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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
RONDON DO PARÁ - FORMA PARÁ

ROTEIRO DE ENSAIO DAS PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Elaborado por:
Profa. Dra. Fernanda Pereira Gouveia

Tucuruí-PA
Janeiro/2024
1. ENSAIO DAS PROPRIEDADES DO AGLOMERANTE: CIMENTO PORTLAND

1.1. DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CIMENTO POR MEIO DE


CORPOS DE PROVA CILÍNDRICOS (ABNT NBR 7215:2019)

Etapa 1: Separar e pesar as quantidades de materiais para o traço, conforme Tabela 1.


Tabela 1- Quantidades de materiais.

Etapa 2 – Realizar a mistura prévia das quatro frações de areia.


Etapa 3 – Aplicar desmoldante nos moldes cilíndricos.
Etapa 4 - Misturar a argamassa mecanicamente colocando a água e em seguida o cimento. Acionar o
cronômetro no momento em que o cimento entrar m contato com a água e registrar esse momento.
Misturar na velocidade baixa por 30 segundos. Parar a operação de mistura e iniciar a colocação da
areia normal. Mudar para a velocidade alta misturando os materiais por mais 30 s. Desligar o
misturador por 1,5 min (nos primeiros 30 s retirar a argamassa aderida às paredes da cuba e no tempo
restante (1min), deixar a argamassa em repouso.
Etapa 5 - Ligar o misturador na velocidade alta, por mais 1 min.
Etapa 6 – Moldar os corpos de prova preenchendo-os em 04 camadas iguais, com cada camada
recebendo 30 golpes. Após o adensamento da última camada, deixar um leve excesso de argamassa
acima da borda superior do molde e levar os corpos de prova à câmara úmida.
Etapa 7 – Após até 6h do momento da moldagem, rasar os corpos de prova e nivelar suas superfícies.
Etapa 8 – Realizar a desmoldagem dos corpos de prova após 24h de moldagem.
Etapa 9 – Identificar os corpos de prova e deixá-los imersos no tanque de cura até o momento da
ruptura.
Etapa 10 – Realizar o capeamento dos corpos de prova antes da ruptura.
Etapa 11 – Na idade de ruptura, realizar o rompimento dos corpos de prova na prensa de ensaio com
velocidade de carregamento de 0,25 MPa/s.
Etapa 12 – Anotar a Força de ruptura verificada na prensa e calcular a média das resistências dos 04
corpos de prova ensaiados na mesma idade (Tabela 2).

2
Tabela 2 – Resultado do ensaio de resistência à compressão axial.
Idade de Ruptura (dias):
Identificação do CP *Força de Área Resistência à
ruptura (KN) (mm2) Compressão (MPa)
01
02
Resistência Média (MPa)
* A unidade da força depende da configuração da prensa, no caso, a nossa prensa mede em KN.

1.2. DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO PORTLAND POR MEIO DA PENEIRA DE


ABRTURA 75 µm (PENEIRA N. 200) (ABNT NBR 11579:2012)

Etapa 1 – Limpar, secar e encaixar a peneira de abertura de malha 75 µm no fundo.


Etapa 2 – Pesar 50 g de cimento e colocá-lo sobre a tela da peneira.
Etapa 3 - Segurar o conjunto com as duas mãos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivém,
horizontalmente com os pulsos até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas
Etapa 4 - Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no exterior do caixilho e limpar com o
pincel toda a superfície inferior da tela da peneira.
Etapa 5 - Retirar a tampa e continuar o peneiramento durante 15 min, girando o conjunto e limpando
a tela com o pincel. No final do período, colocar a tampa e limpar a tela e o fundo e desprezar o
material passante.
Etapa 6 - Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo-o
ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos de vaivém durante 1 min, girando o conjunto em
mais a cada 10 s. Completado esse período, limpar a tela da peneira com o pincel, recolhendo todo o
material e transferindo-o para o fundo.
Etapa 7 - Juntar todo o material do fundo e se for superior a 0,05 g, desprezá-lo. Repetir esta etapa do
ensaio até que a massa de cimento que passa durante 1 min de peneiramento contínuo seja menor que
0,05 g.
Etapa 8 – Pesar o cimento retido na peneira.
Etapa 9 - Calcular o índice de finura (IF) do cimento pela expressão:

Onde:
IF é o índice de finura do cimento, expresso em porcentagem (%)
r é o resíduo do cimento na peneira 75 μm, expresso em gramas (g);
m é a massa inicial do cimento, expressa em gramas (g);
Fc é o fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto
na ABNT NBR NM ISO 3310-1.

