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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto EB-133/1988
CB-06 - Comitê Brasileiro Metro Ferroviário
CE-06:002.14 - Comissão de Estudo de Truque, Engate e Aparelho de Choque e
Tração
NBR 12793 - Steel bar for manufacturing of railway vehicle spring - Specification
Descriptors: Railway vehicle. Spring. Steel bar
Esta Norma está em conformidade com a COPANT 1212, de abril de 1980
Esta Norma substitui a EB-133/1988
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 31.01.1994
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Mola. Barra de aço. Veículo ferroviário 4 páginas
Todos os direitos reservados
b) básico a oxigênio; 4.8.2 Cada amarrado deve ser marcado com etiqueta, ca-
paz de suportar as operações de movimentação e esto-
c) elétrico. cagem, sem desprender-se ou tornar-se ilegível.
4.2.2 A barra deve ser laminada a quente a partir de lingo- 4.8.2.1 A etiqueta deve conter:
te descartado das partes que apresentam defeitos pre-
judiciais, após desbaste. a) identificação do fornecedor;
4.2.3 A barra deve ser:
b) designação do aço, de acordo com a NBR 6006;
a) retificada, observada a NBR 8647, naquilo que
não contraria esta Norma; c) número de corrida do aço e marca do seu fabri-
cante;
b) no estado bruto de laminação, quando assim o
comprador especificar. d) referência de bitola da barra, de acordo com a
NBR 12795;
4.2.3.1 A operação de retificação deve ser efetivada a par-
tir de diâmetro suficiente para assegurar a eliminação de e) comprimento nominal da barra;
descarbonetação e de defeitos superficiais.
f) massa bruta do amarrado, em t;
4.3 Defeitos
g) cor da marcação da barra.
4.3.1 A barra retificada deve ser isenta de:
A barra, após acabada, deve ser protegida por camada f) destino e transporte a serem utilizados;
de óleo antioxidante ou produto similar.
g) local de inspeção e ensaio do comprador;
4.5 Movimentação e estocagem
4.6.2 Cada amarrado deve conter apenas barras de mes- 5.1 Composição química
ma bitola e mesma corrida de aço.
5.1.1 Observada a NBR 6006, o comprador deve especi-
4.6.3 O amarrado deve ter massa bruta máxima de 2500 t.
ficar um dos seguintes aços da Tabela.
4.7 Unidade de compra
5.1.2 Mediante entendimento entre fornecedor e com-
A unidade de compra da barra é a tonelada. prador, outro aço pode ser pedido, observada a
NBR 6006.
4.8 Marcação
5.2 Tamanho do grão austenítico
4.8.1 As extremidades das barras devem ser pintadas de
acordo com a convenção de identificação de designação O tamanho do grão austenítico deve ser de 5 a 8, confor-
do aço. me NBR 11568.
Cópia não autorizada
NBR 12793/1993 3
4161 70
50B60 38
51B60H 50
51 Cr Mo V4 60
6150H 40
8660 48
5.3 Tolerâncias 6.1.2 A inspeção deve ser por atributos, lote a lote, ob-
servadas as NBR 5425, NBR 5426, NBR 5427 e NBR 5428.
5.3.1 Dimensões e forma
6.2 Formação da amostra
As tolerâncias de dimensões e forma devem ser:
6.2.1 Lote
a) para barra retificada, de acordo com a NBR 8647;
6.2.1.1 A partida a ser verificada pelo comprador deve ser
b) para barra no estado bruto de laminação, de acor- dividida em lotes de mesma quantidade de barras de uma
do com a NBR 12795. mesma bitola e de mesma corrida de aço, de forma a ob-
ter pelo menos dois lotes, sendo cada lote constituído
5.3.2 Composição química de, no mínimo, 151 barras e, no máximo, 280 barras.
Deve ser permitida variação no teor dos componentes 6.2.1.1.1 Para partida inferior a 280 barras, há apenas um
do aço, de acordo com a NBR 6006. lote.
5.3.3 Descarbonetação e defeito superficial 6.2.1.1.2 Para partida inferior a 151 barras, deve-se proce-
der como num lote de 280 barras.
