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Elaborado por:
Profa. Dra. Fernanda Pereira Gouveia
Tucuruí-PA
Janeiro/2024
1. ENSAIO DAS PROPRIEDADES DO AGLOMERANTE: CIMENTO PORTLAND
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Tabela 2 – Resultado do ensaio de resistência à compressão axial.
Idade de Ruptura (dias):
Identificação do CP *Força de Área Resistência à
ruptura (KN) (mm2) Compressão (MPa)
01
02
Resistência Média (MPa)
* A unidade da força depende da configuração da prensa, no caso, a nossa prensa mede em KN.
Onde:
IF é o índice de finura do cimento, expresso em porcentagem (%)
r é o resíduo do cimento na peneira 75 μm, expresso em gramas (g);
m é a massa inicial do cimento, expressa em gramas (g);
Fc é o fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto
na ABNT NBR NM ISO 3310-1.
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Tabela 3 – Resultado do ensaio de Finura.
Massa inicial de cimento (g)
Massa final do resíduo retido na peneira (g)
Fator de correção da peneira Considerar 1
IF (%)
Etapa 1 - Encher o frasco de Le Chatelier com querosene até o nível entre 0 e 1 cm3.
Etapa 2 - Secar o interior do frasco acima do nível do líquido.
Etapa 3 - Colocar o frasco no banho de água e mantê-lo submerso por 30 min. Registrar a primeira
leitura (V1).
Etapa 4 – Pesar 60g de cimento e introduzir o material em pequenas porções no frasco.
Etapa 5 - Tampar o frasco e girá-lo em posição inclinada, ou suavemente em círculos horizontais para
retirar borbulhas de ar
Etapa 6 - Colocar novamente o frasco no banho e mantê-lo submerso no mínimo 30 min.
Etapa 7 - Registrar a leitura final (V2).
Etapa 8 – Calcular a massa específica do material pela equação a seguir:
ρ=m
V
Onde
ρ é a massa específica do material ensaiado (g/cm3);
m é a massa do material (g);
V é o volume deslocado pela massa do material ensaiado (V2’ – V1’) (cm3);
V2’ – V1’ são os valores corrigidos de V1 e V2, respectivamente, a partir da calibração da escala do
frasco volumétrico (cm3).
Tabela 4 – Resultado do ensaio da Massa específica do cimento.
Volume Inicial (V1) cm³
Volume final (V2) cm³
Volume deslocado (V2-V1) cm³
Massa do material ensaiado (g)
Massa específica (g/cm³)
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Etapa 2 – “Chutar” um valor de fator a/c cimento inicial para encontrar a massa de água (ma)
necessária para iniciar as tentativas de determinação da consistência da pasta na qual, a sonda do
aparelho penetre e estacione a (6 ± 1) mm ou seja, 5mm a 7 mm
Etapa 3 – Colocar a água na cuba, adicionar o cimento e deixar por 30 s em repouso. Misturar durante
30 s em velocidade baixa. Desligar o misturador por 1 min. Nos primeiros 30 s, deve ser realizada a
operação de raspagem das paredes internas da cuba com a espátula. Misturar durante 1 min s na
velocidade alta
Etapa 4 - Colocar o molde com sua base maior sobre a placa-base e enchê-lo rapidamente com a pasta
Etapa 5 - Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat
Etapa 6 - Centrar o molde sob a haste, descer a haste até que o extremo da sonda entre em contato
com a superfície da pasta e fixá-la nesta posição por meio do parafuso.
Etapa 7 - Soltar a haste após 45 s do término da mistura.
Etapa 8- A pasta é considerada como tendo consistência normal (padrão de ensaio) quando a sonda se
situar a uma distância de (6 ± 1) mm, ou seja, 5mm a 7mm da placa-base após 30 s do instante em que
foi solta.
Etapa 9 - Caso não se obtenha este resultado, devem ser preparadas diversas pastas, variando a
quantidade de água e utilizando uma nova porção de cimento a cada tentativa.
Etapa 10 - Calcular a quantidade de água necessária à obtenção da pasta de consistência padrão,
utilizando a equação a seguir:
Onde:
A é a quantidade de água (%);
ma é a massa de água utilizada para a obtenção da consistência normal da pasta de cimento(g);
mc é a massa de cimento utilizada no ensaio (g).
