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Curso técnico integrado em Edificações

Felipe Melo de Medeiros

Larissa Gabriella Rodrigues

Sophia Silva

Rarison Eduardo

Antony Hélio

Relatório de Ensaios

- Umidade pelo método expedito do álcool


- Umidade higroscópica
- Análise granulométrica

João Pessoa

2023
Sumário

1. Introdução…………………………………………………………………
2. Objetivo……………………………………………………………………..
3. Ensaios………………………………………………………………………
4. Tipos de amostras e equipamentos utilizados ……………….
5. Resultados………………………………………………………………….
6. Conclusão ………………………………………………………………….
7. Referências…………………………………………………………………
1. TEOR DE UMIDADE- MÉTODO HIGROSCÓPICO E MÉTODO EXPEDIDO
DO ÁLCOOL;

Teor de umidade do solo é definida pela quantidade de água contida no solo e sua massa,
Assim para obtermos seu peso específico da parte sólida, temos que “secar” a amostra para
obtermos o volume expresso em porcentagem, para isso temos alguns métodos para
determinação da umidade de cada amostra; a fim de que os ensaios comparativos dos
métodos realizados sejam equiparados para ter resultados válidos. Com isso em vista,
lgumas obras de engenharia necessitam da compactação do solo para aumentar a resistência
à ruptura e assim dar continuidade ao serviço. Para se fazer a compactação é necessário
saber o teor de umidade do solo, sendo este, variável dependendo do tipo de solo que se está
trabalhando, para isto foram criados e normatizados ensaios em campo para se averiguar a
umidade do solo em campo. Estudos demonstram diferenças dos resultados obtidos entre os
métodos em relação ao teor de umidade real do solo, outras pesquisas comprovam que
pequenas diferenças nos teores de umidade podem ocasionar grandes perdas na resistência
do solo. Sendo assim, este trabalho fez verificações entre os métodos normalizado do Álcool
Etílico , mas entre todos os métodos o método da Estufa é o mais utilizado. Este Método fixa
o modo pelo qual se determina a umidade de solos e de agregados miúdos pelo emprego de
Álcool Etílico. A umidade se determina pela adição de álcool à amostra e sua posterior
queima.

1.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA AMOSTRA


Em termos técnicos, o peneiramento é compreendido como um processo de classificação de
partículas por tamanho. Embora fatores como forma e densidade das partículas sejam
significativos nesse processo, o tamanho da partícula ainda é o fator predominante na
classificação por tamanho. Em geral, o peneiramento, nas operações de laboratório, de
material fino, compreende a faixa granulométrica desde 37 até 10 µm. O processo de
peneiramento fino pode ser usado tanto a seco quanto a úmido, todavia o peneiramento de
material fino, em laboratório, é feito a úmido e a alimentação do minério é feita, segundo
uma polpa, minério e água. As partículas menores transportadas pelo fluido passam pelas
aberturas da tela. No caso das operações contínuas, tanto piloto como industrial, a
separação se completa em um comprimento, relativamente curto, da tela da peneira. As
operações contínuas só são possíveis com a fração grossa. Quando o líquido não mais existe
na tela, esta atua como um transportador vibratório no percurso, até que nova adição de
água seja efetuada para facilitar a remoção de partículas finas. O peneiramento de minérios
finamente moídos é de extraordinária importância para o tratamento de minérios, pois,
além de incluir uma das características essenciais ao produto final, facilita o processo de
separação e/ou concentração. Na prática, ocorre a classificação do minério, usualmente, em
hidrociclones para os minérios finamente moídos, para assegurar a eficiência do
peneiramento, o processo a seco utiliza peneiras, cujas telas são mais longas que aquelas
usadas no processo úmido.
1.3 PREPARAÇÃO DE AMOSTRA PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO

A preparação das amostras é a etapa que antecede a realização dos ensaios de


caracterização. O processo consiste em secar, destorroar, quartear, pesar e peneirar a
amostra para no final das operações, obter-se uma quantidade suficiente, homogênea e
representativa do solo a ser analisado. Entretanto, os ensaios de caracterização são também
necessários em materiais oriundos de amostras indeformadas, tais como tubos de parede
fina ou blocos escavados. Normalmente, essas amostras não apresentam material de
granulação graúda e portanto, algumas etapas iniciais da preparação são desnecessárias e as
quantidades de material manuseado são reduzidas.

