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CURSO

FORMAÇÃO DE PLANEJADORES
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO E
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
QUE
M? MARCIO BRAGA
Consultor, Administrador & Orçamentista
Especialista em Planejamento e Gerenciamento de
projetos com ênfase em licitações públicas.
+15 anos de Experiência em gestão de projetos,
orçamentação e planejamento.
Sócio Fundador da Vortex BI

FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÕES: Bacharel em administração de empresas, tecnólogo em


processos gerencias, pós-graduação lato senso em Gestão
Pública, Gerenciamento de Projetos, Geoprocessamento e
Compliance, Green Belt - Scrum Master.
PLANEJAME
NTO

Você sabe o que é planejar?

Bom, consiste em executar algo de forma antecipada. Seja


uma ação, um plano, uma tarefa, um cenário ou qualquer
ato que tenha a finalidade de alcançar um objetivo. 

É uma palavra que pode abranger diversas áreas. Funciona


como uma técnica de identificar e atingir um alvo
específico. Tem a intenção de organizar e aplicar as
melhores formas e estratégias para alcançar o objetivo.
PLANEJAME
NTO
O planejamento também é uma ferramenta de gestão.

Um indivíduo que utiliza o planejamento como uma


ferramenta no seu trabalho demonstra um interesse em
prever e organizar ações e processos que impactam no
futuro, aumentando a sua racionalidade e eficácia.

Algo extremamente importante para uma boa gestão. 

É uma ferramenta essencial para tomada de decisões e


também é  fundamental para os feedbacks relacionados às
decisões que foram tomadas para alcançar os resultados
ou objetivos que foram planejados inicialmente.
PLANEJAME
NTO
O ato de planejar só ocorre devido à imaginação do ser
humano. Imaginação? Isso mesmo!

O ato de planejar inicia-se a partir da ideia. A ideia é criação


da imaginação humana.

Considerando esse raciocínio, a imaginação é responsável


pelo pensamento e com ele é possível transformar
pensamentos em uma poderosa ferramenta. 

Nesse contexto, é possível identificar de onde surge a


formulação do planejamento. Trata-se de uma ideia, que
surge da imaginação, seguida de pensamentos, ideias,
propósitos e objetivos.
PLANEJAME
NTO
O planejamento tem caráter multidisciplinar, ou seja, pode
envolver diversas áreas e técnicas.

De acordo com Maximiano (2004), planejar é o processo de


tomada de decisões sobre o futuro. Já para Pasquale (2012),
planejamento é o processo de elaborar o plano, que é em
documento escrito: planejamento é a ação, enquanto o plano é
o resultado.  Ou seja, o plano pode ser considerado como a
conversão de uma ideia ou pensamento em algo físico.

Planejar se tornou um ato fundamental para gestão e


administração. Está relacionada com a preparação, organização
e estruturação para atingir um determinado objetivo e
melhores resultados. Além disso, é essencial para auxiliar nas
tomadas de decisões. 
PLANEJAMENTO -
CONCEITOS
"Função ou técnica dinâmica de administração. É considerado um dos
melhores métodos de preparar uma organização para as mudanças
contínuas que ocorrem em seu ambiente" (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR.,
1998).

"Planejamento é o esboço do futuro e a criação e seleção de meios para


atingi-lo" (ACKOFF, 1996).

"Planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito, um plano, é uma


linha de ação préestabelecida" (NEWMAN, 1991).
"É um processo que começa com a determinação de objetivos, define
estratégias, políticas, e detalha planos para consegui-los" (STEINER, 1997).

"É o processo que implica na formulação de um conjunto de decisões sobre


as ações futuras. Planejar é decidir, antecipadamente, o que fazer" (FARIA,
1997).
PLANEJAMENTO -
DEFINIÇÕES
"Planejamento é definido como ato ou processo de elaborar ou
implementar planos, estabelecendo metas, objetivos, políticas e
procedimentos, para uma unidade social ou econômica" (WEBSTER, 2000).

"É a aplicação sistemática do conhecimento humano para prever e avaliar


cursos de ação alternativos, com vistas à tomada de decisões adequadas e
racionais que sirvam de base para a ação futura" (FERREIRA, 2006).

"Planejar é escolher um curso de ação e decidir adiantadamente o que deve


ser feito, em que seqüência, quando e como. O bom planejamento procura
considerar a natureza do futuro em que as decisões e as ações de
planejamento visam a operar, bem como o período corrente em que são
feitos os planos" (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI JR., 1998).

"Função primordial a ser desempenhada. O planejamento determina os


objetivos a atingir e os tipos de controle necessários que a administração da
empresa deverá adotar. E, como tal, o planejamento tem características
próprias e definidas" (FARIA, 1997).
PLANEJAMENTO -
IMPORTÂNCIA
Prever o futuro e dar opções de direções;

Contrabalançar a incerteza nas decisões e as transformações


do ambiente;

Concentrar a atenção nos objetivos e metas que devem ser


atingidos no curto, médio e longo prazos;

Assegurar o funcionamento econômico da organização, bem


como ter mecanismos de controle;

Identificar e isolar as ações presentes e seus resultados


buscando melhoria contínua;
PLANEJAMENTO -
IMPORTÂNCIA
Gerenciar a competição interna, visando obter melhores resultados;

Identificar e acompanhar as mudanças tecnológicas, sociais e


econômicas;

Amenizar a falta de inovação;

Estabelecer novos paradigmas para a organização e para as pessoas


que nela atuam;

Estar em sintonia com as políticas internas e externas;

Conhecer os pontos fortes e fracos da organização, bem como seus


gargalos e as oportunidades presentes no ambiente em que atua.
PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS
• Em grupo, imaginem que estão em 2.500 AC

• Um Faraó lhes disse: – Quero uma pirâmide para mim!!!

• Como vocês fariam para concretizar o desejo do Faraó?


PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS
• Em grupo, imaginem que vamos fazer um churrasco de início
do curso de Planejadores

• Como vocês fariam para concretizar o nosso churrasco?


PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS

QUAL DOS DOIS PODE SER VISTO COMO UM PROJETO?


PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS
• O que teve em comum em fazer pirâmide no Egito antigo e
fazer churrasco? – Ambos podem ser vistos como projetos, e
projetos precisam ser gerenciados!

“Um projeto é um esforço temporário, realizado para criar um


produto ou serviço único” (PMI, 2004)
PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS Quais desses são projetos?

• Criar o logo para uma camisa do curso de Planejadores


• Produzir 50 camisas com esse logo
• Passar na certificação Abraplan
• Estudar
• Arrumar um(a) namorado(a)
• Idealizar um novo modelo de casa pré-moldada
• Produzir milhares de casas pré-moldadas
• Desenvolver um novo software
• Dar manutenção nesse software
PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS
Quais desses são projetos ou operação permanente?

Mas fazer pirâmide ou churrasco é um projeto ou uma


operação permanente?

• Depende... – A primeira pirâmide construída sem dúvida é um


projeto – Um churrasco feito por uma churrascaria sem dúvida
é uma operação permanente.

A resposta está associada ao grau de inovação da tarefa!


PLANEJAMENTO – INTERAÇÃO COM OS
ALUNOS
Mas os que não são projetos não importam?

