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FACULDADE DE DIREITO
“TRABALHO DE CAMPO”
“TRABALHO DE CAMPO”
IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA NAS
ORGANIZAÇÕES MOÇAMBICANAS
ÍNDICE
CAPITULO I: INTRODUÇÃO...………………………………………………………….….5
1.1. Objetivos…..…………….……………………………………………………………….5
1.2. Objetivo geral…………………………………………………………………………….5
1.3. Objetivos específicos…………………………………………………………………….5
1.4. Metodologia...…..………….……………………………………………………….…....6
1.5. Quadro teórico....………………………………………………………………………...6
CAPITULO II: REVISÃO LITERÁRIA DO TRABALHO DE CAMPO..…………………..7
1.1. Objetivos
1.2. Objetivo geral
O foco desta pesquisa centra-se na Implementação da Gestão Estratégica nas organizações
Moçambicanas com vista a torná-las mais competitivas.
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Importância da Gestão Estratégica para as organizações;
1.4. Metodologia
O presente trabalho teve como metodologia uma pesquisa bibliográfica e exploratória, onde com
auxílio da internet buscou-se manuais com intuito de ter uma visão nítida dos principais aspetos
inerentes ao tema, e com a leitura minuciosa do material adquirido no portal Google académico,
foi possível compilar o presente estudo
Para Martinet & Petit (1989) a Gestão Estratégica compõe-se de uma atitude, de métodos, de
análise e de decisões fundamentais para o futuro da empresa, no entanto Wright, Kroll e Parnell
(2000) definem Gestão Estratégica como um conjunto de decisões e acções administrativas que
auxiliam a assegurar que a organização formula e mantêm adaptações benéficas com o seu
ambiente. Visão diferente teve Chiavenato (2007, p.115) ao afirmar que Gestão Estratégica pode
ser definida como função da administração de topo pois é tratada no nível institucional da
empresa que analisa, desenvolve e modifica os processos internos e externos da empresa para
torná-la eficiente e eficaz sob condições constantemente mutáveis.
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CAPITULO II: REVISÃO LITERARIA DO TRABALHO DE CAMPO
Gestão estratégica significa administrar todos os recursos de uma empresa (recursos humanos,
financeiros e produtivos), de forma otimizada, para alcançar as metas e objetivos delimitados no
planejamento estratégico. Na prática, ela pode ser entendida como um guia que define e orienta
sobre qual caminho deve ser seguido, para que a empresa chegue onde se deseja. Assim, ela
ajuda a definir o posicionamento correto da empresa no mercado a partir das suas vantagens
competitivas principais, fazendo-a se destacar o ocupar cada vez mais espaço, de forma
sustentável; e, ao mesmo tempo, orienta a empresa na adaptação à mudanças, mas sem que ela
perca a sua essência, preservando a cultura que a torna única.
Uma empresa, orientada por uma gestão estratégica, caracteriza-se por alguns aspectos
fundamentais que norteiam o comportamento da gestão.
Compreender a empresa como um todo, onde todas as áreas estão interligadas na busca de um
objetivo comum é um dos primeiros fundamentos da gestão estratégica.
Imagine o seu negócio como uma engrenagem de um motor de carro, por exemplo. Há uma
infinidade de peças que estão finamente conectadas para fazer o carro andar. Em um
deslocamento simples, todas as peças desse motor são acionadas e juntas, fazem a travessia de
um ponto a outro ser possível. Assim é na empresa. Ou seja, ter uma visão sistêmica do negócio
implica em analisar a relação que os departamentos possuem entre si, em como eles interagem,
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compreendendo a importância de cada uma das partes para o todo. Isso significa dizer que a
implementação da gestão estratégica não é uma atividade da alta gerência, como alguns podem
supor. Na verdade, ela envolve o dia-a-dia de todos que fazem parte da organização.
Outro fundamento da gestão estratégica é a visão de futuro. Começo esse artigo falando de
mudanças justamente porque uma empresa que não olha para a frente, que não considera os
cenários e as transformações do mundo, não consegue estar preparada para lidar com tais
mudanças. A gestão estratégica tem essa dupla perspetiva temporal que significa concentrar-se no
agora durante a implementação do plano de ações, inclusive para monitorar tais atividades, mas
também mirar no horizonte.
