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ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

PROJETO INTERDISCIPLINAR DA ADMINISTRAÇÃO I

VITÓRIA
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 4

1.1 PROBLEMA ............................................................................................. 5

1.2 OBJETIVOS ............................................................................................. 5

1.2.1 Objetivo Geral........................................................................................... 5

1.2.2 Objetivo Específicos ................................................................................. 6

1.3 METODOLOGIA DE PESQUISA.............................................................. 6

1.4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................... 8

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................ 9

2.1 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO ................................................. 9

2.2 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ................................................ 11

2.3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ........................................................... 15

2.3.1 Estrutura Financeira da Empresa ........................................................... 18

2.3.2 Administração Estratégica da Empresa .................................................. 19

2.3.3 Planejamento Financeiro ........................................................................ 20

2.3.4 Níveis de Planejamento .......................................................................... 22

2.4 CONTABILIDADE ................................................................................... 24

2.5 CONTABILIDADE GERENCIAL ............................................................. 26

2.6 CONTROLE FINANCEIRO .................................................................... 27

2.6.1 Ferramentas Adotadas para o Controle Financeiro ................................ 28


2.6.2 Caixa ..................................................................................................... 29

2.6.3 Banco ................................................................................................... 30

2.6.4 Contas a Receber.................................................................................. 31

2.6.5 Contas a Pagar...................................................................................... 33

2.6.6 Fluxo de Caixa....................................................................................... 34

2.7 ECONOMIA ........................................................................................... 36

3 ESTUDO DE CASO ............................................................................... 37

3.1. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ...................................................... 37

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 43


4

1. INTRODUÇÃO

Saber lidar com dinheiro, é uma questão imprescindível para o futuro de um


empreendimento; seja ela com fins lucrativos ou sem fins lucrativos. Para isso, surge
a preocupação com o estudo de finanças que como a arte e a ciência da gestão do
dinheiro, dominar a função financeira possibilita a tomada das melhores decisões
nas mais diversas áreas das organizações. (GITMAN, 2004).

A função da administração financeira compreende um conjunto de atividades


relacionadas com o gerenciamento dos recursos movimentados por todas as áreas
da empresa. Essa função é responsável pela obtenção de fundos necessários e pela
determinação de estratégias voltadas à otimização do uso desses fundos. A função
financeira em qualquer empresa tem um papel muito importante no desenvolvimento
de todas as atividades operacionais, contribuindo significativamente para o sucesso
do empreendimento. (BRAGA, 1995).

O planejamento estratégico deverá conter objetivo e metas organizacionais.


Objetivos servem para especificar o que esperamos alcançar na organização com a
aplicação do planejamento. O ideal é quantificar esses objetivos e acompanhar o
processo cuidadosamente, observando a mensuração ou não das idéias propostas
por eles. Elaborar metas significa desmembrar os objetivos e deve conter os
resultados a serem alcançados por períodos ou processos (FISCHMAN e ALMEIDA,
1991).

O planejamento Financeiro é a arma mais eficaz da administração para aumentar a


rapidez e capacidade de resposta da empresa, sejam elas ameaças ou
oportunidades do ambiente externo. Segundo Dias (1982, p. 18) planejamento
envolve, necessariamente, uma visão do futuro e a definição da forma mais
apropriada para fazer face a ele, tirando o melhor proveito das circunstâncias cuja
ocorrência é esperada nesse futuro.

Para Robles Jr. (1995) o controle financeiro e uma ferramenta essencial na busca de
resultado. A questão dos desperdícios neste final de século deverá passar para o
conjunto de problemas prioritários de muitas sociedades. A qualidade é um meio
5

pelo qual microempresários buscam a eficácia objetivando eliminar desperdícios nos


processos operacionais. Entende-se que desperdícios e a perda submetida a
sociedade pelo uso de recursos escassos.

1.1 PROBLEMA

A partir da argumentação exposta, foi possível definir a seguinte questão pesquisa:

Quais são os benefícios ao adotar um planejamento e um controle financeiro na


empresa?

1.2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é mostrar quais são os benefícios ao adotar um


planejamento estratégico e controle financeiro eficiente para a empresa, assim como
compreender o papel do administrador financeiro, identificando as tendências
favoráveis e as desfavoráveis à organização refletindo sobre as metas a serem
cumpridas. Além disso, este trabalho possibilitara uma reflexão sobre o a
importância do planejamento e controle a fim de definir o rumo da empresa dentro
da sociedade e seus objetivos financeiros.

O planejamento fornece o roteiro para o alcance dos objetivos organizacionais, além


de possibilitar a análise e comparação dos diversos cenários de oportunidades e de
ameaças para a tomada de decisão na empresa. Já os controles financeiros tem um
importante papel no alcance dos objetivos traçados pela empresa e possibilita um
planejamento eficaz visando o sucesso da administração financeira gerando
resultados positivos para empresa alem de fortalecimento do negócio.

1.2.1 Objetivo geral

Identificar os benefícios ao adotar um planejamento estratégico e controle financeiro


6

na empresa.

1.2.2 Objetivos Específicos

✓ Explicar o conceito de planejamento financeiro;

✓ Explicar o conceito de controle financeiro;

✓ Relacionar as ferramentas para o controle financeiro;

✓ Identificar o nível de conhecimento sobre planejamento para um controle


financeiro da empresa; e,
✓ Verificar a importância dos benefícios de um planejamento e controle na
empresa.

1.3 METODOLOGIA DE PESQUISA

Com base no objetivo geral deste TCC (Trabalho de conclusão de Curso) e a partir
dos conhecimentos gerados pelo referencial teórico, apresenta-se a metodologia
que será utilizada para identificar os benefícios ao adotar um planejamento
estratégico e controle financeiro na empresa Posto de Molas Contorno Ltda ME. A
empresa alvo situa-se na cidade de Cariacica, tem o ramo de atividade comércio de
peças e manutenção em veículos. Ela vem adquirindo seu espaço junto ao mercado
automotivo, prestando serviço de qualidade, visando a satisfação plena de seus
clientes.

Conforme Silva e Menezes (2001) pode-se classificar uma pesquisa científica sob os
seguintes pontos de vista: forma de abordagem do problema, objetivos e
procedimentos técnicos.

Sob o ponto de vista da forma de abordagem do problema, esta pesquisa é


qualitativa.
De acordo com Richardson (1999, p. 80):

Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a


complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas
7

variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos


sociais, contribuir no processo de mudança de determinado grupo e
possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das
particularidades dos comportamentos dos indivíduos.

Já sob o ponto de vista de seus objetivos, a pesquisa é exploratória.

Andrade (2002) ressalta algumas finalidades primordiais da pesquisa exploratória


tais como: proporcionar maiores informações sobre o assunto que se vai investigar;
facilitar a delimitação do tema de pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a
formulação das hipóteses; ou descobrir um novo tipo de enfoque sobre o assunto.

Para Martins (2000, p. 28) pesquisa bibliográfica pode ser entendida como “um
estudo para conhecer as contribuições científicas sobre o determinado assunto. Tem
como objetivo recolher, analisar, selecionar e interpretar as contribuições teóricas já
existentes sobre o assunto”.

Beuren (2006, p. 28) comenta que:

A pesquisa do tipo estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo


estudo concentrado de um único caso. Este estudo é preferido pelos
pesquisadores que desejam aprofundar seus conhecimentos a respeito de
determinado caso específicos.

As técnicas de pesquisas utilizadas foram através de uma Entrevista e uma Análise


documental.

Estes dados serão coletados através uma entrevista que se utilizará de um


questionário, com questões abertas. Esse tipo de questões, segundo Beuren et al
(2006, p. 131) “[...] são as que permitem ao informante responder livremente, usando
sua própria linguagem e emitir opiniões se necessário”. Conforme Lakatos e Marconi
(1991, p. 176) as características da pesquisa estão restritas a fonte de coleta de
dados a documentos, escritos ou não, denominado de fonte primária, podendo ser
realizado antes ou após a pesquisa.
8

1.4 JUSTIFICATIVA

Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para


a obtenção de lucros, neste sentido a administração financeira precisa estar voltada
para a satisfação do retorno exigido pelos acionistas; parte primordial para
integração do desenvolvimento de atividades e produção de resultados sucedidos.
Em meio apresentado, torna-se necessário algum esclarecimento a respeito do
planejamento e controle financeiro para que se conheça a real situação destas
técnicas de gestão dos administradores, na utilização das ferramentas disponíveis
para alcançar os objetivos organizacionais. Os benefícios encontrados diante deste
estudo trazem informações e conhecimento que possibilitam uma gestão eficaz e
condizente ao objetivo da empresa, que em sua maioria é gerar lucro e crescimento.
Desta forma é possível entender e solucionar problemas futuros com mais rapidez e
segurança.

Damodaran (1999, p.27) “afirma que as finanças corporativas abrangem todas as


decisões da empresa que tenham implicações financeiras, não importa que área
funcional reivindique responsabilidade sobre ela”. E que a idéia central do comércio,
desde o início das atividades econômicas, era a obtenção de lucros, neste período a
administração financeira surgiu como parte de um estudo das ciências econômicas.

