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INSTITUTO INDUSTRIAL E MOMERCIAL DA BEIRA

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL


CERTIFICADO VOCACIONAL DE NÍVEL IV EM CONSTRUÇÃO CIVIL
EFECTUAR ANALISE DOS SOLOS
ANALISE DOS SOLOS: RELATÓRIO CIENTÍFICO

Formando:
Moisés Joaquim António
Turma: ACV4/CCN
Número: 17

Formador:
Eng. Manuel Gomes

Beira, Maio de 2022


INSTITUTO INDUSTRIAL E MOMERCIAL DA BEIRA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CERTIFICADO VOCACIONAL DE NÍVEL IV EM CONSTRUÇÃO CIVIL
EFECTUAR ANALISE DOS SOLOS

CÓDIGO DO MODULO: UCCA014014171

ANALISE DOS SOLOS: RELATÓRIO CIENTÍFICO


Moisés Joaquim António, Código do estudante: 17. Turma: ACV4/CCN

Formador:
Eng. Manuel Gomes

Beira, Maio de 2022


Índice
1. Introdução.................................................................................................................................2

2. Análise de Solos.......................................................................................................................3

2.1. Identificação de solos........................................................................................................3

2.2. Amostragem......................................................................................................................3

2.3. Analise Granolometrica....................................................................................................3

2.3.1. Equipamentos............................................................................................................3

2.3.2. Procedimento do ensaio.............................................................................................4

2.4. Limites de Atteberg...........................................................................................................4

2.4.1. Equipamentos............................................................................................................5

2.5. Procedimento do ensaio de Limite de Atteberg................................................................5

2.6. Ensaio de Compactação....................................................................................................6

2.6.1. Equipamentos............................................................................................................6

2.6.2. Preparação da Amostra..............................................................................................7

2.6.3. Procedimentos do ensaio...........................................................................................7

2.7. Teor de Humidade.............................................................................................................8

2.7.1. Equipamentos............................................................................................................8

2.8. Determinação do teor de humidade..................................................................................8

2.8.1. No Laboratório...........................................................................................................8

2.8.3. Método do Campo (frigideira)...................................................................................9

2.9. Ensaio de absorção da pedra.............................................................................................9

2.9.1. Equipamentos..........................................................................................................10

2.9.2. Procedimento do ensaio...........................................................................................10

3. Conclusão...............................................................................................................................11

4. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................12
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1. Introdução
As propriedades dos solos que mais condicionam o comportamento das estruturas de terra
crua são as relacionadas com a sua própria constituição, nomeadamente no que se refere à
fracção argilosa e à sua interferência no comportamento à água e na resisitência à compressão.
Indo ao encontro do interesse demonstrado na caracterização de solos utilizados na are de
enginaheira civil, este relatorio pretende abordar de um modo genérico, todos os ensaios
granolometricos dos solos, assim como os procedimentos a utilizar nos ensaios laboratoriais
mais significativos. No entato, estes ensaios foram realizados no Laboratório de construcao
civldo institituto industrial e comercial da Beira (IICB) ao nível da formação de CV4. Neste
sentido, são apresentados os ensaios de granolometrica dos solos, análise, limites d attberg,
compactacao, determinacao de teor de humidade no campo e no laboratorio e por fim o ensaio
de absrocao de pedra, focando as técnicas de amostragem. Em seguida são referidas as
conclusao e sugestoes.

Em fim, uma vez que se trata de ensaios correntes e genericamente aceites pela comunidade
internacional, far-se-á referência às especificações e normas dos diferentes ensaios,
procurando incidir a atenção para a técnica de realização específica de cada ensaio.

1.1. Objectivos
Objectivos Geral
 Desenvolver acerca de análise dos solos.
Objectivo Específicos
 Identificar os tipos de análises efectuados com os solos;
 Identificar os equipamentos utilizados para análises dos solos;
 Descrever o procedimento levado a cabo para análises dos solos.
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2. Análise de Solos

2.1. Identificação de solos


A identificação de uma amostra de solos engloba a análise granulométrica, conduzida
segundo a Especificação E 196 – 1966 do LNEC, a determinação dos limites de attberg,
ensaio realizado segundo a NP – 143 (norma portuguesa definitiva) e compactação ensaio
realizado segundo LNEC E197-1966.