2. OBJETIVOS

- DETERMINAÇÃO DE TEOR DE UMIDADE HIGROSCÓPICA PELO MÉTODO DE


EXPEDITO
O objetivo do ensaio é determinar o teor de umidade da amostra de solo apresentada, seja
pelo método da estufagem ou pelo método expedito do álcool. Com o teor de umidade
calculado podemos fazer sua correção de umidade (fc), que ao ser multiplicado pelo peso de
uma amostra com esse teor de umidade informa o peso que tal amostra teria se estivesse
seca.

- ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DA AMOSTRA


A partir do peneiramento da amostra seca é possível se fazer a análise granulométrica da
amostra, com essa análise conseguimos definir e classificar o solo em: Bem graduado(possui
variedade nos tamanhos dos grãos), Mal graduado (possui pouca variedade no tamanho dos
grãos) ou Uniformemente graduado ( os grãos são aproximadamente da mesma espessura).

3.1 ENSAIO (TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO DO ÁLCOOL)

Para execução do ensaio seguem os procedimentos:

A) Pesa-se a cápsula e o suporte ( P1);


B) Deposita-se na cápsula a amostra, tendo-se o cuidado de espalhá-la em toda superfície;
C) Determina-se o peso da cápsula com a amostra úmida, inclusive o suporte ( P2);
D) Despeja-se quantidade adequada de álcool etílico na amostra, revolvendo-a com a
espátula, inflamando a seguir o álcool, repetindo-se esta operação por três vezes; e) Pesa-se
a cápsula com solo seco e o suporte ( P3).

3.2 PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIO

Podem ser utilizados três processos para a preparação de amostras para ensaios :
A) 1- Coloca-se a amostra representativa obtida no recipiente referido, com
água esfregando-a com as mãos a fim de desagregar os torrões de solo existentes.
Verte-se a amostra com a água de lavagem através das peneiras de 2,0 mm e de 0,075
mm, colocadas uma sobre a outra, tomando-
se a precaução de remover para as citadas peneiras, com auxílio de jato de água, o
material que ainda permanecer no recipiente. A peneira de 2,0 mm é usada somente
com o objetivo de evitar que o material de diâmetro maior venha sobrecarregar a de
0,075 mm, danificando sua malha. Transfere-se novamente as frações da amostra
retidas nas peneiras mencionadas, sempre com auxílio do jato de água, para o
recipiente e repetem-se as operações de lavagem no recipiente e nas peneiras, como
antes descritas, até que a água de lavagem se apresente limpa.

B) As frações da amostra retidas nas peneiras de 2,0 mm e de 0,075 mm, após lavadas,
com água corrente, diretamente nestas peneiras, serão transferidas, com auxílio de
jato de água, para a cápsula de porcelana de 500 ml, e secas em estufa a 105 °C - 110
°C até constância de peso.
(Ensaio não finalizado, encerrará na próxima aula)

3.3 UMIDADE HIGROSCÓPICA

Foram realizadas as seguintes etapas:


A) Secar a amostra ao ar, até próximo da umidade higroscópica;
B) Desmanchar os torrões, evitando quebra de grãos, e homogeneizar a amostra;
C) Com o auxílio do repartidor de amostras, ou pelo quarteamento, reduzir a quantidade de
material até se obter uma amostra representativa em quantidade suficiente para realização
do ensaio;
D) Verificar se a amostra passa integralmente na peneira de 4,8 mm;
E) No caso de a amostra apresentar material retido na peneira de 4,8 mm, passar a mesma
na peneira de 19,1 mm, com o objetivo de desmanchar os torrões eventualmente ainda
existentes, sem forçar exageradamente, de forma a evitar a quebra de grãos;
(Ensaio não finalizado, encerará na próxima aula)
4. TIPOS DE AMOSTRAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

4.1: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO PELO ÁLCOOL:

Amostra: Cerca de 50g de solo a ser ensaiado, passando na peneira de 2,0mm.

