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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE PAVIMENTAÇÃO - 2596
ASFALTO
MARINGÁ - PR
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. MATERIAIS E MÉTODOS 4
3. RESULTADOS E ANÁLISES 11
3.1 RESULTADOS ENSAIO DE PENETRAÇÃO 11
3.2 RESULTADOS PONTO DE AMOLECIMENTO 13
3.3 RESULTADOS ENSAIO DE VISCOSIDADE SAYBOLT FUROL 14
3.4 RESULTADOS ENSAIO DE PONTO DE FULGOR 17
4. CONCLUSÕES E DISCUSSÕES 18
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
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1. INTRODUÇÃO
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Determinação da Penetração
Primeiramente, a amostra é aquecida até, no máximo, 90 ºC do Ponto de
Amolecimento, depois transferida para o recipiente de penetração e deixada esfriar até
temperatura ambiente entre 60 e 120 minutos (depende do tamanho do recipiente), tomando
cuidado para não adquirir poeira. Coloca-se a amostra na cuba de transferência totalmente
submerso em água, de preferência destilada, também em temperatura ambiente e deixa-se
esfriar novamente com o mesmo tempo já citado acima. Para iniciar a penetração, deve-se
verificar se a agulha está limpa, com ausência de água e outros materiais que poderiam
influenciar no resultado do experimento. Limpe-a com solvente (no nosso caso foi utilizado o
Diesel) e insere-se no penetrômetro. Ainda no penetrômetro, utilizando um nível, nivela-se o
conjunto.
Para exercer a força adequada coloca-se sobre a agulha o peso de 50 g, totalizando 100
g o conjunto total. Coloca-se a cuba de transferência com o material totalmente imerso em
água no prato do penetrômetro e ajusta-se a agulha e a haste para ficar rente à superfície do
asfalto sem exercer nenhuma pressão no material. Libera-se a agulha rapidamente durante 5
segundos e marca-se a penetração total durante esse tempo, em décimo de milímetro (0,1
mm). Deve-se fazer, pelo menos, 3 medições na amostra, tomando cuidado para que cada
medição esteja distanciada entre si e da borda do recipiente de, no mínimo, 1 cm.
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Após cada medição a agulha deve ser limpa com solvente e secada adequadamente
para não haver interferência na próxima leitura. A definição do tipo do asfalto é dada pela
média de, no mínimo, 3 medições que os valores não distem entre si os valores indicados na
tabela abaixo. A referência completa está na norma do DNIT 155/2010-ME
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Figura 2: Materiais do Ensaio.
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Posicionado tudo corretamente, com um aquecedor elétrico ou Bico de Bunsen (na
nossa ocasião foi utilizado aquecedor elétrico), a amostra é aquecida durante 15 minutos a
uma taxa de 5ºC/min. À medida que a temperatura do conjunto aumenta, o asfalto vai
perdendo sua capacidade de suporte até chegar no ponto de amolecimento, onde perde
totalmente sua capacidade de suporte, nesse momento a esfera atravessa o asfalto e toca no
fundo do conjunto, sendo essa temperatura medida. O Ponto de Amolecimento deve ser a
média das temperaturas indicadas pelo termômetro no instante em que o material que envolve
cada bola tocar a placa inferior, em que a diferença das temperaturas medidas não pode
ultrapassar 2 ºC. Para maiores detalhes deve-se consultar a norma DNIT 131/2010.
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Primeiramente, o asfalto deve ser aquecido na estufa até 128 ºC até sua temperatura
ficar constante. Depois, coloca-se o asfalto na parte superior do equipamento, onde ele fica
em banho maria e mantém a temperatura constante, em seguida posiciona-se o frasco de
medidas padrão indicadas na NBR 14756/2001 na parte inferior. Com tudo posicionado
corretamente, pode-se iniciar o ensaio deixando o asfalto escoar para o frasco até encher 60
ml, cronometrando o tempo.
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2.4. Determinação da Ponto de Fulgor
O Ponto de Fulgor é quando os gases que são liberados do asfalto criam uma
atmosfera próxima à superfície que quando expostos a uma chama padrão inflamam, porém
incapaz de segurar a chama. Portanto, esse é um critério importante para a segurança de quem
manuseia, faz a estocagem, transporta e produz o asfalto. O ensaio é feito no vaso aberto
Cleveland, mostrado abaixo.
A amostra é adicionada a cuba de ensaio, cerca de 70 mL, tomando cuidado para que a
temperatura da amostra não esteja sólida, como fala a norma NBR 11341/2008. Acender a
chama padrão especificada na norma e aquecer a amostra no equipamento. Inicialmente
deve-se aquecer a uma taxa de aproximadamente 14 a 17 ºC/min, quando a temperatura da
amostra estiver a aproximadamente 56ºC abaixo do ponto de fulgor diminuir a taxa para 5 a
6ºC/min. Aplica-se a chama padrão a cada 2ºC, fazendo movimentos circulares, contínuos e
suaves, onde a chama passa no acima e no centro da amostra. Quando a chama padrão
“incendiar” a amostra por toda superfície e se apagar instantaneamente, toma-se essa
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temperatura como o ponto de Fulgor. É necessário realizar, pelo menos, dois ensaios e tomar a
média das medições como ponto de fulgor da amostra. Geralmente, ensaia-se também o ponto
de combustão como continuação do ponto de fulgor, porém no nosso caso não foi realizado.