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Tabela 3 – Resultado do ensaio de Finura.
Massa inicial de cimento (g)
Massa final do resíduo retido na peneira (g)
Fator de correção da peneira Considerar 1
IF (%)

1.3. DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DO CIMENTO PORTLAND E OUTROS


MATERIAIS EM PÓ (ABNT NBR 16605:2017)

Etapa 1 - Encher o frasco de Le Chatelier com querosene até o nível entre 0 e 1 cm3.
Etapa 2 - Secar o interior do frasco acima do nível do líquido.
Etapa 3 - Colocar o frasco no banho de água e mantê-lo submerso por 30 min. Registrar a primeira
leitura (V1).
Etapa 4 – Pesar 60g de cimento e introduzir o material em pequenas porções no frasco.
Etapa 5 - Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada, ou suavemente em círculos horizontais para
retirar borbulhas de ar
Etapa 6 - Colocar novamente o frasco no banho e mantê-lo submerso no mínimo 30 min.
Etapa 7 - Registrar a leitura final (V2).
Etapa 8 – Calcular a massa específica do material pela equação a seguir:
ρ=m
V
Onde
ρ é a massa específica do material ensaiado (g/cm3);
m é a massa do material (g);
V é o volume deslocado pela massa do material ensaiado (V2’ – V1’) (cm3);
V2’ – V1’ são os valores corrigidos de V1 e V2, respectivamente, a partir da calibração da escala do
frasco volumétrico (cm3).
Tabela 4 – Resultado do ensaio da Massa específica do cimento.
Volume Inicial (V1) cm³
Volume final (V2) cm³
Volume deslocado (V2-V1) cm³
Massa do material ensaiado (g)
Massa específica (g/cm³)

1.4 DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA DO CIMENTO PORTLAND (ABNT NBR


16607:2018)
NOTA: Primeiro deve-se realizar a DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL
(ABNT NBR 16606: 2018)

Etapa 1 – Pesar 500 g de cimento

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Etapa 2 – “Chutar” um valor de fator a/c cimento inicial para encontrar a massa de água (ma)
necessária para iniciar as tentativas de determinação da consistência da pasta na qual, a sonda do
aparelho penetre e estacione a (6 ± 1) mm ou seja, 5mm a 7 mm
Etapa 3 – Colocar a água na cuba, adicionar o cimento e deixar por 30 s em repouso. Misturar durante
30 s em velocidade baixa. Desligar o misturador por 1 min. Nos primeiros 30 s, deve ser realizada a
operação de raspagem das paredes internas da cuba com a espátula. Misturar durante 1 min s na
velocidade alta
Etapa 4 - Colocar o molde com sua base maior sobre a placa-base e enchê-lo rapidamente com a pasta
Etapa 5 - Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat
Etapa 6 - Centrar o molde sob a haste, descer a haste até que o extremo da sonda entre em contato
com a superfície da pasta e fixá-la nesta posição por meio do parafuso.
Etapa 7 - Soltar a haste após 45 s do término da mistura.
Etapa 8- A pasta é considerada como tendo consistência normal (padrão de ensaio) quando a sonda se
situar a uma distância de (6 ± 1) mm, ou seja, 5mm a 7mm da placa-base após 30 s do instante em que
foi solta.
Etapa 9 - Caso não se obtenha este resultado, devem ser preparadas diversas pastas, variando a
quantidade de água e utilizando uma nova porção de cimento a cada tentativa.
Etapa 10 - Calcular a quantidade de água necessária à obtenção da pasta de consistência padrão,
utilizando a equação a seguir:

Onde:
A é a quantidade de água (%);
ma é a massa de água utilizada para a obtenção da consistência normal da pasta de cimento(g);
mc é a massa de cimento utilizada no ensaio (g).
Tabela 8 - Resultado ensaio Consistência Normal.
Massa de cimento (mc) g
Massa de água (ma) g
Quantidade de água (A) %

AGORA SIM, É POSSÍVEL INICIAR O ENSAIO DE TEMPO DE PEGA:


Etapa 1 - Preparar uma nova pasta de consistência normal para a determinação dos tempos de pega,
conforme ABNT NBR 16606.
Etapa 2 – Passar uma fina camada de óleo sobre a placa-base e a superfície interna do molde.
Etapa 3 – Encher o molde com a pasta de cimento.
Etapa 4 – Armazenar o molde com a pasta de cimento em câmara úmida a temperatura do ar ambiente
(23 ± 2) °C e a umidade relativa do ar maiorr do que 90 %.
Etapa 5 - Descer a agulha da haste móvel até que ela toque a placa-base, fora do molde e ajustar o
indicador na marca zero da escala.
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Etapa 6 - Depois de um tempo mínimo de 30 min após o enchimento do molde, colocá-lo colocá-lo
com a placa-base no aparelho de Vicat, situando-o sob a agulha..
Etapa 7 - Fazer descer suavemente a agulha até que haja contato com a pasta. Aguardar 2 s nesta
posição.
Etapa 8 - Soltar as partes móveis, permitindo que a agulha penetre verticalmente na pasta.
Etapa 9 - Ler a indicação na escala 30 s após o instante em que a agulha foi solta.
Etapa 10 - Anotar a leitura na escala e o tempo contado a partir do instante em que a água e o cimento
entram em contato.
Etapa 11 - Repetir o ensaio de penetração no mesmo corpo de prova, em posições
separadas, que distem no mínimo 10 mm da borda do molde e entre elas, a intervalos de tempo
espaçados (considerar no início 5 min e depois espaçar o tempo)
Etapa 12 - Limpar a agulha de Vicat imediatamente após cada penetração
Etapa 13 - Anotar os resultados de todas as penetrações
Etapa 14 - Determinar o tempo em que a distância entre a agulha e a placa é de (6 ± 2) mm ou seja,
4mm a 8 mm, sendo este o início de pega.
Etapa 15 – Substituir a agulha de Vicat para a determinação do tempo de início de pega pela agulha
de Vicat para a determinação do tempo de fim de pega.
Etapa 16 - Inverter o molde cheio sobre sua placa-base, de forma que os ensaios para a determinação
do fim de pega sejam realizados na face oposta do corpo de prova.
Etapa 17 – Registrar o tempo transcorrido a partir do instante zero, até que a agulha
penetre pela primeira vez apenas 0,5 mm na pasta e que a ponta circular da agulha não provoque
marca no corpo de prova. Este parâmetro indica o tempo de fim de pega do cimento.

Tabela 9 – Resultados dos tempos de pega da pasta de cimento.


Identificação da amostra de cimento
Horário que o cimento entrou
em contato com a água

LEITURAS
Horário Medida (mm)

Início de pega (min)


Fim de pega (min)

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2. ENSAIOS DAS PROPRIEDADES DO AGREGADO MIÚDO

2.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO AGREADO MIÚDO (ABNT NBR NM 248:2003)

Etapa 1 – Secar as amostras em estufa a 100oC, esfriar à temperatura ambiente e determinar suas
massas (m1 e m2). Tomar a amostra de massa m1 e reservar a de massa m2.
Etapa 2 – Determinar a massa mínima da amostra para o ensaio conforme a Tabela 10.
Tabela 10 – Massa mínima para amostra de ensaio.
Dmáx do agregado Massa mínima de amostra
(mm) para ensaio (kg)
< 4,5 0,3
9,5 1
12,5 2
19,0 5
25,0 10
37,5 15
50 20
63 35
75 60

