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Livro Eletrônico

Aula Extra 01

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/


SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital
Greisi Goulart

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Greisi Goulart
Aula Extra 01
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APRESENTAÇÃO DO TEMA

AULA EXTRA 01

1.2 Projeto político pedagógico.


4.3 Planejamento e gestão educacional. (Parte2).

Seja bem-vindo (a) à Aula Extra 01 do Curso de Educação


Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE,
especialmente dedicado às diversas especialidades do cargo de Professor.

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do


aluno, por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e
dos nossos possíveis recados gerais com dicas
complementares, até a data da prova.

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APRESENTAÇÃO DA AULA EXTRA 01

Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui
um formato predominantemente teórico, conceitual e analítico.

A Aula Extra 01 abordará o seguinte item constante no tópico “Educação


Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos”, que será exigido para os
diversos cargos de Professor da SEDUC-CE:

“1.2 Projeto político pedagógico.

4.3 Planejamento e gestão educacional”.


Esta aula foi dividida em duas partes, de modo que na Aula 01 tivemos
uma visão geral sobre Projeto Político-Pedagógica (PPP) e nesta Aula
Extra (01) faremos uma análise mais profunda deste importante
instrumento de gestão democrática, demonstrando sua implicância
direta com a prática escolar.

Organizamos esta aula de forma esquemática, com alguns tópicos de


destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes) para facilitar o
entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão cobrados na prova,
da forma que foram elencados no Edital, são um tanto abstratos e muito
abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos relacionados.

Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas


relacionados a este item, neste sentido, focaremos nos temas cuja intuição
indica como necessários à resolução das possíveis questões da prova vindoura.

No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,


pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e
humanas, onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas
aos problemas apresentados.

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos


seus sonhos.”
Eleanor Roosevelt

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PARA VOCÊ ACOMPANHAR

Conhecimentos Básicos - Educação Brasileira: Temas Educacionais e


Pedagógicos.

1 História do pensamento pedagógico brasileiro.


1.1 Teoria da educação, diferentes correntes do pensamento pedagógico
brasileiro.
1.2 Projeto político pedagógico.
2 A didática e o processo de ensino e aprendizagem.
2.1 Organização do processo didático: planejamento, estratégias e
metodologias, avaliação.
2.2 A sala de aula como espaço de aprendizagem e interação.
2.3 A didática como fundamento epistemológico do fazer docente.
3 Principais teorias da aprendizagem.
3.1 Inatismo, comportamentalismo, behaviorismo, interacionismo,
cognitivismo.
3.2 As bases empíricas, metodológicas e epistemológicas das diversas
teorias de aprendizagem.
3.3 Contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a psicologia e
pedagogia.
3.4 Teoria das inteligências múltiplas de Gardner.
3.5 Psicologia do desenvolvimento: aspectos históricos e biopsicossociais.
3.6 Temas contemporâneos: bullying, o papel da escola, a escolha da
profissão, transtornos alimentares na adolescência, família, escolhas sexuais.
4 Teorias do currículo.
4.1 Acesso, permanência e sucesso do aluno na escola.
4.2 Gestão da aprendizagem.
4.3 Planejamento e gestão educacional.
4.4 Avaliação institucional, de desempenho e de aprendizagem.
4.5 O Professor: formação e profissão.
4.6 A pesquisa na prática docente.
4.7 A dimensão ética da profissão.
5 Aspectos legais e políticos da organização da educação brasileira.
6 Políticas educacionais para a educação básica.
6.1 Ensino Médio.
6.1.1 Diretrizes, Parâmetros Curriculares, currículo e avaliação.
6.1.2 Interdisciplinaridade e contextualização no Ensino Médio.

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6.1.3 Ensino Médio Integrado: fundamentação legal e curricular.
6.2 Educação Inclusiva.
6.3 Educação, trabalho, formação profissional e as transformações do
Ensino Médio.
6.4 Protagonismo Juvenil e Cidadania.”