Tabela 8 - Resultado ensaio Consistência Normal.
Massa de cimento (mc) g
Massa de água (ma) g
Quantidade de água (A) %
LEITURAS
Horário Medida (mm)
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2. ENSAIOS DAS PROPRIEDADES DO AGREGADO MIÚDO
Etapa 1 – Secar as amostras em estufa a 100oC, esfriar à temperatura ambiente e determinar suas
massas (m1 e m2). Tomar a amostra de massa m1 e reservar a de massa m2.
Etapa 2 – Determinar a massa mínima da amostra para o ensaio conforme a Tabela 10.
Tabela 10 – Massa mínima para amostra de ensaio.
Dmáx do agregado Massa mínima de amostra
(mm) para ensaio (kg)
< 4,5 0,3
9,5 1
12,5 2
19,0 5
25,0 10
37,5 15
50 20
63 35
75 60
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Tabela 11 – Granulometria do Agregado Miúdo.
Material
Local de Coleta:
OBS: A determinação da granulometria do agregado GRAÚDO é realizada pela mesma norma do miúdo.
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Tabela 18 - Granulometria do Agregado Graúdo
Material
Local de Coleta:
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2.2 DENSIDADE E ABSORÇÃO DE ÁGUA DO AGREGADO MIÚDO (ABNT NBR 16916:2021)
Onde
ρs é a densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
V é o volume do frasco calibrado (cm3);
Va é o volume de água adicionada ao frasco (cm3):
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Etapa 13 - Calcular a densidade do agregado na condição saturada de superfície seca com a equação:
Onde
ρsss é a densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
V e Va já apresentados acima.
Etapa 14: Calcular a Calcular a absorção de água do agregado utilizando a seguinte equação:
Onde:
Abs é a absorção de água (%);
mA é a massa da amostra seca em estufa a (105 ± 5) °C (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g).
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Etapa 3 - Calcular o volume do recipiente (V), dividindo a massa de água necessária para encher o
recipiente por sua densidade.
Etapa 4 - Determinar a massa do recipiente vazio(mr).
Etapa 5 - Encher o recipiente em 3 camadas. Efetuar o adensamento de cada camada golpeando o recipiente
50 vezes (25vezes de cada lado).
Etapa 6 - Nivelar a camada superficial do agregado.
Etapa 7 - Determinar a massa do recipiente com o seu conteúdo (mar).
Etapa 8 - Calcular a Massa Unitária através da equação:
OBS: A massa unitária do AGREGADO GRAÚDO é determinada pela mesma norma do miúdo!
Tabela 14 – Resultados Massa Unitária.
Volume do recipiente (m³)
Massa do recipiente vazio (kg)
Massa do recipiente com agregado (kg)
Massa Unitária (kg/m3)
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Etapa 2 - Lavar a amostra sobre a peneira de malha de 4,75 mm.
Etapa 3 - Espalhar a amostra em bandejas e cobri-la com água, mantendo-a nessa condição por 24h.
Etapa 4 - Retirar a amostra da água e enxugá-la com um pano até que toda a água visível seja eliminada.
Etapa 5 - Determinar a massa da amostra na condição saturada superfície seca (mB).
Etapa 6 - Colocar a amostra no cesto de arame e submergi-la em água mantida a (23 ± 2) °C.
Etapa 7 - Determinar a massa da amostra submersa em água (mC).
Etapa 8 - Secar a amostra em estufa a (105 ± 5) °C durante 24 h.
Etapa 9 - Pesar a massa da amostra seca em estufa (mA).
Etapa 10 - Calcular a densidade do agregado na condição seca utilizando a seguinte equação:
Onde:
ρs é a densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (g).
Etapa 12 - Calcular a densidade do agregado na condição saturada superfície seca utilizando a seguinte
equação:
Onde:
ρsss é a densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (g).
Etapa 13 - Calcular a absorção de água utilizando a seguinte equação:
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Onde:
A é a absorção de água (%);
mA é a massa da amostra seca em estufa (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (g).
