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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CIV 360 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I

RELATÓRIO 2 – ESTUDO DO CIMENTO PORTLAND

Daniel Jésus Gonçalves dos Reis– 87641

Relatório apresentado ao Departamento de


Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa,
como parte das exigências propostas pela disciplina
CIV 360 – Materiais de Construção Civil I.

Professor: Leonardo Gonçalves Pedroti

Viçosa – MG
2020
RESUMO

O relatório descreve os procedimentos feitos para os ensaios da água para a pasta


de consistência normal, dos tempos de pega, da resistência à compressão. Além disso,
é destacado a importância da relação entre a água e o cimento nos ensaios feitos no
laboratório de Materiais de Construção Civil. O cimento utilizado foi o Portland CP – II
– 32, os ensaios foram utilizados de acordo as seguintes normas: NM 43/2003, NBR
16607/1991, NBR 11582/2016 e MB1 NBR 7215/2019. Os ensaios foram satisfatórios.

Palavras-chave: Consistência, expansibilidade, resistência .


SUMÁRIO
1 Considerações Iniciais ......................................................................................... 3
1.1 Introdução ...................................................................................................... 3

1.2 Objetivos ........................................................................................................ 3

2 Procedimentos Experimentais .............................................................................. 4


2.1 Materiais......................................................................................................... 4

2.1.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003)....... 4


2.1.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991) ....................................................... 4
2.1.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016) .................. 5
2.1.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019).............................. 5

2.2 Métodos ......................................................................................................... 5

2.2.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003)....... 6


2.2.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991) ....................................................... 7
2.2.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016) .................. 7
2.2.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019).............................. 8

3 Resultados ......................................................................................................... 10
3.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003) ........... 10

3.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991)............................................................ 10

3.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016) ....................... 11

3.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019) .................................. 11

4 Considerações Finais ......................................................................................... 14


5 Referências Bibliográficas ................................................................................... 15
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1 Considerações Iniciais

1.1 Introdução

No dia 19 de setembro de 2020, o ensaio foi realizado no EAD do laboratório de


Materiais de construção civil da UFV. O ensaio de determinação da pasta de
consistência normal demostra a importância da relação entre a água e o cimento,
encontrar a quantidade de água ideal para uma determinada quantidade de cimento.
O traço preparado ajuda na proporção, dando a consistência ideal. Feito isso, faz-se
o ensaio da determinação dos tempos de pega e expansibilidade Le Chatelier, que
são importantes para saber se a argamassa tem tendência a expandir causando
fissuras, e também saber qual o tempo que pode-se trabalhar com a massa. A
argamassa é a mistura de cimento, agregado miúdo e água. Outro ensaio realizado é
o da resistência à compressão, que dá uma ideia da qualidade da argamassa
produzida e como se comporta a resistância ao longo do tempo.

1.2 Objetivos

Esse relatório tem por objetivo apresentar os resultados, com base na determinação
pasta de consistência normal, dos ensaios dos tempos de pega, determinação ensaio
de expansibilidade Le Chatelier e determinação da resistência à compressão. O
cimento utilizado foi do tipo Cimento Portland CP II E-32, da marca Holcim, Fábrica
de Barroso-MG.
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2 Procedimentos Experimentais

2.1 Materiais

2.1.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003)

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Balança digital
• 500 gramas de cimento
• Argamassadeira
• Placa de vidro
• Molde Tronco cônico
• Aparelho de Vicat
• Sonda de Tefmajer
• Recipiente
• Espátula de borracha ou metal
• Cuba
• Tampa de plástico
• Cronômetro

2.1.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991)

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Balança digital
• Argamassadeira
• Placa de vidro
• Molde Tronco cônico
• Aparelho de Vicat
• Agulha de Vicat de inicio de pega
• Agulha de Vicat de fim de pega
• Recipiente
• Espátula de borracha ou metálica
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• Cronômetro

2.1.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016)

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Placa de vidro quadradas e


• Banho Le Chatelier
• Agulha Le Chatelier
• Pasta
• Óleo mineral
• Régua milimetrada divisão de 0,5 mm
• Espátula de borracha ou metal
• Cronômetro