Mediante entendimento entre fornecedor e comprador,
deve ser especificada a tolerância à descarbonetação e 6.2.2 Plano de amostragem
defeito superficial, sem prejuízo desta Norma.
6.2.2.1 O plano de amostragem deve observar a
5.4 Garantia NBR 5426, adotando-se;
O fornecedor deve ser responsável, a todo momento, pe- a) plano de amostragem simples;
la conformidade com esta Norma de toda barra forneci-
da, independentemente do resultado da inspeção e/ou b) nível de inspeção S3;
ensaio do comprador.
c) regime de inspeção normal;
5.5 Quantidade
d) nível de qualidade de aceitação de 15%.
Para efeito de faturamento, deve ser admitida uma tole-
rância de + 10% na quantidade do pedido. 6.2.2.1.1 No caso de remanejamento, devem-se adotar:
6.1.1 Deve ser facultado ao comprador o direito de reali- 6.2.2.2 Para cada lote, devem ser extraídas oito barras es-
zar a inspeção que julgar necessária, tanto na fase de fa- colhidas ao acaso.
bricação, quanto na de controle de qualidade, de mani-
pulação, de estocagem e de expedição, sem prejuízo à 6.2.2.2.1 Para cada lote remanejado, devem ser extraídas
atividade normal do fabricante. 13 barras escolhidas ao acaso.
6.1.1.1 À devida programação da inspeção, o fornecedor 6.2.2.3 A amostra para ensaio deve ser extraída da ex-
deve apresentar ao comprador o cronograma de produ- tremidade das barras escolhidas.
ção, com a antecedência previamente com ele combi-
nada. 6.2.2.3.1 As amostras devem ser mantidas identificadas
Cópia não autorizada
4 NBR 12793/1993
com os respectivos lotes dos quais se originaram, até 6.3.3.1 Mediante acordo, o ensaio do comprador pode
que se procedam às indispensáveis verificações. ser feito na usina, sem prejuízo da produção e do embar-
que.
6.2.2.4 Para verificações não previstas nesta Norma, o
plano de amostragem deve ser estabelecido mediante 6.3.4 Quando fornecedor e comprador não chegam a
prévio entendimento entre fornecedor e comprador, ob- acordo quanto ao resultado do ensaio, deve prevalecer
servada a NBR 5426 e sem prejuízo desta Norma. o resultado de ensaio realizado por instituição governa-
mental.
6.3 Ensaios
6.3.1 Todas as barras escolhidas conforme 6.2.2.2 de- 6.3.5 Mediante prévio entendimento entre fornecedor e
vem ser submetidas às verificações dimensionais e de comprador, deve ser fornecido pelo fabricante um certi-
defeitos. ficado, que indique:
a) composição química; 7.1 Deve ser aceito o lote que satisfizer a esta Norma e re-
jeitado aquele que tiver uma amostra rejeitada.
b) tamanho do grão austenítico, de acordo com a
NBR 11568. 7.2 O lote rejeitado pode ser objeto de um remanejamen-
to, procedendo-se à outra amostragem de acordo com
6.3.2.1 A verificação da composição química deve ser 6.2.2.2.1 e repetindo-se as verificações de acordo com
realizada broqueando a amostra paralelamente ao eixo da 6.3.
barra, em um ponto à meia distância entre o centro e a
superfície.
7.2.1 Deve ser rejeitado o lote remanejado, que tenha uma
6.3.2.1.1 Quando isto não for possível, deve-se usinar to- amostra rejeitada.
da a seção de barra, ou, no caso de barra chata, deve-se
furar, normalmente, a maior face, em um ponto à meia 7.2.2 O ônus com a repetição deve ser do fornecedor.
distância entre o bordo e o eixo longitudinal.
7.3 O comprador pode rejeitar, parcial ou totalmente, o
6.3.3 Além dos ensaios indispensáveis ao controle de fornecimento, caso este não satisfaça às quantidades e
qualidade que o fabricante deve fazer rotineiramente, o condições de entrega especificadas no pedido ou se ve-
comprador deve efetuar os ensaios de recebimento por rifique, no recebimento, uma rejeição total superior a 10%
sua iniciativa e conta. do fornecimento.