• Importam! Eles são operações permanentes, e também


precisam ser gerenciados, contudo:

– São repetitivos
– Têm um grau mais alto de previsibilidade
– Exigem pouca criatividade
– Em alguns casos, podem ser automatizados

• Em suma: são mais fáceis de serem gerenciados!


PLANEJAME
NTO
Perguntas Essenciais para o Planejamento

Seis perguntas essenciais para elaborar um planejamento:

1. O que fazer?

2. Como fazer?

3. Quando fazer?

4. Onde fazer?

5. Com que meios fazer?

6. Para que fazer?


PLANEJAME
NTO
Quatro funções essenciais para a gestão de qualquer tipo de
organização ou unidade de trabalho:

1. Planejamento;

2. Organização;

3. Direção, execução;

4. Controle.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
1. Processo ou conjunto de subprocessos;

2. Não é aleatório, é sistematizado e proporciona maior


eficiência às metas e objetivos propostos;

3. Contém um conjunto de fases (subprocessos) pelas quais se


realizam suas atividades e operações;

4. Apresenta relações de interdependência entre as partes que


o compõe;

5. Processo que auxilia a tomada de decisão;

6. Processo permanente e metódico de abordagem racional e


científica para a resolução de problemas;
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
7. Permanente, pois é uma ação construída sobre um conjunto
dinâmico de variáveis em determinado momento histórico;

8. Metódico, pois se refere a uma sequência de atos decisórios,


ordenados em fases definidas e baseadas em conhecimentos
científicos e técnicos.

9. Processo permanente e contínuo: ▪ O planejamento é


realizado continuamente em uma organização, ou seja, não se
esgota a partir da simples elaboração de um plano de ação. ▪
Alguns autores mencionam que o planejamento é mais uma
questão de mentalidade da gestão, do que propriamente um
elemento de programas e planos de ação.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
10. É voltado para o futuro:

▪ O planejamento está interrelacionado à previsão, embora não


se confunda com ela.

▪ O aspecto de temporalidade e de futuro está implícito no


conceito de planejamento.

▪ No fundo, o planejamento é uma relação entre coisas a fazer e


o tempo disponível para isso. Como o passado já se foi e o
presente está sendo, é com o futuro que o planejamento se
preocupa.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
11. Visa a racionalidade da tomada de decisão:

▪ Ao estabelecer esquemas para o futuro, o planejamento


funciona como um meio de orientar o processo decisório,
proporcionando maior racionalidade e subtraindo a incerteza
subjacente a qualquer tomada de decisão.

▪ Em certo sentido, o planejamento limita as alternativas de


decisão e retira razoável parcela de liberdade para decidir, mas
em compensação imprime maior dose de segurança e
consistência das escolhas feitas.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
12. Visa selecionar entre várias alternativas um curso seguro e
exequível de ação:

▪ O planejamento é um curso de ação escolhido entre várias


alternativas de caminhos potenciais. Quando se escolhe um
curso de ação, deixa-se de lado todas as demais alternativas
que foram rejeitadas por algum motivo ou razão.

▪ O curso de ação selecionado pode ter duração variável –


desde curto a longo prazo –, e pode ter uma amplitude
igualmente variável – abrangendo toda a organização ou
apenas uma determinada unidade de trabalho –, mas sua
escolha deve ser baseada em função das consequências futuras
e das possibilidades de execução e realização.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
13. É sistêmico:

▪ O planejamento abrange o todo (se o planejamento for feito


envolvendo todos os níveis organizacionais – estratégico, tático
e operacional) ou apenas uma unidade de trabalho (se for feito
apenas no nível de execução), ou seja, o planejamento deve
considerar a totalidade da organização, órgão ou unidade para
o qual está sendo feito, sem omitir as relações internas e
externas.

▪ O planejamento deve considerar tanto o sistema quanto os


subsistemas que o compõem, bem como as relações e
compromissos internos e externos.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
14. É interativo:

▪ Como o planejamento se projeta para o futuro, ele deve ser


flexível para aceitar ajustes e correções, isto é, o planejamento
deve ser dinâmico, pois pressupõe avanços e recuos, alterações
e modificações em função de novos ou diferentes eventos que
ocorram, tanto no ambiente interno, quanto no ambiente
externo.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
15. É um método de alocação de recursos:

▪ O planejamento visa, também, alocar recursos de diferentes


naturezas: humanos, materiais, equipamentos, mobiliário,
layout etc. da organização, de uma maneira antecipadamente
estudada e decidida.

▪ De certa forma, a situação existente em determinado


momento atual ou futuro deve assumir importância
preponderante na decisão a ser tomada, porém o
planejamento deve refletir a otimização no futuro para suas
operações.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
16. É um método cíclico:

▪ À medida que o planejamento é executado e realizado passa a


ser fato, isto é, realidade.

▪ Além disso, conforme vai sendo executado e realizado, o


planejamento propicia condições de avaliação e mensuração
para novos planejamentos, com informações e perspectivas
mais assertivas e corretas.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
17. É uma função administrativa que interage dinamicamente:

▪ O planejamento está interrelacionado com as demais funções


administrativas: organização, direção e controle, visto que é
influenciado por todas elas e vice-versa, a todo momento e em
todos os níveis da organização.

▪ Sendo assim, o planejamento é influenciado pelos dirigentes e


pelas condições que afetam o controle da organização, assim
pode sofrer adequações e ajustes durante a sua execução.
PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
18. É um método de coordenação:

▪ O planejamento proporciona a coordenação de várias


atividades, no sentido de realização das metas e objetivos de
maneira eficiente.

▪ A eficácia organizacional nada mais é do que a obtenção das


metas e objetivos almejados, portanto, é necessário que as
atividades dos diferentes níveis organizacionais sejam
integradas e sincronizadas para a consecução dos objetivos.

▪ O planejamento propicia essa integração e sincronização.


PANORAMA GERAL DO
PLANEJAMENTO
19. É um método de mudança e inovação:

▪ O planejamento é uma das melhores maneiras de se


introduzir deliberadamente mudança e inovação no ambiente
organizacional, sob uma forma previamente definida e
escolhida e devidamente programada.
O QUE É PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO?
O planejamento estratégico empresarial consiste em
estabelecer acordo em relação a resultados pretendidos e
avaliar e ajustar a direção da organização.

É um esforço disciplinado que produz decisões e ações


fundamentais que moldam e orientam o que é uma
organização, a quem ela serve, o que faz e por que faz, com
foco no futuro. O planejamento estratégico efetivo articula não
apenas onde uma organização está indo e as ações necessárias
para progredir, mas também como ela saberá se é bem-
sucedida.
O QUE É UM PLANO
ESTRATÉGICO?
Um plano estratégico é um documento usado para comunicar à
organização os objetivos da organização, as ações necessárias
para atingir esses objetivos e todos os outros elementos críticos
desenvolvidos durante o exercício de planejamento.
O QUE É GESTÃO
ESTRATÉGICA?
A gestão estratégica é a coleção abrangente de atividades e
processos contínuos que as organizações usam para coordenar
e alinhar sistematicamente recursos e ações com missão, visão
e estratégia em toda a organização. As atividades de
gerenciamento estratégico transformam o plano estático em
um sistema que fornece feedback de desempenho estratégico
para a tomada de decisões e permite que o plano evolua e
cresça à medida que os requisitos e outras circunstâncias
mudam. A Execução de Estratégia é basicamente sinônimo de
Gerenciamento de Estratégia e equivale à implementação
sistemática de uma estratégia.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico define um plano a ser seguido por
um período de tempo para que a empresa alcance um
determinado objetivo ou posição no mercado. Além disso ele
contribui para a gestão de recursos ao longo deste período,
colaborando para identificar oportunidades de melhoria.