2.2. Amostragem
A recolha de amostras de solo está descrita na Especificação em 218 do LNEC, “Prospecção
Geotécnica de Terrenos. Colheita de amostras”. A recolha de amostras remexidas de solo para
ensaios de identificação é feita com pás, picaretas, enxadas, etc. e, mais em profundidade,
com trados, manuais ou mecânicos. Na especificação referida são indicadas as quantidades de
solo a recolher para a realização dos ensaios de laboratório, sendo essa quantidade função do
tipo de solo e do ensaio a que se destina. As amostras recolhidas devem ser devidamente
identificadas, de acordo com a sua natureza e respectivo local de colheita, e transportadas
evitando perder qualquer material, especialmente finos.

2.3. Analise Granolometrica


Conforme (DNER 1994) o ensaio de granulometria é o processo utilizado para a distribuição
textual das partículas de acordo com o seu tamanho e tem por objectivo de determinar a
distribuição de quantidades das partículas segundo as suas dimensões superior a 0.075mm.

2.3.1. Equipamentos
Segundo LNEC E 233 - 1969 os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio são:
Balanças (para 1 Kg, sensível a 0,1 g e para 200 g sensível a 0,01g); Almofariz e mão de grau;
Cápsulas para determinação de humidade; Estufa que mantenha temperatura entre 105o e
110oC; Jogo de peneiras (50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 2,4; 1,2; 0,6; 0,42; 0,30; 0,15; 0,075mm);
Agitador de peneiras (vibrador); Dispersor eléctrico; Proveta graduada de 1000ml; Repartidor
de inerte, Cronómetro e Trinchas para limpezas dos peneiros.

Preparação da Amostra é retirada a mostrada em 5 pontos do terreno e transportado para o


laboratório, coloca-se a mostra na estufa ou mesmo no solo para que possa perder a humidade.
A mostra representativa pode ser feita através do processo mecânico que é utilização do
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rapartidor de inerte ou mesmo o processo manual em que espalha-se a amostra e divide-se por
¼ ate que amostra fique misturada

2.3.2. Procedimento do ensaio


a) Trabalha-se com uma amostra representativa de solo, obtida do repartidor de amostras,
passada no almofariz e destorroada. Passa-se o material destorroado na peneira Nº 10
(2,0 mm). O material que fica retido na peneira deverá ser lavado na própria peneira. É
retirado todo material fino aderente aos grãos do material retido. Transfere-se o
material retido e lavado para uma das cápsulas numeradas e leva-se à estufa para
secagem, durante um período de no mínimo 12 horas;
b) Organiza-se os peneiros começando da base ate a maior abertura e procede-se ao
peneiramento o material seco nas peneiras 38,1 – 25,4 – 19,1 – 9,5 – 4,8 e 2,00mm de
diâmetro. Pesa-se as fracções do material retidas em cada peneira. Calculam-se as
percentagens do material retido em cada uma das peneiras, em relação ao peso da
amostra total seca;
c) Terminadas as leituras do ensaio de sedimentação despeja-se e lava-se a suspensão na
peneira Nº 200 (0,074 mm), o material retiro na peneira é transferido para uma cápsula
e seco na estufa. O material seco é passado em um conjunto nas peneiras (1,2 – 0,6 –
0,42 – 0,30 – 0,15 e 0,074 mm de diâmetro) e levado ao peneirador “Ro-Tap” durante
cerca de 5 minutos. Após a vibração pesam-se as proporções retidas em cada peneira.

2.4. Limites de Atteberg


Os limites de Atteberg conhecido também como limites de consistência são métodos de
avaliação da natureza dos solos criados por Albert Attberg. Estes ensaios permitem
determinar os limites de consistência do solo. O termo consistência é usado para descrever um
estado físico, é, o grau de ligação entre as partículas de substâncias. Quando aplicado aos
solos, ou seja, ao teor de humidade. No entanto dentro de limite de Attberg encontramos dois
tipos de limites que são limite de liquidez e limite de plasticidade (NBR 1994).

O Limite de Liquidez (wL) é definido como a humidade abaixo da qual o solo se comporta
como material plástico; é a humidade de transição entre os estados líquidos e plástico do solo.
Experimentalmente corresponde ao teor de humidade com que o solo fecha uma certa ranhura
sob o impacto de 25 golpes do aparelho de Casa-grande. Em outras palavras, o limite de
liquidez une os bordos inferiores a um centímetro de comprimento, aberta, na massa de solo,
por um cinzel de dimensões padronizadas (idem).
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O Limite de Plasticidade (wP) é tido como o teor de humidade em que o solo deixa de ser
plástico, tornando-se quebradiço; é a humidade de transição entre os estados plásticos e semi-
sólido do solo. Em laboratório o wP é obtido determinando-se o teor de humidade no qual um
cilindro de um solo com 3mm de diâmetro apresenta-se fissuras (idem).

