interno deve ser limitada a diâmetros nominais iguais ou lhas, partículas grossas, etc. Pequenas bolhas são per-
maiores que DN-800. missíveis, desde que não comprometam a aderência.
4.2.1 Os tubos e peças especiais com diâmetros nominais 4.6.3 Quando a solução for aplicada em tubo com costu-
inferiores a DN-800 podem ser revestidos internamente, ra, a região dos esforços de solda deve ser retocada
desde que as extremidades para acoplamento sejam: manualmente, se necessário, para remoção do excesso
de solução aplicada nos ângulos do cordão, bem como
a) com flanges; para reparar possíveis falhas.
b) com acoplamento mecânico; 4.6.4 Escorrimento ou respingos secos devem ser elimi-
nados e nova aplicação de solução de imprimação deve
c) com junta soldada m ediante acordo entre com pra- ser dada nos locais afetados.
dor e fabricante.
4.6.5 Antes de aplicar o revestimento de base de alcatrão-
4.3 Modo de fazer a encomenda de-hulha, verificar se a camada de solução de imprima-
ção está seca.
Para a aplicação do revestimento de cada tubo e cada
peça especial, o comprador deve fornecer ao fabricante a Nota: Devem ser sempre cumpridas as instruções fornecidas pe-
relação de todos eles, incluindo para cada um os seguin- lo fabricante da solução de imprimação quanto ao tempo
tes dados: mínimo e máximo de secagem.
c) dimensões principais, tais como diâmetros nomi- 4.7.1.1 O esmalte de alcatrão-de-hulha, sob a forma em
nais, comprimento, etc.; que é recebido - no seu estado sólido - deve ser cortado
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4.7.1.7 Caso ocorra alguma demora na aplicação do es- c) centrifugação (somente revestimento interno).
malte, a temperatura da carga deve ser mantida por volta
de 55°C abaixo da temperatura de aplicação. Quanto ao 5.3.1.1 Aplicação por pincel
reaquecimento do esmalte, tomar especial cuidado para
que ele seja levado novamente à temperatura de aplica- Consiste na aplicação do revestimento por pincel cons-
ção antes de sua utilização. tituído de fibras de tampico ou outro material similar e pro-
vido de cabo de madeira. Para essa finalidade deve ser
4.7.1.8 Todo esmalte aquecido à temperatura de aplica- utilizado balde ou outro recipiente, de preferência reves-
ção e não utilizado deve ser colocado em recipientes tido com material isolante refratário. O método deve ser
limpos e pode ser reempregado, desde que tenha sido conforme o descrito a seguir:
conservado puro e livre de qualquer contaminação.
a) da caldeira, retirar uma quantidade de esmalte de
4.7.1.9 A quantidade máxima de esmalte a reutilizar deve alcatrão-de-hulha, colocando-a em balde ou outro
ser de 10% da nova carga da caldeira. recipiente, mantendo-se a temperatura de apli-
cação;
4.7.2 Revestimento interno
b) em seguida, mergulhar o pincel no esmalte, retirar
O esmalte de alcatrão-de-hulha deve ser aplicado no in- o excesso e pincelar na superfície distribuindo
terior dos tubos e das peças especiais, como descrito no uma camada até atingir a espessura especificada.
Anexo A, através de métodos convencionais. Caso a espessura seja suficiente, aplicar nova
demão cruzada sobre a camada anterior.
4.7.3 Revestimento externo
5.3.1.2 Aplicação por despejamento
O revestimento externo dos tubos e das peças especiais
consiste na aplicação, na sua superfície externa, de um Consiste na aplicação do esmalte de alcatrão-de-hulha,
dos sistemas descritos no Anexo A. utilizando-se uma concha vertedora. O tubo ou a peça
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especial deve, preferencialmente, ser colocado sobre po- no comprimento total do tubo. A orla vertedora da calha
sicionadores dotados de movimento de rotação. O méto- deve ser reta e uniforme.
do de aplicação deve ser conforme o descrito a seguir:
5.4.1.1.3 O esmalte deve ser mantido na temperatura de
a) retirar da caldeira a quantidade de esmalte de al- aplicação até ser vertido e não deve ser vertido das calhas
catrão-de-hulha necessária a aplicação, colocan- antes que o tubo atinja a máxima velocidade de rotação.
