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JOSÉ EDUARDO MESQUITA DA SILVA CAVALCANTE

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM


EMPRESAS

Bacabal
2022
JOSÉ EDUARDO MESQUITA DA SILVA CAVALCANTE

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM


EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


(Pitágoras), como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em
(Administração).

Bacabal

2022
JOSÉ EDUARDO MESQUITA DA SILVA CAVALCANTE

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM


EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


(Pitágoras), como requisito parcial para a
obtenção do título de graduado em
(Administração).

BANCA EXAMINADORA

Isabella Santos

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Bacabal, dia de mês de 2012


Dedico este trabalho...

Primeiramente a Deus e segundo a minha


mãe que me forneceu essa excelente
oportunidade de me ajudar a ser a pessoa
bem sucedida em todas as áreas da vida
que tanto almejo ser.
CAVALCANTE, José Eduardo Mesquita da Silva. A importância do planejamento
estratégico em empresas. 2022. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Administração) – Pitágoras, Bacabal, 2022.

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo principal expandir o conhecimento sobre como fazer
um planejamento estratégico adequado com o intuito de mostrar a sua real
importância para a abertura e sobrevivência de uma empresa. Irá ser apresentada o
que é o planejamento estratégico, e seu objetivo geral é mostrar como se cria um, os
objetivos específicos é definir do que é esse planejamento, os conceitos importantes
que auxiliarão na melhor compreensão sobre o tema e como fazer um planejamento
estratégico, está dividido em três capítulos, metodologia utilizada é a pesquisa
bibliográfica.

Palavras-chave: Planejamento Estratégico. Estratégia. Otimização.


Desenvolvimento.
CAVALCANTE, José Eduardo Mesquita da Silva. A importância do planejamento
estratégico em empresas. 2022. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de
Curso (Graduação em Administração) – Pitágoras, Bacabal, 2022.

ABSTRACT

This work has as its main objective to expand the knowledge about how to make an
adequate strategic planning in order to show its real importance for the opening and
survival of a company. It will be presented what is strategic planning, and its general
objective is to show how to create one, the specific objectives is to define what this
planning is, the important concepts that will help in a better understanding of the
theme and how to make a strategic planning, is divided into three chapters, the
methodology used is the literature search.

Keywords: Strategic Planning. Strategy. Optimization. Development.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Modificações causadas pelo planejamento.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 13
2. O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................... 14
3. CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A ELABORAÇÃO DO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................ 18
4. FASES DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO......... 22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 32
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 33
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1. INTRODUÇÃO
O mundo corporativo sempre foi um ambiente de incertezas e mudanças
constantes, muitas empresas já começaram seus negócios, tiveram alguma história,
tiveram seus momentos e depois de um tempo fecharam suas portas, umas duram
mais que outras, e é óbvio que para isso acontecer é impossível que seja só por um
motivo, é necessário que uma série de fatores e circunstâncias estejam acontecendo
e por até longos períodos para que isso venha a acontecer, todas elas tem uma coisa
em comum, que é um péssimo Planejamento Estratégico ou a falta dele.
Planejamento Estratégico resumidamente diz respeito a planos de longo prazo,
trata da organização como um todo (planejamento esse que comando os
Planejamentos Táticos e Operacionais), que é aonde a organização pretende chegar,
isso em todas as áreas da empresa, e isso se expande até além dos objetivos, diz
respeito a como a organização delimita os seus processos decisórios de acordo com
seus valores. A falta desses planos são uma das principais causas de fechamento das
organizações, e a criação de forma eficaz e organizada gera vários benefícios que
impactam de modo produtivo e satisfatório à organização.
O planejamento estratégico como várias coisas na vida exige muita
organização e disciplina, se quiser ter resultado os responsáveis irão ter que superar
algumas dificuldades, nessa pesquisa pretende-se mostrar possíveis soluções para
os gargalos enfrentados na criação e implementação do Planejamento Estratégico.
Objetivo geral do trabalho é levantar os pontos principais que mostram a
importância do planejamento estratégico para os donos de empresas de médio e
pequeno porte, óbvio, se for necessário à sua utilização. Objetivos específicos é de
mostrar o que é planejamento estratégico, descrever sobre benefícios do
planejamento estratégico e apontar as etapas do planejamento estratégico.
O tipo de pesquisa a ser realizado foi de revisão bibliográfica, serão utilizados
livros, artigos científicos e dissertações. O período da pesquisa vai ser do que foi
publicado nos últimos 50 anos sobre o assunto. Palavras-chave: Planejamento
Estratégico, Estratégia, Conscientização.
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2. O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

