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MAR 1987 NBR 9778


Argamassa e concreto endurecidos -
Determinação da absorção de água por
ABNT-Associação
Brasileira de
imersão - Índice de vazios e massa
Normas Técnicas específica
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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Método de ensaio
Origem: ABNT - 18:004.07-002/1986
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:004.07 - Comissão de Estudo de Determinação da Permeabilidade do
Concreto
Copyright © 1987,
NBR 9778 - Hardened cement mortar and concrete - Determination of water
ABNT–Associação Brasileira absorption by immersion - Borehole index and bulk density - Method of test
de Normas Técnicas Descriptors: Mortar. Concrete
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Argamassa. Concreto 3 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3.1 Absorção de água por imersão


1 Objetivo
2 Documentos complementares Definida pela seguinte expressão:
3 Definições
4 Aparelhagem Msat - Ms
x 100
5 Amostras ou corpo-de-prova para ensaio Ms
6 Execução do ensaio
7 Resultados Onde:
8 Relatório
Msat = massa do corpo-de-prova saturado
1 Objetivo
Ms = massa do corpo-de-prova seco em estufa
Esta Norma prescreve o modo pelo qual deve ser
executado o ensaio para determinação da absor- 3.2 Índice de vazios
ção de água, através de imersão, do índice de va-
zios e massa específica de argamassa e concreto 3.2.1 Relação entre os volumes de poros permeáveis e o volume
endurecidos. total, sendo calculada pela expressão seguinte:

2 Documentos complementares Msat - Ms


x 100
Msat - Mi
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
Onde:
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-
prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos - Mi = massa do corpo-de-prova saturado, imerso em água
Método de ensaio
3.2.2 A saturação do corpo-de-prova pode ser feita em uma das
NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Méto- condições a seguir, em função da especificação:
do de ensaio
a) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C;
3 Definições
b) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C, seguida
Para os efeitos desta Norma são adotadas as defi- de permanência em água em ebulição durante 5 h.
nições de 3.1 a 3.3.
Nota: Na falta de menção específica, adotar a condição da alínea b).
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3.3 Massa específica 6 Execução do ensaio

3.3.1 Massa específica da amostra seca 6.1 Secagem em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C

Definida pela seguinte expressão: 6.1.1 Determinar a massa da amostra ao ar e mantê-la


em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C. Determinar a
Ms massa da amostra após permanência na estufa de 24 h,
Msat - Mi 48 h e 72 h.

6.1.2 Resfriar a amostra ao ar seco à temperatura de


3.3.2 Massa específica da amostra saturada (23 ± 2)°C, de preferência em dessecador, e determinar a
massa.
Definida pela seguinte expressão:
6.1.3 Para referência, registrar a massa da amostra após
Msat 72 h de permanência na estufa e informar complementar-
Msat - Mi mente as medidas intermediárias das massas.

Nota: A saturação da amostra ou corpo-de-prova, com a finali- 6.1.4 Em casos especiais, e mediante solicitação expres-
dade de se obterem as massas saturadas dos nomes sa, a amostra pode permanecer na estufa até que duas
(Msat), pode ser feita em uma das condições a seguir, em pesagens sucessivas, intervaladas em 24 h, não difiram
função de especificação preconizada: em mais de 0,5% da menor massa.

a) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C (imersão); 6.2 Saturação em água à temperatura de (23 ± 2)°C

b) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C, seguida 6.2.1 Completada a secagem em estufa e determinada a
de permanência em água em ebulição durante 5 h massa, proceder à imersão da amostra em água à tem-
(imersão e fervura). peratura de (23 ± 2)°C, durante 72 h, conforme descrito
em 6.2.2.
4 Aparelhagem
6.2.2 A amostra deve ser mantida com 1/3 de seu volume
4.1 Balança hidrostática imerso nas primeiras 4 h e 2/3 nas 4 h subseqüentes,
sendo completamente imerso nas 64 h restantes.
Uma balança sensível a 0,025% da massa das amostras.
6.2.3 Determinar a massa, decorridas 24 h, 48 h e 72 h de
4.2 Recipientes
imersão. As determinações devem ser efetuadas após
enxugar-se a superfície da amostra com toalha absor-
Um recipiente adequado para imersão e fervura das
vente.
amostras.
6.2.4 Para referência, registrar a massa da amostra após
4.3 Estufa
72 h de imersão em água e informar complementarmente
Estufa com dimensões internas apropriadas para arma- as medidas intermediárias das massas.
zenar as amostras de argamassas e de concreto à tem-
peratura de (105 ± 5)°C. 6.2.5 Em casos especiais, e mediante solicitação expres-
sa, pode a amostra, em intervalos de 24 h, permanecer
5 Amostras ou corpo-de-prova para ensaio imersa em água até que duas pesagens sucessivas, efe-
tuadas, não difiram em mais de 0,5% da menor massa.
5.1 As amostras podem ser obtidas em argamassa molda-
da de acordo com a NBR 7215 ou nos concretos de acordo 6.3 Massa da amostra saturada após fervura
com a NBR 5738, ou obtidas a partir de testemunhos
extraídos ou pedaços de argamassa ou concreto. 6.3.1 Completar a etapa de saturação em água à tem-
peratura de (23 ± 2)°C e colocar a amostra em um recipien-
5.2 Para análise de composições de argamassa ou con- te cheio d’água que deve ser progressivamente levado à
cretos, o ensaio deve ser constituído por três amostras. ebulição, a qual deve começar depois de 15 min e antes
de 30 min. A ação da água quente deve durar 5 h.
5.3 Para o exame de artefatos ou peças endurecidas, o
ensaio deve ser constituído por três amostras, obtidas de 6.3.2 Deixar, a seguir, a água resfriar, pela perda natural
testemunhos extraídos, devendo apresentar, cada uma de calor, por não menos que 14 h, até a temperatura de
delas, no mínimo 200 cm3, no caso de argamassas; (23 ± 2)°C. A seguir, retirar a amostra da água, enxugan-
2500 cm3, no caso de concretos preparados com agrega- do-a e pesando-a.
dos de até 50 mm de dimensão máxima; e 10000 cm3,
no caso de concretos preparados com agregado de di- 6.4 Massa da amostra imersa em água
mensão máxima superior a 50 mm.
Após completar a saturação, com ou sem fervura, proceder
5.4 Os corpos-de-prova moldados devem estar isentos à pesagem em balança hidrostática, anotando a massa
de óleo ou outros materiais aderidos na moldagem. da amostra imersa em água.
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7 Resultados C = massa, em g, da amostra com superfície seca,


após saturação em água à temperatura de
Usando as massas determinadas de acordo com os (23 ± 2)°C, e fervura em àgua em ebulição du-
procedimentos do Capítulo 6, fazer os seguintes cálculos rante 5 h
através da média de três amostras de ensaio:
D = massa, em g, da amostra, após saturação em
a) absorção após imersão em água à temperatura água à temperatura de (23 ± 2)°C
de:
E = massa, em g, da amostra após saturação em
(23 ± 2)°C, em porcentagem = [(B - A)/A] x 100;
água à temperatura de (23 ± 2)°C, e fervura
b) absorção após imersão e fervura, em porcenta- em água em ebulição durante 5 h
gem = [(C - A)/A] x 100;
8 Relatório
c) índice de vazios após saturação em água, em por-
centagem = [(B - A)/(B - D)] x 100;
O relatório deve incluir o seguinte:
d) índice de vazios após saturação e fervura, em por-
centagem = [(C - A)/(C - E)] x 100; a) identificação da amostra;

e) massa específica da amostra seca = [A/(C - D)]; b) tipo de corpo-de-prova (moldado ou extraído);
f) massa específica da amostra após saturação
= [B/(C - D)]; c) forma e dimensões do corpo-de-prova;

g) massa específica da amostra após saturação e d) idade do concreto ensaiado;


fervura = [C/(C - D)];

h) massa específica real = [A/(A - D)]. e) método de cura até a ocasião do ensaio;

Onde: f) indicação de eventuais anomalias;

A = massa, em g, da amostra seca em estufa


g) os valores das massas intermediárias;
B = massa, em g, da amostra saturada em água à
temperatura de (23 ± 2)°C com superfície seca h) os resultados obtidos no Capítulo 7.

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