do-a em balde ou em outro recipiente, de prefe-
rência com isolação térmica; 5.4.1.1.4 O esmalte deve ser vertido da calha de tal modo
que se distribua uniformemente pelo tubo inteiro.
b) do recipiente ou do balde é retirado o esmalte com
uma concha vertedora e despejado na área que é 5.4.1.1.5 Todo o excesso de esmalte de alcatrão-de-hulha
revestida. Esta operação deve ser repetida quan- remanescente na calha, após cada aplicação de reves-
tas vezes forem necessárias, observando-se que timento, deve ser removido e a calha mantida limpa para
deve haver superposição entre as camadas adja- o seu novo uso.
centes;
5.4.1.2 Método do tubo retrátil
c) o eventual excesso de esmalte, resultante da su-
perposição da camada da união da emenda, deve 5.4.1.2.1 O tubo deve girar sobre rodas recobertas de
ser removido; borracha ou sobre rodas de outro material que não provo-
que danos na sua superfície.
d) o aspecto final do revestimento deve ser livre de ru-
gas, escorrimentos, bolhas ou depressões. 5.4.1.2.2 O esmalte, na sua temperatura de aplicação, é
introduzido no tubo em rotação, por meio de tubo retrátil
Notas: a) Na aplicação do revestimento tanto por pincel de alimentação ou de vertedor de alimentação ou de
como por despejamento, as extremidades dos vertedor móvel cuja borda vertente seja paralela ao eixo
tubos ou das peças especiais devem estar isen- longitudinal do tubo.
tas de esmalte, e o comprimento da parte não
revestida, interna e externamente, deve ser 5.4.1.2.3 O elemento de descarga deve deslocar-se por
determinado pelo comprador. todo o comprimento do tubo.
b) Os métodos de aplicação citados em 5.3.1.2 5.4.1.2.4 A velocidade de deslocamento do vertedor deve
servem para revestimentos internos e exter-
ser coordenada com a velocidade de rotação do tubo pa-
nos.
ra assegurar aplicação completa e uniforme do esmalte
fundido.
5.3.2 Qualquer que seja o método de revestimento, devem
ser observados os seguintes cuidados:
5.4.1.2.5 A cada parada do processo de aplicação do
esmalte de alcatrão-de-hulha, devem ser tomadas
a) deve haver com patibilidade entre a solução de im -
precauções para impedir contaminações do esmalte a
primação e o esmalte de alcatrão-de-hulha;
utilizar no reinício da sua aplicação.
b) ambos devem ser provenientes do mesmo forne-
Nota: Qualquer que seja o processo de espalhamento do esmal-
cedor; te sobre o tubo, este deve manter-se em movimento gira-
tório, e a camada final do revestimento obtida para o
c) em nenhuma hipótese pode ser aplicado fogo dire- esmalte deve ter espessura uniforme.
to sobre o revestimento.
5.5 Revestimento externo
5.4 Revestimento interno
Aplicação de envoltórios de reforço e de envoltórios de
5.4.1 Aplicação por centrifugação proteção externa do tubo.
O processo de aplicação por centrifugação do esmalte de 5.5.1 O envoltório de reforço deve atender ao que segue:
alcatrão-de-hulha na superfície interna do tubo deve ser
com o emprego da calha ou do tubo retrátil. Qualquer que a) deve ser aplicado simultaneamente com o esmalte
seja o método, o tubo deve girar com velocidade unifor- de alcatrão-de-hulha, fazendo parte integrante do
me para conferir superfície final de revestimento lisa e revestimento, com a finalidade de propiciar
lustrosa, bem como espessura uniforme. O revestimento estruturação mecânica a este;
final deve ser livre de rugas, escorrimentos, bolhas ou
depressões. b) o envoltório de reforço entre camadas deve ser
aplicado de forma que fique intimamente ligado ao
5.4.1.1 Método da calha esmalte de alcatrão-de-hulha;
5.4.1.1.1 O tubo deve girar sobre rodas recobertas de c) qualquer que seja o envoltório especificado para o
borracha ou sobre rodas de outro material que não provo- reforço, a sua aplicação deve ser efetuada meca-
que danos na sua superfície e não permita que ele nicamente;
escorregue.