De acordo com Brigham, Gapenski e Ehrhardt (2001) na década de 20 a


administração financeira conseguiu se tornar uma grande área independente,
separando-se das demais áreas e ficando especificamente ligada à gestão de
finanças, possibilitando uma melhor compreensão dos problemas financeiros e
meios para se alcançar os resultados de forma eficiente.

Inclusive Gitman (2002, p.588) afirma que “o planejamento financeiro é um aspecto


importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros
para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos.” Com
a utilização do planejamento financeiro e controle nas organizações permite condição
real para as tomadas de decisão gerenciais, tendo assim a diminuição da mortalidade
das empresas aumentando sua permanência no mercado.
9

Além dessa introdução, o trabalho compreende os seguintes capítulos:

No capítulo 2 apresenta-se o Referencial Teórico que explica o conceito de


planejamento financeiro; assim como o conceito de controle financeiro é além de
relacionar as ferramentas para o controle financeiro, este capitulo também aborda os
temas que envolvem administração financeira e planejamento estratégico financeiro.

Já no capítulo 3 será abordado o estudo de caso, onde possibilitara a demonstração


dos dados coletados na empresa afim de identificar o nível de conhecimento sobre
planejamento para um controle financeiro, as ferramentas de controle adotadas e
descrever a importância do planejamento estratégico para empresa.

Em seguida, apresentam-se as considerações finais desse estudo, com intuito de


discutir a importância da adoção de um planejamento estratégico para o controle
financeiro da empresa.

E por fim, serão apresentados as referências bibliográficas e o apêndice.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

Apresentaremos neste capitulo as vertentes sobre a revisão de literatura relacionada


ao tema proposto, delineando a importância do planejamento financeiro e controle e
as ferramentas utilizadas para o controle financeiro, baseando-se nos autores ligados
à área da administração.

Podem ser encontrados diferentes fundamentos indicados pela doutrina que guiam a
gestão pública consensual. Moreira Neto (2011, p. 30) situa o consenso no contexto
político-administrativo da busca por uma democracia substancial, e não apenas
representativa, aliada a princípios como participação e eficiência, que podem ser
resumidos em boa gestão. “Segundo um advogado um dos pioneiros que tratou do
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tema nas academias brasileiras, o consenso emerge como alternativa viável no art.
Constituição” (Moreira Neto, 2011, pág. 33).

Seu reconhecimento como categoria profissional deu-se com o advento da revolução


industrial que ocasionou uma produção em larga escala e uma ampliação no
mercado de consumo e o processo evolutivo desse conjunto de técnicas deu-se
através de fases que acompanharam o desenvolvimento de outros segmentos
sociais. Assim essas etapas foram delimitadas por teorias que predominaram em
determinado período histórico e didaticamente classificadas em Clássica, Cientifica
e Neoclássica.

Em meados do século XIX o objeto da administração era apenas fabril, que foi
evoluindo para empresas industriais até envolver gradativamente todos os tipos de
organizações, segmentos e respectivos ambientes, mesmo com poucas empresas
na época, a administração foi desenvolvendo em um processo lento, pois
predominavam-se as oficinas, artesões independentes, pequenas escolas, entre
outros aspectos que não enxergavam o poder de crescimento que a Administração
possuia.

E no brotar do século XX, que foram desenvolvidos os primeiros trabalhos da Teoria


da Administração, onde Frederick Winslow Taylor desenvolveu a conhecida Escola
da Administração Cientifica, que propunha a divisão do trabalhador, ou melhor, a
racionalização do processo produtivo das atividades, onde sua maior contribuição se
estabeleceu no campo da criação de uma racionalização da técnica da
administração.

Já na Teoria Clássica, cujo expoente é Henri Fayol, caracteriza-se pela ênfase dada
a toda estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente. Percebe-se então,
que enquanto a Administração Cientifica se caracterizava pela ênfase da realização
das tarefas pelos operários, a Teoria Clássica se preocupou em definir as funções
básicas da empresa, o conceito de Administração (Planejar, Organizar, Comandar,
Coordenar e Controlar) (CHIAVENATO, 2013).

Buscando compreender a evolução da administração dentro das relações sociais,


11

Maximiano (2013) leciona que a escola clássica teve grandes contribuições para a
construção de uma teoria desse campo do conhecimento e continua impactando
ainda hoje na delimitação da prática profissional. Todavia, essa tomou uma nova
roupagem desde o século XIX.

Para Chiavenato (2013), também são notórios os avanços da Teoria Clássica cujo
expoente é Henri Fayol. O autor destaca que, dentre as contribuições desse modelo,
está a preocupação da aproximação da administração com técnicas que levariam a
organização ser mais eficiente. Assim, é comum atribuir a esse período os estudos
que preocupavam em coordenar, comandar, organizar e controlar as técnicas de
gestão.

Na medida em que se preocupou em desenvolver corretamente as atividades


(eficiência) e em avaliar os resultados (eficácia), foi desenvolvida uma nova
abordagem, a Teoria Neoclássica. Nesse momento, boa parte do trabalho se voltou
para os fatores que levam à decisão de descentralização, bem como as vantagens e
desvantagem que a mesma viera proporcionar.

Desta forma, é notório que a tecnologia avançada, cientistas, pesquisadores e


professores, contribuem e vem nos mostrando que administrar é necessário,
proveitoso e imprescindível em qualquer segmento, seja pessoal ou organizacional,
pois em cada etapa das teorias vemos um processo de aperfeiçoamento mais
positivo e que trazem resultados significativos.

2.2 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

A Administração passou por inúmeros processos para se tornar ciência. Seu


surgimento, enquanto técnica especializada, está ligado ao surgimento do
capitalismo que ampliou a produtividade, surgindo assim o fenômeno denominado
Revolução Industrial. Embora o trabalho exista desde sempre na história da
humanidade, as organizações e sua administração formam um capítulo que teve
início a pouco tempo (CHIAVENATO, 2013).
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É preciso a compreensão de que a construção dessa ciência se deu de forma gradual


e se colocando como as necessidades humanas iam surgindo trazendo mudanças
econômicas, sociais e políticas que até hoje permeiam e passam por um processo
de desenvolvimento e aperfeiçoamento. Assim, ao passo em que o desenvolvimento
das relações sociais vai tomando uma complexidade, a administração surge como
uma alternativa para gerir as ações humanas e direcionalas para o melhor resultado.

Chiavenato (2013), tomando como base vários teóricos da administração, forneceu


14 princípios de administração geral para orientar os gerentes que em sua época não
utilizavam a abordagem científica da administração. Assim, conforme Chiavenato
(2013) sistematiza:

➢ Iniciativa: é o nível de liberdade que uma organização deve fornecer ao


empregado para levar a cabo os planos sem forçá-los ou requisitá-los. Está
relacionado com a criação de interesse e vontade nos colaboradores,
motivando e satisfazendo os colaboradores.

➢ Equidade: Este princípio implica que todos os membros da organização devem


ser tratados de forma equalizada. Logo, não deve haver preconceitos e
estímulos para a construção de um ambiente de bondade e justiça.

➢ Cadeia escalar: deve haver uma cadeia de superiores que vão desde o nível
superior de gestão inferior com base em uma estrutura hierárquica. A
comunicação flui de cima para baixo por meio dessa cadeia de autoridade de
superiores.

➢ Remuneração de Pessoal: deve haver remuneração monetária e não monetária


para os funcionários com base em seu nível de desempenho. Fayol se
concentra mais na remuneração não monetária, visto que, esse acredita que irá
criar a ligação entre o empregado e a organização. Portanto, a remuneração
deve ser justa, razoável e satisfatória.

➢ Unidade de Direção: de acordo com este princípio, deve haver apenas um


gestor sob a orientação e plano do qual devem avançar os grupos com as
mesmas metas e objetivos. Este princípio sugere que em um departamento ou
seção, a divisão deve receber instruções apenas de um chefe. Isso ajuda a
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coordenar a atividade do grupo para atingir um único objetivo.

➢ Disciplina: um empregado deve ser obediente e respeitoso com a autoridade e


as regras e regulamentos da estabelecidos organização, porém, isso depende
da necessidade e políticas da entidade sobre como manter a disciplina.

➢ Divisão de trabalho: este princípio implica que a ação geral da administração


deve ser dividida em um trabalho compacto e os funcionários devem ser
alocados em determinados trabalhos, considerando seus interesses e
habilidades. Esse princípio auxilia na especialização e ajuda a tornar os
trabalhadores mais eficazes e eficientes. Divisão de trabalho é importante a
nível técnico, bem como nível gerencial em uma organização para uma
operação suave.

➢ Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar o comando e tomar


decisões. Responsabilidade é a obrigação de um funcionário de realizar uma
determinada tarefa designada e prestar contas ao supervisor. Deve haver um
equilíbrio entre autoridade e responsabilidade. Um funcionário deve receber a
quantidade de autoridade necessária para executar a responsabilidade
atribuída. Autoridade sem responsabilidade levará ao desperdício de posição e
a falta de utilização do poder e a responsabilidade sem poder levará à má
utilização de recursos humanos e outros.

➢ Unidade de comando: um funcionário deve receber ordens de apenas um


supervisor imediato. E o funcionário deve prestar contas apenas ao supervisor
imediato. Não deve haver outros supervisores para orientar o funcionário. Isso
ajudará a esclarecer a confusão e tornará o funcionário leal à atividade.