2.4.1. Equipamentos
Abaixo estão os principais equipamentos e utensílios utilizados nos ensaios de limite de
attberg Segundo o (DNER 1994):

 Peneira #40 (ambos)


 Recipiente de porcelana (ambos)
 Espátula (ambos)
 Provete com água destilada (ambos)
 Aparelho de Casagrande (wL)
 Cinzéis (wL)
 Placa de vidro esmerilhada (wP)
 Cápsulas para a determinação de humidade (ambos)
 Balança (ambos)
 Estufa (ambos)

2.5. Procedimento do ensaio de Limite de Atteberg


Faz se uma preparação da Amostra onde separa-se de 150 a 200 gramas de material (seco ao
ar) que passa na peneira #40 (0,42).

2.5.1. Limite de Liquidez


a) Coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e aos poucos adiciona-se a água
até a homogeneização da massa e após isso e verifica-se a calibração do aparelho de
casa grande;
b) Passa-se para a concha do aparelho de Casa grande uma certa quantidade dessa massa
moldando-a com a espátula, de tal forma que a parte central fique com 1cm de
espessura;
c) Faz-se com o cinzel uma ranhura no meio da massa, no sentido do maior comprimento
do aparelho;
d) Gira-se a manivela à razão de duas voltas por segundo, contando o número de golpes até
que se constate o fechamento da ranhura num comprimento de 1,2cm quando deve-se
parar a operação;
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e) Retira-se uma pequena quantidade do material no local onde as bordas da ranhura se


tocaram e põem-se na cápsula para a determinação da humidade (teor de humidade);
f) Transfere-se o material de volta ao recipiente de porcelana, adiciona-se mais um pouco
de água e repete-se o processo por mais cinco vezes, no mínimo.
2.5.2. Limite de Plasticidade
a) Usa-se 10g de amostra e coloca-se parte da amostra no recipiente de porcelana e vai-se
adicionando água até a homogeneização da massa;
b) Molda-se certa quantidade da massa em forma elipsoidal rolando-a em seguida sobre a
placa de vidro, até que fissure em pequenos fragmentos quando essa atingir dimensões
de 3mm de diâmetro e 7cm de comprimento;
c) Colectam-se alguns fragmentos fissurados para a determinação de teor de humidade;
d) Repete-se o processo no mínimo por mais de cinco vezes.

2.6. Ensaio de Compactação


A compactação consiste no processo mecânico que, através de uma aplicação repetida
e rápida de cargas ao solo, conduz a uma diminuição do seu volume, e portanto, a uma
diminuição do índice de vazios e a um aumento do peso volúmico seco. Esta redução de
volume é resultado, sobretudo, da expulsão de ar dos vazios do solo, não ocorrendo
significativa alteração do teor em água nem alteração do volume das partículas sólidas
durante a compactação, para além disso, o ensaio de compactação melhorar a qualidade do
solo para suporte de carga, isto, é garante maior estabilidade da obra ou edifício, minimiza a
compressibilidade, a permeabilidade e a absorção de água (Santos, 2008).
Conforme LNEC E197-1966 os ensaios de compactação podem ser leve e pesada em molde
pequeno, leve e pesada em molde grande.

2.6.1. Equipamentos
 Molde pequeno – Cilindro de aço, com 102mm de diâmetro interior e 117mm de altura,
munido de alonga e base
 Molde grande – cilindro de aço com 152mm de diâmetro interior e 178 mmde altura,
munido de alonga, e espessador
 Soquete – soque leve com 2.49kg de massa, 305mm e base de compactação de 50mm.
Soquete pesado com 4.54 kg de massa, 457mm de altura de queda e base de
compactação 50mm
 Extractor de amostra, de alavanca ou macaco, balança, peneiros.
 Utensílios diversos tais como: tabuleiros, cápsulas, colheres de jardineiro, pedreiro
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provetas graduadas e repartidores de inerte, régua metálica, almofariz e mão com


borracha;

2.6.2. Preparação da Amostra


a) Seca-se a amostra ao ar, espalhando-a em camada pouco espessas em tabuleiro de
dimensões arqueado. Desfazem-se os torrões com cuidado para reduzir o tamanho
natural das partículas;
b) Esquartela-se a amostra ate obter a quantidade de solo necessária para um ensaio.
Passa-se o material através de peneiro 4.76mm (n ° 4) e rejeita-se a fracção retida; se
esta for superior a 20℅ o ensaio não tem significado, devendo neste caso recorre-se ao
molde grande e do material obtido e pesa-se pelo menos 7.5kg do solo para trabalhar
com ele.