d) as bordas laterais no sentido do comprimento do
5.4.1.1.2 O esmalte na temperatura de aplicação é intro- envoltório, no processo de aplicação, devem se
duzido no tubo por uma calha vertedora que se estende sobrepor de acordo com a Tabela 1;
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Tabela 1 - Sobreposição de envoltórios de reforço a) deve ser dada em toda a superfície externa do re-
vestimento final uma demão de cal, podendo ser
Diâmetro nominal do tubo Sobreposição mínima preparada conforme a NBR 11745;
(DN) (mm)
150 a 250 15 b) deve ser aderente ao revestimento e não deve cau-
sar-lhe danos durante a aplicação;
300 a 450 20
500 a maior 25 c) deve ser aplicada após o revestim ento ter sido ins-
pecionado quanto à existência de furos ou fissuras
5.5.2 O envoltório de proteção deve atender ao que se- pelo método de detector elétrico (holiday detector).
gue:
5.7.2 Outros tipos de pintura de cor branca que permitam
a) deve ser aplicado simultaneamente com o esmal- camada contínua, aprovados pelo comprador e que sa-
te de alcatrão-de-hulha, tendo como finalidade tisfaçam a 5.7.1-b) e 5.7.1-c), podem ser utilizados como
conferir proteção externa ao revestimento; substitutos da caiação citada em 5.7.1.
b) O comprador deve considerar as condições de identifi- 6.1.1 Completada a operação de revestimento, o fornece-
cação dos tubos na faixa não-revestida (ver 4.3-g). dor deve também efetuar um exame com detector elétrico
de falhas (holiday detector) em todos os revestimentos
5.6.2 Na superfície externa das extremidades dos tubos aplicados ou reparados manualmente.
por unir no campo, por junta mecânica, deve ser deixada
uma faixa sem revestimento, mas só com a solução de 6.1.2 O equipamento elétrico usado para examinar o re-
imprimação, e em extensão suficiente e específica para vestimento na fábrica ou no campo deve ser um detector
cada tipo de junta. Na superfície interna, o revestimento de falhas de baixa corrente, de tensão ajustável e de tipo
deve estender-se por todo o comprimento. pulsante, empregando dispositivo de sinalização audível.
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A potência primária de entrada não deve ser maior que rio, pode-se aquecer a lâmina para facilitar o corte. Em
20 W e a freqüência mínima de tensão deve ser de 20 Hz. seguida, levantar, por cerca de 20 mm, um dos extremos
da tira com a lâmina (assegurando-se que esta esteja em
6.1.3 A tensão operacional do detector deve ser determi- contato com o substrato) e tentar descolar o esmalte de
nada pelo processo descrito em 6.1.3.1 a 6.1.3.6. alcatrão-de-hulha, puxando a tira firme e vagarosamente
para cima em plano perpendicular ao substrato.
6.1.3.1 Selecionar uma região revestida que represente a
espessura máxima do revestimento. 6.2.2 Amostragem
6.1.3.2 Puncionar o revestimento com a ponta de uma fa- 6.2.2.1 Deve ser efetuado ensaio de aderência a cada pe-
ca, sovela, furador de gelo ou uma ferramenta pontiaguda ça especial ou tubo, desde que revestido manualmente.
similar.
6.2.2.2 Para tubos revestidos por processo automático,
6.1.3.3 Sobre a parte puncionada mover o eletrodo do de- deve ser feito ensaio de aderência nos três primeiros tu-
tector para frente e para trás e reduzir a tensão lentamen- bos e, após, em cada dez tubos ou em cada 300 m2 de
te até que o detector cesse de registrar a falha conhecida. revestimento, escolhendo-se o que ocorrer primeiramen-
te.
6.1.3.4 Colocar sobre a falha conhecida uma tira de en-
voltório de proteção seco, mover novamente o eletrodo do Nota: Devem ser consideradas a área interna para o ensaio de
detector para frente e para trás, aumentar vagarosamen- aderência no revestimento interno, bem como a área ex-
terna para o ensaio de aderência no revestimento externo.
te a tensão até o detector começar a registrar a falha já
conhecida situada sob o envoltório de proteção.