➢ Subordinação do interesse individual ao interesse geral: existem dois tipos de


interesses. Um deles é o interesse dos indivíduos e o outro interesse
organizacional. Portanto, este princípio sugere que deve haver harmonia entre
esses dois interesses. Interesse organizacional deve ser dada mais prioridade
como fazer o bem para visando obter as recompensas para os indivíduos.

➢ Centralização: este princípio implica que o nível superior de autoridade deve ser
centralizado para a gestão de nível superior. Deve haver a delegação de
poderes para o subordinado, mas o poder de tomar as decisões importantes da
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organização deve permanecer com a gestão de nível superior.

➢ Ordem: este princípio estabelece que todos os materiais e mão de obra deve
ser dado um lugar na organização. O homem certo para o trabalho certo é
essencial para o bom funcionamento da empresa. Portanto, a administração
deve identificar as tarefas e colocá-las em ordem com os recursos humanos e
outros limitados.

➢ Estabilidade de posse: qualquer funcionário pode trabalhar ao máximo se tiver


um emprego garantido. Portanto, um funcionário deve ter segurança no
emprego que o ajudará a ser eficiente. Isso também irá beneficiar a empresa,
uma vez que, reduz o volume de negócios de trabalho e reduz o custo de
recrutar e treinar novos funcionários.

➢ Espirito de grupo: a organização deve integrar todas as suas ações para um


único objetivo e objetiva. Se a ação não for unificada, eles não poderão atingir
os objetivos desejados. Portanto, deve haver uma contribuição da equipe
unificada em harmonia e cooperação que é sempre maior do que o agregado
de desempenhos individuais.

Ainda analisando a Teoria de Fayol, percebe-se que na medida em que se preocupou


em desenvolver corretamente as atividades (eficiência) e em avaliar os resultados
(eficácia), foi desenvolvida uma nova abordagem, a Teoria Neoclássica. Nesse
momento, boa parte do trabalho se voltou para os fatores que levam à decisão de
descentralização, bem como as vantagens e desvantagem que a mesma viera
proporcionar.

Vale ainda ressaltar que a construção de uma Teoria Administrativa é baseada no


conceito de departamentalização, o que significa que as diferentes atividades a
serem realizadas para atingir o objetivo comum da organização devem ser
identificadas e classificadas em diferentes grupos ou departamentos, de forma que a
tarefa possa ser realizada de forma eficaz.

A teoria administrativa é dada por Henri Fayol, que acreditava que mais ênfase
deveria ser dada à gestão organizacional e aos fatores humanos e comportamentais
na gestão. Assim, ao contrário da teoria científica de gestão de Taylor, onde mais
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ênfase estava em melhorar a eficiência do trabalhador e minimizar o tempo da tarefa,


aqui o foco principal é em como a gestão da organização está estruturada e quão
bem os indivíduos nela estão organizados para realizar as tarefas dado a eles.

outra diferença entre os dois é que a teoria administrativa se concentra em melhorar


a eficiência da gestão primeiro para que os processos possam ser padronizados e,
em seguida, passa para o nível operacional, onde os trabalhadores individuais são
obrigados a aprender as mudanças e implementá-las em seus trabalhos de rotina.
Enquanto no caso da teoria científica da gestão, enfatiza primeiro a melhoria da
eficiência dos trabalhadores no nível operacional, o que, por sua vez, melhora a
eficiência da gestão.

Nesse sentido, a teoria da administração geral na administração moderna explica a


maior parte da ação humana, pois a ação pode ser classificada em ação criativa e
habitual. A ação administrativa pode ser vista como uma subclasse da ação habitual.

Os pensamentos administrativos são tomados como atividades que são vistas para
a percepção do tipo de ação. Assim, a administração coloca claramente a
singularidade saliente da ação humana para garantir que as ordens gerais, rotinas
de arquivista, regras do superintendente escolar, disciplina do chefe político e outras
atividades humanas possuam as características de ação além da administrativa.

As teorias da administração geral são pontos de vista com os quais os indivíduos


fazem sentido em suas experiências de mundo. Esses fornecem critérios para o que
é necessário. As teorias também nos ajudam a nos comunicarmos de maneira mais
eficaz, criando relacionamentos mais complexos com novas pessoas. Ademais,
também garantem que haja desafio para aprender em nosso mundo. As teorias de
administração geral explicam e auxiliam na interpretação rápida na natureza variada
dos ambientes organizacionais atuais.

2.3 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Para Barreto (1999) a Área Financeira pode ser considerada como o sangue da
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empresa. A empresa pode estar muito bem estruturada, muito bem equipada, com o
quadro organizacional mais especializado, pode ter tudo para funcionar de maneira
eficiente, porém, sem ter saúde financeira, pouco ou nada acontece, por ser uma
área de vital importância, onde delega-se a uma pessoa de confiança e com
comprovada especialização para o corpo diretivo da empresa.

A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas ou grupos de


pessoas que podem ter diferentes denominações, como: diretor financeiro, controller
e gerente financeiro, portanto as operações existem em função do negócio da
empresa e não do conhecimento do administrador financeiro delimitar como devem
ser conduzidas. No entanto com os seus conhecimentos ele pode favorecer
decisivamente qual a melhor maneira de coordenar as atividades operacionais.
(HOJI, 2004).

A administração financeira diz respeito às responsabilidades do administrador


financeiro numa empresa. Sendo que os administradores financeiros administram
ativamente as finanças de todos os tipos de empresas, financeiras ou não
financeiras, privadas ou públicas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos.
Eles desempenham uma variedade de tarefas, tais como orçamentos, previsões
financeiras, administração do caixa, administração do crédito, análise de
investimentos e captação de fundos. (GITMAN, 2002).

Segundo Barreto (1999) a área financeira é responsável por administrar a origem e


aaplicação dos recursos. Gerir a área financeira não significa apenas saldar em dia
os compromissos, mas saber onde buscar e aproveitar fontes de recursos, saber
trabalhar como os recursos obtidos de forma a gerar capital de giro e ter resultado
com a aplicação, que em última análise é outra fonte de recursos.

A expressão fundos e frequentemente usada no terreno da administração financeira


para significar os recursos financeiros disponíveis (ou disponibilidades financeiras).
Ou, então entende-se por fundos não só o dinheiro disponível de imediato (exemplo:
dinheiro em caixa), como também certos valores que podem ser facilmente
transformados em dinheiro (exemplo: todos dizem que ter um automóvel
Volkswagen significa possuir dinheiro em caixa, pois ele pode ser vendido
17

imediatamente). Neste caso, costuma-se dizer que os valores possuem boa liquidez,
pois a sua transformação em dinheiro pode ser feita a qualquer momento. (SILVA,
1997, p. 156).

Sobre o Administrador Financeiro, Silva (1997) diz também que o administrador


financeiro precisa conhecer muita coisa que a Economia e de contabilidade porque
há intima relação entre essa disciplina e a administração financeira para melhor
desempenho de suas funções e cabe ao administrador financeiro cuidar do
planejamento e controle de tais operações e também gerir os colaboradores do setor
que está sob suas ordens.

A relação da administração financeira está estreitamente ligada a outras áreasdentro


da empresa, portanto Gitman (2002, p. 10) afirma que:

Já que a maioria das decisões empresariais são medidas em termos


financeiros, o administrador financeiro desempenha um papel crucial na
operação da empresa. As pessoas de todas as áreas de responsabilidade
da empresa – contabilidade, produção, marketing, recursos humanos,
pesquisas e assim por diante – necessitam interagir com o pessoal de
finanças para realizar seu trabalho.

A área financeira da empresa está sempre sob responsabilidade praticamente de um


dos dirigentes, esse dirigente age como pensa, sem que isso venha interferir na ação
das demais pessoas, esse mesmo dirigente e muito pessoal e depende se sua
habilidade e experiência o relacionamento do executivo financeiro é muitoimportante
para que consiga melhores condições de negociação para o setor financeiro.
(BARRETO, 1999).

Segundo Barreto (1999, p. 132):

O trabalho resultante da ação financeira só vai aparecer como


conseqüência em dado momento. Até então, o responsável financeiro age
de maneira independente. Essa maneira de agir reflete a sua maneira de
pensar: Como conseguir recursos? Como trabalhar com os recursos? Como
planejar os pagamentos? O que pagar? Como investir? No que investir?

A dimensão e a importância da função Administração Financeira dependem do


tamanho da empresa Gitman (2002, p. 10) ainda destaca que:

Em pequenas empresas, a função financeira é geralmente exercida pelo


18

departamento de contabilidade. À medida que a empresa cresce, a


importância da função financeira conduz, em geral, à criação de um
departamento próprio, dirigido pelo vice-presidente de finanças e
diretamente subordinado ao presidente ou ao executivo principal da
empresa.

Por isso, Barreto (1999), diz que nas pequenas empresas, que não comportam em
seu quadro funcional um executivo financeiro e também têm dificuldade para arcar
com as despesas de um consultor, a função de administrador financeiro fica a cargo
do diretor da empresa, que atua segundo sua experiência e informações obtidas de
terceiros.