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Onde:
P é a perda por abrasão, em %;
m é a massa da amostra seca (g), determinada de acordo com Etapa 4
m1 é a massa do material retido (g) na peneira de abertura 1,7 mm, de acordo com a Etapa 5.
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4. ENSAIOS DASPOPRIEDADES DOS COMPONENTES CERÂMICOS
4.1 BLOCOS E TIJOLOS PARA ALVENARIA – ABSORÇÃO DE ÁGUA (ABNT NBR 15270-2 –
ANEXO B)
Etapa 1 - Retirar o pó e outras partículas soltas do corpo de prova.
Etapa 2 - Secar em estufa a 110 °C, até massa constante e medir a massa seca (ms)
Etapa 3 - Colocar o corpo de prova em um recipiente com água por 24h
Etapa 4 - O corpo de prova saturados deve ser retirado do recipiente e colocados em bancada, permitindo o
escorrimento do excesso de água, e a água remanescente deve ser removida com o auxílio de um pano úmido
Etapa 5 - Medir a massa úmida (mu) do corpo de prova
Etapa 6 – Determinar o índice de absorção d’água (AA):
Onde: mu e ms - representam a massa úmida e a massa seca do corpo de prova, em gramas (g).
Tabela 23 – Resultados do ensaio de absorção de água de blocos cerâmicos
Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Massa da amostra seca em estufa (g) – ms
Massa da amostra úmida (g) – mu
Índice de absorção de água (AA) - %
Média
4.2 BLOCOS E TIJOLOS PARA ALVENARIA – RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (ABNT NBR 15270-2
– ANEXO C)
Etapa 1 - Os corpos de prova devem ser limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas.
Etapa 2 - Medir largura (L). altura (H) e comprimento (C).
Etapa 3 - Realizar o capeamento com o objetivo de regularizar as superfícies do bloco.
Etapa 4 -Após o endurecimento do capeamento, imergir os blocos em água por 24 horas.
Etapa 5 - Ensaiar os blocos saturado, imediatamente, após retirada da imersão e na posição de assentamento.
Etapa 6 – Determinar a resistência à compressão, expressa em megapascals (MPa), obtida dividindo-se a
carga máxima, expressa em newtons (N), observada durante o ensaio, pela área bruta expressa em (mm2).
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4.3 TELHAS – VERIFICAÇÃO DA IMPERMEABILIDADE (ABNT NBR 15310– ANEXO B)
Etapa 1 - A telha deve ser limpa e mergulhada em água à temperatura ambiente por no mínimo 24 horas
Etapa 2 – Secar a telha a uma temperatura de 110°C até a massa constante.
Etapa 3 – Esfriar a telha até a temperatura ambiente e aplicar a moldura com selante na superfície superior
Etapa 4 - Preencher a moldura com água para uma coluna de água de no mínimo 10mm e manter constante
essa pressão de coluna d’água por 24horas, através de reposição.
Etapa 5 - Verificar a presença de marcas de água na superfície do espelho, que indica a permeabilidade do
corpo de prova
Etapa 6 - Os resultados dos ensaios de verificação da impermeabilidade são qualitativos devendo sempre
considerar apenas duas possibilidades para cada corpo de prova: o status de impermeável ou permeável à
água.
Tabela 25 – Resultados do ensaio de verificação de impermeabilidade de telhas.
Permeável Impermeável
4.4 TELHAS – CARGA DE RUPTURA À FLEXÃO SIMPLES (ABNT NBR 15310– ANEXO C)
Etapa 1 - As telhas devem ser limpas e mergulhadas em água à temperatura ambiente durante no mínimo 24
horas e retirado o excesso de água com pano úmido.
Etapa 2 – Assentar os corpos de prova sobre os apoios inferiores e colocar a barra de aplicação sobre a telha.
Etapa 3 – Aplicar carga em velocidade constante até a ruptura da telha, registrando o valor de carga máxima
em newtons (N).
Tabela 26 – Resultados do ensaio de carga de ruptura à flexão de telhas cerâmicas.
Dados do ensaio Amostra 1 Amostra 2
Carga máxima (N)
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