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FEV 1993 NBR 12815


Concreto endurecido - Determinação
do coeficiente de dilatação térmica
ABNT-Associação
Brasileira de
linear
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA Método de ensaio

Origem: Projeto 18:302.01-002/1992


CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:302.01 - Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto para
Concreto-Massa
NBR 12815 - Hardened concrete - Determination of the coefficient of linear thermal
expansion - Method of test
Descriptors: Hardened concrete. Linear thermal expansion
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.04.1993
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavras-chave: Concreto. Concreto endurecido 2 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO unidade de comprimento, e a variação de temperatura que


1 Objetivo a provocou, expresso em m/m/°C.
2 Documentos complementares
3 Definição 4 Aparelhagem
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio 4.1 Em ambientes com temperatura controlada devem
6 Resultados existir duas câmaras, uma com temperatura de (38 ± 2)°C
e outra de (4 ± 2)°C, e uma sala de ensaios com tempe-
ratura de (23 ± 2)°C.
1 Objetivo
4.2 Extensômetros elétricos com resolução de
Esta Norma prescreve o método para determinação do 5 x 10-6 m/m.
coeficiente de dilatação térmica linear do concreto, por
meio de ensaios realizados em corpos-de-prova molda- 5 Execução do ensaio
dos ou extraídos.
5.1 Corpos-de-prova
2 Documentos complementares
5.1.1 Os corpos-de-prova, moldados ou extraídos, devem
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: ter dimensão mínima de três vezes a dimensão máxima
característica do agregado.
NBR 8224 - Concreto endurecido - Determinação da
fluência - Método de ensaio 5.1.2 Devem ser utilizados, no mínimo, dois corpos-de-
prova para cada ensaio cuja, idade deve ser de, no míni-
NBR 12816 - Concreto endurecido - Determinação da mo, três dias.
capacidade de deformação de concreto submetido à
tração na flexão - Método de ensaio 5.1.3 A preparação dos moldes e a fixação dos extensô-
metros embutidos nos corpos-de-prova devem ser rea-
3 Definição lizadas conforme a NBR 8224.

Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 5.1.4 Os corpos-de-prova devem ser moldados conforme
a NBR 8224 em ambiente com temperatura de (23 ± 2)°C.
3.1 Coeficiente de dilatação térmica linear
5.1.5 A cura dos corpos-de-prova deve ser realizada de
Relação entre a variação de uma dimensão linear, por acordo com 5.1.5.1 a 5.1.5.3.
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2 NBR 12815/1993

5.1.5.1 Antes da desforma, os corpos-de-prova moldados 6 Resultados


devem ser curados na sala em que foram moldados, sen-
do cobertos com material que evite a perda de umidade. 6.1 Cálculos

5.1.5.2 Após 24 h, os corpos-de-prova devem ser desmol- O coeficiente de dilatação térmica linear do concreto é
dados e selados. calculado usando-se a seguinte expressão:
Dq - Df
Nota: Para selagem, utilizar uma capa de borracha natural que α=
deve ser colada aos discos metálicos com resina epóxi.
Tq - Tf
Onde:
5.1.5.3 Após a selagem, os corpos-de-prova devem per-
manecer armazenados na sala por, pelo menos, mais de α = coeficiente de dilatação térmica linear do
48 h quando, então, estão prontos para o ensaio. concreto x 10-6 m/m/°C

Dq = deformação calculada a partir da leitura do


5.1.6 A colocação dos extensômetros embutidos ou de
extensômetro na câmara quente, em m/m
superfície deve ser feita de acordo com as recomenda-
ções para colocação de extensômetros em corpos-de-
Df = deformação calculada a partir da leitura do
prova compensadores da NBR 12816.
extensômetro na câmara fria, em m/m
5.2 Procedimento de ensaio Tq = temperatura registrada na câmara quente,
em °C
5.2.1 Após a armazenagem, os corpos-de-prova devem
ser colocados na câmara quente à temperatura de Tf = temperatura registrada na câmara fria, em °C
(38 ± 2)°C durante, pelo menos, 48 h.
6.2 Relatório
5.2.2 Após a retirada dos corpos-de-prova da câmara
quente, devem-se realizar as leituras dos extensômetros. O relatório deve conter também as seguintes informações:

Nota: Estas leituras servem como base para o cálculo após o a) composição da mistura;
registro das leituras na câmara seguinte (fria).
b) tipos de agregados miúdos e graúdos;
5.2.3 Após as leituras realizadas em 5.2.2, os corpos-de-
prova devem ser colocados na câmara fria à temperatura c) dimensão máxima característica do agregado
de (4 ± 2)°C, também durante, no mínimo, 48 h. Registrar graúdo;
as leituras dos extensômetros.
d) dimensões dos corpos-de-prova;
Nota: A operação deve ser repetida por quantas vezes forem
necessárias, até que se alcance uma dispersão inferior a e) os valores do coeficiente de dilatação térmica li-
10% na obtenção dos coeficientes de dilatação térmica. near nas várias idades verificadas.

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