2.1 O que é o ato de planejar?

Como tudo na vida, é sempre melhor ter uma direção, caminho, objetivos para
se ter e isso é justamente do que se trata o ato de planejar alguma coisa, isso está
diretamente ligado a preparação, organização, estruturação e criação de um objetivo,
e as atividades necessárias para alcança-los, é uma ação premeditada
estrategicamente para realizar as metas propostas. Como afirma (Pereira, 2010, p.
46) “Planejamento é uma formulação sistemáticas de estratégias, ações estratégicas
e a escolha da melhor ação no momento certo”.
Para Oliveira (2010, p. 43) o processo de planejar “envolve, portanto, um modo
de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagações; e indagações envolvem
questionamentos sobre o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por
quem e onde”. Planejar é análise da situação presente, e através de questionamentos
se tentar chegar na melhor ação para a resolução do problema, é estimar os
resultados futuros a partir das decisões atuais.
Planejar tem a ver com alocação de recursos para ser utilizado nas atividades
necessárias para alcançar os objetivos, resultados futuros de ações presentes,
escolhas de ações estratégicas comprometidas com o futuro, comprometimento com
ações para se chegar lá e não só o com pensamento, como cita Pereira (2010, p. 46)
“é um processo composto de ações inter-relacionadas e interdependes, que visam
alcançar objetivos previamente estabelecidos”.
Planejamento acima de tudo é uma atividade complexa que exige
adaptabilidade e bom-senso para avaliar cada situação e saber lidar com ela da
melhor forma possível, como cita Oliveira

“à atividade de planejamento é complexa em decorrência de sua própria


natureza, qual seja, a de um processo contínuo de pensamento sobre o
futuro, desenvolvido mediante a determinação de estados futuros desejados
e a avaliação de cursos de ação alternativos a serem seguidos para tais
estados sejam alcançados, sendo que tudo isso implica em um processo
decisório permanente, acionado dentro de um contexto ambiental – externo
e não controlável - interdependente e mutável ” (Oliveira, 2010, p. 43).

Para Drucker (1962) o planejamento não tem a ver com escolhas futuras, mas
sim com os resultados das escolhas presentes, ou seja, mostra que o planejamento é
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um processo contínuo, é sempre procurar entender as mudanças e tendencias do


mercado e saber ir sempre e que sempre os efeitos vão ser no longo prazo, por isso
o diagnóstico da realidade interna e externa da empresa é importante.

2.2 O que é planejamento no âmbito estratégico de uma empresa

Planejamento Estratégico é uma ferramenta administrativa que resumidamente


diz respeito a criar um caminho em direção aos objetivos estratégicos que foram
delimitados, e implantar na mente dos colaboradores o caminho que deve ser seguido
de forma que sejam alcançados, utilizando-se da estratégia tanto no âmbito da
criação, mas como no controle da implementação.
Para aprofundarmo-nos podemos citar também a contribuição de Steiner
(1969) que estabelece as cinco dimensões do planejamento a primeira diz respeito
aos assuntos que serão abordados, pode ser pesquisas, campanha de marketing,
finanças, produtos, instalações e etc.
A segunda está relacionada a função que irá ser realizada. A segunda com os
elementos do planejamento, que é o propósito, objetivos, estratégias, normas,
procedimentos entre outros.
O terceiro fala do tempo, que pode ser de longa, média e curto prazo.
O Quarto fala para onde o planejamento será criado, se vai ser para produtos,
unidades estratégicas, divisões, departamentos.
A quinta e última discorre sobre as características do planejamento, se vai ser
simples ou complexo, barato ou caro. Isso serve para mostrar a complexidade e
dimensão do que é um planejamento.
De Acordo com Isnard (2010, p. 5) “Planejamento Estratégico é uma técnica
administrativa que procura ordenar as ideias das pessoas, de forma que se possa criar
uma visão do caminho que se deve seguir (estratégia). Depois de ordenar as ideias,
são ordenadas as ações, que é a implementação do Plano Estratégico, para que sem
desperdícios de esforços, caminhe na direção pretendida. ” Diz respeito ao caminho
que melhor traz bons resultados dentro do âmbito empresarial, não é somente ser
eficiente, não é somente manter a organização funcionando de forma reativa, mas
alcançar a eficácia, é conseguir manter ela de forma proativa no mercado.
O Planejamento Estratégico é utilizado como conjunto de ações elaborados
pelo executivo e quando desempenhados corretamente vai fazer com que o futuro da
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empresa seja diferente do passado de modo que se tenha controle de fatores e


variáveis e possa exercer alguma influência, como afirma Pinho (1986). Trata-se do
fato para que se quiser ter êxito na prática de um Plano Estratégico é preciso que a
empresa use a estratégia em todas as fases da criação e prática do mesmo.
De acordo com Oliveira (2010) apresenta princípios de planejamento que ajuda
na execução na intenção de alcançar os resultados esperados, são divididos em
quatro gerais e quatro específicos. Começaremos com os gerais, o primeiro é o
princípio da contribuição aos objetivos, que diz que o planejamento tem que visar os
objetivos máximos da empresa, como todos os objetivos estão interconectados a
empresa alcançar todos os objetivos de forma hierárquica.
O segundo trata do princípio da precedência (organização direção e controle),
que mostra que como na prática o que vem primeiro é o “o que fazer e como fazer”
isso mostra que ela é a função administrativa que antecede todas as outras.
O terceiro é o princípio da maiores influências e abrangências, que fala da
influência que o planejamento tem na alteração de sistemas e características da
organização, como é mostrado na Figura 1.1

Figura 1.1 Modificações causadas pelo planejamento.