2.1.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019)

Os materiais utilizados neste ensaio foram:

• Balança digital
• Cimento
• Míudo (areia normal)
• Água
• Argamassadeira
• Molde cilindrico 5x10 cm
• Soquete
• Máquina de ensaio de compressão
• Acessórios diversos
• Cronômetro
• Cuba

2.2 Métodos
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2.2.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003)

Uma amostra de cimento Portland de 500 g e uma quantidade de água previamente


estimulada. A mistura é realizada uma argamassadeira em uma sala de laboratório de
materiais de construção civil da UFV com temperatura de 26,5°C e umidade relativa
do ar de 85%. A temperatura da água é de 23°C.

É introduzida uma quantidade da água na cuba da argamassadeira. Adiciona-se


lentamento o cimento, e o cronômetro é acionado por 30 segundos. Após isso, o
misturador é ligado em velocidade baixa por 30 segundos e desligar. Interrompe-se a
mistura por 120 segundos, sendo que durante os primeiros 15 segundos a parade
interna do recipiente deve ser raspada com uma espátula transferindo esse material
para massa de mistura. Por fim, o misturador é ligado em velocidade alta por 60
segundos. Depois de misturar, encher rapidamento o molde do tronco cônico do
aparelho de Vicat, dar leves batidas com uma espátula metálica no molde tronco e
retira-se bolhas de ar da pasta. O molde é colocado centrado sob o aparelho de Vicat
de forma que a sonda Tetmajer, de 10 mm de diâmento e de 55 mm da altura, toque
levemente a superfície da pasta. Solta-se a sonda, após 45 segundo do término da
amassamento, faz-se a leitura após 30 segundo da distância da sonda à placa de
vidro. Calculcar a porcentagem de água (A). A pasta é considerada como tendo
consistência normal quando a sonda se situa a uma distância de 5 a 7 mm da placa
base.

A água para a pasta de consistência normal é calculada pela seguinte Equação 2.2.1:

𝑚á𝑔𝑢𝑎
Á𝑔𝑢𝑎(%) = (𝑚𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜) ∗ 100% , onde: (Equação 2.2.1)

Á𝑔𝑢𝑎(%) = porcentagem de água (%);

𝑚á𝑔𝑢𝑎 = massa de água (g);

𝑚𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = massa de cimento (g).


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2.2.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991)

Já faz prepara-se água necessária à pasta de consistência normal,seguindo a NBR


16606. Foi preecnchido o molde tronco cônico e a superfície da pasta com o auxilio
da espátula. Substitue-se a agulha de Vicat para o início de pega, após 30 minutos
que molde foi enchido, fazendo com que esta desça suavemeto até haver contato
desta com a pasta. Solta-se rapidamento a parte móvel para que a agulha penetre na
pasta. Deve-ser ler indicação na escala quando houve terminado a penetração ou 30
segundos após o instante em que a agulha foi solta. Anota-se a leitura na escala e o
tempo. Repetir o ensaio de penetração no mesmo corpo de prova em posições
convenientemente sepradas em 10 mm da bordda e entre elas, em intervalos de
tempo convenientes. Anotar os resultados de todas as penetrações e por interpolação,
determinar o tempo em que a distância entre a agulha e a placa base é de (4+-1)mm.

Para o fim da pega deve-se virar o molde tronco cônico para o ensaio ser realizado
na face oposto do corpo de prova e substutir-se a agulha de Vicat. Solta-se a agulha
na pasta, podendo realizar o ensaio de 30min em 30min. O ensaio termina quando a
agulha atinge, pela primeira vez, 0,5 mm.

Os tempos de pega deve ser calculada pela Equação 2.2.2:

Tempo de início de pega (h:min): 𝑇𝑖 = 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑔𝑎 − 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 ℎ/𝑚𝑖𝑛


(Equação 2.2.2)

Tempo de fim de pega (h:min): 𝑇𝑓 = 𝑓𝑖𝑚 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑔𝑎 − 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 ℎ/𝑚𝑖𝑛


(Equação 2.2.2)

2.2.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016)

Prepara-se água necessária à pasta de consistência normal,seguindo a NBR 16606.


