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2021/2022

Instituto Superior de Engenharia de Lisboa


Área Departamental da Engenharia Civil

Tecnologia de Materiais de Construção


Relatório de Laboratório

Equivalente de Areia
NP EN 933-8:2002

Equivalente de Areia Laboratório:


NP EN 933-8:2002 Tecnologia dos Materiais de Construção I

Operador:
Mafalda Eleutério, nº48836
Agregado e areia Michel Visnudas, nº48815
Ricardo Onica, nº48830
Vivian Soares, nº46746

24.11.2021 Prof. Maria Idália Gomes


Índice

Objetivo ......................................................................................................................................... 3
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Materiais e reagentes utilizados ................................................................................................... 3
Procedimento ................................................................................................................................ 5
Relatório de ensaio ....................................................................................................................... 7
Identificação .............................................................................................................................. 7
Resultados experimentais e cálculos ........................................................................................ 7
Discussão e análise crítica ......................................................................................................... 8

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 MÁQUINA DE TRABALHO ....................................................................................................................... 4


FIGURA 2 ÁGUA DESTILADA ATÉ AO TRAÇO INFERIOR ................................................................................................ 5
FIGURA 3 PROVETA COM ÁGUA DESTILADA ............................................................................................................. 5
FIGURA 4 PROVETA COM ÁGUA DESTILADA E AGREGADO ........................................................................................... 5
FIGURA 5 PROVETA COM ÁGUA DESTILADA E AGREGADO ATÉ AO TRAÇO SUPERIOR ......................................................... 6
FIGURA 6 PROVETA APÓS SER AGITADA .................................................................................................................. 6
FIGURA 7 MEDIÇÃO H1...................................................................................................................................... 6
FIGURA 8 CONJUNTO MERGULHADOR ASSENTE SOBRE O SEDIMENTO ........................................................................... 6
FIGURA 9 MEDIÇÃO H2...................................................................................................................................... 6

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1 IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................... 7


TABELA 2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS ................................................................................................................. 7

LISTA DE SIGLAS

H1, altura do material depositado;


H2, altura do floculado;
TMC I, Tecnologias dos Materiais de Construção I;
SE, equivalente de areia.
Objetivo

O ensaio do equivalente de areia tem como objetivo definir um método para a determinação do
equivalente de areia da fração 0/2 mm em agregados finos e plásticos.

Introdução

O estado de limpeza de um agregado, que pode ser definido por mais ou menos materiais finos de
natureza argilosa, é um aspeto fundamental e, que se deve dar uma especial atenção, uma vez que,
esta característica pode tornar as misturas impróprias para utilização em argamassas, betão ou no
concreto de cimento de Portland. O excesso de argila é, geralmente, prejudicial ao desempenho de
qualquer agregado, pois absorve bastante água.

Deste modo, no dia 24 de Novembro, no âmbito da cadeira de TMC I, foi realizado um ensaio para a
avaliação da qualidade dos finos dos agregados, no laboratório de Tecnologia dos Materiais de
Construção no ISEL, segundo a norma NP EN 933-8:2002.

Materiais e reagentes utilizados

• Duas provetas graduadas com duas marcas de referência, de vidro ou plástico transparente, com as
seguintes dimensões:
- espessura da parede, 3mm;
- diâmetro interior (32.0 ± 0.5) mm;
- altura (430.0 ± 0.25) mm.
Cada proveta cilíndrica deve ser marcada de uma forma bem visível em duas posições:
- a (100.0 ± 0.25) mm da base;
- a (380.0 ± 0.25) mm da base.

• Conjunto do mergulhador de ensaio, que inclui:


1. Um varão de (440.0 ± 0.25) mm de comprimento;
2. Uma ponta de (25.0 ± 0.1) mm de diâmetro, sendo a superfície inferior plana, lisa e perpendicular ao
eixo do varão e que inclui lateralmente três guias, de lado, para centrar o mergulhador na proveta
cilíndrica, deixando uma pequena folga;
3. Um anel de (10.0 ± 0.1) mm de espessura, próprio para o uso com a proveta cilíndrica graduada, que
funciona como guia do varão, ao mesmo tempo, é utilizado para indicar a que distância o
mergulhador de ensaio está introduzido na proveta cilíndrica. O anel deve estar munido de um
parafuso que permita bloqueá-lo no varão do mergulhador de ensaio. O anel também deve incluir
uma ranhura para a passagem de uma régua;
4. Uma cabeça fixa na extremidade superior do varão de modo que o conjunto do mergulhador do
ensaio, incluindo o anel, tenha uma massa total de (1.00 ± 0.01) kg.