2.6.3. Procedimentos do ensaio


a) Pesa-se o molde e após isso, coloca-se o solo numa bandeja e mistura-se bem os solos
com a quantidade de água considerada suficiente e coloca-se em 5 recipientes do modo a
coloca-lo no molde;
b) Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 5 camadas iguais (cada uma cobrindo
aproximadamente um terço do molde), aplicando-se em cada uma delas 55 golpes
distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete caindo de
0,305m;
c) Retira-se o anel do molde e faz-se o nivelamento da amostra com ajuda de uma régua
metálica do modo com que o solo fique no mesmo nível com o cilindro e pesa-se o
molde+solo compactado;
d) Após isso, coloca-se o molde no extractor da amostra com ajuda de uma alavanca retira-
se a amostra manivelando ate que a amostra saia por completo;
e) Por fim desfaz-se a mostra retirada do cilindro e leva-se uma pequena quantidade da
amostra com ajuda de uma colher e coloca-se na cápsula. E volta-se a repetir o mesmo
procedimento ate que atinja o teor óptimo em água.

2.7. Teor de Humidade


Segundo (Almeida 2005) conceitua-se o teor de humidade (h) de uma amostra de solo como a
razão entre o peso da água (Ph-PS) e o peso do material seco (PS) em estufa a mais de 105ºC
a 110ºC. Assim, conhecido o teor de humidade de um solo, pode ser imediatamente calculado
o factor de correcção de humidade, que ao ser multiplicado pelo peso de uma amostra com
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esse teor de humidade informa o peso que tal amostra teria se estivesse seca. Este ensaio tem
por finalidade de determinar o teor de humidade da amostra seja pelo método laboratorial ou
no campo.

2.7.1. Equipamentos
Para a realização deste ensaio conforme LNEC 1970 usa-se os seguintes equipamentos:
Amostra do solo; Crivo de 2.0mm (nº10); fósforo; Cápsula metálica; Álcool etílico; Pinça
metálica; Espátula de aço com lâmina flexível; Balança ate 200g sensível a 0.1g e Estufa.

2.8. Determinação do teor de humidade


A determinação do teor de humidade de uma amostra de solo pode usar-se dois métodos, isto
é, método laboratorial e no campo.

2.8.1. No Laboratório
Determina-se a massa da amostra no seu estado natural e a massa após completa secagem em
estufa a 105ºC até 110ºC. Essa metodologia expõe vantagem em relação às demais, porque
apresenta resultados confiáveis, porém traz como inconveniente, o tempo excessivo para
obtenção desse índice físico (Almeida 2005).

2.8.2. Procedimentos
a) Tomar uma quantidade de material, função da dimensão dos grãos maiores contidos na
amostra, destorroar sem que haja perda de humidade, e colocar em cápsulas metálicas;
b) Levar a cápsula à estufa, normalmente em um intervalo de 16 a 24 horas, necessário à
secagem do material. Intervalos maiores podem ser necessários dependendo do tipo e
quantidade do solo ou se o mesmo estiver muito húmido;
c) Efectuar nova pesagem após a retirada do conjunto da estufa;
d) Efectuar, no mínimo, três determinações do teor de humidade por amostra;
e) Calcular o teor de humdade (h) pela razão entre a massa da água (Ma) contida em um
certo volume de solo e a massa da parte sólida (Ms) existente nesse mesmo volume,
Ps
expressa em percentagem h= x 100℅ .
Ph

