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CDU: 678.742-229.4:696.11 MAR/1990 EB-2044


Cavalete de polipropileno DN 20 para
ramais prediais
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA

Registrada no INMETRO como NBR 11304


NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto 2:09.56-009/89


CB-2 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-2:09.56 - Comissão de Estudo de Instalações e Desempenho de Ramais
Prediais
Copyright © 1990, EB-2044 - "Polypropylene trestle" for water measurement - water supply for
ABNT–Associação Brasileira buildings - Specification
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cavalete. Ramal predial 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO MB-3115 - Cavalete para ramais prediais - Verificação


da estanqueidade a pressão hidrostática - Método de
1 Objetivo ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições MB-3215 - Registro para bloqueio de vazão de cava-
4 Condições gerais letes de polipropileno - Verificação da resistência ao
5 Condições específicas uso - Método de ensaio
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
PB-14 - Rosca para tubos onde a vedação é feita pela
rosca - Designação e tolerâncias - Padronização
1 Objetivo
3 Definições
Esta Norma fixa as condições exigíveis para recebimento
de cavalete DN 20 destinados a ramais prediais para Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
hidrômetros até 3,0 m3/h. de 3.1 a 3.3.

2 Documentos complementares 3.1 Cavalete

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:


Conjunto em polipropileno composto de corpos de entrada
e saída, conexões e registro, destinado à instalação do
MB-1842 - Conexão de PVC rígido - Efeito sobre a
hidrômetro e respectivos tubetes ou limitador de consumo,
água - Método de ensaio
em posição afastada do piso.
MB-2621 - Conexão de polipropileno - Verificação da
estabilidade térmica - Método de ensaio 3.2 Diâmetro nominal (DN)

MB-3113 - Cavalete para ramais prediais - Determina- Número que serve para classificar em dimensão o cavalete
ção da perda de carga - Método de ensaio e que corresponde, aproximadamente, a seu diâmetro
interno, expresso em milímetros. O diâmetro nominal (DN)
MB-3114 - Cavalete para ramais prediais - Verificação não deve ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins
da resistência mecânica - Método de ensaio de cálculo.
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3.3 Ramal predial 4.4 Marcação

Tubulação compreendida entre o colar de tomada ou peça 4.4.1 O cavalete deve trazer gravado, no mínimo, a marca
de derivação e o cavalete, inclusive. ou identificação do fabricante.

4 Condições gerais 4.4.2 Cada embalagem contendo conjuntos de cavaletes


deve ser acompanhada de manual de instruções de
4.1 Fabricação, aspectos visuais e termo de garantia da montagem, e seu rótulo deve trazer impresso no mínimo:
qualidade
a) a marca ou identificação do fabricante;
4.1.1 Os componentes devem ser fabricados em
polipropileno, por processo que assegure a obtenção de b) o número desta Norma;
produtos que atendam aos requisitos desta Norma.
c) a classe de pressão; e
4.1.2 Na assinatura do contrato de fornecimento dos d) o diâmetro nominal (DN).
cavaletes, deve ser anexado um termo de garantia explícita
que todos os cavaletes fabricados conforme esta Norma, 4.5 Unidade de compra
e não somente os lotes que vão embarcar, cumprem à
exigência de 5.1 (5.1.1, 5.1.2 e 5.1.3). A unidade de compra é o cavalete.

4.1.3 O fabricante deve manter, pelo prazo de 5 anos, os 5 Condições específicas


resultados dos ensaios de verificação da qualidade citados
em 5.1. 5.1 Ensaios de verificação da qualidade