• Cronómetro;
• Régua, em mm;
• Peneiro de ensaio de 2 mm e Peneiro de resguardo;
• Espátula;
• Rolha de borracha;
• Funil, para transferir o provete para o cilindro graduado;
• Máquina vibratória (figura 1), capaz de provocar na proveta cilíndrica um movimento horizontal,
retilíneo, periódico e sinusoidal de amplitude (200 ± 10) mm e frequência de um terço de segundo;
• Balança, com a resolução de 0.1% da massa a determinar;
• Água destilada;
• 2 conjuntos de 120g de agregado.

Figura 1 Máquina de trabalho


Procedimento

Tendo em conta a norma portuguesa NP EN 933-8:2002 - “Ensaios das propriedades geométricas


dos agregados, Parte 8: Determinação do teor de finos - Ensaio do equivalente de areia”, procede-se
à determinação desta propriedade para dois conjuntos de cento e vinte gramas de agregados que
passaram no peneiro de dois milímetros. De seguida, enche-se cada um dos provete com água
destilada até ao traço de referência inferior (figuras 1 e 2) e introduz-se, com a ajuda de um funil, o
provete de cento e vinte gramas em cada uma das provetas de plástico (figura 3). Deixa-se repousar
durante dez minutos.

Figura 3 Proveta com


Figura 2 Água destilada até ao
água destilada
traço inferior

Argila em suspensão

Figura 4 Proveta com água


destilada e agregado

Após os 10 minutos, selar as provetas com uma tampa de borracha e colocá-las na máquina de
trabalho durante 30s para um total de 90 voltas. Posteriormente, voltar a encher as provetas com
água destilada até ao traço de referência superior lavando as paredes das mesmas e as tampas, de
modo a não haver desperdício (figuras 5 e 6). Deixar repousar mais 20 minutos.
Figura 6 Proveta Figura 5 Proveta com água destilada e
após ser agitada agregado até ao traço superior

Ao fim dos 20 minutos, medir o H1 da camada superior do floculado até à base da proveta (figura 7).
Baixar, cuidadosamente, o conjunto mergulhador na proveta até que a ponta assente sobre o
sedimento e assentar o anel no topo do cilindro (figura 8).

Figura 7 Medição H1
Figura 8 Conjunto mergulhador
assente sobre o sedimento

Medir a distância entre a face inferior da cabeça do mergulhador e a face superior do anel para
obter o H2 (figura 9).

Registar as duas medidas (H1 e H2) das duas provetas.

Figura 9 Medição
H2
Relatório de ensaio

Identificação

Laboratório:
Equivalente de areia
Tecnologia de Materiais de
EN 933-8
Construção I

Identificação da amostra: Data: 24.11.2021


Operador: Mafalda Eleutério
Agregado e areia Ricardo Onica
Michel Visnudas
Vívian Soares

Tabela 1 Identificação

Resultados experimentais e cálculos

1º provete elementar 2º provete elementar

H1 (mm) 94 98

H2 (mm) 101 104

100 (H2/H1) 107.5 106.1


(arredondado a uma casa decimal)

Nota: Os valores de 100 (H2/H1) dos dois provetes elementares não deverão divergir mais de 4
Tabela 2 Resultados experimentais

NOTA: 107.5 – 106.1 = 1.4 < 4, logo o valor está dentro do requisitos.

Valor do Equivalente de areia (SE) – média de 100 (H2/H1) para os dois provetes elementares

SE = (107.5 + 106.1) / 2 = 107 (arredondado às unidades)


Discussão e análise crítica

Este ensaio determina a quantidade de impurezas e finos existentes numa determinada


mistura de agregado. Quanto maior for o SE, menor é a quantidade de finos e impurezas.

O SE corresponde à razão entre a altura do material depositado e a altura do floculado de uma


determinada quantidade de agregado, numa proveta, e, que aprova o material para utilização.

O valor do equivalente de areia deste ensaio é SE = 107, o que se conclui que é adequado para
uso em obras de engenharia.

Como os valores de 100 * (H2-H1) dos dois provetes não divergem mais de 4, o ensaio foi bem
feito e não é preciso repetir.

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