Além disso, deve-se perceber a gestão estratégica não como uma ação isolada, mas um esforço
contínuo. Ela altera a forma como os gestores orientam as suas tomadas de decisão, mas também
o dia-a-dia de todos na empresa. Uma empresa que escolhe a melhor forma de realizar suas
atividades rotineiras, a partir de uma orientação estratégica, consegue economizar tempo e
recursos, além de elevar o padrão e a qualidade de suas entregas. E, porque também faz parte do
processo avaliações contínuas, faz parte desta mentalidade a perceção de que nunca se está
completamente pronto, que não existe processo final, que sempre se pode melhorar. A cada
objetivo alcançado, novos e mais desafiadores virão.
Toda empresa, de uma forma ou de outra, é gerida, mas nem toda gestão é feita estrategicamente.
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No fim de tudo, a melhora de posição da empresa no competitivo mercado flui, como
consequência direta de uma gestão estratégica eficiente. Recursos otimizados com riscos
minimizados.
Guiar a sua empresa através de uma gestão estratégica compreende na definição das melhores
ações táticas para conduzir os negócios ao sucesso. Diante das diversas opções que seu cliente
possui no dia-a-dia, é preciso lançar mão de um posicionamento estratégico para a geração de
valor, em vez de focar apenas na redução dos custos finais para ele. Afinal, o fator preço é visto
como indispensável apenas às commodities. No que tange ao mercado, é mais interessante e
relevante basear-se em diferenciais competitivos a fim de gerar valor a ser entregue ao
consumidor. Ao utilizar informações reais do negócio para analisar, formular e implementar
ações, as chances de diferenciar a sua empresa no mercado ao tomar ações mais certeiras é
significativamente maior. Com isso, você saberá exatamente quais artifícios utilizar para gerar
valor ao seu consumidor final e, assim, alcançar os objetivos do negócio.
Por cada sector de origem da energia devem ser definidos com muita precisão:
Quais os requisitos técnicos, quer para produção, quer para exploração, quer ainda para
transporte (incluindo biocombustíveis);
Quem licencia (em conjunto ou isoladamente) cada uma das formas de produção,
exploração e transporte;
Quais as que requerem autorização muito especial e prévia;
Qual o destino da energia produzida e explorada (preferência nacional ou venda ao
exterior);
Quais os critérios de venda/compra de energia produzida;
Em que circunstancias devem participar o sector estatal ou autárquico e como deve ser
essa participação valorizando a experiência regional e internacional neste domínio;
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3.2. Nível Institucional
Os desafios que irão resultar da implementação da Estratégia da Energia são vastos. O Ministério
da Energia tem a responsabilidade de levar as mensagens aos órgãos centrais da governação e
motivar o seu envolvimento, explicá-las ao nível provincial e distrital, (pólo de desenvolvimento
e base de planificação) e envolver e motivar a sociedade civil, científica e empresarial, sem os
quais a Estratégia não surtirá os efeitos desejados. Para este efeito torna-se indispensável
promover a capacitação institucional aos diversos níveis. Assim, serão tomadas as seguintes
iniciativas estratégicas:
A definição de estratégias sectoriais tem em conta o carácter transversal da energia que foi
objeto da devida harmonização institucional.
A intervenção do sector de energia a nível rural aborda e visa dar resposta a questões específicas
de forma a alcançar a alteração do balanço prevalecente, libertando recursos energéticos
individuais para actividade produtivas geradoras de riqueza, pelo que têm que resolver ou
minimizar os custos energéticos resultantes de:
Abastecimento de água;
Abastecimento de lenha;
Moagem de cereais;
Doenças endémicas e a minimização do impacto do HIV/SIDA.
No sector doméstico periurbano, não obstante o uso de eletricidade e gás, continuam a ser o
carvão vegetal e o petróleo de iluminação (kerosene) os recursos energéticos mais utilizados. As
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medidas neste sector tomam em conta o baixo poder económico da população bem como a rede
deficiente de infraestruturas disponíveis, promovendo fontes energéticas mais limpas e
renováveis e reduzindo os impactos do uso da biomassa sobre os recursos florestais circundantes.