Uma questão bastante levantada é que os direcionamentos


podem mudar a depender de vários cenários como a política,
economia, saúde, tributos e muitos outros, porém o
planejamento estratégico age no sentido de garantir que os
esforços em prol do objetivo não seja em vão.

Existem uma série de condições indispensáveis do


planejamento estratégico para que o mesmo cumpra o seu
papel com êxito:
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Direcionamento de propósito
O propósito se relaciona com os objetivos de uma empresa. O
planejamento estratégico proporciona uma análise do cenário
atual e do propósito da empresa em um cenário futuro,
determinando algumas metas para se chegar lá. Desta forma, o
propósito é uma maneira de universalizar de maneira simples o
direcionamento da organização mediante seus funcionários,
alinhando todos os envolvidos.

Facilidade de entendimento da estratégia


Para que seja possível alcançar essa visão futura da empresa, é
necessário que o objetivo seja simples e claro de forma que
todos possam compreendê-lo. Assim, você aumenta o
engajamento dos funcionários, deixando-os mais motivados.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Detalhar a execução da estratégia
Detalhar a execução consiste em transforma em ações os
propósitos da empresa. Esse detalhamento envolve a
distribuição do objetivo em metas menores, iniciativas, controle
de indicadores, parcerias, enfim. Basicamente transformar as
ações do dia a dia em função do seu objetivo.

Governança sob a execução da estratégia


Consiste na criação de políticas que vão garantir que todos os
envolvidos possam agir em função do interesse coletivo da
empresa. Estabelece processos e responsabilidades,
fornecendo mais controle sobre a execução do plano.
QUAIS OS PASSOS NO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO?
Existem muitas estruturas e metodologias diferentes para
planejamento e gerenciamento estratégico. Embora não
existam regras absolutas sobre o framework correto, a maioria
segue um padrão similar e possui atributos comuns. Muitas
estruturas passam por algumas variações de algumas fases
básicas:
- análise ou avaliação, onde é desenvolvida uma compreensão dos ambientes
internos e externos atuais;
- formulação de estratégias, onde estratégia de alto nível é desenvolvida e um plano
estratégico básico é organizado;
- execução da estratégia, onde o plano de alto nível é traduzido em mais
planejamento operacional e itens de ação;
- fase de avaliação ou sustentação/gerenciamento, onde aprimoramento e avaliação
contínuos de desempenho, cultura, comunicações, relatórios de dados e outros
gerenciamentos estratégicos problemas ocorre.
COMO COLOCAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM
PRÁTICA?
Dito isso, treinar e cultivar uma cultura organizacional para
pensar estrategicamente é uma ferramenta vital em todo o
processo de planejamento estratégico. Durante a fase de
formação de estratégia de alto nível, os líderes que pensam
estrategicamente irão conduzir o alinhamento em torno da
análise das oportunidades a partir da perspectiva e
compreensão mais ampla possível.
Durante a fase operacional e de implementação, uma
organização de pensamento estratégico assegurará que a
direção estratégica de nível mais alto atinja as decisões do dia-
a-dia em todos os níveis. Executivos de nível executivo,
gerentes intermediários e funcionários da linha de frente
recebem a liberdade de pensar em soluções e trade-offs, para
garantir que cada decisão seja mais bem alinhada com a
direção estratégica geral.
COMO COLOCAR O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM
PRÁTICA?
Finalmente, durante a importantíssima fase de avaliação e
controle, o pensamento estratégico garante que uma
organização esteja medindo os fatores que melhor conduzem
ao sucesso da missão geral.

O pensamento estratégico é mais do que apenas “pensar fora


da caixa”. . . é também saber qual caixa pensar fora!
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
O processo de planejamento estratégico pode levar algum
tempo, mas é benéfico para todos os envolvidos. Como
proprietário de uma pequena empresa, você terá uma ideia
melhor das metas e objetivos que deseja alcançar e um
caminho para fazer isso. Para seus funcionários, o processo
pode promover um aumento na produtividade – contribuindo
para o sucesso dos negócios.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Comunicando seu plano estratégico:
O processo de planejamento estratégico deve envolver seus
funcionários. Seus funcionários estão envolvidos nas operações
do dia-a-dia e podem fornecer uma visão única da empresa. Os
funcionários podem compartilhar com você o que eles pensam
e não estão trabalhando com a empresa hoje, o que pode
informar seu planejamento para o futuro.

Além de seus funcionários, é benéfico entrar em contato com


pessoas de fora da sua empresa para obter suas opiniões.
Como seus funcionários, os fornecedores têm uma perspectiva
única do seu setor. Converse com eles sobre os negócios e
pense sobre como eles acham que o cenário dos negócios pode
mudar no futuro.
BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Aumentar a produtividade:
Envolver seus funcionários no processo de planejamento
estratégico também significa que eles recebem um senso de
responsabilidade que pode aumentar a produtividade. Se eles
contribuíram no processo ou foram informados das metas e
objetivos da empresa após a criação do plano estratégico, é
mais provável que desejem ajudá-lo a atingir essas metas.
Identificação de pontos fortes e fracos:
Como parte do processo de planejamento estratégico, você
examinará e analisará toda a sua empresa. Você verá o que sua
empresa faz bem e as áreas em que ela ainda precisa melhorar.
Ao identificar os pontos fortes e fracos atuais de sua empresa,
o processo oferece a você e seus funcionários a oportunidade
de melhorar no futuro e se tornar um negócio durável,
minimizando os riscos.
PLANEJAMENTO
TÁTICO
Segundo nível, o processo de planejamento tático, considera as
necessidades e atividades de um departamento específico da
organização. É desenvolvido pelos níveis intermediários da
organização (gerencial).

Tem por finalidade otimizar determinada área/departamento


da organização, e não a empresa como um todo, trabalhando
com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas
estabelecidas no planejamento estratégico.

É o planejamento focado no médio prazo ( 3 anos) e que


enfatiza as atividades correntes das várias unidades ou
departamentos da organização
DEFINIÇÃO DE TÁTICA
EMPRESARIAL
A tática empresarial refere-se a a arte de dispor, empregar e
coordenar os recursos organizacionais disponíveis, de forma
eficiente e eficaz, a fim de atingir os objetivos e metas
propostos para a organização.

Tática (do grego taktiké ou téchne; arte de manobrar tropas,


refere-se a parte componente de uma estratégia, com a
finalidade de se atingir a meta desejada num empreendimento
qualquer.

No sentido militar, tática também pode ser entendida como a


parte da arte da guerra que trata da disposição e manobra das
tropas durante o combate ou na sua iminência.
DEFINIÇÃO DE TÁTICA
EMPRESARIAL
Arte de combinar a ação de tropas, ou os recursos
característicos das diferentes armas, a fim de obter o máximo
de eficácia no combate: tática de infantaria; tática naval; tática
aérea.

