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ABR 1993 NBR 8045

Concreto - Determ inação da resistência
acelerada à com pressão - M étodo da
ABNT-Associação
Brasileira de
água em ebulição
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR Método de ensaio
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto MB-1819/1992
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:301.02 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios Mecânicos para
Concreto
NBR 8045 - Determination of compression strength of test specimens submitted to
accelerated curing - Boiling water method - Method of test
Descriptor: Concrete
Esta Norma substitui a NBR 8045/1983
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.06.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Concreto 3 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 7212 - Execução de concreto dosado em cen-

1 Objetivo tral - Especificação
2 Documentos complementares
3 Definição 3 Definição
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de
6 Resultados
3.1.

3.1 Resistência acelerada à compressão

1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método de determinação da re-
sistência acelerada à compressão do concreto, à idade de
28 h e 30 min(1), por meio do método da água em ebulição.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de
concreto, cilíndricos ou prismáticos - Método de en-
saio
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos-de-
prova cilíndricos de concreto - Método de ensaio
NBR 5750 - Amostragem de concreto fresco produ-
zido por betoneiras estacionárias - Método de ensaio
Resultado do ensaio de ruptura à compressão axial sim-
ples do concreto submetido às condições de molda-
gem, cura inicial e cura acelerada, de acordo com este
método.
4 Aparelhagem
4.1 Equipamento e utensílios para moldagem dos cor-
pos-de-prova, conforme a NBR 5738.
4.2 Fôrmas metálicas cilíndricas para moldagem dos cor-
pos-de-prova, constituídas conforme a NBR 5738, do-
tadas de tampas de chapa de aço de, no mínimo, 6 mm de
espessura, solidamente fixáveis ao topo superior, e pro-
vidas de alças para facilitar sua retirada da água em ebu-
lição.

(1) As exigências de conformidade da resistência à compressão nas especificações e normas não são baseadas na resistência acelera-
da. Os resultados obtidos podem ser correlacionados com a resistência à compressão do concreto obtida através das NBR 5738 e
NBR 5739, não devendo substituir nem ser confundidos com os das referidas normas.
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2 NBR 8045/1993

4.3 Tanque(2) que atenda ao prescrito em 4.3.1 a 4.3.6.
4.3.1 Capacidade máxima para 12 fôrmas metálicas
4.3.2 Dimensões que permitam a colocação das fôrmas,
seguindo o prescrito em 5.3.
4.3.3 Após a imersão das fôrmas no tanque com água em
ebulição, o tempo de retorno deste líquido à ebulição não
deve ser superior a 15 min.
4.3.4 A temperatura da água em qualquer ponto do tan-
que não deve ser inferior à temperatura de ebulição me-
nos 3°C.
4.3.5 A tampa do tanque deve ser provida de orifício que
garanta o equilíbrio entre as pressões interna e externa
(atmosférica).
4.3.6 O suporte das fôrmas dos corpos-de-prova deve ser
construído de maneira a não interferir na circulação da
água no interior do tanque.
4.4 Termômetro com resolução de, no máximo, 1°C.
5 Execução do ensaio
5.1 Quantidade de corpos-de-prova
pos-de-prova devem ser colhidas conform e as
NBR 5750 e NBR 7212.
5.2.2 Os corpos-de-prova devem ser moldados confor-
me a NBR 5738.
5.3 Posicionamento das fôrmas dos corpos-de-prova
no tanque
As fôrmas devem ser dispostas no tanque, obedecendo
às seguintes distâncias:
a) mínima de 100 mm entre as fôrmas;
b) mínima de 50 mm entre fôrma e paredes do tan-
que;
c) mínima de 100 mm entre topos das fôrmas sub-
mersos e nível de água em ebulição;
d) mínima de 100 mm entre bases das fôrmas e fun-
do do tanque.
5.4 Condições de cura
Os corpos-de-prova devem ser submetidos às condições
de cura conforme 5.4.1 e 5.4.2 (ver Figura).

Em cada ensaio devem ser utilizados, no mínimo, dois cor-
pos-de-prova.
5.2 Preparação dos corpos-de-prova
5.2.1 As amostras de concreto para moldagem dos cor-
5.4.1 Os corpos-de-prova devem ser colocados sobre
uma superfície horizontal, não sujeita a vibrações ou cho-
ques, cobertos com panos molhados ou plásticos, de-
vendo permanecer nas fôrmas até o término da cura ace-
lerada, em condições que não permitam a perda de água,
além dos demais cuidados prescritos na NBR 5738.

Figura - Cronograma das condições de ensaio

(2) O uso de água em ebulição impõe a necessidade de medidas de segurança para prevenir queimaduras resultantes de liberação de va-
por ou respingos de água fervente durante a colocação e retirada de corpos-de-prova.
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5.4.2 A cura acelerada deve ser realizada da seguinte for- 10% da média. Caso isto ocorra, eles devem ser aban-
ma: donados e a média deve ser refeita, desde que haja con-
formidade com 5.1.
a) após 23 h ± 15 min de cura inicial, as fôrmas devem
ser tampadas e, em seguida, colocadas no tanque 6.2 Relatório
com água em ebulição, durante 3 h e 30 min;
Do relatório devem constar os seguintes dados:
b) durante o período de cura, a temperatura da água
deve ser anotada em intervalos regulares de, no
a) identificação do corpo-de-prova;
máximo, 15 min;

c) decorridas 3 h e (30 ± 5) min de cura em água em b) altura do corpo-de-prova, em mm;

ebulição, as fôrmas devem ser retiradas do tanque;
c) área da seção transversal, em mm 2;
d) os corpos-de-prova devem ser desmoldados e
mantidos à temperatura ambiente durante, no mí- d) resultados individuais e média de resistência ace-
nimo, 1 h, para resfriamento.(3) lerada à compressão, em MPa, com aproximação
ao décimo;
5.5 Ensaio à compressão
e) fôrma de ruptura, além da normal, cônica;
Os corpos-de-prova devem ser capeados, conforme a
NBR 5738, e submetidos ao ensaio de compressão, f) defeito em cada corpo-de-prova ou no capea-
conforme a NBR 5739, até a ruptura total, à idade de mento;
28 h e (30 ± 15) min (ver Figura).
g) temperatura de ebulição da água;
6 Resultados
h) temperaturas anotadas durante a cura acelerada;
6.1 Cálculos

6.1.1 A resistência acelerada à compressão deve ser to-

i) local e condições da cura inicial, relatando, se pos-
mada pela média aritmética dos valores individuais dos sível, a temperatura e umidade relativa médias;
corpos-de-prova de um mesmo ensaio, em MPa, com
aproximação de 0,1 MPa. j) procedência do corpo-de-prova;

6.1.2 Os resultados individuais de um ensaio acelerado de k) informações adicionais (tipo, classe e marca do
resistência à compressão não devem diferir em mais de cimento, origem dos agregados, e outros).

(3) A temperatura de ebulição da água varia com as diferenças de altitude em relação ao nível do mar. Embora as variações de resistên-
cia provocadas por estas diferenças não sejam expressivas, os resultados obtidos podem ser correlacionados e interpretados, levan-
do em conta tais variações.