Equipamentos utilizados:

A) balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;


B) cápsula metálica de fundo perfurado e suporte;
C) espátula de aço com lâmina flexível com ponta arredondada com cerca de 8 cm de
comprimento e 2cm de largura;
D) pinça metálica;
E) álcool etílico;
F) peneira de 2,0 mm, de acordo com a ABNT EB-22, de 1988, registrada no SINMETRO
como NBR-5734, designada Peneiras para ensaio.

4.2: PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO:

Amostra: Amostra de solo recebida da Jazida de Jaguaribe (próximo a feira)- externo ao


campus.

Equipamentos utilizados:

A) repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;


B) balança sensível a 0,1 g;
C almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;
D) pá de mão, de forma arredondada, com lâmina de alumínio e cabo de madeira;
E) tabuleiro de chapa de ferro galvanizado, com 50 cm x 30 cm x 6 cm de altura;
F)aparelho secador com lâmpada de infravermelho, para secagem de amostras de solos ou
outro dispositivo para o mesmo fim.

4.3: UMIDADE HIGROSCÓPICA:

Amostra: cerca de 50g de solo, passado na peneira 200, lavado nas peneiras 10 e 200.
Equipamentos utilizados:

A) Estufa elétrica, controlada automaticamente por termostato, capaz de manter a


temperatura continuamente entre 110 °C ±5 °C.
B) Balanças com resolução de 0,1% da massa da amostra de solo.
C) Recipientes de material resistente à corrosão e infenso a mudança de massa ou
desintegração, quando submetidos a repetidos ciclos de aquecimento e resfriamento,
dispondo de tampas para evitar a perda de umidade das amostras neles contidas antes da
pesagem, e evitar a absorção de umidade da atmosfera após a secagem e durante a pesagem
final.

4.4: ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO:

Amostra: Amostra de solo lavada nas peneiras 2,00mm e 0,075mm.

Equipamentos utilizados:

A) peneiras de 2mm (n10), 0,42mm (n40), 0,0076mm (n200), com tampa e fundo;
B)) repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;
C) balança com sensibilidade de 0,1g;
D) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C;
E) cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;
F) almofariz e mão de gral recoberta de borracha, com capacidade de 5 kg de solo;
G) pá de mão de forma arredondada, com lâmina de alumínio;
H) tabuleiro de chapa de ferro galvanizado, com 50 cm x 30 cm x 6 cm de altura;

5. CÁLCULOS

Cálculos

● Ph = P2 - P1
● Ps = P3 - P1

h = Ph - Ps / Ps x 100

onde:
h - umidade
Ph - peso da amostra úmida
Ps - peso da amostra seca

Substituindo:

● 162,3 - 112,3 = 50g


● 162,5 - 112,3 = 50,2g

h = 50 - 50,2 / 50,2 x 100


= 0,39%

6. CONCLUSÃO

O ensaio se dividiu em 4 etapas: Preparação das amostras, umidade higroscópica,


teste de teor de umidade pelo método expedito e a análise granulométrica.

Os resultados obtidos nos conferem uma melhor margem de erro para se trabalhar
no desenvolvimento das atividades dentro de uma obra de construção civil.
Questões relacionadas a compactabilidade do solo, presença de vazios, quantidade
de água, densidade, graduação e outros fatores são observados. Trazendo para uma
perspectiva mais ampla a análise do teor de umidade em amostras de agregados nos
possibilita melhores traços de argamassa, considerando a quantidade de água já
presente nos mesmos juntamente com fatores externos (local de armazenamento). A
graduação nos permite entender a resistência dos solos, quanto mais graduado
menor quantidade de vazios. A densidade e compactabilidade são observadas
através destes dados.

Obs: No ensaio realizado dentro do laboratório de Mec. Solos utilizamos o álcool


70%, isso acabou interferindo nos nossos resultados devido a porcentagem de água
presente em sua composição, fazendo com que a massa de solo seca fosse maior que
a úmida.

7. REFERÊNCIAS:

Norma DNER-ME 080/94


Norma DNER-ME 041/94
Norma DNER-ME 088/94
Norma DNER-ME 213/94
Teor de Umidade-
https://www.suportesolos.com.br/blog/determinacao-do-teor-de-umidade-ensaios-
geotecnicos/65/
Análise granulometrica do Solo-
https://www.suportesolos.com.br/blog/analise-granulometrica-do-solo-ensaios-geotecnicos-o
-objetivo-e-as-fracoes-de-solo/71/

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