A agulha deverá ter abertura entre 15 e 30 mm de sua posição inicial, quando
solicitadas por uma massa de 300g pendurada no ponto onde a haste é fixada ao
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molde cilídrico. Deve-se moldar 6 agulhas de Le Chatelier preechendo cada uma com
a pasta de cimento e coloca-se uma placa de vidro com óleo mineral sobre os moldesa
em um tanque de água com 21 a 25°C durante 16 a 24 horas.

Terminado o período de cura incial, 3 corpos de provas vão para a cura a frio e 3
corpos de prova para a cura a quente. Para a cura a frio, mantem-se num tanque com
as mesmas condições em água 21 a 25°C por 6 dias. Imediatamente antes do início
do aquecimento da água, após seguinte, mede-se o afastamento das hastes das
agulhas após 3h de aquecimento e duas em duas horas até que não se verfique
diferença entre os afastamentos. Por fim, a expansabilidade a frio e a quente é dado
pela diferença entre os afastamentos das hastas da agulha inicial e final. Se não
houver diferença o ensaio é encerrado. Calcula-se da expansabilidade média, deve
ter aproximação de 0,5 mm.

A expansabilidade Le Chatelier deve ser calculada pela Equação 2.2.3:

𝑡1+𝑡2+𝑡3 𝑡1+𝑡2+𝑡3
𝐸𝑓 = 𝑚𝑚 𝐸𝑞 = 𝑚𝑚, onde: (Equação 2.2.3)
3 3

𝐸𝑓 = Expansibilidade a frio;

𝐸𝑓 = Expansibilidade a quente;

𝑡1 = Tempo.

2.2.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019)

A temperatura deve ser de 20 a 28°C e a umidade deve ser maior que 50%. A
argamassa deve ser misturada na argamassadeira, utilizada 1872 g da areia normal
brasileria e 4 frações de 467,7 a 468,3 g cada, 623,8 a 624,2 g de cimento Portland e
299,8 a 300,2 g de água.

Colocar na cuba toda a água e cimento no misturador mecânico e liga na velocidade


baixa por 30 segundos. Logo após, o misturador continua ligado e deve-se adicionar
nos próximos 30 segundos as 4 frações de areia normal brasileira completando a
mistura ( 0,16 mm; 0,3 mm; 0,5 mm e 1,0 mm). Aumenta-se para a velocidade alta e
mistura-se os materiais por 30 segundos, deliga-se o misturador por 90 segundos.
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Sendo que durante os 15 segundos a parade interna da cuba deve ser raspada com
uma espátula juntando toda a argamassa, e a cuba permanece tampada durante todo
o tempo. Por fim, liga-se o misturador de novo por mais 60 segundos em velocidade
alta.

Depois, são moldados 6 corpos de prova (são moldados 12 corpos pelo ensaio ser
repetido duas vezes) devidamente lubrifucados com óleo mineral e calafetados com
cera de abelha, com 4 camadas, aplicando 30 golpes em cada uma das camadas.
Terminado o enchimento, os corpo de prova são curados em câmara úmida por 16 a
24 horas. Após isso, os corpos são desmoldados e imersos em água saturada com
cal no tanque.

Os corpos são rompidos com 23:30 a 24:30 h:min, 3 dias +- 1h, 7 dias +- 2h, 28 dias
+- 4h e 91dias +- 1 dia na maquina de ensaio de compressão e a resistência será a
carga de ruptura dividido pela área transversal. O resultado do desvio relativo máximo
deve ser expresso em porcentagem com aproximação de 0,1%.