Etapa 3 – Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de


peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo.
Etapa 4 - Colocar a amostra (m1) sobre a peneira superior e promover a agitação mecânica do
conjunto.
Etapa 5 - Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto.
Etapa 8 - Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada.
Etapa 9 - Escovar a tela em ambos os lados para limpar a peneira.
Etapa 10 - Proceder à verificação das próximas peneiras.
Etapa 11 – Pesar o material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto.
Etapa 12 - Proceder ao peneiramento da segunda amostra, de massa m2.
Etapa 13 - Calcular as porcentagens médias, retida e acumulada, em cada peneira.
Etapa 14 – Determinar o diâmetro máximo característico (DMC) e o Módulo de Finura (MF)
 DMC: corresponde à abertura nominal (mm) da malha da peneira da série
normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa.
 O MF é calculado pela soma das percentagens cumulativas mantidas em
peneiras padrão e dividindo a soma por 100.

Etapa 15 – Preencher a Tabela 11 e traçar as curvas granulométricas.

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Tabela 11 – Granulometria do Agregado Miúdo.
Material
Local de Coleta:

Data Coleta: Data do Ensaio:

Diâmetro Máximo Módulo de Finura


Amostra 1 Amostra 2 Média das amostras
(%) (%)
Peneira Massa Massa
Retida
Acumulada
Retida Retida
Retida Retida
(%) Passante (%) Passante
(%) (%) (%) (%)
n.º (mm) (g) (g) (%)
Individual Acumulada Individual Acumulada
3/8" 9,5
1/4" 6,3
4 4,75
8 2,36
16 1,18
30 0,6
50 0,3
100 0,15
Fundo -
Total

OBS: A determinação da granulometria do agregado GRAÚDO é realizada pela mesma norma do miúdo.

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Tabela 18 - Granulometria do Agregado Graúdo
Material
Local de Coleta:

Data Coleta: Data do Ensaio:

Diâmetro Máximo Módulo de Finura


Amostra 1 Amostra 2 Média das amostras
(%) (%)
Peneira Massa Massa
Retida
Acumulada
Retida (%) Retida
Retida Retida
(%) Passante (%) Passante
(%) (%) (%) (%)
n.º (mm) (g) (g) (%)
Individual Acumulada Individual Acumulada
3" 75,0
2 1/2" 63,0
2" 50,0
1 1/2" 37,5
1 1/4" 31,5
1" 25,0
3/4" 19,0
1/2" 12,5
3/8" 9,5
1/4" 6,3
4 4,75
Fundo -
Total

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2.2 DENSIDADE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO AGREGADO MIÚDO (ABNT NBR 16916:2021)

Etapa 1 – Pesar 2,5 Kg da amostra de ensaio.


Etapa 2 - Espalhar a amostra nas bandejas e cobri-la com água, por 24 h.
Etapa 3 - Retirar a amostra da água e estendê-la sobre uma superfície plana, submetendo-a à ação de uma
corrente de ar suave, revolvendo-a com frequência. Prosseguir à secagem até que os grãos da areia não fiquem
fortemente aderidos entre si.
Etapa 4 - Colocar a amostra no molde tronco-cônico sem comprimi-la, aplicar suavemente, em sua superfície,
25 golpes com a haste de compactação e levantar verticalmente o molde.
Etapa 5 - Se ainda houver umidade superficial, o agregado conservará a forma do molde e nesse caso,
continuar a secagem até que o cone de agregado miúdo desmorone ao retirar o molde (condição de saturada
superfície seca).
Etapa 6 Pesar 500 g desta amostra preparada na condição saturada superfície seca (mB).
Etapa 7 - Colocar no frasco com tampa e determinar a massa do conjunto (mC)
Etapa 8 - Encher o frasco com água potável até próximo e abaixo da marca de 500 mL.
Etapa 9 - Movê-lo para eliminar as bolhas de ar e depois colocá-lo em um banho mantido à 25°C.
Etapa 10 - Após 1 h, completar com água até a marca de 500 ml e determinar a massa total (mD).
Etapa 11 – De forma simultânea ao procedimento anterior, pesar 500 g da amostra preparada na condição
saturada superfície seca colocar em uma bandeja e secá-la a 110ºC durante pelo menos 24h. Esfriar à
temperatura ambiente em dessecador e determinar a massa da amostra seca (mA).
Etapa 12 - Calcular a densidade do agregado na condição seca conforme a equação:

