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Viçosa – MG
2020
RESUMO
3 Resultados ......................................................................................................... 10
3.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003) ........... 10
1 Considerações Iniciais
1.1 Introdução
1.2 Objetivos
Esse relatório tem por objetivo apresentar os resultados, com base na determinação
pasta de consistência normal, dos ensaios dos tempos de pega, determinação ensaio
de expansibilidade Le Chatelier e determinação da resistência à compressão. O
cimento utilizado foi do tipo Cimento Portland CP II E-32, da marca Holcim, Fábrica
de Barroso-MG.
4
2 Procedimentos Experimentais
2.1 Materiais
• Balança digital
• 500 gramas de cimento
• Argamassadeira
• Placa de vidro
• Molde Tronco cônico
• Aparelho de Vicat
• Sonda de Tefmajer
• Recipiente
• Espátula de borracha ou metal
• Cuba
• Tampa de plástico
• Cronômetro
• Balança digital
• Argamassadeira
• Placa de vidro
• Molde Tronco cônico
• Aparelho de Vicat
• Agulha de Vicat de inicio de pega
• Agulha de Vicat de fim de pega
• Recipiente
• Espátula de borracha ou metálica
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• Cronômetro
• Balança digital
• Cimento
• Míudo (areia normal)
• Água
• Argamassadeira
• Molde cilindrico 5x10 cm
• Soquete
• Máquina de ensaio de compressão
• Acessórios diversos
• Cronômetro
• Cuba
2.2 Métodos
6
A água para a pasta de consistência normal é calculada pela seguinte Equação 2.2.1:
𝑚á𝑔𝑢𝑎
Á𝑔𝑢𝑎(%) = (𝑚𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) ∗ 100% , onde: (Equação 2.2.1)
Para o fim da pega deve-se virar o molde tronco cônico para o ensaio ser realizado
na face oposto do corpo de prova e substutir-se a agulha de Vicat. Solta-se a agulha
na pasta, podendo realizar o ensaio de 30min em 30min. O ensaio termina quando a
agulha atinge, pela primeira vez, 0,5 mm.
molde cilídrico. Deve-se moldar 6 agulhas de Le Chatelier preechendo cada uma com
a pasta de cimento e coloca-se uma placa de vidro com óleo mineral sobre os moldesa
em um tanque de água com 21 a 25°C durante 16 a 24 horas.
Terminado o período de cura incial, 3 corpos de provas vão para a cura a frio e 3
corpos de prova para a cura a quente. Para a cura a frio, mantem-se num tanque com
as mesmas condições em água 21 a 25°C por 6 dias. Imediatamente antes do início
do aquecimento da água, após seguinte, mede-se o afastamento das hastes das
agulhas após 3h de aquecimento e duas em duas horas até que não se verfique
diferença entre os afastamentos. Por fim, a expansabilidade a frio e a quente é dado
pela diferença entre os afastamentos das hastas da agulha inicial e final. Se não
houver diferença o ensaio é encerrado. Calcula-se da expansabilidade média, deve
ter aproximação de 0,5 mm.
𝑡1+𝑡2+𝑡3 𝑡1+𝑡2+𝑡3
𝐸𝑓 = 𝑚𝑚 𝐸𝑞 = 𝑚𝑚, onde: (Equação 2.2.3)
3 3
𝐸𝑓 = Expansibilidade a frio;
𝐸𝑓 = Expansibilidade a quente;
𝑡1 = Tempo.
A temperatura deve ser de 20 a 28°C e a umidade deve ser maior que 50%. A
argamassa deve ser misturada na argamassadeira, utilizada 1872 g da areia normal
brasileria e 4 frações de 467,7 a 468,3 g cada, 623,8 a 624,2 g de cimento Portland e
299,8 a 300,2 g de água.
Sendo que durante os 15 segundos a parade interna da cuba deve ser raspada com
uma espátula juntando toda a argamassa, e a cuba permanece tampada durante todo
o tempo. Por fim, liga-se o misturador de novo por mais 60 segundos em velocidade
alta.
Depois, são moldados 6 corpos de prova (são moldados 12 corpos pelo ensaio ser
repetido duas vezes) devidamente lubrifucados com óleo mineral e calafetados com
cera de abelha, com 4 camadas, aplicando 30 golpes em cada uma das camadas.