As mudanças decorrentes das alterações criadas pelo planejamento afetam no


âmbito dos colaboradores pela necessidade de treinamentos, substituições,
transferências dentre outras coisas. Afeta também na reconfiguração das
responsabilidades estabelecidas como descentralizações, níveis de autoridade,
procedimentos, instruções etc.
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E por último o princípio da eficiência, eficácia e efetividade. Diz que o


planejamento é fazer o máximo com o mínimo, ou seja, é entregar o máximo de
resultado com o mínimo de recurso possível.
Eficiência é uma medida individual das partes da empresa, ou seja, resolver os
problemas que surgem, fazer as coisas de maneira adequada, cumprir os deveres e
responsabilidades estabelecidas.
Eficácia é a extensão do rendimento global da empresa, que se apresenta com
os seguintes aspectos maximiza a utilização de recursos, fazer o que precisa ser feito,
aumentar os resultados da empresa, produzir alternativas criativas para as várias
situações que surgem, obter resultados estabelecidos e esperados nos processos de
planejamento das empresas.
Efetividade é a medida de rendimento global que é caracterizado pela
permanência no mercado e apresentar resultados globais positivos ao longo do
tempo, ou seja, é capacidade de gerir a empresa no ambiente e administrar energias
e empreendimentos no alcance do resultados globais no longo prazo.
Naturalmente para uma empresa se tornar efetiva a eficiência e eficácia tem
que ser o mínimo alcançado. Como aponta Oliveira (2010) a eficiência e eficácia é
utilizada como parâmetro de avaliação de uma boa gestão de uma empresa.
Sabemos o que diferencia uma forte gestão estratégica é capacidade de
priorizar sempre o alcance da efetividade, mas na prática sabemos que poucas são
as empresas que conseguem isso, por isso a necessidade do uso das ferramentas
estratégicas, e o planejamento estratégico é uma das principais.
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3. CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO


ESTRATÉGICO

3.1 - Filosofia do planejamento

Para Ackoff (1974, p. 4) existem três tipos planejamentos, e na maioria dos


planejamentos eles são usados, mas sendo possível com dominância de um deles
sobre os outros.
3.1.1 - Filosofia da Satisfação
Para Oliveira (2010, p. 11) “Esta filosofia designa os esforços para se alcançar
um mínimo de satisfação, mas não necessariamente para excede-lo, sendo que
satisfazer é fazer “suficientemente bem”, mas não necessariamente “tão bem quanto
possível”.
Esta filosofia trata de como o responsáveis pela tomada de decisão definem o
nível de satisfação alcançada, e geralmente é sempre o mínimo possível. Esse
processo de planejamento é desempenhado pelas diferentes forças da empresa,
objetivos esses que podem ser de desempenho (qualitativo e quantitativo), e por conta
de gerar atrito com outros objetivos ficam limitados a serem poucos.
Sendo assim só restam os objetivos de fáceis implementação, e as vezes,
podem até ser objetivos que realmente não irão colaborar muito com o
desenvolvimento da empresa.
É uma filosofia meio “medíocre” no que diz respeito a resultados expressivos,
pois não se distancia muito das práticas habituais da empresa pois tem muita
resistência à sua implementação.
A empresa que prática dessa filosofia tem muita preocupação financeira, pois
não é dada a necessária atenção a outros aspectos importantes para a
implementação de qual quer objetivo, como os recursos tecnológicos, humanos,
serviços, materiais e etc. Dessa forma, a empresa acaba deixando de pesquisar
oportunidades interessantes no mercado.
Como os estudos das principais variáveis é superficial, não se cria os
fundamentos, a base necessária de conhecimento para se criar o sistema que está
sendo planejado, ou seja, os ganhos no processo de aprendizagem de criação de
planejamentos são escassos.
A vantagem que existe aqui é só para empresas “iniciantes”, pois o custo é
mais baixo, o período para desenvolver é menor e não exige uma capacitação técnica
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muito avançada. E podem utilizar dessa filosofia para aprender a melhorar o seu
processo de aprendizagem de criação de planejamentos.

Filosofia de Otimização

Essa filosofia significa que ao contrário da filosofia passada, não serve para
apenas fazer um planejamento que funcione minimamente bem, mas sim para fazê-
lo o melhor possível. Utiliza-se de técnicas estatísticas e matemáticas, de modelos de
pesquisa operacional e simulações, das quais melhoram o processo de criação do
planejamento, de decisões e resoluções de problemas na empresa.
Os objetivos são criados em termos quantitativos, dentro de uma varável
comum que é a monetária, e tudo que não for quantificável é dispensado, pois tudo
tem que estar dentro de uma medida ampla e geral de desempenho, e dentro de um
modelo otimizado não tem espaço para variáveis que não são quantificáveis.
Com o avanço da tecnologia esta filosofia foi mais divulgada bem como outros
modelos de análise empresarial, isso acontece, pois, modelos disponíveis podem ser
aplicados em algumas áreas da empresa, e não é possível resolver todos os
problemas, então o planejador otimizador como é responsável pela otimização de todo
o processo decisório, tem que ignorar aspectos que estão fora de seu controle, como
a estrutura organizacional e os recursos humanos.
Não podemos esquecer que mesmo o melhor modelo matemático pode não ser
executado da melhor forma, pois existem fatores incontroláveis como colaboradores
que não foram tão motivados assim, que podem oferecer resistência e sabotar o
resultado final do planejamento.