Onde
ρs é a densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
V é o volume do frasco calibrado (cm3);
Va é o volume de água adicionada ao frasco (cm3):

mC é a massa do conjunto formado pela massa da amostra na condição saturada superfície


seca, mais a massa do frasco (g);
mD é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, mais a massa do frasco, mais
a massa da água (g);
ρa é a densidade da água na temperatura do banho (g/cm3).

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Etapa 13 - Calcular a densidade do agregado na condição saturada de superfície seca com a equação:

Onde
ρsss é a densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
V e Va já apresentados acima.
Etapa 14: Calcular a Calcular a absorção de água do agregado utilizando a seguinte equação:

Onde:
Abs é a absorção de água (%);
mA é a massa da amostra seca em estufa a (105 ± 5) °C (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g).

Tabela 12 – Resultados ensaio densidade e absorção de água do agregado miúdo


.Identificação da amostra:
Amostra *Amostra
Dados do ensaio
1 2
Massa da amostra seca em estufa (g) – mA
Massa da amostra na condição S.S.S (g) – mB
Volume do frasco (cm³) – V
Volume de água (cm³) –Va
Massa amostra condição S.S.S + frasco (g) – mC
Massa amostra condição S.S.S + frasco +água (g) - mD
Densidade da água (ρa) - g/cm³ Média
Densidade do agregado na condição seca (ρs) - g/cm3
Densidade do agregado na condição S.S.S. (ρsss) - g/cm3
Absorção de água (Abs) - %
* A norma indica preparar uma segunda amostra dos dois ensaios, pois os ensaios devem ser em duplicatas.
PORÉM, para efeito de demonstração de aula, faremos apenas 01 AMOSTRA.

2.3 MASSA UNITÁRIA DO AGREGADO MIÚDO (ABNT NBR 16972:2021


Etapa 1 - Secar a amostra durante 24 h à 110 °C.
Etapa 2 - Encher o recipiente com água e cobrir com a placa de rasamento e determinar a massa de água no
recipiente.

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Etapa 3 - Calcular o volume do recipiente (V), dividindo a massa de água necessária para encher o
recipiente por sua densidade.
Etapa 4 - Determinar a massa do recipiente vazio(mr).
Etapa 5 - Encher o recipiente em 3 camadas. Efetuar o adensamento de cada camada golpeando o recipiente
50 vezes (25vezes de cada lado).
Etapa 6 - Nivelar a camada superficial do agregado.
Etapa 7 - Determinar a massa do recipiente com o seu conteúdo (mar).
Etapa 8 - Calcular a Massa Unitária através da equação:

ρap é a massa unitária do agregado (kg/m3);


mar é a massa do recipiente com o agregado (kg);
mr é a massa do recipiente vazio (kg);
V é o volume do recipiente (m3).
Tabela 13 – Resultados Massa.
Volume do recipiente (m³)
Massa do recipiente vazio (kg)
Massa do recipiente com agregado (kg)
Massa Unitária (kg/m3)

OBS: A massa unitária do AGREGADO GRAÚDO é determinada pela mesma norma do miúdo!
Tabela 14 – Resultados Massa Unitária.
Volume do recipiente (m³)
Massa do recipiente vazio (kg)
Massa do recipiente com agregado (kg)
Massa Unitária (kg/m3)

3. ENSAIOS DE AGREGADO GRAÚDO


3.1 DENSIDADE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (ABNT NBR 16917:2021)
Etapa 1 – Pesar a amostra mínima para o ensaio conforme a Tabela 19. (Realizar o ensaio em duplicata).

Tabela 19 – Massa mínima de amostra para o ensaio.