Terminado o enchimento, os corpo de prova são curados em câmara úmida por 16 a
24 horas. Após isso, os corpos são desmoldados e imersos em água saturada com
cal no tanque.
Os corpos são rompidos com 23:30 a 24:30 h:min, 3 dias +- 1h, 7 dias +- 2h, 28 dias
+- 4h e 91dias +- 1 dia na maquina de ensaio de compressão e a resistência será a
carga de ruptura dividido pela área transversal. O resultado do desvio relativo máximo
deve ser expresso em porcentagem com aproximação de 0,1%.
|𝜎−𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎|
𝐷𝑅𝑀(%) = 𝑥 100%
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝜎1+𝜎2+𝜎3+𝜎4 𝜋𝐷 2 𝐹
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝐴= 𝜎 = 𝐴, onde: (Equação 2.2.4)
4 4
𝜎 = Tensão (Mpa);
𝐴 = Área (cm²).
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3 Resultados
A norma define que pelo slump test a consistência encontrada deveria ser 7 a 5 mm,
logo a consistência de 5 mm encontrada esta dentro do intervalo da norma.
𝑚á𝑔𝑢𝑎
Á𝑔𝑢𝑎(%) = ( ) ∗ 100%
𝑚𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
153,20
Á𝑔𝑢𝑎(%) = (500,00) ∗ 100% Á𝑔𝑢𝑎(%) = 30,64%
𝑇𝑖 = 11: 55 − 8: 45 𝑇𝑖 = 3: 10 ℎ/𝑚𝑖𝑛
0,3+0,1+0,0
Expansibilidade a frio: 𝐸𝑓 = =0,13mm 𝐸𝑓 = 0 𝑚𝑚
3
0,1+0,2+0,3
Expansibilidade a quente: 𝐸𝑞 = = 0,2mm 𝐸𝑞 = 0 𝑚𝑚
3
Média DRM
2/8/2020 03 dias 12,43
02 14:00 5,01 19,714 2.450 final final
Média DRM
25,62
04 14:00 5,02 19,792 5.070 final final
6/8/2020 07 dias
09 14:00 4,98 19,478 4.890 25,11
25,2 1,67%
10 14:00 5,01 19,714 4.900 24,86
Média DRM
39,07
06 14:00 4,97 19,400 7.580 final final
27/8/2020 28 dias
11 14:00 5,01 19,714 7.620 38,65
39,2 2,50%
12 14:00 4,99 19,556 7.600 38,84
35
30
25,2
σ (MPa)
25
20
15 12,3
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
IDADE (Dias)
𝜋4,982
𝐴1 = 4
𝐴1 = 19,478 𝑐𝑚²
2320
𝜎1 = 19,478 𝜎1 = 11,91 𝑀𝑃𝑎
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|𝜎 − 𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎|
𝐷𝑅𝑀(%) = 𝑥 100%
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎
|11,91−12,3|
𝐷𝑅𝑀1 = 𝑥100% 𝐷𝑅𝑀 = 3,17
12,3
4 Considerações Finais
Com a análise dos resultados satisfatórios, pode-se concluir que o ensaio ficou
próximo dos valores padrões. É importante que o ensaio de água para a pasta de
consistência normal esteja correto para a realização dos próximos ensaios. No ensaio
de tempo de pega, os resultados foram satisfatórios, pois, os tempos pega início foi
de 𝑇𝑖 = 3: 10 ℎ/𝑚𝑖𝑛 , sendo que a norma técnica do CP II – E – 32 pede que o
𝑇𝑖 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 1: 00 ℎ e . O tempo de fim de pega foi de 𝑇𝑓 = 4: 11 ℎ/𝑚𝑖𝑛 , sendo
que a norma técnica do CP II – E – 32 especifica que não ultrapasse 𝑇𝑓 = 10: 00 ℎ.
Além disso, o ensaio da expansibilidade Le Chatelier foi satisfatório, pois, o resultado
para a cura a frio foi de 𝐸𝑓 = 0,0 𝑚𝑚 ,sendo que a norma técnica do CP II – E 32
especifica 𝐸𝑓 = 5 𝑚𝑚 como valor máximo. Para a cura a quente o resultado foi de
𝐸𝑓 = 0,0 𝑚𝑚 , sendo que a norma técnica do CP II – E 32 especifica 𝐸𝑓 = 5 𝑚𝑚 como
valor máximo.
5 Referências Bibliográficas