Chiavenato e Sapiro (2003, p.256) definem táticas como


esquemas detalhados de empregos dos recursos operacionais
para atender os planos operacionais, que são oriundos do
desdobramento dos planejamentos táticos.

São maneiras, formas de operação, métodos, abordagem de


implementação ou rotinas que serão utilizadas para que os
objetivos táticos sejam atendidos.
DEFINIÇÃO DE TÁTICA
EMPRESARIAL
Enquanto a estratégia busca uma visão “macro” ou sistêmica de
um evento, situação ou empreendimento, a tática ocupa-se de
uma visão “micro”, no sentido de elementar ou particular em
relação ao todo.
DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO
TÁTICO
O planejamento tático ou plano tático é o planejamento
realizado no nível intermediário da organização, e tem por
finalidade otimizar áreas e departamentos da organização,
trabalhando com decomposições dos objetivos e políticas
estabelecidas no planejamento estratégico.

Visa dispor, empregar e coordenar os recursos organizacionais


disponíveis, de forma eficiente e eficaz, a fim de atingir os
objetivos e metas propostos para a organização no plano
estratégico.
DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO
TÁTICO
O planejamento tático é o planejamento focado no médio
prazo ( 3 anos) e que enfatiza as atividades correntes das várias
unidades ou departamentos da organização. Exemplo: planos
de marketing, plano de produção, plano de logística, plano de
segurança, e etc.

O planejamento tático tem a função de detalhar o


planejamento estratégico e atribuir atividades e
responsabilidades a todas a unidades ou departamentos da
organização de acordo com suas especializações.

Permite colocar em prática as ações prevista no plano


estratégico, em médio prazo, visando superar os desafios e
melhorar o desempenho da organização na busca de seus
objetivos.
CONCEITOS SOBRE PLANEJAMENTO
TÁTICO
O Planejamento Tático é justamente o desdobramento do
plano estratégico em cada área/departamento da organização
(estratégias funcionais).

Em outras palavras, os planos táticos são responsabilidade dos


gerentes de marketing, recursos humanos, produção, finanças,
segurança e etc., e traduzem as estratégias globais em ações
especializadas, com o objetivo de otimizar determinada área.

É, portanto, o planejamento desenvolvido no nível


intermediário, de médio prazo, visando aproximar o estratégico
do operacional. Dessa forma, produz planos mais bem
direcionados às distintas atividades organizacionais.
CONCEITOS SOBRE PLANEJAMENTO
TÁTICO
De acordo com Oliveira (2009, p. 19) O planejamento tático é
desenvolvido pelos níveis intermediários das empresas, tendo
como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos
disponíveis para o alcance de objetivos previamente fixados,
segundo uma estratégia predeterminada, bem como as
políticas orientativas para o processo decisório da empresa.

Charnov (2009) salienta que o tempo de duração do


planejamento tático é menor que o planejamento estratégico e
está voltado mais especificamente a variáveis como condições
de mercado, metas financeiras e recursos necessários para
executar a missão.
QUAL A FINALIDADE DO PLANEJAMENTO
TÁTICO?
O planejamento tático tem por finalidade otimizar determinada área
ou departamento e não a empresa como um todo, trabalhando com
decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no
planejamento estratégico.

O planejamento tático é desenvolvido em nível organizacional inferior


ao que fora elaborado o planejamento estratégico e a sua finalidade
principal é a utilização eficiente dos recursos para a busca dos
objetivos e resultados alinhados para atender as prioridades
definidas do planejamento de nível superior.

Daft (2005, p.172) descreve que as questões de planejamento são


tratadas pelos administradores que focam os seus pensamentos e
estratégias em três níveis organizacionais: corporativo (nível
estratégico), unidade de negócio (nível tático) e funcional ( nível
operacional).
QUAL A FINALIDADE DO PLANEJAMENTO
TÁTICO?
O planejamento tático é elaborado no nível funcional,
formulado a partir de dados e informações desdobrados dos
dados e informações do plano elaborado nos níveis superiores,
de Unidade de Negócio e Corporativo, o planejamento
estratégico.

No ambiente empresarial, Chiavenato (2003, p. 240) descreve


que o planejamento tático é destinado para formulação de
estratégias de departamentos e áreas funcionais específicas.

Já Robins e Decenzo (2004, p.57), descrevem que no nível tático,


as decisões e ações estão voltadas para a maneira como o
departamento ou área funcional irá atender os objetivos
estratégicos para que a empresa alcance os seus resultados
estabelecidos.
OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO
TÁTICO
De acordo com Oliveira (2006, p.48) “[…] o planejamento tático
tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não
a empresa como um todo.

Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos,


estratégias e políticas estabelecidas no planejamento
estratégico […]”.

No planejamento tático tem-se um nível menor de incertezas,


porque as análises e as interpretações dos ambientes internos
e externos são feitas no planejamento estratégico.
OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO
TÁTICO
Ao contrário do planejamento estratégico que considera a
empresa como um todo, o planejamento tático foca nos
objetivos de médio prazo e nas estratégias e ações que afetam
somente parte da empresa, ou seja, é o planejamento
desenvolvido pelos níveis intermediários dentro da empresa,
que tem como objetivo principal a utilização dos recursos
disponíveis, de maneira mais eficiente possível na execução dos
objetivos fixados previamente, de acordo com uma estratégia já
determinada.

As decisões no planejamento tático apresentam uma facilidade


maior de serem revistas, pois sua abrangência é mais restrita e
de impacto menos profundo quando comparadas ao do
planejamento estratégico.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
TÁTICO
Para Wright, Kroll e Parnell (2007, p.227), as empresas que mais
serão recompensadas pelo mercado serão aquelas que
oferecerem produtos com maior valor de importância e
utilidade percebidas pelos seus clientes.

A criação destes valores apoiam-se no desempenho de


determinadas funções na empresa tais como pesquisa e
desenvolvimento, produção, marketing, e outras.

Estes departamentos tem funções que inter-relacionam entre si


e então, os administradores devem ter ciência desta
característica pois uma mudança em um departamento pode,
invariavelmente, afetar outros departamentos.
IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
TÁTICO
Para que todas estas áreas funcionais trabalhem com bom nível
de desempenho, sincronizadas e com os mesmos objetivos, é
necessário que elas estejam alinhadas entre si e
acompanhando as estratégias empresariais definidas pelas
unidade de negócio a que pertencem.

Este alinhamento é conseguido através da definição das


estratégias funcionais e elaboração de um planejamento tático
que é resultante do desdobramento das estratégias
empresariais adequadas para cada departamento ou área
funcional.
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
O planejamento operacional, o terceiro nível, ocorre
anualmente em cada departamento. É voltado para as
atividades operacionais da organização, correspondem a um
conjunto de partes homogêneas e que possuem detalhes como
os recursos necessários para o seu desenvolvimento, e
implementação, os procedimentos básicos e etc.

O planejamento operacional visa resultados de curto prazo (3 a


6 meses) e envolve cada uma das tarefas ou operações
realizadas pelos colaboradores necessárias para o atingimento
dos objetivos da organização.
PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
Como fazer?