2.8.3. Método do Campo (frigideira)


É um método básico, prático e rápido de se obter a humidade do solo em termos de massa. O
Este método consiste em secar uma determinada amostra de solo em uma frigideira por meio
de um fogareiro. O principal benefício do método é a significante redução no tempo de
secagem e possibilidade de ser empregado directamente no campo (Almeida 2005).
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2.8.4. Procedimento do ensaio


a) Pesa-se e anota-se a massa da frigideira vazia. Coloca-se o solo a ser ensaiado na
frigideira volta de 50g para materiais siltosos ou argilosos e cerca de 80g para materiais
arenosos. Após isso pesa-se anota-se a massa do conjunto frigideira + solo húmido;
b) Toma-se a frigideira para o fogareiro e aquece-se com fogo baixo. Com o auxílio de
uma colher, mexer lentamente o material tomando cuidado para não perder amostra até
que haja uma mudança significativa na coloração do material.
c) Após isso, remove-se o material que eventualmente possa ter ficado aderido à colher
colocando novamente na frigideira. Pesa-se o conjunto e anota-se.
d) Na sequência leva-se novamente ao fogareiro com fogo baixo, e continuar sua secagem
por cerca de um minuto e pesa-se novamente esse conjunto.
e) Em fim, repetisse-se esse procedimento até que haja a constância de massa, adoptando
esse valor constante como a massa da frigideira + solo seco.

2.9. Ensaio de absorção da pedra


A absorção é sempre determinada para um estado de saturação completa dos poros pela água
e corresponde portanto, o teor de humidade máxima que a rocha pode alcançar. As
propriedades da pedra são muitos influenciados pela absorção de água. Rochas com alta
absorcao água apresentam aumento da massa específica aparente saturada Almeida (2005).

O ensaio pode ser efectuado por dois métodos, o do picnómetro e o do cesto de rede metálica,
dependendo da dimensão do agregado. A massa volúmica das partículas é calculada a partir
da relação entre a massa e o volume. A massa é determinada através da pesagem do provete
com as partículas saturadas com a superfície seca e a pesagem do agregado com as partículas
secas em estufa DNER (1994).

2.9.1. Equipamentos
Balança hidrostática e balança normal; Estufa; Termómetro; Cesto cilíndrico; Recipiente para
a imersão do cesto; Amostra da pedra; e Peneiro com abertura das malhas de 4.75mm.

2.9.2. Procedimento do ensaio


a) Toma-se o provete até eliminar todas as sujeiras aparentes e deixa-se submergido em
água, em volta de 24 h, à temperatura ambiente, tendo o cuidado de o agitar algumas
vezes para desprender as bolhas de ar que vão sendo expulsas do material e anota-se a
temperatura da água.
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b) Remove-se o provete e limpa-se a superfície das partículas com uma toalha ou pano
húmidos, acautelando a perda da água absorvida.
c) Lança-se o provete no cesto e pesa-se. E após isso, submerge-se na água, acautelando a
agitar o provete para desprender quaisquer bolhas de ar que tenham ficado agarradas ao
material, e pesa-se novamente.
d) Faz se secagem do provete na estufa, entre 105ºC e 110ºC, até a o volume inalterável.
Este procedimento deve ser feito com muita cautela para que não possa-se perder o
material.
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3. Conclusão
Com o relato aqui apresentada pretendeu-se fornecer um guia de apoio aos formandos e
investigadores de áreas diversas que, no âmbito da caracterização de solos para aplicações em
engenharia de terra crua. Assim conclusão que os a analise do solo é regida propor normais
procedimentos que devem ser compridas e também devera ser feita pelas entidades
reconhecidas. Para tal o sugere-se que utilize-se os laboratórios do Departamento de
Construção Civil do Instituto industrial da Beira, e cuja formação de base possa apresentar
lacunas relativamente a estas matérias.

Portanto, trata-se de ensaios vulgarmente regularizados ou sujeitos a especificações


genericamente aceites, que permitem aumentar o conhecimento sobre os solos, de modo a
melhor fundamentar a possibilidade da sua utilização em construção. No entanto, através de
uma descrição dos procedimentos de ensaio, pretendeu-se, na medida do possível, contribuir
para a uniformização destes procedimentos laboratoriais, com vista a possibilitar a
comparação de resultados de ensaios realizados sobre diferentes amostras de solos por
diferentes pessoas num mesmo laboratório e/ou em laboratórios diferentes.
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4. Referencias Bibliográficas
ALMEIDA, Gil. (2005). Caracterização física e classificação dos solos. Universidade Federal
De Juiz De Fora.

DNER – ME 122/94 – Solos – Determinação do Limite de Liquidez – método de referência e


método expedito.

LNEC E 233 - 1969. 1970. Agregados - Analise granulométrica. S.l., Portugal: MOP.

LNEC E 235- 1969. 1970. Agregados determinação da quantidade de material que passa no
peneiro de 0,074 mm (No 200) ASTM. Lisboa, PORTUGAL: M O P - LABORATORIO

NBR 6459. ABNT – Solo – Determinação do Limite de Liquidez”

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