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Etapa 2 - Lavar a amostra sobre a peneira de malha de 4,75 mm.
Etapa 3 - Espalhar a amostra em bandejas e cobri-la com água, mantendo-a nessa condição por 24h.
Etapa 4 - Retirar a amostra da água e enxugá-la com um pano até que toda a água visível seja eliminada.
Etapa 5 - Determinar a massa da amostra na condição saturada superfície seca (mB).
Etapa 6 - Colocar a amostra no cesto de arame e submergi-la em água mantida a (23 ± 2) °C.
Etapa 7 - Determinar a massa da amostra submersa em água (mC).
Etapa 8 - Secar a amostra em estufa a (105 ± 5) °C durante 24 h.
Etapa 9 - Pesar a massa da amostra seca em estufa (mA).
Etapa 10 - Calcular a densidade do agregado na condição seca utilizando a seguinte equação:

Onde:
ρs é a densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (g).
Etapa 12 - Calcular a densidade do agregado na condição saturada superfície seca utilizando a seguinte
equação:

Onde:
ρsss é a densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (g).
Etapa 13 - Calcular a absorção de água utilizando a seguinte equação:

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Onde:
A é a absorção de água (%);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g).

Tabela 20 – Resultados densidade e absorção de água do agregado graúdo.


Identificação da amostra:
Amostra Amostra
Dados do ensaio
1 2
Massa da amostra seca em estufa (g) – mA
Massa da amostra na condição S.S.S (g) – mB
Massa da amostra submersa em água na condição saturada
Média
superfície seca (g)- mC
Densidade do agregado na condição seca (ρs) - g/cm3
Densidade do agregado na condição S.S.S. (ρsss) - g/cm3
Absorção de água (Abs) - %

3.2 ENSAIO DE ABRASÃO LOS ANGELES (ABNT NBR 16917:2021)


Etapa 1 - a amostra destinada ao ensaio deve ser obtida separando por peneiramento, as diferentes frações
do agregado, de acordo com a Tabela 21.
Etapa 2 - lavar e secar separadamente cada fração do agregado em estufa a 110oC, até obter, em
duas pesagens sucessivas, massa constante.
Etapa 3 - verificar qual o tipo de material definido na Tabela 21 que mais se aproxima do agregado em
estudo; pesar as quantidades correspondentes das frações, de forma a completar a massa total da amostra, nas
proporções estabelecidas na Tabela 21 e misturá-las entre si.
Etapa 4 - pesar a amostra obtida, secá-la em estufa e colocá-la, juntamente com a carga abrasiva (esferas de
aço) dentro do tambor. Fazer o tambor girar a uma velocidade compreendida entre 30 rpm e 33 rpm, até
completar 500 rotações para graduações A, B, C e D ou até completar 1 000 rotações para graduações E, F e
G de acordo com a Tabela 21.
Etapa 5 - retirar o material do tambor e peneirá-lo na peneira com abertura de malha de 1,7 mm.
Etapa 6 - lavar e secar em estufa a 110oC a fração retida na peneira e pesá-la.
Etapa 7 - Calcular a porcentagem de perda por abrasão através da fórmula:

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Onde:
P é a perda por abrasão, em %;
m é a massa da amostra seca (g), determinada de acordo com Etapa 4
m1 é a massa do material retido (g) na peneira de abertura 1,7 mm, de acordo com a Etapa 5.

Tabela 21 – Graduação para ensaio.

Tabela 22 - Resultados do ensaio de Abrasão Los Angeles


Dados do ensaio Seixo Brita
Massa da amostra seca em estufa (g) – m
Massa da amostra retida na peneira 1,7mm (g) – m1
Perda por abrasão (P) - %

