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** O autor faz uma crítica ao conceito de planejamento estratégico, livro clássico quando se
fala em planejamento.
Faz uma crítica as bases existentes em torno dos conceitos de planejamento e estratégia.
Faz um link entre planejamento e estratégia e opina sobre o porque fazer isso
Ideia principal
O que é planejamento?
O que é estratégia?
2 Controlar o futuro: Qual é a base de controle que existe em você fazer um planejamento?
Em que esse planejamento pode de fato controlar o futuro de uma instituição? Esse controle
realmente existe?? E se existe, isso só é possível se eu fizer um planejamento??
Nem toda tomada de decisão está embasada em um planejamento assim como nem todo
planejamento é seguido da tomada de decisão.
4 Tomada de decisão integrada: Até que ponto vai essa relação entre planejamento e tomada
de decisão? Qual integração existe para essa ação?
Por fim o livro define como planejamento “O planejamento é um procedimento formal para
produzir um resultado articulado, na forma de um sistema integrado de decisões.”
Isso é feito na forma de um sistema integrado de decisões, ou seja, ele deve servir de base
para que a partir dele, vc construa planos e programas articulados, interdependentes que vão
resultar no produto daquela estratégia definida como resultado articulado.
Racionalização, no sentido de avaliar quais ações são de fato necessárias para aquele processo
buscando atingir sempre os resultados pretendidos e articulados.
O futuro a ser perseguido tende a ser diferente do passado analisado, a tomada de decisões
deve considerar o antes, durante e depois da elaboração e implementação, pois as condições,
variáveis e fatores exercem influencia sobre o processo.
Defende que toda tomada de decisão deve considerar seu impacto no futuro.
Planejar envolve questionar sobre o que fazer, como, quando, para quem, por que, por quem
e onde.
Oliveira escreve ainda sobre os níveis de planejamento, sendo eles: estratégico, tático e
operacional.
O nível estratégico tem o seu prazo mais longo, com maior amplitude de planos e objetivos, os
riscos tb são maiores, já que não está discriminado detalhes das ações. O nível tático tem o
prazo mais curto, menos riscos e amplitude mais restrita. Já o nível operacional é a fase
execução das ações decididas estrategicamente.
Assim como o próximo autor, Peter Ducker (1977) Oliveira também defende a necessidade da
capacidade de flexibilização e adaptação do planejamento.
Para Ducker (1977) Planejamento Estratégico é um processo contínuo, sistemático, organizado
e capaz de prever o futuro, de maneira a tomar decisões que minimizem riscos.
Ele também busca a analise do passado para prever um futuro, através de probabilidade de
cenários, assim como Oliveira, também fala sobre esse conceito em sua obra.
São essas críticas que o autor propõe, para que o planejamento não torne aquela
instituição dependente única e exclusivamente dele. Ele abre a possibilidade de tomadas
de decisões de acordo com a realidade das situações que surgem com o tempo.
• Assegurar que o futuro seja considerado; Nesse ponto ele questiona: Eu só concebo o
futuro daquela instituição se houver o planejamento? Eu preciso fazer um
planejamento para assegura o futuro da instituição? Ou ele é um meio para se buscar
um futuro pretendido. Voltamos então a possibilidade de maleabilidade nas tomadas
de decisões, as quais devem fazer parte do planejamento, mas não devem travar por
completo o andamento dos planos e programas.
Conclui que:
Ele traz essa ideia de separação quando falar em racionalização e controle, ou seja, estamos
falando de gerência de operações, como as coisas vão acontecendo no dia a dia. Ou seja, a
ideia de administração da estratégia está ligada ao planejamento, ao que se pretende no
futuro, enquanto a gerência de operações está voltada a analise dos acontecimentos do dia a
dia e que pode ser gerenciada separadamente da estratégia, não deixando a estratégia
completamente de lado, mas absorvendo as necessidades e sendo maleável para se adaptar a
nova ações que vierem a ser necessárias para a tomada de decisões integradas.
O foco é no futuro planejado, no documento elaborado, porém o cotidiano nos obriga a nos
adaptarmos as realidades apresentadas e a buscar soluções integradas.
Apesar das críticas, o que a meu ver é um ponto positivo na teoria de Mintzberg, já que ele
oferece a oportunidade de repensar os caminhos e avaliar os resultados, ele ainda assim
afirma que o planejamento estratégico é a melhor maneira de elaborar uma estratégia.
Para Oliveira (2007) slide que diz As instituições devem planejar para:
Separa em dois grupo as principais escolas, que basicamente se dividem em escolas mais
procedimentais, planejamento, analítica, formalização.
No outro grupo ele coloca pensamentos mais voltados a teorias e concepções como escolas
com visão visionárias, emergentes, mental/cognitiva.
Que estratégia é um plano e que também é um padrão, uma posição e uma perspectiva.
Ou seja, as instituições elaboram plano para o futuro e extraem padrões do passado. Uma
estratégia ele entende como sendo pretendida ou intencional (plano) e a outra estratégia
realizada (padrões). Volta para a concepção da necessidade de adaptação, ele afirma que as
estratégias não podem ser rígidas, elas devem considerar o que acontece no percurso entre a
estratégia pretendida e a estratégia realizada, nesse meio ele insere as ideias de estratégia não
realizada, estratégia deliberada e estratégia emergente.