Filosofia de Adaptação

É uma filosofia que também pode ser chamada de planejamento inovativo,


mostra que o valor principal do planejamento não está no resultado, mas no processo
de elaboração do plano, e a maior parte dos problemas que o planejamento almeja
eliminar é responsabilidades dos colaboradores, o que resulta na falta de eficácia
administrativa.
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Essa filosofia pode ser utilizada para reestabelecer o equilíbrio interno e externo
da empresa após uma mudança, pois o desequilíbrio afeta a organização com um
todo de modo efetivo.
O que mais causa problemas internos na empresa são os fatores externos, os
executivos precisam adaptar a filosofia conforme o tipo de objetivo que foi delimitado.
Mas nessa filosofia visa sempre a maximização de lucro, mas na prática, é
complicado, pois para ter esse resultado excelente é muito difícil, pois teria que ter um
modelo que abarque todo o sistema empresarial, o que é inviável atualmente, essa
filosofia só dá para ser implementada em departamentos, áreas e em subsistemas da
empresa.

3.2 Tipos de planejamento:

Planejamento estratégico:

É um processo administrativo que planeja o futuro da organização, através da


gestão estratégica de todos os recursos para criar vantagem competitiva, são
processo flexíveis e criativos, que dá direção à organização, para que a organização
possa direcionar os esforços para o alcance dos objetivos, ao mesmo tempo que se
adapta às ao meio externo – com condições incontroláveis - e em constante mudança.
É um processo administrativo de responsabilidade da alta cúpula da empresa,
tanto da criação de objetivos quanto a seleção de estratégia e ações levando em
consideração a realidade internas e externas da empresa de acordo com a evolução
esperada.
É o processo que oferece uma sustentação metodológica para otimizar a
interação com o ambiente externo que é incontrolável, e atuando de forma
diferenciada. Fundamentada sempre nas políticas organizacionais, para que o
processo estratégico tenha coerência.
Planejamento estratégico é utilizado também para otimizar o modelo de gestão
da empresa, consolidar vantagem competitiva, facilitar o controle, a avaliação e o
aprimoramento dos resultados, concentrar a atenção nos resultados, representados
pelos objetivos, desafios e metas.

Planejamento tático
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Tem a função de melhorar determinadas áreas, e não a empresa como um


todo, é criada pelos níveis intermediários da empresa. Vai realizar de forma concreta
os objetivos decompostos do planejamento estratégico.
Cuida da integração e dos relacionamentos internos da organização. É mais
limitado ficando responsável pelos departamentos, é aí que é criada as metas de
médio prazo e condições para que os objetivos, políticas e estratégias formulados no
planejamento estratégico sejam executados.
Tem por característica a média de 1 a 3 anos, e por ser um planejamento mais
específico, as tomadas de decisões podem ser tomadas por níveis intermediários, e
desenvolvem ações como plano de produção, marketing e financeiro da empresa.

Planejamento operacional

Esse tipo de planejamento é a fase onde através de documentos escritos,


métodos de desenvolvimento, as áreas funcionais da empresa irão alcançar os
resultados específicos propostos no planejamento tático.
Envolve as metas e ações desenvolvidas no nível tático, metas essas que são
a decomposição dos objetivos elaborados no planejamento estratégico. Os
responsáveis aqui são os que executam as ações de curto prazo, de 3 a 6 meses.
Todos os níveis da empresa estão envolvidos, prestando atenção na rotina,
para garantir que as operações e tarefas sejam executadas, visando sempre alcançar
os resultados previstos.
É através da execução das tarefas vinda do planejamento tático, que por sua
vez, vem do planejamento estratégico que se a empresa objetivamente vai alcançar
os objetivos estratégicos estabelecidos, ou seja, tudo isso é um processo integrado e
interdependente.
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4. FASES DA METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO

O sucesso no mundo dos negócios é algo muito complexo, mas que vem sendo
estudado pelos mais variados segmentos de pessoas e o que determina se uma
empresa vai bem ou não são dezenas de variáveis, mas uma das principais é o
entendimento dela do mercado que está inserida e qual sua posição e seus objetivos
para o futuro. Ela precisa entender o contexto e criar planos estratégicos que tem a
intenção de fazer com que essa organização se destaque das outras. Como aponta
Maurício Fernandes Pereira (2010) “Planejamento Estratégico é um processo, logo,
não é apenas estabelecer a missão e seguir as etapas sem olhar para o que já foi
feito”.
É fato que toda organização tem uma forma própria de criar ações estratégicas
e estabelecer decisões, algumas conseguem implementar e outras não, o que todos
tem em comum é o uso da estratégia no âmbito empresarial, e os resultados mostram
a importância da mesma, principalmente no âmbito empresarial, mas é claro que não
podemos deixar de ter entender que existem situações específicas que somente o
planejamento estratégico não será o suficiente, e a causa das falhas pode ser tanto a
qualidade da implementação quanto da própria formulação do mesmo. Como afirma
OLIVEIRA (2010) deve estabelecer o que a empresa espera do planejamento
estratégico, pois somente dessa forma se pode verificar a validade da metodologia
apresentada.
Todo planejamento estratégico tem como base conhecer e utilizar melhor seus
pontos fortes (usar o que se tem de bom com o intuito de se diferenciar), diminuir ou
eliminar os pontos fracos (inadequações organizacionais que prejudicam a empresa),
desfrutar das oportunidades (conhecer e aproveitar as boas oportunidades que estão
fora do controle da empresa com eficácia) e evitar as ameaças (fatores externos
incontroláveis que podem prejudicar a organização).
A alta cúpula precisa chegar no concesso de objetivos onde a empresa consiga
atingir as expectativas desejadas pela empresa, como afirma Oliveira