Além disso, é de extrema importância que o operador utilize os equipamentos de segurança
indicados na norma e tome todos os cuidados necessários. Para uma descrição mais detalhada
deve-se consultar a NBR 11341/2008.
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3. RESULTADOS E ANÁLISES
A fim de que se possa obter resultados mais satisfatórios, são adotados os valores com
menores desvios entre si, sendo assim para ser calculada a média segue os pontos utilizados
do ensaio:
Feito isso por meio de uma média simples determina-se a penetração média do ensaio,
e posteriormente a mesma será utilizada para a classificação provável do CAP, que foi dado
como CAP 30-45. Segue as tabelas a respeito de tais cálculos:
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Tabela 03: Penetração média
A respeito deste resultado, temos que o asfalto ensaiado se encaixa na primeira classe,
a CAP 30-45, ou seja dentre todas possíveis classificações a sua penetração é a do grupo
menor. Sendo assim para cada tipo de utilidade de asfalto se vê necessário diferentes
características que serão específicas para cada caso, nessa situação o asfalto apresenta um
bom desempenho a penetração.
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3.2 RESULTADOS PONTO DE AMOLECIMENTO
Nesse ensaio para os resultados que foram medidos por meio de um termômetro foi
feito uma média simples entre os dois para se obter a temperatura média que será utilizada
para a sua classificação.
𝐼𝑃 = -1,43
Como a norma brasileira responsável por classificar os CAPs estabelece uma faixa
aceitável entre (-1,5) e (+0,7) , temos que esse asfalto se encontra dentro da zona aceitável de
suscetibilidade térmica. Esse valor negativo indica que o asfalto não está oxidado, estando
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dentro do limite estabelecido, sendo sensível a elevadas temperaturas e não quebradiço em
baixas temperaturas.
No que diz respeito a esse método, para cada temperatura atribuída foram medidos
valores de viscosidade em segundo saybolt-furol, e a fim de se realizar uma melhor análise
foram ajustados esses valores de viscosidade para a escala logarítmica, segue a tabela com tais
resultados:
Tabela 06: Resultados Ensaio de Viscosidade Saybolt Furol
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y = -0,0177*x + 4,6646 (Equação Viscosidade x Temperatura)
Primeiramente, foi realizada apenas uma medição para o ponto de fulgor e para o
ponto de combustão não houve tempo suficiente para a medição do mesmo. Com o auxílio de
um termômetro foi possível medir o ponto de fulgor do asfalto analisado e posteriormente
fazer sua classificação, segue a tabela com os valores obtidos:
Segundo a ANP, o Ponto de Fulgor mínimo deve ser de 235 ºC, ou seja, para a amostra
ensaiada ficou bem acima do mínimo. Além disso, esse valor mostra que a amostra não sofreu
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adulteração. Para valores muito altos de ponto de fulgor, pode indicar que a amostra está
oxidada, porém esse não é o nosso caso.
4. CONCLUSÕES E DISCUSSÕES
Por fim, para que se possa determinar as características do asfalto devem ser feitos
diversos ensaios que visam entender o comportamento do ligante asfáltico para determinada
situação, visto que os pavimentos estão sujeitos a diversos efeitos climáticos e dinâmicos que
necessitam uma atenção especial.
O ligante asfáltico ensaiado em questão foi inicialmente classificado como CAP 30-45
de acordo com o ensaio de penetração, feito isso é utilizado o método do ponto de
amolecimento, para determinação da propriedade em questão, no caso avaliado o ponto de
amolecimento experimentado não atingiu o valor mínimo estabelecido pela norma NBR 6560,
que é de 52 °C, acima dos 51,9°C obtidos. É importante ressaltar que foram realizadas apenas
duas medições, se houvesse mais medições poderia se concluir de fato que a amostra não
atingiu o valor mínimo. Após isso, foi determinado o índice de suscetibilidade térmica que foi
de -1,43 que está dentro do limite estabelecido pela norma brasileira, sendo assim o asfalto
apresenta uma sensibilidade às variações de temperatura aceitáveis.
Seguindo, temos que para o ensaio de viscosidade os valores para as temperaturas de
135°C e 177°C são de 188,41 sSF e 34 sSF respectivamente os CAPs observados se
encontram abaixo do mínimo determinado pela norma, que é de 192 sSF para 135°C e entre
40 e 150 sSF para 177°C. Após encontradas as medidas de viscosidade é realizado o cálculo
das temperaturas de mistura e de compactação por meio da relação com valores de
viscosidade já pré-determinados pela norma
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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