Quem vai fazer?

Qual o prazo?

Quais as ferramentais e recursos necessários?

Quanto vai custar?

Quais as alternativas?
DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO
OPERACIONAL?
Planejamento operacional são os planos de trabalho dos
setores que visam detalhar os planos táticos em forma de
atividades a serem realizadas nos setores, com vistas a
executar os planos táticos, pois é nos setores que as metas se
transformam em ação e resultado.

Visa gerar resultados a curto prazo e descreve as tarefas a


serem realizadas pelos colaboradores, indispensáveis para o
alcance dos objetivos táticos e estratégicos da empresa.

O plano operacional cuida das atividades de rotina da empresa,


garantindo que os colaboradores cumpram com suas
responsabilidades de acordo com as políticas e diretrizes
estabelecidas no planejamento tático.
DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO
OPERACIONAL?
É um plano voltado para a maximização de resultados e, por isso, é mais
detalhado do que o plano estratégico e tático.

Seu foco é a eficiência, ou seja há a ênfase nos meios, enquanto o


planejamento estratégico e tático tem foco na eficácia, que são os fins.

A elaboração dos planos operacionais é de responsabilidade das


respectivas chefias de setores, com supervisão da gerência do
departamento.

É no planejamento operacional que se dá a execução do planejamento


tático e estratégico, através dos planos de ações ou planos operacionais.

Esta voltado para “o que fazer” e em “como fazer” as atividades e tarefas


rotineiras da organização. Refere-se especificamente às tarefas e
operações realizadas no nível operacional da organização.
CONCEITOS SOBRE PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
O planejamento operacional, de acordo com Moraes (p. 84), consiste
no estabelecimento de planos com a operação da empresa no dia a
dia, em base de curto prazo.

Preocupa-se com “o que fazer” (tarefa/atividade) e com o “como


fazer” (método).

O planejamento operacional é constituído por uma infinidade de


planos operacionais das diversas áreas funcionais (produção,
finanças, recursos humanos, marketing, segurança, etc.).

Os planos operacionais são os planos dos setores que visam detalhar


os planos táticos em forma de atividades a serem realizadas nos
setores, com vistas a executar os planos táticos, pois é nos setores
que as metas se transformam em ação e resultado.
CONCEITOS SOBRE PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
A elaboração dos planos operacionais é de responsabilidade
das respectivas chefias de setores, com supervisão da gerência
do departamento.

Normalmente os planos operacionais têm duração de um


semestre ou até menos.

O planejamento operacional é onde se dá a execução do


planejamento tático e estratégico, através dos planos de ação
ou planos operacionais.

É elaborado normalmente pelos níveis operacionais com foco


básico nas atividades do dia-a-dia em um período de curto
prazo.
OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
Detalhar o plano estratégico e tático;

Identificar atividades, prazos, recursos, responsabilidades,


tarefas e responsáveis, necessários a implementação dos
planos estratégicos e táticos;

Definir processos de produção ou execução de serviços;

Propiciar à equipe operacional uma visão clara de suas tarefas,


metas e responsabilidades;

Implementar planos, instruções e permissões de trabalho;

Transformar os objetivos estratégicos em ações e resultados.


CARACTERÍSTICAS PLANEJAMENTO
OPERACIONAL
É voltado para as atividades operacionais da organização;

Tem origem nos planos estratégicos e táticos;

É de responsabilidade dos níveis operacionais;

Duração de curto prazo (3 a 6 meses);

Visa o cumprimento das metas traçadas pelo nível tático para


atingir aos objetivos estratégicos;

Esta voltado para “o que fazer” e em “como fazer”;

Tem foco nas atividades e tarefas rotineiras da organização;


IMPORTÂNCIA PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
O planejamento operacional é importante para colocar em
prática os demais planos (estratégicos e práticos). Busca fazer
com que a estratégia da empresa de fato funcione na prática, e
contribui para potencializar os processos e resultados do
planejamento tático.

Define as atividades necessárias para que os objetivos táticos


sejam atendidos. Detalhando atividades, prazos, recursos,
responsabilidades e formas de execução das atividades
operacionais necessárias para que os objetivos organizacionais
sejam atingidos.

Contribui para um melhor alinhamento das ações operacionais,


entre setores e, também, prepara a empresa para lidar com
imprevistos com mais agilidade e eficiência.
IMPORTÂNCIA PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
O planejamento operacional descreve etapas, recursos e
condições para o execução e explica como o plano tático será
colocado em operação.

É portanto, fundamental para colocar em prática as ações


pensadas nos outros dois tipos de planejamento.

Define as atividades, processo e meios necessárias para


conclusão dos objetivos táticos e estratégicos;
Estabelece objetivos e metas para as equipes operacionais ou
setor;
Permite a estimativa de tempo e custo das atividades;
Alinha os objetivos dos empregados aos objetivos da
organização.
COMO ELABORAR UM PLANO
OPERACIONAL?
A elaboração do planejamento operacional está relacionado,
principalmente, à definição detalhada das atividades
operacionais a serem realizadas, seus recursos e momento de
execução.

As decisões que ocorrem ao nível do planejamento operacional


estão no âmbito da execução das atividades necessárias para
se atingir os objetivos táticos e estratégicos., conhecido como
“chão de fábrica”, e devem ser mais detalhadas do que as dos
demais níveis de planejamento, pois representam o ato de
produzir.

O processo de planejamento operacional se inicia com a


identificação dos objetivos operacionais e das atividades que
devem ser executadas para que se alcance esses objetivos.
COMO ELABORAR UM PLANO
OPERACIONAL?
Estas atividades consomem tempo e o consumo de tempo
depende do trabalho previsto para sua realização. Para o
planejamento do tempo e das atividades é preciso: Identificar
as atividades necessárias, fazendo a estimativa de duração.

Deve-se programar a distribuição destas atividades no tempo,


definindo o início, a seqüência e o término, e fazendo o registro
em um cronograma.

A planejamento deve contemplar o dimensionamento dos


recursos para produção, e o acompanhamento e o controle
devem ser estruturados para operar com o registro das
informações no nível de sua ocorrência.
PARA QUE SERVE O PLANEJAMENTO
OPERACIONAL?
Planejamento operacional serve para identificar e organizar as atividades
operacionais da organização, assim como os recursos necessários para o
seu desenvolvimento, e implementação e execução. Visa transformar as
estratégias e táticas em ações operacionais capazes de gerar resultados
reais.

Se você deseja alcançar um objetivo de forma rápida e eficiente, o melhor


recurso é utilizar o planejamento. Assim você obtém mais clareza e visão
para a tomada de decisão. Ao realizar um planejamento, mesmo que
simplificado, as chances de alcançar o objetivo são muito mais efetivas.