6.2.2.3 Caso não seja satisfatório o ensaio de aderência
(ver 6.2.3.1) para um tubo, devem ser detectados e sepa-
6.1.3.5 Ajustada corretamente a tensão, o eletrodo deve
rados todos os tubos do lote amostrado; estes devem ser
ser passado, sobre as superfícies revestidas, uma vez só
avaliados quanto à aderência individualmente em ordem
à velocidade de 10 m/min a 20 m/min.
inversa à da fabricação, até a constatação de onde se
iniciou a falha; também devem receber a mesma avalia-
6.1.3.6 Quaisquer falhas ou áreas falhadas são indicadas
ção os tubos seguintes ao tubo-amostra, até que a ade-
por uma faísca elétrica entre o eletrodo e a superfície me-
rência se mostre satisfatória.
tálica. Todas as falhas ou áreas falhadas devem ser mar-
cadas com giz ou lápis-estaca e reparadas. Efetuados os
6.2.3 Critério de aceitação
reparos, as áreas devem ser novamente inspecionadas
com o detector elétrico.
6.2.3.1 A aderência é dita satisfatória se o comprimento de
tira deslocada não for maior que a distância entre os cor-
Notas: a) A tensão operacional do detector não deve em nenhum
caso exceder 15000 V. tes (20mm) antes que o esmalte se rompa.
b) A tensão do detector deve ser ajustada não menos que 6.2.3.2 Caso o comprimento da tira deslocada seja maior
duas vezes por jornada de trabalho, sendo obrigatórios que a distância entre os cortes (20 mm), o ensaio falhou e
ajustes no início e, levando-se em conta as influências dois outros devem ser efetuados em áreas diferentes do
de variações de temperatura e de umidade relativa, no mesmo tubo ou peça especial, obedecendo a um período
meio da jornada. mínimo de 24 h após ter sido efetuado o revestimento.
em cada 300 m2 de revestimento, escolhendo-se o que em ordem inversa à da fabricação, até a constatação de
ocorrer primeiramente. onde se iniciou a falha; também devem receber a mesma
avaliação os tubos seguintes ao tubo-amostra, até que a
Nota: Devem ser consideradas a área interna para a medição espessura se mostre satisfatória.
da espessura no revestimento interno, bem como a área
externa para a medição da espessura no revestimento 6.3.2 Critério de aceitação
externo.
A espessura é dita satisfatória se seu valor atender ao de-
6.3.1.3 Caso não seja satisfatória a medição de espessura finido no Anexo A.
(ver 6.3.2) para determinado tubo, devem ser detectados
e separados todos os tubos do lote amostrado; estes de- Nota: Concluídas as medições da espessura, devem se reparar
vem ser avaliados quanto à espessura individualmente as áreas em que elas foram efetuadas.
/ANEXO A
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8 NBR 12780/1993
Cópia não autorizada
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Nota: Ver Anexos B e C para os materiais indicados neste Ane- cados em trechos enterrados com resistividade inferior a
xo (exceto para pintura de proteção, cujas características 5000Ω.cm) e subdivide-se em dois sistemas:
se encontram em 5.7).
a) sistema IV:
A-1 Revestimento externo simples de tubos
- demão de solução de imprimação;
O revestimento externo tipo simples é recomendado para
locais não agressivos ou de baixa agressividade e tubu- - camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
lações de aço (aplicadas em trechos enterrados com re-
sistividade superior a 5000 Ω.cm) e subdivide-se em três - aplicação de envoltório de reforço;
sistemas:
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
a) sistema I:
- aplicação de envoltório de reforço;
- demão de solução de imprimação;
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
- pintura de proteção;
- aplicação de envoltório de reforço;
Nota: A espessura total do revestimento não deve ser
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha; inferior a 2,5 mm nem superior a 6,0 mm.
Nota: A espessura total do revestimento não deve ser - demão de solução de imprimação;
inferior a 1,5 mm nem superior a 4,0 mm.
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
b) sistema II:
- aplicação de envoltório de reforço;
- demão de solução de imprimação;
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
- aplicação de envoltório de reforço;
- aplicação de envoltório de proteção;
- camada de esmalte de alcatrão-de-hulha;
- pintura de proteção.
- aplicação de envoltório de proteção;
Nota: A espessura total do revestimento não deve ser
inferior a 2,2 mm nem superior a 4,5 mm.
- pintura de proteção.
c) sistema III:
Nota: A espessura total do revestimento não deve ser
inferior a 3,0 mm nem superior a 6,5 mm.