A resistência à compressão deve ser calculada pela Equação 2.2.4:

|𝜎−𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎|
𝐷𝑅𝑀(%) = 𝑥 100%
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝜎1+𝜎2+𝜎3+𝜎4 𝜋𝐷 2 𝐹
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝐴= 𝜎 = 𝐴, onde: (Equação 2.2.4)
4 4

𝐷𝑅𝑀(%) = Desvio Relativo Máximo (%);

𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎 = Tensão Média (MPa);

𝜎 = Tensão (Mpa);

𝐹 = Força de carga (kgf);

𝐴 = Área (cm²).
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3 Resultados

3.1 Ensaio da água para a pasta de consistência normal (NM 43/2003)

Os resultados obtidos no ensaio estão apresentados na tabela a seguir:

Quadro 3.1 – Agua para pasta de consistência normal

Cimento (g): 500,00 Temperatura do ar (°C) 26,5


Água (g): 153,2 Umidade relativo do ar (%) 85,0
Consistência (mm): 5,0 Temperatura da água (°C) 23,0

A norma define que pelo slump test a consistência encontrada deveria ser 7 a 5 mm,
logo a consistência de 5 mm encontrada esta dentro do intervalo da norma.

𝑚á𝑔𝑢𝑎
Á𝑔𝑢𝑎(%) = ( ) ∗ 100%
𝑚𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

153,20
Á𝑔𝑢𝑎(%) = (500,00) ∗ 100% Á𝑔𝑢𝑎(%) = 30,64%

Porcentagem de água = 30,64%

3.2 Tempos de pega (NBR 16607/1991)

Os resultados obtidos no ensaio estão apresentados na tabela a seguir:

Quadro 3.2 – Tempos de pega início e fim

Cimento 500,00 Temperatura do ar 26,00 Início do 08:45 Tempo Tempo


(g): (°C): ensaio: Início Fim de
Pega Pega
Água 153,2 Umidade relativa 90,00 Início de (h:min) 11:55
(g): do ar (%): pega: 3:10 4:11
Água 30,6 Temperatura da 23,00 Fim de 12:56
(%): água (°C): pega:

Tempo de início de pega (h:min): 𝑇𝑖 = 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑔𝑎 − 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 ℎ/𝑚𝑖𝑛

Tempo de fim de pega (h:min): 𝑇𝑓 = 𝑓𝑖𝑚 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑔𝑎 − 𝐼𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 ℎ/𝑚𝑖𝑛


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𝑇𝑖 = 11: 55 − 8: 45 𝑇𝑖 = 3: 10 ℎ/𝑚𝑖𝑛

𝑇𝑓 = 12: 56 − 08: 45 𝑇𝑓 = 4: 11 ℎ/𝑚𝑖𝑛

3.3 Expansibilidade Le Chatelier (MB 3435 – NBR 11582/2016)

Os resultados obtidos no ensaio estão apresentados na tabela a seguir:

Quadro 3.3 – Tem de pega início e fim


Cimento (g): 500,0 Exp. a frio
Temperatura do ar (ºC): 26,5 (mm): 0,3 0,1 0,0
Água (g): 153,2 Umidade relativa do ar
(%): 80,0
Água (%): 30,6 Exp. a
Temperatura da água quente
(ºC): 23,0 (mm): 0,1 0,2 0,3

A expansibilidade é media dos afastamentos e o afastamento corresponde à


subtração (Leitura final – Leitura inicial)

0,3+0,1+0,0
Expansibilidade a frio: 𝐸𝑓 = =0,13mm 𝐸𝑓 = 0 𝑚𝑚
3

0,1+0,2+0,3
Expansibilidade a quente: 𝐸𝑞 = = 0,2mm 𝐸𝑞 = 0 𝑚𝑚
3

3.4 Resistência à compressão (MB 1 – NBR 7215/2019)

Os resultados obtidos no ensaio estão apresentados na tabela a seguir:

Quadro 3.4 – Resistencia à compressão

Tensão (MPa) Desvio


Diâmetro Área Força rel.
Nº Lab. Horário Data Idade
(cm) (cm²) (kgf) máximo
Individual Média
(%)