“o objetivo final do PE é a consolidação do entendimento, por todos os


funcionários, da visão, dos valores, da missão dos propósitos, das
macroestratégias, das macropolíticas, da postura estratégica, dos objetivos
gerais, dos objetivos funcionais, dos desafios, das metas, das estratégias,
das políticas e dos projetos de empresa, bem como indicar a elaboração do
programa de atividades das várias unidades ou áreas que integram a
estrutura organizacional” (OLIVEIRA, 2010, p. 38).
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Existe a necessidade de criar uma agenda de trabalho com o tempo necessário


para empresa trabalhar fundamentados sempre nos objetivos determinados, como
afirma Oliveira (2010) Planejamento Estratégico não é só a “vontade” de alcançar os
objetivos determinados, mas sim o processo, o que deve ser feito para chegar até lá,
se o mesmo for realmente válido e possível de ser alcançado.
Existem coisas na vida que aprendemos sem necessariamente saber alguma
teoria, como por exemplo, andar, comer, correr, mas é sabido que esse tipo de coisa
são de uma certa forma, bem naturais e espontâneas, existem coisas mais complexas
que ainda sim dá para aprender olhando e com a prática necessária, como aprender
dirigir um automóvel e dançar por exemplo, mas existem coisas que é simplesmente
impossível aprender sem fundamentos teóricos, e o Planejamento estratégico é
essencialmente uma dessas coisas.
Gerir uma organização sabemos que não é tarefa fácil, então na intenção de
diminuir as dificuldades e não comprometer os resultados, utiliza-se de ferramentas
estratégicas para auxílio disso na empresa.
Para quem quer fazer a aplicação do Planejamento estratégico tem que está
seguro de dominar tanto a teoria, quanto a prática, no mínimo, está associado a quem
domine. Oliveira (2010) diz que a prática é limitada ao que se sabe sobre àquela
atividade, é “imóvel”, incapaz de adequar-se, mas realiza bem a atividade, já a teoria
é flexível e passível de melhoria, assim ela adapta-se às mudanças aumentando
assim a capacidade de realizar aquele exercício, descobrindo novas possibilidades e
investigando o futuro.
A prática da elaboração do Planejamento Estratégico também é uma habilidade
de gerir as informações da empresa, diz respeito às informações úteis de erros
anteriores, para não serem cometidos de novo e ter mais informação da empresa em
questão.
Sobre a elaboração do planejamento estratégico, existe duas formas de iniciar
a estruturação de um: um começando com objetivos estabelecidos e depois ver se a
organização tem condição de alcançar, e na outra é analisar a condição atual da
empresa e depois baseado nisso elaborar os objetivos.
Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, os que defendem a primeira
alternativa dizem que pelo fato de no momento não haver restrições o processo
criativo fica mais fácil, já o segundo fala que a elaboração dos objetivos planejamento
24

estratégico fica mais realistas pois vão de acordo com a realidade atual da empresa.
Mas o mais defendido é que se deve elaborar os objetivos a partir das forças da
empresa e da análise das oportunidades que se apresenta, e não de achismos, e é
esse que será usado na execução desse método.
As fases dessa metodologia é o Diagnóstico Estratégico, Missão da empresa,
Instrumentos Prescritivos e Quantitativos, mas é claro que cada empresa é um
universo diferente, e cada uma deve ser elaborada se adaptando com a realidade
interna e externa da organização.

As três dimensões do Planejamento Estratégico:

Delineamento: é a estruturação do PE, a metodologia utilizada, e os


profissionais responsáveis por essa etapa, de preferência um consultor e um
executivo da organização.
Elaboração: primeiro identificar os pontos fortes e fracos para ver a potencial
da empresa de tirar proveito das oportunidades e lidar com as forças que podem
prejudicar o projeto, depois ver as oportunidades do mercado e as ameaças, e criar
estimativa de riscos, mostrar quais são os objetivos empresariais e criar ações
estratégicas para alcança-los.
Implementação: envolve os assuntos da empresa, sistema de informações,
orçamentário, incentivos, competências operacional, capacitação e liderança
fundamental no projeto.