- demão de solução de imprimação;
/ANEXO B
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/ANEXO C
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Nota: Os envoltórios de proteção devem atender ao prescrito na C-1.3 O véu deve apresentar superfície homogênea e
NBR 11745 e no Anexo C (C-1.1 a C-1.6) uniforme, isenta de defeitos visíveis. Ao ser desenrolado a
uma temperatura ambiente de até 40°C, não deve
C-1 Véu de fibra de vidro, tipo reforçado e apresentar aderência entre as espiras.
impregnado
C-1.4 O material deve ser fornecido em rolos ou bobinas
C-1.1 O véu de fibra de vidro, tipo reforçado e impregna- com 120 m ou 240 m de comprimento e com qualquer das
do, além de cumprir o prescrito na NBR 11745, deve ser seguintes larguras: 100 mm, 150 mm, 230 mm e 460 mm.
impregnado com esmalte de alcatrão-de-hulha e revesti- Admite-se para a largura a tolerância de + 5 mm.
do com mica ou material equivalente.
C-1.5 O diâmetro interno da bucha do carretel ou do tubo
C-1.2 Os materiais de impregnação e de revestimento de papelão, sobre o qual é enrolado o material, deve ser
devem ser aplicados em espessura uniforme, em ambos definido mediante acordo prévio entre o aplicador do
os lados do véu de fibra de vidro, cobrindo-o até as revestimento e o fornecedor do envoltório.
margens. O material de revestimento que não estiver
aderido à superfície deve ser removido antes do acon- C-1.6 O véu de fibra de vidro, tipo reforçado e impregna-
dicionamento. do, deve atender aos requisitos da Tabela 4.
(A)
Ausência de trincas, rachaduras ou rupturas.
C-2 Feltro de línter saturado de alcatrão-de-hulha cionado em invólucro apropriado que mantenha a inte-
gridade do material bobinado durante as operações de
O feltro de línter saturado deve atender ao prescrito na manuseio, de transporte e de armazenamento.
NBR 11745, nas disposições gerais desta Norma (ver 4.5,
4.7 a 4.10) e no Anexo C (C-2.1 a C-2.7).
C-2.5 O comprimento mínimo dos rolos ou bobinas deve
C-2.1 Deve ter aspecto homogêneo e não apresentar fa- ser de 120 m ou 240 m e a sua largura pode ser de 50 mm,
lhas visíveis tais como rasgos e falta de saturação, nem 100 mm, 150 mm, 230 mm, 300 mm e 460 mm. Admite-se
outros defeitos que possam comprometer a sua integri- para a largura a tolerância de + 5mm.
dade estrutural.
C-2.6 O diâmetro interno da bucha ou do tubo de pape-
C-2.2 Ao ser desenrolado à temperatura ambiente até lão, sobre o qual o material é enrolado, deve ser definido
40°C, não deve apresentar aderência entre as espiras. mediante acordo prévio entre o aplicador do revestimen-
to e o fornecedor do envoltório.
C-2.3 Deve apresentar perfurações homogeneamente
espaçadas de 2,5 cm, formando losangos.
C-2.7 O feltro de línter saturado deve atender aos requisi-
C-2.4 Deve ser fornecido em rolos ou bobinas e acondi- tos da Tabela 5.
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(A)
Flexibilidade ASTM D-146 –
(A)
Não deve apresentar trincas nem ranhuras.
C-3 Feltro de asbestos reforçado com fios de a) ser fornecido sob forma de bobinas e acondicio-
fibra de vidro, impregnado e perfurado nado em invólucro apropriado que mantenha a
integridade do material bobinado durante as
C-3.1 Este material deve ter o aspecto homogêneo e não operações de manuseio, de transporte e de ar-
deve apresentar danos visíveis como rasgos, falta de im- mazenamento;
pregnação, etc., que possam comprometer a sua inte-
gridade estrutural.
b) ter dimensões previamente estipuladas, mediante
C-3.2 Deve apresentar perfurações homogeneamente es- acordo prévio entre o comprador e o fabricante.
paçadas de 25 mm.
C-3.3 Com relação ao acondicionamento e dimensões, o C-3.4 Suas características devem obedecer ao prescrito
material deve atender às prescrições abaixo: na Tabela 6.
/ANEXO D
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D-1.1 O manuseio dos tubos e das peças especiais deve D-3.1 Todos os materiais necessários ao revestimento
ser feito de forma que evite danos mecânicos ao revesti- devem ser transportados de maneira que se evitem da-
mento e ao bisel. nos.