Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Pós - Laboral
RESUMO
Beira
2021
JOAQUIM ALMEIDA MACHANISSE
Pós - Laboral
RESUMO
Beira
2021
Índice
1.0. Introdução.............................................................................................................................4
3.0. Conclusão...........................................................................................................................18
1.0. Introdução
Nos dias actuais, a gestão estratégica é uma das áreas do campo da gestão de maior destaque e
relevância. A gestão estratégica apareceu como parte do planeamento estratégico, que agora é
tido como um dos seus principais instrumentos. Para além disso, segundo alguns autores dizem
que ele foi incorporado pela gestão estratégica, que uniu, num mesmo processo, planeamento e
gestão.
Já quando se fala da gestão corrente, este possui funções diferentes em relação a gestão
estratégica. Caracteriza-se pela exploração da potência, ou seja, preocupa-se em explorar de
forma mais eficiente possível o potencial existente em empresa. Portanto a contrario da gestão
estratégica que ocupa-se na recriação do potencial, ou seja, preocupa-se com as relações da
empresa com o meio evolvente e com as modificações da estrutura e da organização que
permitem esse desenvolvimento Carneiro, (2004). A gestão estratégica constitui a administração
de toda a empresa, considerando-a um conjunto complexo de áreas e actividades que têm como
função levar o empreendimento a atingir seus objectivos estratégicos.
Chiavenato e Sapiro (2003, p.39) nos relatam que “o planeamento estratégico é um processo de
formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua
missão no ambiente em que ele está actuando”. A adopção de uma gestão estratégica tem como
objectivo identificar factores positivos e negativos, oportunidades e as ameaças, buscando assim
maximizar o lucro dos processos e eficiência e minimizar os desperdícios e prejuízos. A
identificação desses factores é um passo a frente no caminho da sustentabilidade empresarial.
Fase do estudo da gestão estratégica – colecção das informações e dados relevantes para
alcançar os objectivos. Para além disso, faz-se análise estratégica que deve se entender as
necessidades do negócio como uma entidade sustentável com estratégias e identificar iniciativas
que ajudem o negócio a crescer.
Organizações proactivas e não reactivas - ter um panejamento e gestão estratégicas pode ser o
ponto alto para deixar uma determinada empresa mais proactiva em diversas situações. Essa
documentação faz com que seja mais fácil prever o que vai acontecer no futuro, e assim, ter mais
preparação diante dos problemas.
Market share e lucros - através desse ponto é provável ter esclarecimentos fundamentais sobre
as inclinações e inovações do mercado. Assim, ter uma abordagem correcta e de acordo com o
público-alvo pode aumentar o esforço das vendas e proporcionar resultados incríveis que acabam
reflectindo nos lucros da empresa.
Melhor durabilidade aos negócios: é possível que um negócio esteja crescendo e evoluindo
perfeitamente nos primeiros meses e após isso se ver acabado ou em dívidas. Por isso, é preciso
ter uma base sólida e muito foco para atingir os objectivos, além de sempre se destacar de alguma
forma entre os concorrentes, seja em atendimento, em produtos ou serviços.
Na visão de Richers (1980) os objectivos deste tipo são sempre gerados a partir de anseios
humanos, mais ou menos visionários quanto a uma situação futura que satisfaça estes anseios.
Para além disso, os objectivos obedecem uma certa hirquia, isto é, Nível: Escolha dos objectivos
de gratificação, Nível 2: Escolha do estilo empresarial, Nível 3: Determinação dos alvos
operacionais e Nível 4: Quantificação dos objectivos (escolha das metas).
Portanto, a melhor abordagem é utilizar as duas ferramentas de análise: proceder a uma análise
PEST e usar a informação recolhida nas Oportunidades e Ameaças da análise SWOT.
A análise FOFAO ou análise SWOT resulta de uma simples mnemónica, em que S representa as
forças (capacidades para a empresa competir e crescer de forma sustentada), W representa as
fraquezas (deficiências intrínsecas que prejudicam o crescimento, podendo mesmo pôr em causa
a sobrevivência), O representa as oportunidades (melhores oportunidades e possibilidades
existentes de crescimento futuro) e T as ameaça (desafios externos que podem conter forças
inerentes, acelerar fraquezas ou impedir oportunidades de serem exploradas) (Gupta e Mishra,
2016, citado em Dominguez 2016).
É uma ferramenta de planeamento estratégico na gestão de projectos, usada para analisar cenários
e embaçar a tomada de decisões. Ela é empregada pelas empresas antes de implementar algum
projecto de impacto para o negócio. A análise proporciona um diagnóstico completo da situação
da própria empresa e dos ambientes que estão no seu entorno, de maneira que ajude a correr
menos riscos e aproveitar as oportunidades.
Segundo este mesmo autor Porter, liderança em custo de diferenciação, identificadas a partir do
modelo das cinco forças competitivas:
10
A ameaça de entrada coloca um limite nos preços a cobrar e determina qual o montante de
investimento exigido para deter os que entram. Por fim, a ameaça de produtos substitutos
influencia também os preços que as empresas podem cobrar. Finalmente, o vigor de cada uma
destas forças é função da estrutura industrial, ou seja, das características técnicas e económicas
subjacentes de uma indústria Porter, (1992, p. 4).