4.1.4 Os componentes do cavalete devem ser isentos de 5.1.1 Efeito sobre a água
rachaduras, fendas, rebarbas, entre outros defeitos, e
apresentar superfície lisa e uniforme. As peças do cavalete, quando submetidas ao ensaio de
efeito sobre a água conforme a MB-1842, devem satisfazer
4.1.5 As peças do cavalete de uma mesma partida devem às seguintes condições específicas:
ter cor uniforme, permitindo-se, entretanto, nuanças
a) na primeira extração, a quantidade de Pb não deve
devidas a naturais diferenças de cor da matéria-prima.
exceder 1 ppm;
4.2 Projeto
b) repetindo-se m ais duas vezes o ensaio, sobre os
m e s m o s c o rp o s -d e -p ro v a , n o te rc e iro re s u lta d o
O projeto do cavalete deve prever, no mínimo, o que se
a q u a n tid a d e d e P b n a á g u a n ã o d e v e e xce d e r
segue:
0 ,3 p p m , e
4.2.1 O cavalete deve conduzir água a (23 ± 2)°C , confor- c) substâncias como Cr, As, Hg, Sn não devem estar
m e d e scrito n o s m é to d o s d e e n sa io e s o b p re ss ã o d e presentes em quantidades que excedam 0,05 ppm.
0,75 M P a, incluindo as variações dinâmicas.
5.1.2 Perda de carga
4.2.2 O cavalete deve ser instalado em abrigo apropriado
para evitar exposição ao sol e intemperismo, bem como O cavalete, quando instalado sem hidrômetro e com
atos de vandalismo. registro na posição de totalmente aberto e submetido ao
ensaio de perda de carga, conforme a MB-3113, com
4.2.3 O cavalete deve ser dotado de, pelo menos, um vazão de (2,0 ± 0,1) m3/h, não deve apresentar perda de
registro, para suprir o abastecimento de água e que carga superior a 27,5 kPa.
permita a aplicação de lacre.
5.1.3 Resistência mecânica
4.2.4 Na montagem de fabricação dos registros do cavalete,
podem ser utilizados aditivos, tais como pastas e líquidos, O cavalete, quando submetido ao ensaio de resistência
desde que não alterem a qualidade da água acima dos mecânica, conforme a MB-3114, com pressão de 1,5 MPa
níveis admissíveis. A estanqueidade do registro do cavalete e altura H de 150 mm, não deve apresentar vazamento ou
não deve ser obtida pelo uso destes aditivos. flecha residual que exceda 4 mm, para as seguintes
condições:
4.2.5 A critério do fabricante, o cavalete pode ser dotado de
dispositivo de travamento, de modo a conceder rigidez a) força de 500 N durante 5 min; e
adequada ao conjunto.
b) força de 1200 N instantânea.
4.2.6 As roscas na entrada e saída do cavalete, bem como
Nota: Nos ensaios de verificação da qualidade deve ser observa-
as de união com hidrômetro devem ser compatíveis com
do o seguinte:
a PB-14.
a) a validade do ensaio é de 12 meses;
4.3 Embalagem
b) o ensaio deve ser renovado após esse período de tem-
O cavalete deve ser fornecido em embalagem individual, po, ou sempre que houver modificação em seu projeto
lacrada e identificada conforme 4.4. ou na composição de sua matéria-prima;
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c) por acordo mútuo entre fabricante e comprador, pode 6.1.4 Caso o comprador ou seu representante não
ser utilizada uma entidade independente, para realiza- compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios
ção dos ensaios citados em 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.3. de recebimento, deve o fabricante proceder aos ensaios e
tomar as demais providências conforme estabelece esta
d) o certificado deve ser guardado por cinco anos e ser Norma.
apresentado ao comprador sempre que solicitado.

6.1.5 Os fornecimentos de cavaletes devem ser


5.2 Ensaios de recebimento
acompanhados de termos de garantia explícita, expedidos
pelo fabricante, de que seus produtos cumprem os
5.2.1 Estanqueidade
requisitos estabelecidos para os ensaios de verificação da
qualidade, conforme 5.1.1, 5.1.2 e 5.1.3.
O cavalete quando submetido à pressão hidrostática de
1,5 MPa, à temperatura de (23 ± 2)°C durante 3 min,
conforme a MB-3115, não deve apresentar sinais de 6.1.6 Quando a entidade inspetora do comprador recusar
vazamento em seus componentes. o material, esta recusa deve ser feita mediante documento
redigido às partes no prazo máximo de até 48 h, com
argumentos técnicos baseados nesta Norma.
5.2.2 Comportamento em estufa

As peças do cavalete, com exceção do registro, quando 6.2 Exames e ensaios


submetidas ao ensaio de estufa, conforme a MB-2621 a
(150 ± 2)°C, devem satisfazer às seguintes condições: 6.2.1 Ensaios de verificação da qualidade