4.1 Fases da metodologia de elaboração e implementação

Sobre a elaboração do Planejamento estratégico, existe duas formas de iniciar


a estruturação de um: um começando com objetivos estabelecidos e depois ver se a
organização tem condição de alcançar, e na outra é analisar a condição atual da
empresa e depois baseado nisso elaborar os objetivos.
Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, os que defendem a primeira
alternativa dizem que pelo fato de no momento não haver restrições o processo
criativo fica mais fácil, já o segundo fala que a elaboração dos objetivos Planejamento
estratégico fica mais realistas pois vão de acordo com a realidade atual da empresa.
25

Mas o mais defendido é que se deve elaborar os objetivos a partir dos recursos
da empresa e da análise das oportunidades que se apresenta, e não de achismos.
Mas é claro que cada empresa é um universo diferente, e cada uma deve ser
elaborada se adaptando com a realidade interna e externa da organização.
As fases básicas de elaboração do Planejamento estratégico é o Diagnóstico
Estratégico, Missão da empresa, Instrumentos Prescritivos e quantitativos.

5.1 - Diagnóstico estratégico:

A primeira etapa é de extrema importância, pois problemas no seu


desenvolvimento pode prejudicar a criação e implementação do planejamento
estratégico, e serve basicamente para a empresa contextualizar-se sobre sua
realidade interna e externa atual.
O correto é que a alta cúpula esteja sempre visualizando os problemas
estratégicos que provém das ameaças ambientais, com o intuito de manter-se sempre
preparado para quando surgir.
Com o desenvolvimento da tecnologia, é fato que o mundo está mudando cada
vez mais rápidos do mercado, e nenhuma empresa está livre das ameaças externas,
a preocupação com a manutenção das atividades, produtos e estratégias
empresariais tem que ser uma constante nas empresas, junto o monitoramento das
ameaças e oportunidades externas.
Toda empresa precisa saber lidar da melhor forma com as informações obtidas
das análises externas e internas da empresa, pois é o uso eficiente, eficaz e efetivo
das informações organizacionais que oferece os conteúdos para a melhor tomada de
decisão dentro das circunstâncias presentes. Como aponta Oliveira (2010, p. 63) “O
ponto de partida para essa percepção é a disponibilidade de diagnósticos, de análises
e projeções da empresa”.

Identificação da visão:

Aqui identificaremos basicamente o que todas as pessoas envolvidas com a


criação e implementação do planejamento estratégico querem, tem a ver com o que
os responsáveis querem e os limites impostos disso no longo prazo.
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Identificação dos valores:

Só os valores são tão importantes quando os executivos, pois são eles que
definem como será o modelo de gestão estratégica. Essa é uma etapa que só a alta
cúpula participa.
A prática mostra que transparecer os valores para os colaboradores aumenta
o sucesso no planejamento estratégico, de forma intensa faz com o que pensamento
estratégico entre na “cabeça” dos colaboradores.
Os valores devem ser elaborados a partir de questões sociais e éticas, e se
bem fundamentados pode ser uma vantagem estratégica. Aqui será criado as frases
dos valores e da visão da organização, e é nessa etapa que é criado o slogan.

Análise externa:

É definido como a análise dos fatores incontroláveis da empresa, com o intuito


de aproveitar os aspectos ambientais favoráveis e evitar os indesejáveis. Deve ser
feita por toda a organização e deve analisar aspectos externos como políticos,
fornecedores, mercado internacional (macroeconomia), órgãos governamentais,
mercado financeiro, evolução tecnológica, concorrentes, mercado nacional e regional
e etc.
Veremos agora as duas categorias de oportunidades externas, que são as
oportunidades da empresa (internas) e as oportunidades ambientais (externas).
Sendo o que determina a maior capacidade de resultados entre os concorrentes é
quem melhor aproveita as oportunidades externas.
O que demonstra isso é o fato de que toda empresa tem a capacidade de fazer
algo especialmente bem, muito melhor que as outras, e que toda boa oportunidade
ambiental se bem aproveitada tem aspectos que oferecem o sucesso do
empreendimento.
A empresa irá procurar utilizar uma vantagem estratégica daquela oportunidade
ambiental, e se a empresa tiver características que atendam de forma eficiente, eficaz
e efetiva ao sucesso do aproveitamento daquela oportunidade isso garantirá o
sucesso de seus concorrentes.
É preciso discorrer sobre a capacidade da empresa necessita ter de aferir o
grau de impacto que forças externas tem sobre a ela. É dividido em ambiente indireto:
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fatores externos detectados pela empresa, mas de uma maneira que não é capaz de
avaliar a influência recebida. E o ambiente direto: é a totalidade de aspectos que a
empresa identifica, de uma forma que é possível medir o grau de força recebida.
O processo de evolução que a empresa deve visar é sempre procurar entender
melhor o grau de influência que as variáveis externas tem sobre a organização, e
transformar o ambiente indireto em direto.