O autor tb fala de estratégia como posição e como perspectiva, mas esses dois conceitos são
validos mais para o mercado privado.
A estratégia de posição tem a ver com definição de posição, no caso de uma empresa privada
posição no mercado, no caso de um órgão público, estaríamos falando de situações em que
colocamos as posições do governo em questão em relação ao planejamento, por exemplo, as
diretrizes e objetivos estratégicos do PPA. Enquanto que a perspectiva tem a ver com imagem,
qual é a imagem que o governo quer que aquele órgão transpareça para a sociedade, de
acordo com as estratégias de intervenção planejadas.
Em síntese, ela não pode ser totalmente deliberada e nem totalmente emergente. Uma boa
estratégia precisa considerar o que foi inicialmente planejado e se tornou uma opção e
também considerar o que foi aprendido ao longo do processo, entrando ai como uma
absorção de estratégias emergentes.
Precisamos estar abertos pra ideias emergentes e não podendo ficar congelado nas estratégias
deliberadas. Ao mesmo tempo o planejamento é importante porque não se pode estar a
deriva durante todo o processo, apenas seguindo a maré. O controle está no planejamento, e
ele não pode fazer com que você abra mão dos aprendizados que podem surgir ao longo do
processo.
Por fim, o autor defende que o planejamento estratégico não é sinônimo de formação de
estratégia, esse conceito está ligado a concepção da estratégia. O planejamento estratégico é
sim uma abordagem para a FORMULAÇÃO DE ESTRATEGIAS, ou seja, ele é um meio de
formalização das estratégias pretendidas.
Reflexões sobre o planejamento estratégico no setor público, Jackson de Toni. Cap. 01 a 08,
ENAP, 2021 https://www.youtube.com/watch?v=H5Z1pZ37ROw&t=25s
Constituição 1988 determina para o setor publico o planejamento e indicado para o setor
privado.
Ele afirma que pouco se avanço na dimensão estratégica do planejamento, que a forma de
formalização do planejamento não é o objeto da critica e sim a dimensão estratégica, que
pouco avançou, no sentido de se pensar o que queremos para o futuro, qual país, qual estado
estamos buscando para daqui 20 anos? 30 anos? 40 anos?
Sobre Djalma Oliveira, o autor trabalha com conceitos e perspectivas do setor privado, porém
traz algumas dimensões que são perfeitamente refletidas nas ações governamentais, tais
como: a ótica de que o planejamento estratégico deve estabelecer providencias e tomadas de
decisão pelo executivo para a situação do futuro que se pretende, sendo ele diferente do
passado. Ou seja, ao falarmos de ações governamentais esse conceito nos leva para a
dimensão de que devemos entender o passado (padrão) para executar planos, programas para
o futuro, buscando sempre o atendimento as necessidades da sociedade.
O processo decisório deve acompanhar o antes, durante e depois, ou seja, as políticas públicas,
as ações executadas devem ser monitoradas e avaliadas constantemente, para que o resultado
pretendido (futuro) seja alcançado de maneira efetiva.
Quem irá agir? > quais órgãos serão responsáveis por executar tais políticas e onde elas serão
executadas. Por exemplo, não adianta eu construir uma escola em um bairro, ou área onde
não há crianças naquela faixa etária precisando do serviço publico em questão.
Ele traz ainda conceitos sobre os níveis de planejamento, que podemos enquadrar em uma
perspectiva governamental de forma que o Estratégico está relacionado com o PPA, longo
prazo, mais generalizado.
O tático estaria relacionado com a LDO, possui características mais específicas, mas ainda não
traz a execução daquelas ações.
Por sua vez, a LDO fornece o enquadramento legal e as diretrizes para a execução do
programa de metas, garantindo que as ações do governo estejam em conformidade
com as metas fiscais e os limites orçamentários estabelecidos.
Embora a LOA não seja um plano de metas em si, ela está relacionada aos objetivos e
prioridades do governo.
Em resumo, a LOA não é um plano de metas em si, mas está relacionada aos objetivos
e prioridades do governo, que podem ser definidos em um plano de metas mais
amplo.
Especificamente sobre a polícia civil, pode mencionar a missão, visão e valores que estão
publicados no site da PCSP e que, com base neles, podemos analisar as possibilidades de
investimentos apresentadas na LOA 2024.
Temos a capacitação, formação e aperfeiçoamento dos policiais, podemos falar nos concursos
recentes.
Além dos números trazidos pelo Dr Gilson na entrevista pro podcast Diário de Polícia, onde a
gnt passa a ter conhecimento de números mais amplos como os de armamentos, veículos,
concursos públicos.
Então nesse primeiro momento, com tempo limitado e uma quantidade grande de conceitos,
assuntos e td mais, nós vamos concluir esses dois temas da seguinte forma: Observar o slide
de conclusão.
Falar que planejamento e gestão andam juntos e que todos nós podemos contribuir, ainda
mais tendo conhecimento básico sobre os processos.
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