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1. Conceito
As classes de resistência dos diversos tipos de cimento Portland, indicadas pelos
números 25, 32 e 40, definem a resistência mínima à compressão, em MPa, que os
cimentos devem possuir após 28 dias de cura. Atualmente, a classe 25 não se
encontra no mercado.
Para a determinação dos valores mínimos de resistência à compressão, os corpos-
de-prova cilíndricos são elaborados com argamassa composta de uma parte de
cimento, três de areia normalizada, em massa, e com relação água/cimento de 0,48.
O ensaio é executado para os corpos de prova moldados para cada idade de cura:
3, 7, 28 dias. Para o cimento Portland de alta resistência inicial (ARI) as idades são
1, 3 e 7 dias.
Para a preparação da argamassa é utilizada areia padrão, denominada areia normal
brasileira, fabricada e fornecida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do
Estado de São Paulo, atendendo às prescrições da NBR 7214.
2. Objetivo da Prática
Determinar a resistência à compressão de corpos de prova de acordo com a
classe de resistência especificada do cimento Portland, segundo a NBR 7215:2019.
3. Materiais e Equipamentos
a. Materiais e equipamentos
- Balança, com resolução de 0,1 g e capacidade de 1 000 g;
- Misturador (argamassadeira) com capacidade aproximada de 5 litros;
- Espátulas metálicas confeccionadas de material inoxidável;
- Colher de jardineiro;
- Formas metálicas cilíndricas com diâmetro de 50 mm e altura de 100mm;
- Soquete;
- Copo de Becker;
- Proveta;
- Placa de vidro com espessura de 5mm;
- Cronômetro;
- Higrômetro;
- Prensa para rompimento à compressão;
- Régua metálica biselada;
- Paquímetro;
- Capeador.
b. Insumos
- Cimento Portland;
- Água potável;
- areia normal fração fina (0,15 mm);
- areia normal fração média fina (0,30 mm);
- areia normal fração média grossa (0,60 mm);
- areia normal fração grossa (1,18 mm);
- Óleo mineral.
- Pano limpo e úmido;
Na
Figura 3.2 apresentam-se os insumos utilizados na preparação da argamassa.
c. Amostragem
- Massa de cimento (Mc) a ser utilizada deve ser de (624 ± 0,4) g (Figura 3a);
- Massa de água (Ma) (300 ± 0,2) g (Figura 3b);
- 468 ± 0,3g de areia normal fração fina (Figura 3c);
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média fina;
- 468 ± 0,3g de areia normal fração média grossa;
- 468 ± 0,3g de areia normal fração grossa.
Figura 3.3 Amostragem: a) Massa de cimento; b) Massa de água; c) Massa de areia.
d. Sugestões
Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de
materiais e equipamentos disponíveis.
h. Cura inicial;
- As formas com suas respectivas placas são colocadas em câmara úmida e
deverão permanecer por um período de 20 a 24 horas. As condições da câmara
úmida devem atender as prescrições da NBR 9479.
i. Cura final;
- Terminado o período inicial de cura, os corpos-de-prova são retirados das formas e
identificados, exceto aqueles que tenham que ser rompidos com 24 h de idade;
- A identificação do corpo de prova pode ser com giz de cera em sua superfície
lateral;
- Imergir todos os corpos de prova, separados entre si, em um tanque com água
saturada com cal, localizado dentro da câmara úmida;
- Deverão permanecer imersos até o momento de suas rupturas.
Figura 5.5 apresenta os procedimentos para imersão dos corpos de prova na cura
final.
Figura 5.5 Procedimentos para imersão dos corpos de prova na cura final.
j. Capeamento;
- Na data prevista, os corpos de prova são retirados do tanque;
- Capear os corpos de prova com mistura de enxofre, de acordo com procedimento
normalizado, de modo a uniformizar as faces do cilindro, promovendo um
paralelismo entre os topos;
- Untar o prato do capeador;
- Colocar a mistura liquefeita no prato do capeador, para isso use um cadinho. A
temperatura de aplicação do material de capeamento fundido deve ser de (136 ±
7)°C;
- Sempre tangenciando a cantoneira do capeador, deslize o corpo de prova em
Figura 5.6);
- Espere a solidificação da camada no capeador;
- Repita esses procedimentos para a outra face, bem como para todos os corpos de
prova (
Figura 5.6);
- Colocar todos os corpos de prova novamente no tanque da câmara úmida.
A
Figura 5.7 apresenta o rompimento dos corpos de prova.
5.2. Observações
- Após o termino do ensaio o material deverá ser descartado em local indicado pelo
professor, e os materiais em equipamentos lavados e acondicionados em local
apropriado. A local de trabalho deverá ser entregue completamente limpo.
8. Referências Bibliográficas
Apêndices
Item Nome comum Descrição detalhada
1 Balança: com Balança eletrônica, capacidade de aproximadamente 5
resolução de 0,1% kg, sensibilidade 0,01/0,1g, funções e contagem,
da massa da porcentagem, autocalibração externa, para até a carga
amostra em ensaio máxima, diâmetro do prato 95 mm, 220 volts,
aprovada pelo INMETRO.
2 Misturador Misturador / Amassadeira, Material Alumínio Fundido,
Tipo Acionamento Eletromecânico, Capacidade 5, Tipo
Motor Trifásico, Funcionamento Elétrico, Normas
Técnicas Nbr-7215, Características Adicionais Pá E
Recipiente Em Aço Inox, 2 Velocidades, Rota-,
Aplicação Argamassa. Conforme ABNT NBR NM
43/2003.
3 Higrômetro Termo-higrômetro digital com visor de cristal líquido
(LCD), cabo com aproximadamente 1m, função °C \
°F, com precisão de temperatura de 1°C e precisão de
umidade de 5% UR, resolução temperatura de 0,1°C e
resolução umidade de 1%.
4 Cronômetro Cronômetro Digital. Formatos 12 ou 24 horas a critério
do usuário; Calendário: ano, dia do mês e dia da
semana; Cronógrafo: Unidade de medida: 1/100 de
segundos. Capacidade máxima de medição: 99 horas,
59 min, 59 seg, e memória para 8.
5 Espátula Espátula com lâmina de aço flexível de
aproximadamente (10X2)cm.