2.3.1 Estrutura Financeira da Empresa

Uma estrutura financeira pode variar pelo seu porte, nas grandes empresas existe
uma estrutura financeira junto à diretoria e as demais funções necessárias é
atribuída por pessoal especializado, já nas pequenas empresas as atribuições
financeiras fica a cargo do proprietário ou o diretor da empresa, portanto uma
estrutura é indispensável, mas varia de empresa para empresa, segundo seu tipo e
tamanho. (BARRETO, 1999).

Pode se afirmar que o objetivo da administração financeira e maximizar o valor de


mercado da empresa em longo prazo, pois assim estarão maximizando também a
riqueza de seus proprietários, com isso o proprietário da empresa espera que seu
investimento produza um retorno adequado com o risco assumido, por meio de
geração de resultados econômicos e financeiros, a geração de lucro e caixa é muito
importante, pois, com o reinvestimento desses resultados, é possível realizar a
melhoria e o aumento dos serviços oferecidos na empresa, assim uma empresa
pode ser visualizada como um sistema que aumenta os recursos nela investidos.
(HOJI, 2004).

A Área Financeira é sempre importante em qualquer empresa, não importando o seu


tamanho. Por ser uma área de vital importância, ela permanece por muito mais tempo
com o corpo diretivo da empresa. É a ultima área que é delegada a alguém de
confiança e com comprovada especialização.” (BARRETO, 1999, p. 131).
19

A área financeira nas pequenas empresas é de atribuição do seu dirigente, é ele


quem toma todas as decisões e dificilmente as delega para alguém. Para as
pequenas empresas do tipo comerciais e de serviços que tem dificuldade para arcar
com as despesas de um consultor essas atribuições de função financeira fica a
cargo da direção da empresa, e raramente são delegadas a terceiros que atuam
com informações obtidas de terceiros, segundo sua experiência. (BARRETO,1999).

2.3.2 Administração Estratégica Financeira

Para WRIGHT; KROLL; PARNELL (2000) assuntos relacionados à administração


estratégica constantemente é incerto e o modo como a administração responde a
elas indica se a empresa terá sucesso ou não, é desafiador, pois vai além, determinar
objetivos e depois dar ordens aos membros da organização, para isso a
administração estratégica de uma organização avalia as oportunidades e ameaças
do ambiente externo e analise dos pontos fortes e fracos da empresa.

De acordo com Oliveira (2002), o planejar estrategicamente é uma função do nível


estratégico da empresa, porém utilizado todas as informações possíveis de toda a
organização, não deixando a idéia de que as funções entre esses níveis são de
maior ou menor importância, entretanto pode-se dizer que o planejamento deve ser
conceituado como um processo, formulado para buscar atingir os anseios de uma
situação futura, com maior eficiência, efetividade e eficácia, concentrando esforços e
recursos pela empresa.

Portanto a empresa deve escolher a estratégia que melhor convir, os pontos fortes
organizacionais e as oportunidades ambientais com imparcialidades para vencer os
pontos fracos organizacionais e as ameaças ambientais, Harrison (2005, p.28)
enfatiza que “os resultados dessa analise da situação, como esse processo algumas
vezes é chamado, são as bases para o desenvolvimento de missões, metas e
estratégias”.

Administração estratégica é um processo pelo qual as organizações analisam e


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aprendem com seus ambientes internos e externos, estabelecem a direção


estratégica, criam estratégias que pretendem mover a organização naquela direção
e implementam essas estratégicas, tudo em um esforço para satisfazer a seus
principais PIs. (HARRISON, 2005, p.26).

Os departamentos de finanças e contabilidade exercem um papel estratégico dentro


das empresas porque controlam um dos recursos fundamental e necessário para
implementar as estratégias o dinheiro, o departamento financeiro através da
preparação de relatórios financeiros influencia na forma como o desempenho
financeiro será interpretado e apresentado aos acionistas. O objetivo principal de
uma estratégia financeira é prover a empresa um suporte de capital e os fundos
adequados para executar as estratégias de crescimento. (HARRISON, 2005).

Para Wright, Kroll e Parnell (2000, p. 241), é possível ligar de forma óbvia as
estratégias no nível empresarial e no nível da unidade de negocio, portanto:

As unidades de negócio que competem com as estratégias múltiplas,


utilizam sua função financeira, por um lado para reduzir custos e, por outro,
para promover melhorias em qualidade. Como essas unidades de negocio
geralmente têm um bom desempenho, elas tendem a ter uma posição
financeira solida que outras empresas, o que lhes permite maior
flexibilidade.

2.3.3 Planejamento Financeiro

O planejamento financeiro está no sucesso do desempenho financeiro e é uma das


mais importantes áreas dentro da empresa que estabelece diretrizes de mudança na
organização, sem o planejamento não é possível desenvolver as questões
financeiras, portanto, planejar é um processo que, na melhor das hipóteses, ajuda a
empresa a evitar tropeços no seu futuro. A ação de planejar deve ser realizada por
todos os envolvidos, mesmo que involuntário e depende também a sua eficácia e
eficiência, pois a empresa além de fazer melhor, não refaz. (BARRETTO, 1999).

De acordo com Braga (1989, p.228) relata que:

Planejar significa definir antecipadamente:


21

✓ os objetivos das ações preestabelecidas (O QUE se deseja alcançar);


✓ a forma pela qual as ações serão desenvolvidas (COMO será feito);
✓ os meios físicos, tecnológicos, humanos etc. e os recursos financeiros necessários(COM QUE
e POR QUANTO será feito);
✓ os prazos de execução e as épocas de conclusão de cada etapa do plano(QUANDO será
feito); e
✓ os responsáveis pela execução das etapas do plano (POR QUEM será feito).

Planejar é uma ação que é executada por todos nós, mesmo de maneira
inconsciente, tanto seja para o bem ou mal, mas sempre o planejamento será
constante em qualquer coisa que se faça, observar uma ação de maneira rápida tem
uma visão curta do plano estabelecido, à medida que o tempo passa, temos como
fazer constantes acertos, nada mais é do que falta de planejamento. As empresas
que efetuam um planejamento inicial desenvolvem suas ações, e passam a agir
segundo as necessidades do dia a dia. Outras empresas planejam seu conjunto de
ações para que possam tirar a maior vantagem em tudo do planejamento resulta a
organização da empresa, seu modo de dirigir e de controlar. (BARRETO, 1999).

Portanto Hoji (2001, p.359). faz a seguinte colocação:

O planejamento consiste em estabelecer com antecedência as ações a serem


executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos
a serem utilizados e atribuindo as responsabilidades, para atingir os objetivos fixados.
Os objetivos fixados poderão ser atingidos somente com um sistema de
planejamento adequadamente estruturado.

Segundo Hoji (2001, p.23) ainda ressalta que “planejamento e controle financeiro
consiste em coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por
meio de dados financeiros, bem como determinar o volume de capital necessário”.
Portanto o planejamento e a principal ferramenta, auxiliando nas tomadas de
decisões tanto de investimento quanto a de financiamentos devem ser conduzidas
para a obtenção de lucro da empresa.

Portanto Dias (1982, p. 18) descreve que:

Isto significa que o planejamento deve examinar os alternativos cursos de


ação abertos em um futuro esperado e selecionar o mais adequado.
Significa também que propicia uma base para decisões correntes, que
devem, necessariamente, ajustar-seao curso de ação selecionado.
22

Logo Sá (2008) defende que o principal objetivo do planejamento financeiro seja


minimizar o custo dos erros de projeção. Para alcançar esse objetivo o administrador
financeiro deve adotar uma estratégia baseada em: uma boa projeção do fluxo de
caixa para o período considerado, a correta determinação de um saldo mínimo de
caixa e uma eficiente gestão do caixa que busque entre varias possibilidades de
operações de resgate, captação e aplicação aquela que gere o melhor resultado.

2.3.4 Níveis de Planejamento

Segundo Braga (1989), destaca que o planejamento consiste na escolha da


alternativa mais adequada em virtude da realidade presente e das expectativas do
comportamento de inúmeras variáveis internas e externas da organização, com isso
o planejamento empresarial cria um processo minucioso e continuo de decisões no
presente com obtenção dos objetivos precisos no futuro, evidencia-se três níveis
hierárquicos para tomada de decisões na empresa e a cada um aliar, um tipo de
planejamento: estratégico, tático e operacional.

Para Sanvicente e Santos (1995, p.18) planejamento estratégico é “as decisões a


serem tomadas dizem respeito principalmente a problemas externos da empresa,
mas comumente às linhas de produtos e serviços e aos mercados atendidos.”
Seguindo a mesma linha de raciocínio Braga (1989, p.228) complementa que: “o
planejamento estratégico destina-se a preparar a empresa para condições
conjunturais previstas em um horizonte mais dilatado.”

No momento inicial do planejamento tático Barretto (1999, p. 58) afirma “Cabe ao


nível gerencial o planejamento tático, que resulta da escolha da melhor alternativa
de ação e quem vai executar.” Se por acaso na fase de execução acontecer algum
problema normalmente é buscar uma solução e dar continuidade ao planejamento
de onde parou, o responsável nesse momento será o nível diretivo da empresa que
caberá a criar soluções rápidas de conhecimento específicos e com originalidade.