01 14:00 4,98 19,478 2.320 11,91 12,3 3,17%

Média DRM
2/8/2020 03 dias 12,43
02 14:00 5,01 19,714 2.450 final final

07 14:00 5,00 19,635 2.400 12,22 12,3 3,17%


12

08 14:00 4,99 19,556 2.440 12,48

03 14:00 5,00 19,635 4.980 25,36 25,2 1,67%

Média DRM
25,62
04 14:00 5,02 19,792 5.070 final final
6/8/2020 07 dias
09 14:00 4,98 19,478 4.890 25,11
25,2 1,67%
10 14:00 5,01 19,714 4.900 24,86

05 14:00 5,00 19,635 7.890 40,18 39,2 2,50%

Média DRM
39,07
06 14:00 4,97 19,400 7.580 final final
27/8/2020 28 dias
11 14:00 5,01 19,714 7.620 38,65
39,2 2,50%
12 14:00 4,99 19,556 7.600 38,84

Gráfico 3.4 – Resistência à compressão

σ (MPa) x IDADE (Dias)


45
39,2
40

35

30
25,2
σ (MPa)

25

20

15 12,3

10

0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
IDADE (Dias)

DRM em 3 dias é calculado pela equação:

𝜋4,982
𝐴1 = 4
𝐴1 = 19,478 𝑐𝑚²

2320
𝜎1 = 19,478 𝜎1 = 11,91 𝑀𝑃𝑎
13

11,91 +12,43 +12,22 +12,48


𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 12,3 𝑀𝑃𝑎
4

|𝜎 − 𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎|
𝐷𝑅𝑀(%) = 𝑥 100%
𝜎𝑚é𝑑𝑖𝑎

|11,91−12,3|
𝐷𝑅𝑀1 = 𝑥100% 𝐷𝑅𝑀 = 3,17
12,3

𝐷𝑅𝑀1 é menor que 6%.

Os cálculos realizados para os corpos de prova 1 serão aplicados para os outros


corpos de prova.
14

4 Considerações Finais

Tabela 1 – Resumo dos limites permitidos para principais características:

Com a análise dos resultados satisfatórios, pode-se concluir que o ensaio ficou
próximo dos valores padrões. É importante que o ensaio de água para a pasta de
consistência normal esteja correto para a realização dos próximos ensaios. No ensaio
de tempo de pega, os resultados foram satisfatórios, pois, os tempos pega início foi
de 𝑇𝑖 = 3: 10 ℎ/𝑚𝑖𝑛 , sendo que a norma técnica do CP II – E – 32 pede que o
𝑇𝑖 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 1: 00 ℎ e . O tempo de fim de pega foi de 𝑇𝑓 = 4: 11 ℎ/𝑚𝑖𝑛 , sendo
que a norma técnica do CP II – E – 32 especifica que não ultrapasse 𝑇𝑓 = 10: 00 ℎ.
Além disso, o ensaio da expansibilidade Le Chatelier foi satisfatório, pois, o resultado
para a cura a frio foi de 𝐸𝑓 = 0,0 𝑚𝑚 ,sendo que a norma técnica do CP II – E 32
especifica 𝐸𝑓 = 5 𝑚𝑚 como valor máximo. Para a cura a quente o resultado foi de
𝐸𝑓 = 0,0 𝑚𝑚 , sendo que a norma técnica do CP II – E 32 especifica 𝐸𝑓 = 5 𝑚𝑚 como
valor máximo.

Os valores de resistência à compressão obtidos nos ensaios foram de 12,3 MPa em


3 dias, 25,2 MPa em 7 dias e 39,2 MPa em 28 dias. Sendo assim, os ensaios foram
satisfatórios e estão dentro do estabelecido pela norma.
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5 Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NM 43: Cimento Portland –


Determinação água para a pasta de consistência normal. Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16607: Cimento


Portland – Determinação tempos de pega. Rio de Janeiro, 1991.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11582: Cimento


Portland – Determinação da expansibilidade Le Chatelier. Rio de Janeiro, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215: Cimento Portland


– Determinação de resistência à compressão. Rio de Janeiro, 2019.

Acadêmicos da Universidade Federal de Viçosa (Disponível em: <


https://drive.google.com/drive/folders/1Khxs66G3aLo6queE67VjUaz4NzLhZK9f>).
Acesso em: 19 set. 2020.

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