Com o planejamento o gestor de um projeto poderá controlar melhore as


situações e imprevistos que surgirem, terá uma visão geral do que deve ser
feito, vai saber utilizar melhor os recursos que tem e que são limitados e,
por fim, será um gestor proativo, isto é, ter em mente o que poderá
acontecer e tomar medidas preventivas.
PIRÂMIDE
COMPARATIVA
PMB
OK
A publicação Guide to the Project Management Body of
Knowledge (ou guia para o conjunto de conhecimentos
de gerenciamento de projetos) pode ser considerada um
divisor de águas na história da gestão de projetos. Mais
conhecida como PMBOK, é de autoria do Project Management
Institute (PMI) ou, mais precisamente, do PMI Standards
Committee, o comitê de padronização do PMI. Conhecê-lo
também permite entender quais são as aplicações e os
benefícios do PMBOK.

Por mais que tenha o objetivo de abranger os principais


aspectos contidos no gerenciamento de um projeto, não deve
ser confundido com metodologia. O PMBOK consiste, na
verdade, em uma padronização que identifica e conceitua
processos, áreas de conhecimento, ferramentas e técnicas.
O QUE É UM PROJETO, CONFORME O
PMBOK?
Em linhas gerais, o guia conceitua um projeto como um esforço temporário,
ou seja, finito. Tem, portanto, início e fim bem determinados e
empreendidos para se alcançar um objetivo exclusivo, ou seja, um resultado
específico que o torna único.

Os projetos são executados por pessoas e com limitações de recursos e são


planejados, executados e controlados ao longo de seu ciclo de vida. De
forma simples, é possível afirmar que os projetos diferem dos processos e
das operações, porque esses últimos são contínuos e repetitivos, enquanto
os projetos têm caráter único.

Para que se tenha uma dimensão melhor da importância dos projetos, basta
compreender que, para que qualquer organização alcance seus objetivos,
ela precisará de esforços organizados. Isso é válido desde a construção de
uma nova fábrica até a ampliação de uma unidade operacional, por
exemplo.
COMO O GERENCIAMENTO DE PROJETOS É
CONCEITUADO?
Para o PMBOK, o gerenciamento de um projeto é a aplicação de habilidades,
conhecimentos, ferramentas e técnicas nas atividades da iniciativa com o
objetivo de satisfazer seus requisitos.
Ele pode ser melhor compreendido por meio dos processos que o
compõem, organizados em cinco grupos:

• iniciação;
• planejamento;
• execução;
• monitoramento e controle;
• encerramento.
ONDE APLICAR O
PMBOK?
As melhores práticas de gerenciamento de projetos descritas no PMBOK
podem ser aplicadas a todos os tipos de projetos, independentemente do
nicho, da dimensão, do pessoal envolvido, dos prazos e dos orçamentos.

Infelizmente, porém, é até bastante comum que projetos não sejam


percebidos como tais, de forma a não serem gerenciados como deveriam.
Com base nisso, é importante atentar para o fato de que os projetos fazem
parte do cotidiano, tanto que lidamos com eles a todo o momento, como,
por exemplo, ao:

• criar um meio de transporte;


• construir um prédio ou uma instalação;
• desenvolver um site;
• conduzir uma campanha publicitária;
• implementar um software;
• organizar uma festa de aniversário, entre outras questões.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO
PMBOK?
Entre os vários benefícios que o PMBOK promove no gerenciamento de
projetos, podemos destacar os seguintes:

• padronização das atividades do gerenciamento do projeto;


• melhoria no fluxo de comunicação entre as partes envolvidas;
• redução da negligência de atividades importantes;
• ênfase no uso dos recursos de maneira eficiente;
• controle sobre o andamento do projeto;
• tratamento otimizado de riscos;
• potencialização das chances de sucesso do projeto.

Inclusive, esses não são os únicos pontos e vale a pena se aprofundar em


outras questões igualmente importantes. Veja quais são outros benefícios
do PMBOK que você precisa conhecer!
CONTROLE DO
ESCOPO
Uma das boas práticas prevista pelo PMBOK envolve a criação de um
escopo. Ele serve como um tipo de planejamento, onde estão definidos
todos os resultados desejados, as etapas que devem ser executadas e as
responsabilidades.

Com as orientações específicas para essa elaboração, o gerenciamento se


torna mais fácil. Então, o escopo passa a ser mais efetivo e funcional, ao
mesmo tempo em que compreende todas as questões relevantes. Assim, o
controle e o acompanhamento são favorecidos.
APOIO À
GESTÃO
O gestor de projetos precisa atuar de forma integrada, usando habilidades
de comunicação, de análise e de tomada de decisão. Porém, fazer isso sem
direcionamento consome recursos de maneira desnecessária.

O PMBOK vem para ajudar, à medida que funciona como uma ferramenta
para dar suporte à gestão. Com ele, há melhorias no planejamento e na
execução de tarefas, por exemplo. Também é possível definir os
responsáveis, monitorar o desempenho e garantir uma atuação muito mais
estruturada.
AUMENTO DA
PREVISIBILIDADE
Por envolver um planejamento tão robusto, o PMBOK serve como um tipo
de mapa quanto ao gerenciamento de projetos. Ou seja, graças a ele é
possível ter uma ideia de tudo o que vai (ou que deve) acontecer, em termos
de custos, tempo e qualidade.

Tudo isso é indispensável para ampliar a capacidade de ter previsibilidade.


Seguindo as boas práticas, é possível se antecipar a necessidades e
imprevistos, o que reduz os riscos quanto à necessidade de ocorrerem
mudanças no que foi previsto. Assim, fica mais fácil se antecipar aos
resultados em potencial.

A ideia é que, desse jeito, seja possível reduzir os custos e, assim, conseguir
uma atuação muito mais eficiente e viável — inclusive, do ponto de vista
econômico.
MAIS
PRODUTIVIDADE
Outro entre os benefícios do PMBOK tem a ver com a capacidade de gerar
resultados, diante do uso da mesma quantidade de recursos. Basicamente,
ele permite fazer mais e, principalmente, entregar com mais qualidade.
Então, é de grande ajuda para aumentar a produtividade.

Com o planejamento, há uma diminuição dos erros e dos retrabalhos, o que


dá origem a uma atuação mais eficiente e ágil. Além disso, a previsibilidade
ajuda a evitar imprevistos e mudanças que atrapalham o cronograma ou os
custos, por exemplo.

Há, ainda, mais integração e até mais motivação por parte da equipe. Assim,
fica mais fácil delegar, executar e acompanhar as tarefas, tornando o projeto
muito mais produtivo e atraente.
ENTREGA NO MOMENTO
CERTO
O cumprimento do cronograma é uma das questões mais relevantes para a
gestão de projetos. Entre os benefícios do PMBOK está, justamente, a
melhoria da capacidade de entrega dentro do prazo.

Além de estar relacionado ao planejamento, é algo que tem a ver com todas
as outras áreas de conhecimento, como a comunicação e a própria gestão
do tempo. Com a criação de um cronograma robusto, com prazos para
todas as tarefas, os riscos de atrasos ou perdas são menores.

Também é algo relacionado à produtividade. Se a atuação ganha eficiência,


então faz sentido que seja possível cumprir as entregas com maior
facilidade.
AUMENTO DA SATISFAÇÃO DO
CLIENTE
Os stakeholders também aproveitam os benefícios do PMBOK. Com a
melhoria em relação ao planejamento e à execução do projeto, as partes
interessadas observam uma performance melhor e mais adequada às
expectativas.