Segundo Sanvicente; Santos (1995, p. 18) “Planejamento operacional, ou aquele em


23

que as atividades previstas buscam a utilização dos recursos da empresa da


maneira mais eficiente possível em dado período.” Portanto o planejamento
operacional tem objetivo de atribuir o maior valor possível aos recursos da empresa,
executado em determinado período, esse tipo de planejamento, em geral, é de curto
prazo que pode ser de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, abrange decisões mais
descentralizadas, mais repetitivas e decisões reversíveis. (HOJI, 2001).

Para melhor visualização das diferentes perspectivas do planejamento estratégico,


tático e operacional, podem ser observados na Fig. 1.

Figura 1 – Hierarquia do planejamento.

Fonte: (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003, p.248).

Porém uma vertente de pensamento é colocada por Frezatti (2009, p.14):

O grau de formalização do processo é uma decisão de cada gestor na sua


atividade e cada empresa tem uma visão particular sobre o tema. Planejar
é quase uma necessidade intrínseca, como o é alimentar-se para o ser
humano. Não se alimentar significa enfraquecimento e o mesmo ocorre com
a organização, caso o planejamento não afete o seu dia a dia dentro do seu
horizonte mais de longo prazo.
24

2.4 CONTABILIDADE

O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações estruturadas através de


informes contábeis de qualidade e que permitam ao usuário tomar decisões
gerenciais. No entanto, conforme Leite (2005), levando em conta que os informes
gerados pelo profissional contábil serão apenas uma forma de fornecer os dados
necessários para que o usuário, seja qual for seu objetivo, tome a melhor decisão
possível.

Conforme Leite (2005), de acordo, a contabilidade surgiu pela necessidade de se criar


processos práticos para organização e controle dos mercadores, após mostrarem que
não possuíam absoluta fidelidade na realização de seus processos. Ou seja, surge
com a necessidade de organização e gerencial das relações humanas tal como a
economia e a administração.

A literatura da área contábil, mostra que registros de sistemas de estruturação contábil


existem desde os séculos XIII e XIV, em diversos comércios na Itália, sabe-se que a
contabilidade é considerada um produto do Renascimento Italiano (FAVERO, 2011).
Cumpre lembrar que essa região desenvolveu fortes relações comerciais e, portanto,
a necessidade de organizar suas finanças.

Em pleno século XXI, é possível inferir que a contabilidade galgou um caminho de


diversas conquistas e desenvolveu-se de acordo com as transformações do cenário
mundial cada vez mais globalizado, permitindo aos usuários diversos benefícios ao
passo que gera aos profissionais da área necessidades constantes conhecimentos.
Neste aspecto, contribuindo com esta colocação, Reis e Silva (2007) afirmam que:

O profissional da área contábil no século XXI deve ter um conhecimento vasto e


qualificado. Diante das novas necessidades do mercado, que dispõe de muitas
informações em reduzido espaço de tempo, e devido às inovações tecnológicas, é
exigido do profissional ética, agilidade diante dos problemas, auxílio na tomada de
decisões, além de manter-se atualizado continuamente (REIS, SILVA, 2007, p. 11).

A Contabilidade a cada dia que passa se torna uma ferramenta de alto poder
econômico, visto que com os demonstrativos coerentes e feitos na forma da lei, para
25

demonstrar as despesas provenientes dos impostos e despesas pagas pelos


contribuintes, aperfeiçoa, o máximo possível o recolhimento da carga tributária
atribuída a Empresa, deixando a Empresa organizada financeiramente sem o peso
desnecessário e sacrificante a Empresa.

Ainda quando da prática do exercício e da formação profissional, Reis e Silva (2007)


lecionam que os cursos de ciências contáveis possibilitam formação de contadores
plenos, ou seja, profissionais aptos ao desempenho das funções inerentes à sua
profissão, cujos alicerces são a formação técnica e integral. Para essas, a capacitação
faz com que o profissional ofereça à comunidade profissionais socialmente
responsáveis e capacitados na implantação e gestão de sistemas de informação
contábil que dão suporte à decisão de gestão em organizações públicas e privadas.

De acordo com Leciona Sá (2008), toda organização empresarial que possui recursos
econômicos, como dinheiro, máquinas e edifícios, usa informações contábeis. Por
esse motivo, a contabilidade é chamada de linguagem dos negócios. Esse ainda
afirma que o processo contábil fornece dados financeiros para uma ampla gama de
indivíduos cujos objetivos no estudo dos dados variam amplamente.

Sá (1990), vai além da caracterização técnica dessa prática profissional e a denomina


como uma “linguagem dos negócios”. Assim, o autor a compreende como uma
categoria que possibilita como um processo de medição e comunicação para os
negócios, a contabilidade fornece informações que permitem julgamentos e decisões
informadas pelos usuários dos dados.

No Brasil, a prática do exercício dessa profissão é uma atividade privativa regulada


pelo Decreto-lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, que dentre outras coisas, cria os
Conselho Federal de Contabilidade e os Conselhos Regionais de Contabilidade como
entidades de fiscalização para o exercício da prática profissional.

Sá (2008) leciona que o público desse profissional é diverso. Assim, esse afirma que
os usuários das informações contábeis são separados em dois grupos, internos e
externos. Os usuários internos são as pessoas de uma organização comercial que
usam informações contábeis. O autor classifica a segunda categoria como sendo
26

como sujeitos variáveis, visto que, a maneira como as informações financeiras são
apresentadas deve ser consistente de ano para ano e de empresa para empresa.

2.5 CONTABILIDADE GERENCIAL

Para Padoveze (2009), a modalidade de gerencial é aquela em as informações são


para uso interno e fornecem informações especiais para os gestores de uma empresa.
Os conteúdos que os gerentes usam podem variar de dados de planejamento amplos
e de longo alcance a explicações detalhadas de por que os custos reais variam em
relação às estimativas de custo. Esse ainda leciona que os funcionários de uma
empresa que executam essas funções de contabilidade gerencial são frequentemente
chamados de contadores de custos.

Para o autor supracitado, o que diferencia essa modalidade das demais é sua visão
estratégica, uma vez que, essa está mais preocupada com as projeções futuras e com
a tomada de decisões que afetarão o futuro da organização, do que com o registro
histórico e os aspectos de conformidade dos contadores financeiros. Logo, está
preocupada com projeções a médio e longo prazo.

Padoveze (2009) destaca que na prática é normal a atribuição de outras


nomenclaturas a essa modalidade. Assim, esse leciona que também conhecida como
contabilidade de custos, a contabilidade gerencial é o processo de identificar, analisar,
interpretar e comunicar informações aos gerentes para ajudar a atingir as metas de
negócios. Todavia, o autor chama à atenção para que a modalidade gerencial deve
ser verificada como uma categoria própria e, portanto, utilizada para fins específicos
sob risco de perder sua essência.

Assim, entre os objetivos desse ramo da contabilidade, destaca Padoveze (2009):

Gerenciamento contábil, objetivando canalizar informações que sejam


apresentadas de forma sintética, em grandes agregados, com a finalidade de
controlar e planejar a empresa dentro de uma visão de conjunto. (...)
informações para gerenciar cada um dos produtos da companhia, de forma
isolada. Denominamos esse segmento da contabilidade gerencial de
gerenciamento contábil específico. São informações que descem a um grau
maior de detalhamento, em nível operacional (PADOVEZE, 2009, p. 39)
27

Atkinson et al (2008) leciona que os dados coletados abrangem todos os campos da


contabilidade que informam a gestão das operações comerciais relativas aos custos
dos produtos ou serviços adquiridos pela empresa. Logo, é fundamental que os
contadores de gestão usem orçamentos para quantificar o plano de operações do
negócio, bem como destaca que esse conjunto de técnicas é utilizado apenas pela
equipe interna da organização, e isso é a única coisa que a diferencia da contabilidade
financeira. Nesse processo, as informações financeiras e relatórios, como fatura,
balanço financeiro, são compartilhados pela administração financeira com a equipe de
gestão da empresa.

2.6 CONTROLE FINANCEIRO

De acordo com Barretto (1999) a essência da área financeira são os controles, caso
haja erro ou deficiência em alguma área no financeiro ainda pode ser corrigido, porém
se houver imperícia no controle e na leitura de informação a consequência será o
prejuízo. Segundo o mesmo autor acrescenta que “os controles financeiros devem
por outro lado, ser criados e implantados pelo responsável financeiro, que mais do
que ninguém conhece suas necessidades.” (BARRETTO, 1999, p. 142).

O planejamento e o controle estão estritamente ligados, pois o planejamento é


essencial para a definição de padrões e metas e o controle consiste basicamente em
um sistema de obtenção de informações com rapidez, relacionar os planos com os
desempenhos reais é viabilizar um meio para a realização de um processo de
feedback no qual o sistema pode ser mudado para que se alcance a mais perfeita
atuação, desta forma o controle financeiro é desenvolvido por meio de auxilio da
execução do planejamento, para o aperfeiçoamento do funcionamento da empresa.
(BRAGA, 1989).