Temas explorados no Curso de Legislação Básica da Educação para a SEDUC-


CE (Professor - todas as áreas) Pós-Edital, ministrado pelo Prof. Rodrigo
Bandeira.

Tema(s) já estudado(s)

Tema(s) da Aula

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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente


desenvolvido em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vir a
ser disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas.

Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei


disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizaremos materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.

Observação importante II: este curso é protegido por


direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei


e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos.

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Projeto Político Pedagógico;


planejamento pedagógico.

Conforme informado na apresentação desta aula, o estudo dos temas


“1.2 Projeto político pedagógico e 4.3 Planejamento e gestão educacional” foi
dividido em duas partes. Na aula passada (Aula 01), tivemos uma visão geral
sobre o PPP e, nesta (Aula Extra 01) faremos uma análise mais profunda deste
importante instrumento de gestão democrática, demonstrando sua implicância
direta com a prática escolar, sua relação com o planejamento pedagógico. Mas
agora, vamos ao que interessa! Vamos estudar!

PPP na prática: da gestão do ambiente


escolar e seus recursos à sala de aula

Conforme nos ensina Medel (2012, p. 61), “o PPP oferece diretrizes,


estabelece prioridades para o trabalho compartilhado, mas é preciso
sistematizar essas ações no planejamento e na prática da escola.”

Portanto...

“A escola precisa de uma gestão que, começando pela elaboração do


PPP, permita à escola atingir a sua finalidade, concretizando a sua função
social: a formação da cidadania, o desenvolvimento integral e o sucesso
dos educandos. E, para concretizar o que deseja, a escola precisa de um
planejamento que organize o seu trabalho e sua prática pedagógica, de
maneira que as ações implementadas se articulem, proporcionando uma
educação de qualidade de acordo com o proposto no PPP pelo grupo de
elaboradores. ” (MEDEL, 2012, p. 61)

Conforme vimos na aula anterior, embora o PPP traga diretrizes, reflita


o currículo e a vontade da comunidade escolar e local, para que ele se
efetive, faz-se necessário o desdobramento do projeto pedagógico em
planos de ação e também nos planos de ensino e de aula. Infelizmente, é
muito comum o PPP ficar só no papel, justamente porque as escolas têm
dificuldade em fazer esses desdobramentos, dificuldade de tornar as ideias

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práticas, reais, executáveis.

Para o PPP ser efetivo, ele precisa trazer ações que possam ser
efetivamente realizadas; além disso, as diretrizes do Projeto
precisam ser desdobradas, orientando a construção dos planos de
ensino e de aula, pois as diretrizes precisam ser consideradas na
prática pedagógica.

Fazer com o que o PPP “aconteça” não é difícil, desde que ele tenha
sido bem formulado, com a participação de todos e com um diagnóstico
baseado em dados confiáveis.

De acordo com Medel (2012, p. 62), “as etapas de diagnóstico,


levantamento de concepções e programação de ações explicitam
necessariamente a organização do trabalho da escola, a proposta curricular
e as possibilidades de inovações pedagógicas”. Já a construção coletiva dá
legitimidade e força para o projeto, visto que todos passam a se sentir um
pouco responsáveis pela sua efetivação.

Mas, para que possamos utilizar o PPP na organização da escola, no


desenvolvimento do currículo e na prática escolar precisamos planejar.

Conforme Medel (2012 p. 62), “o PPP procura construir a identidade da


escola, traçando seu direcionamento e o comprometimento dos membros
da comunidade escolar e local em torno de uma visão comum e coletiva de
educação. O PPP é, portanto, o norteador de todas as práticas escolares.
No entanto, não se constrói o projeto sem planejamento, já que todos os
movimentos para a sua formação não se concretizam sem ele”.

Planejar? Mas o que é planejar?

Para Sousa (apud MEDEL, 2012, p. 62), “planejar é antecipar uma


ação a ser realizada tornando possível propormos uma ação consciente que
possibilite transformar determinada situação. Nesse sentido, a competência
de planejar possibilita prever nossa ação, estabelecer o que queremos,
transformar e atribuir novos significados às práticas cotidianas”.