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construção, desempenho dos edifícios e sistemas energéticos dos edifícios). Para este sector serão
tomadas as seguintes iniciativas estratégicas:
10.1 Subsector de Energia Elétrica 10.1.1 Produção de Eletricidade A energia elétrica é uma
matéria-prima que deve ser valorizada primeiramente a nível interno antes de se equacionar a
exportação. A título de exemplo, o potencial hídrico do vale do Zambeze – Cahora Bassa Sul
(2.075 MW), a central Norte (1.245 MW), Mphanda Nkuwa (2.400MW), Boroma (400 MW) e
Lupata (650 MW) - a central a carvão de Moatize (1.500MW), também no Vale do Zambeze, a
central térmica a gás natural de 600 MW a ser instalada na Moamba e as as Centrais
Hidroelétricas do Lúrio (120MW), Massingir (25MW), Majawa (25MW), Malema (60MW),
constituem o grosso da produção de eletricidade, que para além da capacidade de abastecimento
do mercado nacional, possuem potencial de exportação. A projeção de consumo de energia
elétrica em Moçambique num cenário de crescimento médio de 6% ao ano indica que, em 2030,
será atingida a procura máxima de 1.350 MW e um consumo de 8.300 GWh. Para o período de
implementação da presente Estratégia, isto é 2009 a 2013, prevê-se que a procura alcançará os
560 MW em 2013.
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CAPITULO IV: CONCLUSÃO
Através da pesquisa nas Pequenas e Médias empresas da cidade de Maputo conclui-se que a
Gestão Estratégica têm sido de grande importância neste grupo de empresas, uma vez que mais
de metade destas afirma ter conhecimento do termo e implementar na gestão de suas empresas,
tornando-as competitivas. Por conseguinte pode-se rejeitar a primeira e a terceira hipóteses
traçadas para o trabalho que afirmam que as PMEs não adoptam a Gestão Estratégica como
forma de enfrentar as vicissitudes do mercado, estabilizar-se nele e tornarem-se competitivas e
que as PMEs adotam ainda que de forma não específica e formalizada a Gestão Estratégica de
suas empresas, respectivamente. Quanto ao objectivo principal pode-se concluir que foi
alcançado uma vez que foi possível analisar a temática da Gestão Estratégica no contexto das
PMEs moçambicanas aplicada a algumas empresas da Cidade de Maputo, através da busca de
percepções dos gerentes ou proprietários em matérias ligadas a Gestão Estratégica por meio de
inquérito. A pesquisa também evidenciou a importância deste grupo de empresas no panorama
nacional através da geração de emprego e percentagem no total de empresas existentes no país.
No que concerne à pergunta de pesquisa, pode-se concluir que esta foi satisfeita uma vez que as
PMEs adoptam a Gestão Estratégica no sentido de se manterem competitivas e alcançar um ideal
superior através da satisfação de seus stakeholders constactada pela identificação e satisfação das
necessidades dos clientes, estabelecimento de critérios para seleccionar os fornecedores bem
como pela criação nos funcionários senso de missão demonstrada pelo tratamento das pequenas
iniciativas propostas pelos funcionários e efectuação de mudanças na empresas apenas se estes
tiverem sido consultados.
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CAPITULO V: REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
AMARAL, Wanda do. Guia para Apresentação de Teses Dissertações Trabalhos de Graduação.
2. ed. Maputo: Livraria Universitária Universidade Eduardo Mondlane, 1999.
ANSOFF, H.I. A Nova Estratégia Empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 1990.
ANSOFF, H.I. Estratégia Empresarial. São Paulo: McGraw – Hill do Brasil, 1977.
BASTOS, Lília da Rocha; PAIXÃO, Lyra e FERNANDES, Lúcia Monteiro. Manual para a
Elaboração de Projectos e Relatórios de Pesquisa, teses e dissertações. 3. ed. Guanabara Koogan,
1982.
BLOCHER, Edward J; CHEN, Kung H; COKINS Gary e LIN, Thomas W. Gestão Estratégica
de Custos. 3.ed. McGraw Hill,2006.