Sanvicente e Santos (1995, p. 22) ressalta que:

Controlar é, essencialmente, acompanhar a execução de atividades da


maneira mais rápida possível, e comparar o desempenho efetivo com o
planejado, isto é, o que tenha sido originalmente considerado desejável,
satisfatório ou viável para a empresa e suas sub unidades. Evidentemente,
a função de controle não se esgota no acompanhamento puro e simples,
28

como também envolve a geração de informações para a tomada de


decisões de avaliação e eventual correção do desempenho alcançado,
proporcionalmente ao seu afastamento em relação ao tido como desejável
ou satisfatório.

É fundamental ter controle sobre os acontecimentos, para que os gestores avaliem


situações indesejadas, gastos fora dos padrões que por ventura ocorreram no
passado e tendem a ocorrer no presente e futuro; a realidade a esse tipo de situação
em uma organização serão repetitivas, por falta ações estratégicas, e, a
característica dessa empresa é emergente; com pouca disposição para examinar a
análise de oportunidades e ameaças que podem ocorrer. A atitude de não planejar
demonstra o pouco entendimento e a falta de capacidade de gestão em
organizações, com poucas informações para a estrutura de processo decisório.
(FREZATTI, 2009).

Segundo Anthony (apud FERNANDES, 1982, p. 164) “controle administrativo é o


processo mediante o qual os dirigentes asseguram a obtenção de recursos e a sua
utilização eficaz e eficiente no cumprimento dos objetivos da organização.” Esta
definição traz três princípios: o primeiro processo pertence aos administradores, ou
seja, seu trabalho só será executado por meio do trabalho de outras pessoas,
segundo o processo só agilizará dentro de uma circunstância de objetivos e direções
determinadas durante o processo de planejamento estratégico e terceiro os métodos
estabelecidos para avaliar as ações tomadas nesse sistema são a capacidade e o
efeito. (FERNANDES, 1982).

2.6.1 Ferramentas Adotadas para o Controle Financeiro

As definições abordadas nesta seção pelos autores serão referentes às ferramentas


utilizadas no controle financeiro.

De acordo com Gomes e Salas (1999, p. 22), “O controle, seja muito ou pouco
formalizado é fundamental para assegurar que as atividades de uma empresa se
realizem da forma desejada pelos membros da organização e contribuam para a
manutenção e melhoria da posição competitiva”. Enquanto isso Welsch (1983, p.
29

21), diz que:

“o planejamento e controle de resultados pode ser definido, em termos


amplos, como enfoque sistemático e formal à execução das
responsabilidades de planejamento, coordenação e controle da
administração”.

2.6.2 Caixa

É extremamente importante que se tenha um excelente controle do caixa na


empresa. Segundo Gitman (2001, p. 493) “caixa é a moeda corrente pronta paraqual
todos os ativos líquidos podem ser reduzidos”. A importância de estudar suas
características está expressa no que diz Zdanowicz (2004, p. 188) ao afirmar que
“todo administrador financeiro deve ter a preocupação com a determinação do nível
desejado de caixa, captando quando este for insuficiente ou aplicando os
excedentes”.

De acordo com Silva (2006, p. 116) faz a seguinte descrição sobre o caixa que “é o
valor mais líquido existente na empresa, representando dinheiro em espécie ou
cheques recebidos de clientes que serão depositados para crédito em conta
corrente. A conta caixa compreende o numerário (dinheiro) existente na empresa na
data do encerramento do balanço”. Em outras palavras Marion (2002, p. 241)
complementa a explicação da conta caixa afirmando que ele, além do papel moeda
“pode incluir também, ‘cheques em mãos’, não depositados ainda, porém recebíveis
imediatamente”.

Gitman (2002, p. 27) escreve que:

Caixa e títulos negociáveis compõem os ativos líquidos da empresa. Dão à


empresa a liquidez de que ela necessita para financiar obrigações
financeiras, assim que vencem. A caixa é mantida sob a forma de uma
conta corrente num banco comercial que rende pouco ou nenhum juro. Há
muitas formas de títulos negociáveis, cada uma delas possuindo diferentes
características, apesar de todas renderem algum tipo de retorno.

A funcionalidade do caixa representa os bens da empresa, traduzidos em números


30

que normalmente estão em forma de dinheiro ou cheque. O funcionamento do caixa


no fluxo de movimentação diária é feito debitando as entradas de dinheiro ou
cheques, e creditando pelas saídas dos mesmos (RIBEIRO 2003). Parece
contraditório dizer que entradas em caixa funcionam como débitos, mas precisamos
olhar pelo ponto de vista de que todas as entradas geram obrigações que irão debitar
de alguma maneira.

2.6.3 Banco

Segundo Braga (1995, p. 133), “operando com um banco comercial, a empresa


conta também com o suporte das demais instituições integrantes do conglomerado
financeiro, tais como: banco de investimento, financeira, arrendamento mercantil,
seguradora, corretora, distribuidora etc”.

Os valores mantidos nos bancos são considerados ativos líquidos, portanto exigem
administração cautelosa; em primeiro lugar, no aspecto da segurança, porque os
erros e as fraudes sempre acontecem por falhas ou de controle, podendo causar
danos muitas vezes fatais à vida da empresa. Em segundo lugar, o reúnem-se meios
com os quais as empresas realizam seus compromissos e saldam seus
investimentos, portanto estes controles devem ter bastante rigor. Para ter um
controle todos os pagamentos devem ser efetuados em cheques ou por meios
eletrônicos, contribuindo prova perfeita da operação, também é necessário fazer um
registro diário de toda a movimentação bancária. As contas bancárias precisam ser
registradas individualmente, para verificação dos saldos existentes em cada uma
delas. (GUIMARÃES, 2003).

Os bancos fornecem extratos da conta corrente aos seus clientes, pois os mesmos
são relatórios que descrevem toda movimentação de entrada e saída da conta, além
da conciliação bancária, que é uma conferência entre a movimentação financeira
expressa nos extratos fornecidos pelos bancos com todo o registro da contabilidade
da empresa, desta forma a empresa terá certeza que as informações enunciadas
nos extratos correspondem aquelas efetuadas pela empresa. (SEBRAE) FIG.2.
31

Figura 2 – Ficha de Controle de Banco

Fonte: SEBRAE [20--]

2.6.4 Contas a Receber

O conceito de contas a receber pode ser exposto através de várias linhas eraciocínio.
Segundo Silva (2006), essa conta também pode ser chamada de duplicatas a receber
e representa os valores que a empresa tem direito a receber proveniente de vendas
a prazo. Explanando esse pensamento tem-se que “vender a prazo implica conceder
crédito aos clientes. A empresa entrega mercadorias ou presta serviços em certo
momento e o cliente assume o compromisso de pagar o valor correspondente em
uma data futura” (BRAGA, 1995, p. 113).

Ainda é de extrema relevância observar que:


32

A Receita a Receber é uma situação simétrica à Despesa a Pagar, ou seja,


corresponde a uma receita auferida que não foi recebida nem ainda emitida
a fatura correspondente, ou seja, existe a certeza de uma receita. Talcerteza
decorre de um compromisso formal, assumido com algum cliente, realizado
total ou parcialmente, de modo que tal cliente deve ter um certo montante à
empresa (PIZZOLATO, 2000, p.73).

Para Braga (1989) as empresas concedem crédito para ampliar seu nível de
operações, obter ganhos de escala, absorver melhor os custos fixos e, assim,
maximizar a rentabilidade, além disso, as duplicatas a receber constituem um ativo de
elevada liquidez porque podem ser descontadas nos bancos comerciais ou servirem
de garantia no levantamento de novos empréstimos.”

As contas a receber são geradas pelas vendas a prazo, que são feitas após a
concessão de crédito. As vendas a prazo geram riscos de inadimplência e despesas
com análise de crédito, cobrança e recebimento, mas alavancam as vendas, isto é,
aumentam o volume de vendas e, consequentemente, o lucro. As vendas a prazo são
condições necessárias para aumentar o nível de operações e o giro dos estoques e,
assim, ganhar a escala e maximizar a rentabilidade. (HOJI, 2001, p. 129).

“Crédito é todo ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder,


temporariamente, parte se seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que
esta parcela volte a sua posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado”.
(SCHIRICKEL, 1995, p. 25) Esse patrimônio sendo representado nocaso por
mercadorias pagas a prazo com a promessa de pagamento por parte do cliente em
um pré-determinado.

Para uma gestão financeira eficiente é necessário implantar controles gerenciais, para
que as informações geradas possibilitem auxiliar no planejamento de suas
atividades e controle de seus resultados, com isso o contas a pagar fornece
informações para tomada de decisões sobre um dos ativos mais importantes que a
empresa dispõe, os créditos a receber oriundos de vendas a prazo. Para implantação
do controle de contas a receber existe no mercado os modelos em papel, e também
softwares, e analisar qual o mais adequado para cada empresa. (SEBRAE) FIG 3.

Figura 3 – Ficha de Controle de Contas a Receber


33

Fonte: SEBRAE [20--]

2.6.5 Contas a Pagar

É preciso analisar sempre o custo do capital que para Hoji (2003, p.194) “é calculado
com base em diversas fontes de financiamento de caráter permanente e de longo
prazo, que compõe a estrutura de capital de uma empresa”. São consideradas
compromissos a pagar: os salários e contribuições especiais. Compromissos esses
fazem parte da movimentação mensal da empresa e são prioridades para a empresa.