Conforme Porter (2005) a estratégia competitiva visa a estabelecer uma posição lucrativa e
sustentável contra as forças que determinam a concorrência na indústria. Esta estratégia não só
responde ao meio ambiente, mas também tenta modelar este meio ambiente em favor de uma
empresa. A estrutura de “Estratégias Genéricas” de Porter (2005) tem sido amplamente
empregada. Conforme Porter, o posicionamento de uma empresa dentro de sua indústria
11
determina se a rentabilidade de uma empresa está abaixo ou acima da média da indústria através
das seguintes estratégias:
Liderança em custo total: Nesta estratégia procura-se atingir o menor custo possível através da
utilização de políticas e processos que orientem a empresa para suas actividades fins. Neste tipo
de estratégia é necessário que a empresa possua uma grande capacidade instalada para poder
atender a elevadas demandas, o que proporcionará economias de escala e redução de custo em
virtude da experiência adquirida. Porter (2005).
Diferenciação: Esta estratégia procura diferenciar a oferta da empresa das ofertas dos
concorrentes através da criação de um diferencial competitivo, que pode ocorrer sob as formas de
marcas e atendimento personalizado, dentre outras dimensões. Esta estratégia, não considera
grandes volumes e preço baixo. Porter (2005).
é determinado quando há uma “explosão” nas vendas do produto, sendo que estas aumentam
vertiginosamente na medida em que mais consumidores o experimentam
Declínio - acontece quando o produto ou marca depois de muito tempo desfrutando de lucro e
vendas, cai no mercado. Os factores para que isso aconteça são os mais diversos. Geralmente,
nesta fase os clientes mudam suas preferências e mudam para outro produto. Em razão disso, as
vendas caem e, consequentemente, o lucro também. Para o caso dos especialistas em marketing,
neste estágio, o empreendedor não deve investir mais recursos neste estágio Bidarte (2015).
De acordo com Lorga (2003), existem três modos de entrada nos mercados internacionais:
Quanto a cooperação empresarial, é vista como uma situação intermédia entre a actuação isolada
e a criação de subsidiárias conjugando, em simultâneo, algumas das vantagens dessas duas
opções. Abrangendo uma abundância de formas o que espelha uma grande flexibilidade negocial
entre as partes. Com isso, há, contudo, alguns casos típicos que merecem uma referência especial
Freire (1997).
Quanto a liderança é o conjunto de acções adoptado para fazer com que um grupo de pessoas
caminhe em prol de objectivos comuns ligados aos interesses empresariais. A liderança no
ambiente de trabalho é uma função importante da gestão. Ela ajuda a maximizar a eficiência e a
alcançar os objectivos organizacionais. Os líderes, por outro lado, trabalham não só sobre os
objectivos, mas também sobre as pessoas que estão envolvidas nos processos.
Segundo Carneiro, (2004) as empresas com preocupação ética são capazes de obter sucesso não
apenas ao nível de satisfação pessoal entre os envolvidos neste processo e a sociedade, mas
também é capaz de proporcionar melhores resultados económicos a organização no longo prazo.
Em outras palavras, a ética está relacionada aos princípios e valores que um indivíduo usa para
fundamentar suas actividades e decisões. Em uma organização, um código de ética é um conjunto
de princípios que a orienta em seus programas, políticas e decisões de negócios Carneiro, (2004).
3.0. Conclusão
O presente trabalho teve por objectivo de abordar sobre os conteúdos apresentados na disciplina
de Estratégia Empresarial. As informações apresentadas acima, evidenciam que a estratégia
empresarial de u modo geral, envolve os esforços dos gestores estratégicos para ajustar a
organização ao ambiente onde está inserida, desenvolvendo-se vantagens competitivas. Para além
disso, todas as organizações são pautadas por planificação para o sucesso da empresa.
Olhando nos aspectos de empresas internacionalização, posso afirmar que, são várias as razões
que conduzem à internacionalização de uma empresa, nomeadamente as oportunidades
estratégicas, a vontade de crescimento, os clientes, os concorrentes os custos e a natureza de
negócio. A cooperação empresarial demonstra ser muito útil no que toca à vontade de
internacionalização das empresas, com sucesso comprovado, permitindo um rendimento a longo
prazo devido a uma gestão estratégica sólida.
19
CHIAVENATO, Idalberto e Sapiro, Andre. (2003) Administração nos novos tempos. (2ª ed). Rio
de Janeiro: Campus.
HALL, José Claudio (2012). Dimensões da Gestão da Inovação: Uma abordagem para a
transformação organizacional. Rio de Janeiro: Elsevier.
SOBRAL, Paulo Bastos (2012). Gestão da Inovação: A Economia da Tecnologia no Brasil. São
Paulo: Campus.
OCDE. Manual de Oslo (2005). Directrizes para colecta e interpretação de dados sobre
inovação. (3ª ed).
20