Para Chiavenato (2004), planejar é uma das funções administrativas e


consiste em simular o futuro desejado e estabelecer os meios para alcançá-
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lo. Assim, podemos considerar que o planejamento define onde queremos
chegar, o que faremos para chegar até lá, quando faremos, como e em que
sequência.

Para Sousa (apud Medel, 2012), o planejamento se trata de um


processo organizado que serve de base para a transformação da escola.

Assim...

“O planejamento deve permear toda a escola, servindo de instrumento


permanente na elaboração e execução do PPP. Esse processo se tem
desenvolvido sob diversas abordagens, por exemplo: planejamento
estratégico, planejamento participativo, planejamento por resultados.”
(MEDEL, 2012, p. 62)

Nas escolas, essas abordagens têm originado os planos mais amplos,


que recebem denominações variadas em diferentes partes do país, como:

Plano Integrado;

Plano Estratégico da escola;

Plano de Gestão;

Plano de desenvolvimento da Escola (PDE).

Mas o importante é que esses instrumentos buscam assegurar a


autonomia da escola e a gestão democrática, garantindo a efetividade do
PPP.

Atenção!

No decorrer desta aula usaremos a denominação “planejamento


estratégico”, porém, como você viu, esse plano pode ser sinônimo de plano
integrado, plano de gestão, plano de desenvolvimento da escola, entre
outros nomes.

Atenção, muitos autores argumentam que o PPP deve ser completo,


trazendo, além da missão, visão, valores, planos de ação detalhados.
Nesses casos (que são o “ideal”), não haveria necessidade de um novo
planejamento, até porque, como veremos as ideias do PPP já são alinhadas
às ideias de planejamento estratégico.

Ok! Mas e o planejamento pedagógico?

Alguns autores tratam o Planejamento Político Pedagógico e o


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planejamento pedagógico como sinônimos. Mas outros apontam
que a diferença entre o PPP tradicional e o planejamento
pedagógico é que este traz uma visão mais prática e objetiva (o
quê, o quando, recursos, relação com regimento escolar, matriz
curricular, etc.).

Nesse sentido, ele muitas vezes é entendido como sinônimo de


Plano Integrado; Plano Estratégico da escola; Plano de Gestão;
Plano de desenvolvimento da Escola (PDE).

Outros autores apontam também uma diferença na delimitação


temporal: enquanto o PPP traz uma programação de médio a longo
prazo; o planejamento pedagógico deve ser anual.

Assim, podemos entender que, o planejamento pedagógico


deve contemplar o detalhamento de todas as ações programadas
para o ano escolar, incluindo a previsão de recursos.

Voltando...

Quando falamos em PPP, precisamos considerar que seus


delineamentos estão de acordo com as ideias de um planejamento
estratégico.

Mas o que é planejamento estratégico?

Para Chiavenato (2004), o planejamento estratégico refere-se a forma


como uma organização pretende aplicar determinada estratégia para
atingir objetivos, normalmente, globais e de longo prazo. Esse plano deve
considerar a missão e a visão da organização.

Segundo Lück (apud Medel, 2012, p. 64), “o planejamento estratégico


trata-se de um esforço disciplinado e consistente destinado a produzir
decisões fundamentais e ações que guiem a organização escolar em seu
modo de ser e de fazer, orientado para resultados com forte e abrangente
visão do futuro”.

Para Chiavenato (2004, p.42), o Planejamento Estratégico é o


planejamento mais amplo e abrangente de toda a organização. Suas
características são:

•É projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequências


estendidos a vários anos pela frente.

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•Envolve a empresa como totalidade, abrange todos os recursos
e áreas de atividade, e preocupa-se em atingir os objetivos em
nível organizacional.

•É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e


corresponde ao plano maior ao qual todos os demais estão
subordinados (lembre-se que, no caso do PPP, as decisões
devem ser coletivas).

Atenção!