Silva (1995, p.163), diz que as contas a pagar têm o objetivo de:

Verificar, controlar e processar os pagamentos de contas (notas ficais,


recibos, faturas de fornecedores etc.), através da emissão de Autorizaçãode
Pagamentos e respectivo cheque. Ambos os documentos devem ser
assinados pelo principal responsável do setor de finanças.

Segundo Hoji (2003, p.303), expõe que os “pagamentos a fornecedores ocorrem de


acordo com o seguinte fluxo financeiro: as compras geram compromissos financeiros
que, somados ao saldo inicial, totalizam o valor a pagar aos fornecedores”.
Longenecker, Moore e Petty (1997, p. 572) complementam que “embora as contas a
pagar sejam obrigações legais, elas podem ser pagas em diversos prazos ou podem
até mesmo ser renegociadas em alguns casos”, conforme figura 4.

Figura 4 – Ficha de Controle de Contas a Pagar


34

Fonte: SEBRAE [20--]

2.6.6 Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa é um instrumento de controle que tem como objetivo auxiliar o


administrador a tomar decisões a respeito da situação financeira da empresa.
Zdanowicz (1995, p. 21) diz que “o fluxo de caixa é um instrumento que permite ao
administrador financeiro: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os
recursos financeiros de sua empresa para um período determinado”. Através do fluxo
de caixa procura-se analisar o deslocamento dos recursos financeiros daempresa.
Partindo-se do disponível, podem-se verificar os caminhos percorridos por uma
unidade monetária na empresa e, principalmente, de operações que aumentam ou
diminuem o nível de caixa.

Em outras palavras Zdanowicz (2004, p. 23) utiliza de uma maneira clara para
conceituar o fluxo de caixa expondo o seguinte:
35

Fluxo de caixa é o instrumento que relaciona o futuro conjunto de ingressos


e de desembolsos de recursos financeiros pela empresa em determinado
período. Pode ser também conceituado como instrumento utilizado pelo
administrador financeiro com o objetivo de apurar os somatórios de
ingressos e desembolsos financeiros da empresa, em determinado
momento, prognosticando assim se haverá excedentes ou escassez de
caixa, em função do nível desejado pela empresa.

Estudar o fluxo de caixa é procurar compreender o processo de formação de liquidez


na empresa. É reconhecer que atividades estão gerando um fluxo de caixa positivo
ou negativo e que as atividades estão eventualmente impedindo o caixa gerado de
tornar-se disponível, portanto, de Assaf Neto e Silva (1997, p.38) fluxo de caixa “é
um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados
pelas várias atividades desenvolvidas, onde as atividades da empresa dividem-se
em operacionais, de investimento e de financiamento”.

O fluxo de caixa é uma ferramenta gerencial que controla e informa todo o fluxo
financeiro, e as entradas e saída de valores de um dado período, é formado através
dos dados obtidos dos controles de contas a pagar, das contas a receber, devendas,
de despesas, de saldos, de aplicações e de todo o fluxo de recursosfinanceiros da
empresa. A sua grande utilidade é possibilitar a identificação de sobras e faltas no
caixa, permitindo acompanhar e planejar melhor ações futuras. O recomendável que
o acompanhamento seja diário, em períodos menores é mais eficiente o
acompanhamento, garantindo o ajuste das finanças no caso de alguma
eventualidade, um controle do fluxo de caixa bem executado garante a empresa a
lidar com quaisquer problemas que podem ocorrer.

Figura 5 – Ficha Controle Fluxo de Caixa

Fonte: SEBRAE [20--]


36

2.7 ECONOMIA

A economia está ligada as atividades as atividades financeiras, todavia, trata-se de


uma ciência ampla e complexa. Para Robbins (1944) essa pode ser compreendida
enquanto uma ciência que estuda o comportamento humano como uma relação entre
fins dados e meios escassos que têm usos alternativos.

Para Marshal (2006), quando da sua acepção política, essa pode ser compreendida
como é um estudo da humanidade nos negócios comuns da vida; examina a parte da
ação individual e social que está mais intimamente ligada à obtenção e ao uso dos
requisitos materiais de bem-estar.

Segundo Kraemer (1968), a teoria econômica contemporânea adota duas


posturasdistintas na análise dos fenômenos econômicos: a microeconomia e amacro
economia. A macroeconomia, que se preocupa com o sistema como um todo,busca
explicar as relações entre os principais agregados estatísticos. Um
estudomicroeconômico examina os preços em relação uns aos outros e como eles
sãoestabelecidos de acordo com as leis da oferta e da demanda. Preocupa-se
comempresas individuais e como elas se adaptam às forças do mercado. Ambos
sãometáforas para o mesmo grupo de fenômenos.

Mankinw (1998) buscando compreender a economia de forma ainda mais detalhada,


fará uma distinção dessa levando em consideração sua abrangência. Para esse, a
macroeconomia é o estudo do desempenho, estrutura, comportamento e tomada de
decisão de uma economia como um todo. Logo, dentre outros objetivos, esse campo
possui a função de maximizar a renda nacional e proporcionar crescimento econômico
nacional.

O autor, ao longo de seu estudo, estabelece que os tópicos macroeconômicos de


estudo mais comuns para entidades nacionais são sustentabilidade, pleno emprego,
estabilidade de preços, equilíbrio externo, distribuição equitativa de renda e riqueza e
aumento da produtividade. Dessa forma, esse segmento auxiliaria ajudar na melhoria
do desempenho, estrutura, comportamento e tomada de decisão de uma economia
como um todo, ao invés de mercados individuais.
37

De acordo com os os estudos de Mankinw (1998), a microeconomia trata das


interações econômicas de uma pessoa específica, uma única entidade ou uma
empresa; é o estudo dos mercados, ou seja, um dos seus princípios é analisar o
mercado e determinar o preço dos bens e serviços que melhor aloca recursos
limitados entre os diferentes usos alternativos.

3. ESTUDO DE CASO

A metodologia utilizada para realização deste estudo baseou-se em um


levantamento bibliográfico, a partir do conhecimento teórico de autores renomados
sobre finanças. Com base no conhecimento adquirido no referencial teórico é
possível notar a importância da administração e controle financeiro e os benefícios
que essas ações proporcionam para pequenas empresas. Dentre essas empresas e
para ilustrar o conhecimento adquirido optou-se por estudar o departamento
financeiro da revendedora Posto de Molas Contorno Ltda.

A fim de identificar os benefícios do planejamento e controle financeiro no Posto de


Molas Contorno Ltda utilizou- se um roteiro de entrevista com objetivo de levantar
informações relevantes à pesquisa de acordo com funcionamento do setor financeiro
da empresa.

A entrevista foi realizada com a gestora do departamento financeiro que por sua vez
exerce também a função de administrar a empresa. Além da entrevista com a gestora
e no intuito de identificar o correto funcionamento do processo operacional do
departamento financeiro, foi aplicado um questionário composto por 10 (dez)
questões.

3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

O Posto de Molas Contorno Ltda, empresa escolhida para ser campo de pesquisa é
uma revendedora de peças automotivas, que por sua vez, é uma empresa
conceituada em venda e instalação de molas e acessórios para veículosautomotores
no estado do Espírito Santo.
38

O Posto de Molas Contorno iniciou suas atividades no dia 10/03/2009; localizada na


Rua Santa Cruz, nº511, Vila Capixaba – Cariacica/ES, CEP: 29.148-040. Possui
uma localização estratégica com fácil acesso, visando melhor atendimento a seus
clientes atendendo toda a região do município de Cariacica. Em seu portifólio, é
possível realizar a compra e instalação da peça, atingindo o atendimento de até 15
veículos ao mesmo tempo, possuindo um espaço físico de aproximadamente 1.500
metros quadrados.

Atualmente a empresa possui um quadro funcional de 42 colaboradores e tem por


visão ser reconhecida como a melhor empresa de venda e manutenção de veículos
automotores no estado do Espírito Santo e sua missão é oferecer soluções
qualidade e respeito ao meio ambiente, assegurando o bem estar e satisfação de
nossos clientes, colaboradores e da sociedade.

Apresentaremos a forma, estilo e controle que a empresa Posto de Molas Contorno


Ltda. Foi realizada a aplicação de um questionário aos sócios, conforme
procedimentos metodológicos, com intuito de visualizar como é feito o controle
financeiro da empresa, quem está envolvido nos controles.

Desta forma será possível entender a importância do planejamento financeiro, qual


impacto das ações tomadas pelos envolvidos no processo e quais os benefícios
existes ao adotar um planejamento.

Pergunta: Como funciona a estrutura interna da empresa?

Resposta: Em entrevista com a sócio responsável pela administração (diretor) a


divisão das áreas da empresa Posto de Molas Contorno Ltda.

Figura 6 – Organograma

Fonte: a AUTORA (2023)


39

Pergunta: Como funciona a gestão da empresa?

Resposta: De acordo com as informações a empresa é de pequeno porte e a gestão


gira em torno da diretoria que é composta pelos sócios da empresa, sendo um
responsável pela administração financeira e o outro pela administração operacional.

Pergunta: Qual a linha estratégica da empresa?

