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INTEGRANTES: Almir Nascimento Menezes (RA 919115087), Camila da Silva Brizola (RA
919104822), Felipe Cabral de Souza (RA 3019115267), Gabriel Mattos da Silva (RA 919208343),
Juan da Silva Alves (RA 919206203), Leonardo Gimenes C. da Silva (RA 919210620), Mayara
Mayumi Hada (RA 919203969), Raul Senhorinho Pereira (RA 919209294), Renan Gomes Schnitsler
(RA 912209713) e Rodrigo Amaral de Souza (RA 919211628).
DATA: 04/04/2023
1. OBJETIVO
Conhecer os ensaios de Determinação dos Tempos de Pega (NBR 12128/91) utilizando o
aparelho de Vicat, Determinação da Finura (NBR 9289/00) pelo método das peneiras e
Determinação de retenção de água nas argamassas (NBR 9290/96).
2. INTRODUÇÃO
Muitos ensaios auxiliam na verificação e atendimento às Normas Brasileiras quanto ao uso
de aglomerantes (aéreos ou hidráulicos) e argamassas. No dia 04/04 nos foram
apresentados três dos diversos métodos importantes e imprescindíveis para a utilização
desses materiais.
O primeiro ensaio tem por finalidade medir o tempo do início e fim de pega do aglomerante.
O tempo de pega dá-se quando o material começa a perder a plasticidade, trabalhabilidade
e há formação de pequenos cristais.
O segundo ensaio permite avaliar a finura da cal por meio da utilização de peneiras. Esse
parâmetro influencia diretamente a ação da cal nas argamassas de revestimento, pois ao
serem misturadas com água, suas partículas muito finas funcionam como um tipo de
lubrificante reduzindo o atrito entre os grãos de areia. O resultado é maior trabalhabilidade,
boa aderência e maior rendimento.
Finalizando, o terceiro ensaio nos auxilia no controle de qualidade da cal pois estabelece o
valor que é retido em água nas argamassas de assentamento e revestimento.
3. METODOLOGIA
3.1 Determinação do Tempo de Pega - Gesso para Construção Civil, determinação das
propriedades físicas da pasta de gesso. (NBR 12128/2019)
Aparelho utilizado: Aparelho de Vicat. (Massa total da haste = 300 +- 0,5 g. e diâmetro da
agulha = 1,13 +- 0,02 mm).
Preparação da amostra: utilizar a informação do produtor para a relação água/gesso.
Procedimento: Utilizar amostra preparada conforme informação do fabricante. O
cronômetro deve ser acionado no instante em que a amostra entrar em contato com a água.
Ajustar o marcador e deixar a agulha penetrar na pasta lentamente, Após cada tentativa
limpar a agulha e movimentar a base ligeiramente, de maneira que as tentativas sejam
efetuadas a uma distância mínima de 5mm uma da outra e a 10 mm do contorno da face
exterior do molde. O início de pag é caracterizado pelo instante em que a agulha estaciona
a 1 mm da base. O final de pega é caracterizado pelo instante em que a agulha não mais
penetrar na pasta, deixando apenas uma leve impressão.
Resultados: Os resultados devem expressar a média de pelo menos duas determinações,
de forma a não apresentar variação superior a 5%.
Aparelhos utilizados: peneiras 0,600 mm (no 30) e 0,075 mm (no 200), conforme as NBR
NM-ISO 2395, NBR NM-ISO 3310-1 e NBR NM-ISO 3310-2. Balança com resolução de
0,01g e estufa (110 +- 10) C. Manômetro de 75 mm a 100 mm de diâmetro e capacidade
máxima de 250 kPa (2,5 kgf/cm2). Bocal pulverizador com 17 furos. Cápsula. Pissete.
Cronômetro ou temporizador. Suporte para peneiras.
Preparação da amostra: 50g de cal.
Procedimento: coloca a peneira 0,600 mm (no 30) sobre a peneira 0,075 mm (no 200) em
um suporte metálico, de tal modo que a tela da peneira superior fique a 25 cm do bocal
pulverizador. Pesar 50g de cal hidratada e transferir para a peneira 0,600 mm. Umedecer o
material com pequena quantidade de água, de modo a evitar respingos ou projeções de cal
para fora da peneira. Lavar o material utilizando jato de água com pressão de 50 kPa (0,5
kgf/cm2), girando a peneira de forma que a água alcance toda a sua superfície, durante 5
minutos. Transferir o material retido em cada peneira com o auxílio de um pissete para as
cápsulas, deixar decantar por no mínimo 10 minutos e retirar a água em excesso. Secar em
estufa os resíduos de ambas as peneiras até atingirem uma massa constante a uma
temperatura de 100 Co e 120 Co. Entende-se por massa constante uma diferença de massa
inferior a 0,01 g entre as duas determinações. O ensaio deve ser feito no mínimo duas
vezes.
Resultados: A finura da cal hidratada deve ser calculada com a porcentagem média do
resíduo seco retido em cada peneira, em relação à massa original de duas amostras do
mesmo lote, segundo cálculo:
4.CONCLUSÃO
Percebemos que o sucesso na utilização dos materiais citados vai muito além da sua
correta utilização no canteiro de obras. Os ensaios indicados pelas Normas Técnicas
auxiliam previamente no êxito da execução. Assim como testes corriqueiros que ocorrem na
obra (slump e corpo de prova) ajudam a manter a qualidade nos processos.