O cliente, especificamente, é muito beneficiado nesse sentido. Afinal, a


qualidade de entrega aumenta, ao mesmo tempo em que os recursos são
utilizados dentro dos limites previstos.

Tudo isso faz com que, ao final, o projeto seja mais bem-sucedido e, assim,
entregue maior valor agregado. Então, o cliente tem um incremento na sua
satisfação e a empresa, de modo geral, é favorecida por isso. Além de
reduzir os riscos de ajustes e modificações, é uma situação que posiciona
melhor o negócio em relação aos concorrentes.
QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DE NÃO ADOTAR O
PMBOK?
O gerenciamento de projetos, de maneira geral, tem que ser executado de forma
estruturada no negócio. Se essa gestão não acontecer dessa forma, há grandes
chances de a conclusão não ser como o esperado — ou nem sequer acontecer.

No entanto, também há questões associadas quando o Project Management Body Of


Knowledge não é usado. Além de deixar de aproveitar os benefícios do PMBOK, o
projeto passa a encarar mais riscos. Afinal, não usar uma padronização
internacionalmente reconhecida abre espaço para que ocorram erros ou
dificuldades.

Além disso, é comum que os castos se tornem maiores — e, potencialmente, acima


do orçamento definido. Dependendo de qual for a situação, é algo que pode até
inviabilizar a sua realização ou conclusão.

Não menos importante, não usar o PMBOK pode gerar prejuízos à clareza, à
comunicação e à documentação posterior. Então, além de afetar a motivação e o
desempenho do time, pode acontecer de o aprendizado obtido com a execução ficar
para trás.
QUAL A INFLUÊNCIA DO PMP E PMO NOS
PROJETOS?
Existe uma maneira de você se tornar um especialista em gestão de projetos reconhecido pelo
PMI. Para isso você deve obter a certificação PMP, que o habilitará a ser um Gerente de Projetos
reconhecido internacionalmente por utilizar as melhores práticas do PMBOK.

Além disso, caso decida abrir um escritório focado em Gerenciamento de Projetos, você deve
buscar a implantação de um PMO. Assim, poderá gerenciar diversos projetos, com diferentes
responsabilidades.

Um profissional PMP e um escritório PMO têm bastante influência na execução de projetos.


Ambos têm a capacidade de utilizar os padrões do PMBOK em seus projetos.

Outra vantagem de se contar com profissionais ou escritórios certificados é que você tem a
garantia de que o seu projeto está sendo amparado por especialistas gabaritados. Então, é mais
fácil atender aos padrões desejados e satisfazer os stakeholders.

Conhecer as boas práticas e os benefícios do PMBOK é essencial para entender por que ele é
tão importante e popular. Versátil, funcional e capaz de melhorar a qualidade das entregas, é
algo que deve fazer parte do seu cotidiano.
PMBOK 7ª EDIÇÃO – O GRANDE GUARDA-
CHUVA
Quando o PMBOK foi publicado, um projeto era classificado como bem-sucedido se
estivesse sido entregue dentro do prazo e do orçamento, respeitando o escopo e a
qualidade esperada.

Ao longo dos anos, muitas mudanças foram ocorrendo e a publicação seguiu


acompanhando o cenário. Afinal, as dinâmicas, tendências e os frameworks de
gestão de projetos evoluem conforme o ambiente.

Até que chegamos no contexto atual, dentro do qual gerentes de projetos sabem
que a concorrência é intensificada, produtos e serviços possuem tempos mais curtos
de desenvolvimentos e diversas mudanças podem ocorrer durante o ciclo de vida de
um projeto.

Nesse cenário, os gerentes precisam tomar decisões mesmo em meio a tantas


incertezas. Como eu ouvi em um podcast sobre a nova edição do PMBOK, “não
adianta mais fazer as coisas do modo correto. Você tem que fazer as coisas certas do
modo correto”. Então, nada mais natural do que ver o PMBOK mudar, pois somente
assim ele seguirá sendo um guia relevante e uma referência para prática de
gerenciamento de projetos.
QUAIS AS ÁREAS DE CONHECIMENTO DO PMBOK?

PARA APROVEITAR TODAS AS VANTAGENS DAS BOAS PRÁTICAS, O


PMBOK TEM QUE SER EXECUTADO DE ACORDO COM OS GRUPOS DE
CONHECIMENTOS.
GERENCIAMENTO DE
AQUISIÇÕES
Essa área de conhecimento engloba os processos requeridos para adquirir
bens e serviços externos à organização executora. A área é discutida a partir
da perspectiva do comprador, no relacionamento com o vendedor.

O gerenciamento de aquisições representa a interface primária com o


fornecedor, sendo responsável por sua performance. Além disso, é dado
início a requisição para o serviço e o gerenciamento do processo de compra
do produto. Nessa área, é possível assegurar a aprovação e alocação de
recursos financeiros e revisar as propostas dos fornecedores.
GERENCIAMENTO DA
QUALIDADE
O gerenciamento da qualidade do projeto deve abordar o gerenciamento do
projeto e do produto e se aplica a todos os projetos, independentemente da
natureza de seu produto.

A qualidade é responsável pela satisfação do cliente, buscando sempre


entender, avaliar, definir e gerenciar as expectativas para que os requisitos
do cliente sejam atendidos.

Para se atingir o sucesso é necessário ter a participação de todos os


membros da equipe, mas continua sendo responsabilidade da gerência
fornecer os recursos necessários ao êxito.
GERENCIAMENTO DE
RISCOS
Uma das áreas mais importantes é aquela que diz respeito aos riscos. É
válido lembrar que o risco de um projeto é um evento ou condição incerta
que, se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um
objetivo do projeto, como tempo, custo, escopo ou qualidade.

Assim sendo, gerenciar riscos é fundamental para o sucesso de seu projeto,


pois, dessa maneira, é permitido monitorar e controlar vários aspectos do
projeto, procurando desvios e tendências para identificá-los precocemente.

Outra vantagem de se fazer esse tipo de gerenciamento é manter as partes


interessadas a par dos progressos e andamentos do projeto.
GERENCIAMENTO DE
ESCOPO
Os objetivos principais dessa área estão focados em realizar atividades para
entregar o produto, serviço ou resultado e estabelecer critérios para
determinar se o projeto foi completado.

O gerenciamento de escopo inclui todas as definições resultantes do


trabalho da equipe do projeto para garantir a entrega e para servir de linha
de base para o gerenciamento do projeto até a entrega do produto do
projeto.
GERENCIAMENTO DE
CUSTOS
O foco dessa área é estabelecer os custos dos recursos necessários para
completar as atividades do projeto. A estimativa do custo de cada ciclo de
vida pode aprimorar a tomada de decisões e é usada para reduzir o custo e
o tempo de execução, melhorando a qualidade e o desempenho da entrega
do projeto.

Assim como outros recursos, o custo de um projeto é finito e requer


rigoroso gerenciamento, pois pode comprometer todo um projeto, inclusive
inviabilizá-lo ou interrompê-lo.

Essa área utiliza um conjunto de técnicas multidisciplinares que nos


permitem compreender a origem dos custos e pode conduzir ao aumento
de proveitos, reduções de custos e obtenção de melhores níveis de
produtividade.
GERENCIAMENTO DA
INTEGRAÇÃO
No contexto do gerenciamento de projetos, a integração inclui
características de unificação, consolidação, comunicação e integração de
ações que são cruciais para a execução do projeto.