Resposta: O Posto de Molas Contorno comercializa peças e acessórios, com a


disponibilidade de instalação para os clientes, proporcionando a valorização higiene
e conforto do veículo, as peças adquiridas direto da fábrica, garante ao cliente a
segurança.
O modelo de negócio da empresa é desenvolvido com inovação e eficiência
operacional, oferendo aos clientes, produtos de fábrica (pinos, buchas, suportes,
balanças, grampos, porcas, parafusos, borrachas, suspensores pneumáticos) com
excelente custo-benefício.
A estratégia da empresa é manter o bom relacionamento com os seus fornecedores
adquirido ao longo dos anos, manter um catálogo diferenciado de produtos com
preços acessíveis e ampliar a oferta de atendimentos emergenciais (equipe de
socorro) aos clientes que necessitam de troca de alguma peça do catálogo da
empresa na grande Vitória.
Abaixo ilustramos imagens dos produtos oferecidos pelo Posto de Molas Contorno.

Figura 7 - Modelo de Produtos

Fonte: a AUTORA (2023)


40

Pergunta: Quais os objetivos de crescimento da empresa?

Resposta: Com o fluxo permanente de frete para atender as necessidades por todo
o país e por vezes de forma preventiva, o condutor veículo busca pela compra e troca
da peça.

Desta forma, a empresa possui o objetivo de contratar profissionais para auxiliar nos
controles gerenciais, abrir uma filial, ampliar o catálogo de produtos ofertados, bem
como a demanda de atendimentos nos atendimentos demoniados como “socorros”
(atendimento realizado na localizade onde o caminhão quebrou) que varia de acordo
com a necessidade de cada veículo.

Pergunta: A empresa possui algum planejamento financeiro?

Resposta: De acordo com as informações prestadas pela diretoria da empresa foi


possível montar um fluxo das atividades desenvolvidas na empresa a fim de
identificar a atividades financeiras de controle existentes no processo.

De acordo com as informações do sócio proprietário, responsável pela direção


administrativa e financeira, a empresa não possui um planejamento financeiro, mas
sabem que é um ponto importante no qual a empresa reavaliará a forma no qual está
conduzindo a administração da empresa

O planejamento se faz importe porque permite aos pequenos negócios conhecer seu
cliente e suas especificidades, avaliar e especificar as necessidades de seus
negócios, analisar concorrentes de forma técnica e estruturada, pesquisar e
entender seu mercado, definir as oportunidades e mapear as ameadas.

O processo de planejamento para as pequenas empresas deverá ser bem


elaborado, para seu desenvolvimento e seu crescimento. O Marketing tem grande
responsabilidade para que esta evolução ocorra, portanto deve-se buscar as
oportunidades e desenvolve-las estrategicamente para se extrair o máximo de
captação delas.

Foi relatado pela diretoria que a empresa cresceu de forma rápida, sem planejamento
41

ou algum controle administrativo inicialmente e que suas atividades financeiras se


baseiam no volume de vendas mensal.

É importante frisar, que para que um negócio seja realmente considerando bom, não
basta somente oferecer um bom produto ou serviço para o mercado, requer
principalmente uma boa gestão.

Os números do seu empreendimento dizem muito sobre ele e reflete a excelência


em que está sendo administrado para o mercado; E para que isso ocorra, a análise
financeira, um planejamento é fundamental. Afinal, todo empreendedor ou gestor
deseja o sucesso em todas as áreas do seu negócio.

Na figura 8 (oito), conforme abaixo, estão relacionadas todas as atividades que


envolvem o departamento financeiro.

Figura 8 - Atividades Financeiras

Fonte: a AUTORA (2023)

De acordo com a figura 8 (oito), é possível notar uma pequena influencia do setor de
finanças nas atividades da empresa. É visível que o departamento financeiro não
possui grande influencia sobre as atividades de sua competência. A realidade é que
o departamento financeiro executa as atividades de acordo com decisões tomadas
pela diretoria.
42

Pergunta: Como a empresa resolve os problemas de demanda e oferta?

Resposta: De acordo com as informações fornecidas, a empresa não possui um


planejamento estratégico, pois em sua localizadade não possui a oferta de tal serviço
(venda e troca da peça) e o serviço de socorro, que é um diferencial em sua empresa.

Pergunta: Como a empresa lida com a concorrência?

Resposta: A respeito da concorrência, a empresa demonstra tranquilade, pois no


município são poucas as oficinas com a oferta deste serviço, com marcas
consolidadas no mercado, e a oferta de serviço de atendimento em loco.

Pergunta: Qual a importância da Contabilidade na empresa?

Resposta: O socio administrador informou que a empresa não conta com uma
contabilidade própria dentro da empresa, ela é terceirizada (fora da empresa).

Informou que mensalmente encaminha as informações financeiras (extratos


bancários) e de funcionários para apuração de impostos e disse que conta com a
assessoria do contador para a tomada de decisões.

Pergunta: A empresa possui a contabilidade dentro da empresa ou é terceirizada?

Resposta: A contabilidade hoje é terceirizada, com planos de contratar profissionais


na área para compor a equipe da empresa, na organização e auxílio nos controles
gerenciais.

Em tempo de crise, como a empresa utiliza a contabilidade gerencial?

A empresa não possui profissionais qualificados para realizar a contabilidade


gerencial, mas informou que está nos planos da empresa a contratação de
profissionais para organizar e auxiliar nas tomadas de decisão que hoje é realizado
pelo contador terceirizado.
43

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Muito embora as empresas sejam agentes ativos que se esforçam para alcançar seus
objetivos, a venda de seus produtos e serviços depende de fatores internos e
externos que determinam o sucesso ou fracasso dos esforços de vendas.
(CHIAVENATO, 2005)

No que se refere à sua composição, a empresa Posto de Molas Contorno através de


entrevista, é possível fazer um comparativo nas decisões tomadas no decorrer das
atividades diárias da empresa com relatos mostrados por autores renomados.
Através deste comparativo é possível verificar que a empresa, não possui
entendimento necessário para executar ou elaborar um planejamento.

O comportamento sobre ações de estratégicas em pequenas empresas diante de


seu cenário mercadológico, atuando em um centro de compras de região
metropolitana, foi observado seu comportamento apontado para o
microempreendedor para saber de sua atuação frente a competitividade de
mercado, ações estratégicas em seu comércio para que trabalhe a diferenciação.

Após aplicado o questionário percebe-se que a empresa a empresa não possui mão
de obra qualificada e não dispõe de ferramentas de planejamento, controle gerencial,
as quais poderiam lhe acrescentar para melhoria de seu negócio.

Conclui-se que hoje a empresa sabe da importância das ferramentas de gestão que
podem auxiliar nos ajustes de suas atividades, pois analisando as perguntas
realizadas podemos observar as disparidades para respostas às informações em
referência a importância de ações estratégicas para o segmento.

Uma das características do microempresário de pequena empresa constitui propósito


da visão empreendedora. Porém como constatou-se através das informações, a
dificuldadedesta pequena empresa na necessidade de obter as definições como
empresa, planejamento para o desenvolvimento.

A dificuldade da empresa está diretamente relacionada ao papel de controle de


gestão. Observa-se a importância de ter profissionais qualificados para na gestão
44

das práticas do controle gerencial, que devem ser utilizadas na organização a fim de
melhorar e evoluir nos processos no desenvolvimento nas áreas quais foram
apresentadas nesta pesquisa, estas informações podem contribuir e auxiliar nas
tomadas de decisão.
45

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50

APÊNDICE
PESQUISA DE INVESTIGAÇÃO PARA A APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA QUESTÃO PERGUNTA JUSTIFICATIVA TEÓRICA PARA A PERGUNTA


Qual a linha estratégica da
Fundamentos de Apurar o caminho que a empresa pretende percorrer para alcançar
1 empresa?
Administração seus objetivos.
Fundamentos de Quais os objetivos de crescimento Analisar os objetivos, a visão de crescimento da empresa no
2
Administração da empresa? mercado.
Economia Como funciona a gestão da
3 Verificar o funcionamento da empresa a nível pequeno porte.
empresa?
Economia Como a empresa resolve os Observar como a empresa lida com aumento ou retração da
4
problemas de demanda e oferta? demanda ou oferta
Teoria Geral da Como funciona a estrutura interna Analisar o funcionamento da empresa, sendo ela familiar e/ou
5
Administração da empresa? sócios.
Como a empresa lida com a
Teoria Geral da Observar o nível de competitividade da empresa no mercado
6 concorrência?
Administração atuante.
Descobrir se a empresa possui planejamento financeiro sólido,
Contabilidade A empresa possui algum
7 com projeções, valores e metas bem definidos e quais utilizam para
Gerencial planejamento financeiro?
tomada de decisões.
Em tempo de crise, como a
Contabilidade Descobrir a forma de gerenciamento da empresa no ramo em que
8 empresa utiliza a contabilidade
Gerencial atua.
gerencial?
Qual a importância da Contabilidade Descobrir se a empresa utiliza algum dado contábil e quais utilizam
Contabilidade 9
na empresa? para tomada de decisões.
Descobri se a empresa possui profissionais dentro da empresa,
A empresa possui a contabilidade
visando coletar dados para serem transformados estrategicamente
Contabilidade 10 dentro da empresa ou é
em procedimentos e ações que direcionam a tomada de decisão do
terceirizada?
negócio.

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