a) não devem apresentar escamas ou bolhas na 6.2.1.1 Os ensaios de verificação da qualidade (ver 5.1)
superfície que possam alcançar profundidades devem ser realizados pelo fabricante, no mínimo uma vez
superiores a 50% da espessura da parede da peça; por ano, caracterizados sobre três corpos-de-prova e, no
caso de um único corpo-de-prova ser reprovado, este
b) não devem apresentar fendas nas linhas de emen- deve ser repetido sobre mais seis corpos-de-prova, quando
da, ou rachaduras e fissuras que alcancem a es- todos devem apresentar resultados satisfatórios.
pessura da parede da peça em sua profundi-
dade; e 6.2.1.2 O fabricante deve manter os registros dos ensaios
de verificação da qualidade e exibi-los ao inspetor.
c) os danos superficiais, que comumente ocorrem na
região do ponto de injeção, não devem alcançar 6.2.1.3 No caso de fornecimento de mais de 30000 cavaletes,
profundidade superior a 50% da parede da cone- os termos de garantia explícita devem ser referendados
xão. pelo comprador ou sua entidade inspetora que, neste
caso, pode basear-se em auditoria nos registros dos
Nota: Para este ensaio, deve utilizar-se o cavalete com suas ensaios de verificação da qualidade, conforme 6.2.1.2, ou
peças separadas. acompanhar a realização dos ensaios de verificação da
qualidade pelo fabricante.
5.2.3 Resistência ao uso do registro do cavalete
6.2.1.4 Por acordo mútuo entre fabricante e comprador
O registro do cavalete, quando submetido a 4 000 ciclos
pode ser utilizada uma entidade oficial independente para
contínuos de abrir e fechar, com freqüência de, no máxi-
a realização dos ensaios mencionados em 6.2.1, devendo,
mo, 16 ciclos por min, e pressão hidrostática de 0,4 MPa,
contudo, ser capaz de executá-los em suas instalações.
conforme a MB-3215, não deve apresentar perda de
estanqueidade ou ruptura de seus componentes. O torque
6.2.2 Ensaio de recebimento
máximo de abertura e fechamento, antes e após o ensaio,
não deve ultrapassar 6 Nm.
O ensaio de recebimento é feito sobre o produto acabado.
6 Inspeção Todo o fornecimento é dividido pelo fabricante em lotes
de, no mínimo, 500 cavaletes e de, no máximo, 10000
6.1 Generalidades cavaletes do mesmo tipo e diâmetro.

6.1.1 A inspeção dos cavaletes, que normalmente é efetuada Nota: A inspeção em fornecimentos inferiores a 500 cavaletes
deve ser objeto de acordo mútuo entre fabricante e com-
na fábrica, pode ser feita em outro local previamente
prador.
escolhido, mediante comum acordo entre fabricante e
comprador.
6.2.2.1 Exame visual
6.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do comprador
ou seu representante os equipamentos e pessoal Deve ser feita verificação visual, descartando-se os
especializado para os ensaios e gabaritos de controle, cavaletes que não atendam a 4.1.1, 4.1.4 e 4.1.5, conforme
conforme sua rotina normal de controle da qualidade. plano de amostragem da Tabela.

6.1.3 O comprador ou seu representante deve ser avisado, 6.2.2.2 Verificação da estanqueidade
com antecedência mínima de 15 dias úteis, da data do
início das operações de recepção do material Deve ser efetuado como indicado em 5.2.1, usando o
encomendado. plano de amostragem da Tabela.
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Tabela - Plano de amostragem

Primeira amostragem Segunda amostragem


Tamanho do lote Tamanho
em da
1º número 1º número 2º número 2º número
controle amostra de aceitação de rejeição de aceitação de rejeição

Cavaletes Cavaletes Número de resultados negativos

500 - 10 000 5 0 2 1 2

6.2.2.3 Comportamento em estufa 7.1.1. Primeira amostragem

Deve ser efetuado como indicador em 5.2.2, usando-se o 7.1.1.1 Se o número de resultados negativos na primeira
plano de amostragem da Tabela. amostragem for igual ou menor que o primeiro número de
aceitação, o lote deve ser aceito.
6.2.2.4 Ensaio de resistência ao uso do registro do cavalete
7.1.1.2 Sendo o número de resultados negativos na primeira
amostragem igual ou superior ao primeiro número de
Deve ser efetuado como indicador em 5.2.3, usando-se o rejeição, o lote deve ser rejeitado.
plano de amostragem da Tabela.
7.1.1.3 Se o número de resultados negativos encontrados
7 Aceitação e rejeição na primeira amostragem for maior que o primeiro número
de aceitação, porém menor que o primeiro número de
7.1 Condições para recebimento rejeição, uma segunda amostragem de tamanho dado
pelo plano deve ser retirada.
Os lotes são aceitos quando cumprirem todas as exigências
7.1.2 Segunda amostragem
dos ensaios apresentados em 5.2, cujos resultados devem
ser analisados individualmente, utilizando-se o plano de 7.1.2.1 O número de resultados negativos encontrados na
amostragem da Tabela, conforme descrição a seguir. primeira e na segunda amostragem devem ser acumulados.

Notas: a) A quantidade de amostras inspecionadas, em cada 7.1.2.2 S e o núm ero acum ulado de resultados negativos for
ensaio, deve ser igual ao tamanho dado pelo plano. igual ao segundo núm ero de aceitação, o lote deve ser aceito.

b) A amostra com defeito ou danificada, em qualquer 7.1.2.3 Se o número acumulado de resultados negativos for
ensaio, deve ser substituída por outra para a continui- igual ou maior que o segundo número de rejeição, o lote
dade dos ensaios. deve ser rejeitado.

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