Análise interna:

A empresa como um sistema deve ser analisada por completo, e a análise


interna corresponde aos estudo de todas as variáveis (pontos fortes e fracos) e pontos
que não influencia nem positiva e nem negativamente a organização, ou seja, a
empresa não tem como determinar se são aspectos que otimizam ou prejudicam a
empresa, isso é denominado de ponto neutro.
A organização tem que priorizar sempre exercer atividades que tenham
afinidade com suas potencialidades, mas se não for o caso já saber dessa debilidade
já ajuda. Como cita Oliveira (2010) “No caso de a empresa ter de realizar atividades
em áreas em que não haja pontos fortes, o conhecimento desta fraqueza torna mais
fácil o processo corretivo”.
Um dos principais fatores que devem ser estudados na análise interna é a
estrutura organizacional, pois é isso que fundamenta a organização alcançar seus
objetivos. Outros pontos que devem ser levados em consideração são os resultados
empresariais, recursos humanos, produtos e serviços, controle e avaliação, estilo de
administração, tecnologias e etc.

Análise dos concorrentes

É esta etapa que por mais que seja analise externa é muito importante no
entendimento da situação real da empresa em relação as outras, e só assim permite
a empresa visualizar se ela tem uma real vantagem competitiva. Esse processo de
diagnóstico estratégico tem que ser feito de forma criteriosa, sem amadorismos, sem
achismos e com informações realistas. Vale frisar que a informações obtidas tem que
passar por uma inspeção de qualidade, para que não comprometa o desenvolvimento
do planejamento estratégico.
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Missão da empresa:

2.1 - Estabelecimento da missão da empresa.

Nenhuma empresa se mantém ativa no mercado se não oferece produtos que


existe demanda, o principal intuito de uma empresa é resolver problemas, ou seja,
entregar o que os clientes precisam.
É aí que entra a missão da empresa, que consiste no motivo que leva a criação,
seu posicionamento estratégico e sua razão de existir. São os objetivos baseados nas
crenças e valores da empresa, e vai até as expectativas dos acionistas.
Essa etapa corresponde aonde a empresa pretende chegar, os limites
impostos, e quais necessidades do mercado ela pretende suprir. Pode ser elaborada
através de perguntas que ajudam na criação, como, qual a natureza do(s) negócio(s)
da empresa, quais os fatores que influenciam as vendas, quais as necessidades
sociais que pretende atender, qual o diferencial competitivo da empresa, qual o
mercado alvo da empresa e etc.

2.2 - Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais.

Etapa indispensável na criação da missão da empresa, corresponde as áreas


de atuação que está atrelada com o contexto da missão escolhida. São as atividades
que a empresa compromete-se realizar para o alcance da missão da empresa.
São os setores utilizados pela empresa para o alcance da realização da missão,
podem ser setores que a empresa ainda vai iniciar, ou setores de atuação menor, e
esses setores dizem respeito aos serviços e produtos.

2.3 - Estruturação e debate de cenários.

Cenários é a “previsão” de acontecimentos futuros baseados na análise de


medidas e situações atuais, é fundamentado na análise crítica de informações obtidas
do sistema de informações gerenciais.
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Servem como medida de aceitação de cenários que são importantes para o


desenvolvimento do planejamento estratégico, baseado na análise de ideias, visões e
conclusões tiradas da realidade externa e interna da empresa.

3.4 - Estabelecimento da postura estratégica.

É o posicionamento da empresa baseado na análise dos pontos fortes e fracos


encontrados, e sua capacidade de aproveitar ou evitar determinados aspectos
encontrados.
Trata da melhor delimitação de posicionamento empresarial para alcançar a
realização dos propósitos dentro da missão estabelecida pela empresa, levando em
conta sua realidade interna e externa atual.
É nessa fase que é criado as estratégias empresariais e políticas, essenciais
para o alcance dos objetivos de longo e médio prazo. É baseado em três limites, a
missão estabelecida, a associação entre as oportunidades e ameaças encontradas, e
a relação entre pontos fortes e fracos da empresa na realidade de aproveitar as
oportunidades e evitar as ameaças empresariais.

3.4 - Estabelecimento das macroestratégias e macropolíticas.

Macroestratégia: são as atividades, planos de ação, ações no longo prazo que


melhor gerem vantagens competitivas.
Macropolíticas: são caminhos, ideias, orientações que a empresa precisa para
manter um grau bom decisões de modo que melhor aproveitem as forças externas.
É necessário que os executivos responsáveis alinhem a postura estratégica
com as macropolíticas e macroestratégias.

Instrumentos prescritivos e quantitativos:

Essa fase é o detalhamento das questões básicas de como quais são os


objetivos e o exatamente vai ser feito para chegar até la. É dividido em instrumentos
prescritivos e quantitativos.
Instrumentos prescritivos: diz respeito dos instrumentos utilizados para o
executivo passar para o resto da organização de o que deve ser feito, e alcance os
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propósitos estabelecidos dentro da missão, dentro da postura estratégica, de acordo


com as macropolítica, e as ações criadas pela macroestratégia, e se direcionando
para a visão estabelecida, ou seja, o que a empresa quer ser (OLIVEIRA, 2010).
Para fins didáticos instrumentos prescritivos podem ser divididos em algumas
etapas.