O gerenciamento da integração inclui fazer todas as escolhas sobre alocação


de recursos, fazendo trade offs entre objetivos e alternativas, gerenciando
interdependências entre as áreas de conhecimento de gestão de projetos.

A integração é necessária em situações onde os processos individuais


interagem. Por exemplo: uma estimativa de custos é necessária para um
plano de contingência, envolvendo a integração dos processos de custos do
projeto, tempo, risco e áreas de Gestão de Conhecimento.

As entregas do projeto também podem precisar de integração com as


operações em andamento da organização executora.
GERENCIAMENTO DAS
COMUNICAÇÕES
O gerenciamento das comunicações é a área de conhecimento que emprega
os processos necessários para confirmar a geração, distribuição,
armazenamento, recuperação e destinação final das informações sobre o
projeto de forma oportuna e adequada.

Todos os envolvidos no projeto devem entender como as comunicações


afetam o projeto como um todo.

Segundo o PMI, 90% do tempo do Gerente de Projetos é dispensado nessa


área de conhecimento. É fundamental prover ligações críticas entre as
pessoas e informações, garantindo que a comunicação seja bem-sucedida e
ocorra sem ruídos e outras interferências.
GERENCIAMENTO DE RECURSOS
HUMANOS
A equipe de gerenciamento de recursos humanos é um subconjunto da
equipe de projetos e é responsável pela gestão do projeto e atividades de
liderança, tais como iniciação, planejamento, execução, monitoramento e
controle.

O gerenciamento de recursos humanos é responsável por identificar e


documentar funções do projeto, responsabilidades, habilidades necessárias,
relatando os relacionamentos e criando um plano de gerenciamento de
pessoal.

O principal benefício desse processo é estabelecer papéis e


responsabilidades da equipe do projeto, organogramas do projeto e
planejar a gestão de pessoal, incluindo o calendário para a contratação de
pessoal e liberação da equipe.
GERENCIAMENTO DO
TEMPO
Administrar o tempo, no ambiente corporativo, é planejar estrategicamente.
Para isso é preciso saber aonde se quer chegar (definir objetivos).

O gerenciamento do tempo inclui todos os processos necessários para


assegurar que o projeto será concluído no prazo previsto. É a área mais
visível do projeto, pois é influenciada por diversas outras.

Gerir o tempo tem por objetivo estimar recursos, duração e sequenciar as


atividades do projeto.

Ao fazê-lo, deve-se buscar o escalonamento das atividades, a partir das


precedências, gerando um cronograma do projeto. Essa área tem processos
fundamentais para garantir a entrega no prazo estabelecido.
GERENCIAMENTO DOS
STAKEHOLDERS
A primeira parte para fazer o correto gerenciamento das partes interessadas
passa pelo processo de identificação das pessoas ou empresas que podem
afetar ou serem afetados por uma decisão, atividade ou resultado do
projeto.

É necessário, ainda, analisar e documentar informações relevantes sobre


seus interesses, envolvimento, interdependências, influência e potencial de
impacto no sucesso de seu projeto.

Gerenciar as partes interessadas passa por um processo de


desenvolvimento de estratégias de gestão apropriadas ao envolvimento dos
stakeholders, com base na análise de suas necessidades, interesses e
potencial de impacto.
O QUE MUDOU NO
PMBOK 7?
O PMBOK 7 é dividido em duas seções:

Standard para Gerenciamento de Projetos (ou Padrões para Gerenciamento


de Projetos): esta seção apresenta uma introdução, cobre o Sistema para
Entrega de Valor e aborda os Princípios de Gerenciamento de Projetos.

Guia PMBOK: apresenta os Domínios de Desempenho.

Uma grande diferença em comparação com as edições anteriores, que se


baseavam em processos, a sétima muda para uma perspectiva de 12
Princípios de Gerenciamento de Projetos – considerados como a espinha
dorsal dos Padrões.

Sobre o Sistema para Entrega de Valor, como mencionado em um e-book


publicado pelo PMI RJ, ele “requer que se defina a governança e como ela
suportará o sistema de entrega de valor através de objetivos alcançáveis”
ENTENDENDO OS 12
PRINCÍPIOS
Destacamos que essa abordagem por princípios pode beneficiar qualquer
pessoa que lidere um projeto, independentemente do método de entrega,
metodologia de gerenciamento etc. Os princípios são:

1º Princípio: seja como um servidor diligente, respeitoso e atencioso;

2º Princípio: crie um ambiente colaborativo com seu time;

3º Princípio: engaje efetivamente com os stakeholders para entender seus


interesses e necessidades (abordagem colaborativa);

4º Princípio: foque em valor (lembrando que “valor” se refere ao benefício.


Em outras palavras, não basta entregar no prazo e respeitando escopo e
orçamento, é fundamental entregar benefício);

5º Princípio: reconheça, avalie e responda às interações dos sistemas (um


projeto não é um sistema isolado, pois sofre influência de ações internas e
externas);
ENTENDENDO OS 12
PRINCÍPIOS
6º Princípio: motivar, influenciar, treinar e aprender;

7º Princípio: adapte a abordagem de entrega com base no contexto (não


existe mais o conceito de “one-size fits all” – um tamanho serve para todos);

8º Princípio: integre a qualidade aos processos e resultados (satisfazer as


necessidades do cliente que usará o projeto);

9º Princípio: aborde a complexidade, que é uma parte inerente ao projeto;

10º Princípio: responda a oportunidades e ameaças;

11º Princípio: seja adaptável e resiliente;

12º Princípio: disponibilize a mudança para alcançar o estado futuro estável


(entenda que as mudanças existem e podem ser benéficas para a entrega
de valor).
ENTENDENDO OS 8 DOMÍNIOS DE DESEMPENHO DO
PROJETO
Enquanto as edições anteriores abrangiam 10 Áreas de Conhecimento, o
PMBOK 7 apresenta os Domínios de Desempenho do Projeto.

1º Partes interessadas: ter um compromisso sólido com as partes


interessadas;

2º Equipe: promover o desenvolvimento da equipe e comportamentos de


liderança de todos os membros da equipe do projeto para atingir os
resultados;

3º Ciclo de vida: o desenvolvimento e a cadência de entrega influenciam o


ciclo de vida do projeto e suas fases;

4º Planejamento: atividades necessárias para produzir as entregas e os


resultados do projeto;

5º Incerteza e Ambiguidade: atividades e funções relacionadas associadas


aos riscos;
ENTENDENDO OS 8 DOMÍNIOS DE DESEMPENHO DO
PROJETO
6º Entrega: associado à entrega de valor;

7 º Desempenho: garantir que o desempenho planejado do projeto seja


alcançado;

8º Trabalho no Projeto: necessário para manter as operações do projeto


funcionando perfeitamente e inclui, além de outros, comunicação,
engajamento e outros trabalhos.

No Guia PMBOK 7, cada um dos Domínios é dividido em três partes. Na


primeira, o PMI explica o que esperar dele como resultado final. Na
segunda, mostra aspectos de cada área. Na terceira, explica como verificar
se o resultado foi atingido.

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