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4. ENSAIOS DASPOPRIEDADES DOS COMPONENTES CERÂMICOS

4.1 BLOCOS E TIJOLOS PARA ALVENARIA – ABSORÇÃO DE ÁGUA (ABNT NBR 15270-2 –
ANEXO B)
Etapa 1 - Retirar o pó e outras partículas soltas do corpo de prova.
Etapa 2 - Secar em estufa a 110 °C, até massa constante e medir a massa seca (ms)
Etapa 3 - Colocar o corpo de prova em um recipiente com água por 24h
Etapa 4 - O corpo de prova saturados deve ser retirado do recipiente e colocados em bancada, permitindo o
escorrimento do excesso de água, e a água remanescente deve ser removida com o auxílio de um pano úmido
Etapa 5 - Medir a massa úmida (mu) do corpo de prova
Etapa 6 – Determinar o índice de absorção d’água (AA):

Onde: mu e ms - representam a massa úmida e a massa seca do corpo de prova, em gramas (g).
Tabela 23 – Resultados do ensaio de absorção de água de blocos cerâmicos
Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Massa da amostra seca em estufa (g) – ms
Massa da amostra úmida (g) – mu
Índice de absorção de água (AA) - %
Média

4.2 BLOCOS E TIJOLOS PARA ALVENARIA – RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (ABNT NBR 15270-2
– ANEXO C)
Etapa 1 - Os corpos de prova devem ser limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas.
Etapa 2 - Medir largura (L). altura (H) e comprimento (C).
Etapa 3 - Realizar o capeamento com o objetivo de regularizar as superfícies do bloco.
Etapa 4 -Após o endurecimento do capeamento, imergir os blocos em água por 24 horas.
Etapa 5 - Ensaiar os blocos saturado, imediatamente, após retirada da imersão e na posição de assentamento.
Etapa 6 – Determinar a resistência à compressão, expressa em megapascals (MPa), obtida dividindo-se a
carga máxima, expressa em newtons (N), observada durante o ensaio, pela área bruta expressa em (mm2).

Tabela 24 – Resultados do ensaio de resistência à compressão blocos cerâmicos


Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Carga máxima (N)
Área bruta (mm²)
Resistência à compressão (MPa)
Média

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4.3 TELHAS – VERIFICAÇÃO DA IMPERMEABILIDADE (ABNT NBR 15310– ANEXO B)

Etapa 1 - A telha deve ser limpa e mergulhada em água à temperatura ambiente por no mínimo 24 horas
Etapa 2 – Secar a telha a uma temperatura de 110°C até a massa constante.
Etapa 3 – Esfriar a telha até a temperatura ambiente e aplicar a moldura com selante na superfície superior
Etapa 4 - Preencher a moldura com água para uma coluna de água de no mínimo 10mm e manter constante
essa pressão de coluna d’água por 24horas, através de reposição.
Etapa 5 - Verificar a presença de marcas de água na superfície do espelho, que indica a permeabilidade do
corpo de prova
Etapa 6 - Os resultados dos ensaios de verificação da impermeabilidade são qualitativos devendo sempre
considerar apenas duas possibilidades para cada corpo de prova: o status de impermeável ou permeável à
água.
Tabela 25 – Resultados do ensaio de verificação de impermeabilidade de telhas.

Permeável Impermeável

4.4 TELHAS – CARGA DE RUPTURA À FLEXÃO SIMPLES (ABNT NBR 15310– ANEXO C)
Etapa 1 - As telhas devem ser limpas e mergulhadas em água à temperatura ambiente durante no mínimo 24
horas e retirado o excesso de água com pano úmido.
Etapa 2 – Assentar os corpos de prova sobre os apoios inferiores e colocar a barra de aplicação sobre a telha.
Etapa 3 – Aplicar carga em velocidade constante até a ruptura da telha, registrando o valor de carga máxima
em newtons (N).
Tabela 26 – Resultados do ensaio de carga de ruptura à flexão de telhas cerâmicas.
Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Carga máxima (N)

4.5 TELHAS – ABSORÇÃO DE ÁGUA (ABNT NBR 15310– ANEXO D)


(Idêntico ao procedimento dos blocos)

Tabela 27 – Resultados do ensaio de absorção de água de telhas cerâmicas


Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Massa da amostra seca em estufa (g) – ms
Massa da amostra úmida (g) – um
Índice de absorção de água (AA) - %
Média

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