Estabelecimento de objetivos, desafios e metas

Aqui o executivo precisa analisar os cenários, aspectos internos e externos, e


diferentes usos de técnicas para os definir objetivo: realidade na qual pretende-se
alcançar e a empresa deve gerir seus esforços para esse alvo. Objetivo funcional: é a
divisão do objetivo para as diferentes áreas da empresa. Desafio: é uma situação que
identificada pelos objetivos que deve ser buscada sempre é quantificável, e representa
uma alteração positiva na empresa. Meta: é a decomposição dos objetivos ao longo
do tempo, e em forma de etapas, com tempos definidos e prazos para alcançar.

Estabelecimento de estratégias e políticas

Estratégias: é a metodologia criada de execução de etapas para o alcance dos


objetivos, da maneira mais eficaz e efetiva possível. É a criação do melhor caminho
para o alcance dos objetivos, mas deve ser criado também as estratégias alternativas
para fazer as correções de ações ao longo do tempo, se for necessário. A partir dai
vão ser criado os projetos e transformados em planos de ação e ser delegado para as
respectivas áreas empresariais.
Políticas: são um dos parâmetros para o processo de tomada de decisões da
empresa, e uma das bases da elaboração do planejamento estratégico. É
caracterizado pela delimitação das faixas de valores, ações para a execução dos
objetivos e a hierarquia de delegação de responsabilidades.

Estabelecimento dos projetos e planos de ação

Projetos: são atividades preestabelecidas com tempo, resultados esperados,


responsabilidades de atuação e levando em consideração os recursos humanos,
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materiais, tecnológicos, financeiros bem como os departamentos necessários ao seu


desenvolvimento.
Programas: são os projetos homogêneos quanto ao seu objetivo final.
Planos de ação: é uma metodologia de organização de “alcance” de objetivos,
é o detalhamento dos prazos, atividades, delegação de responsabilidades e
monitoramento da execução de um projeto.

Instrumentos quantitativos:

Para (OLIVEIRA, 2010, p 55) “Consistem nas projeções econômico-financeiras


do planejamento orçamentário, devidamente associado à estrutura organizacional da
empresa, necessárias ao desenvolvimento dos projetos, planos de ação e atividade
previstas”.
Nesse momento examina-se quais os recursos que a empresa precisa e as
expectativas de retorno para alcançar os objetivos. O uso das ferramentas
quantitativos corresponde ao planejamento orçamentário, que é extremamente
importante pois interliga o planejamento estratégico ao operacional.

Controle e Avaliação:

Oliviera (2010, p. 56) “Controle pode ser definido, em termos simples, como
ação necessária para assegurar a realização dos objetivos, desafios, metas,
estratégias, projetos e planos de ação estabelecidos”.
Como todas as fases de criação e implementação de um planejamento
estratégico, é fundamental entender que cada empresa é um universo diferente, e
todo o processo precisa ser analisado e adaptado para aquela empresa especifica na
qual está sendo desenvolvida o planejamento.
Aqui devemos priorizar sempre uma situação adequada dos parâmetros de
controle e avaliação, ou seja, procurar sempre a melhor relação custo benefício dos
fatores dessa etapa que esteja sendo trabalhado.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse trabalho tem como objetivo principal definir o que é planejamento


estratégico, os principais conceitos que ajudam a entender o que é esse processo, e
por fim ensinar como se faz um. É óbvio que um processo tão complexo como a
elaboração e implementação de um planejamento estratégico não é tarefa fácil, e só
esse documento não vai cobrir todas as informações, por isso fiz o máximo que
consegui para trazer o máximo de informações e conceitos que ajudam a entender
melhor essa ferramenta que se bem utilizada, pode realmente melhorar a realidade
de uma empresa.
O planejamento estratégico é uma das melhores ferramentas empresariais no
que corresponde a elaborar objetivos, políticas, desafios e planos estratégicos para o
longo prazo, pois permite criar metodologia que sustenta estabelecer a melhor direção
a ser seguida pela empresa e todos os procedimentos, ações e tarefas para alcançar
esses objetivos.
O mercado competitivo e a busca por melhores resultados e sobrevivência das
empresas em geral, faz com que o planejamento se torne de grande relevância para
elas e nesse projeto consegui definir o que é e como fazer um planejamento
estratégico. Outro benefício, foi consegui trazer os conceitos fundamentais e
necessários de uma forma que qualquer pessoa que leia consiga entender sem muitos
problemas o que é planejamento estratégico e minimamente como fazer um.
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REFERÊNCIAS

OLIVEIRA, Djalma PINHO, Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,


metodologia e prática. 28. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ALMEIDA, Martinho ISNARD, Ribeiro de. Manual do Planejamento Estratégico:


desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.

DRUCKER, Peter F. Prática de administração de empresas. Rio de Janeiro: Fundo


de cultura, 1962.

ACKOFF, Russel L. Redesigning the future: a systems approach to societal


problems. New York: Jonh Wiley, 1974.

KARLAN, R. S. Organização orientada para a estratégia. Rio de Janeiro: Campus,


2005.

______. Administração estratégica na prática: a competitividade para administrar o


futuro das empresas. São Paulo: Atlas, 2007.

MATOS, Francisco Gomes de ; CHIAVENATO, Idalberto. Visão e ação estratégica.


São Paulo: Makron Books, 1999.

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