Aqui cabe uma observação: alguns PPPs são bem completos e


elaborados. Trazem a missão, a visão, os valores da escola, estabelecem
objetivos e até planos de ação. Quando temos um PPP assim, basta que os
professores desdobrem as ideias contidas no PPP nos planos de ensino e de
aula. No entanto, quando o PPP não está completo, há necessidade de
elaborarmos um planejamento complementar, mas sempre considerando
as diretrizes do PPP, visto que as decisões da escola (o onde queremos
chegar, como caminharemos para chegar até lá) devem ser definidas
coletivamente.

Independentemente de elaborarmos um planejamento complementar


ou utilizarmos o PPP, Nogueira (2009) recomenda-nos que os planos de
ação apareçam como apêndices, já que normalmente precisam ser
ajustados com uma frequência maior.

De qualquer forma, não se esqueça que o PPP também deve ser


revisto, ao menos, anualmente. Naturalmente, caso haja mudanças em
nosso PPP, todos os planos e ações que dele decorram terão de ser
ajustados para ficarem condizentes.

Considerando que o planejamento estratégico deve considerar a


missão da organização, para dar andamento a construção deste plano,
temos que buscar a missão da escola que foi estabelecida lá no PPP.

Mas você sabe o que é missão?

Para Chiavenato (2010, p. 62):

“A missão representa a razão da existência de uma organização.


Significa a finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para
que ela deve servir”.

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Nesse sentido, uma missão deve responder a três perguntas:

o Quem somos nós?

o O que fazemos?

o Por que fazemos o que fazemos?

Para Medel (2012, p. 64), a missão da escola “resume sua identidade,


sua função social, orientando a tomada de decisões e assegurando a
unidade da ação e o comprometimento de todos no trabalho pedagógico”.

Exemplos:

Missão da Kopenhagen:

“Fabricar produtos de altíssima qualidade, preservando seu sabor com


sofisticação e originalidade.”

Missão da Gerdau:

“Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade,


atuando na indústria do aço de forma sustentável.”

Observe que a missão é objetiva, mas, ao mesmo tempo traz uma


ideia bem ampla. A Kopenhagen, por exemplo, embora trabalhe
atualmente com chocolates finos, fala em produtos de altíssima qualidade,
não restringindo sua missão a produção de chocolates.

Vamos ver exemplos de escolas. Os exemplos a seguir são


reais, retirados de páginas de escolas, na internet.

“Oferecer educação inovadora, fundamentada na tradição jesuíta, que


promova a excelência humana e acadêmica e o desenvolvimento de uma
sociedade sustentável.” (Missão do Colégio Anchieta)

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Todos os planos da escola devem ser condizentes com a missão da


escola. No caso deste exemplo, todas as ações devem considerar a tradição
jesuíta, inovadora, a excelência humana e acadêmica e, ao mesmo tempo,
a sustentabilidade (claro que dentro do possível, dentro dos limites de cada
ação).

Outro exemplo:

“Oferecer formação integral que favoreça a autonomia, por meio de


educação com qualidade, tendo em vista a transformação social com
sustentabilidade”. (Missão do Colégio Paulo Freire)

Atenção!

A missão da escola resume sua identidade, sua função social,


orientando a tomada de decisões e assegurando a unidade da
ação e o comprometimento de todos no trabalho pedagógico.

Além disso, a missão deve ser objetiva, sintética, clara,


informando o que a escola é e o que ela está realizando.
(MEDEL, 2012)

Já a visão, de acordo com Chiavenato (2010, p. 68), deve “descrever


um sentido claro de futuro e a compreensão das ações necessárias para
torná-lo rapidamente um sucesso. A visão representa o destino que a
empresa quer transformar em realidade”.

Exemplos de escolas

“Ser um centro educacional de referência, inovador em suas propostas


e práticas pedagógicas e na formação de cidadãos críticos, conscientes e
empreendedores.” (Visão do Colégio Anchieta)

“Sermos reconhecidos como Instituição Educacional de referência,


dinâmica, integrada e comprometida com a formação de educandos
críticos, éticos e conscientes do compromisso com a responsabilidade social

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e o desenvolvimento sustentável.” (visão do Colégio Realengo)

“Ser reconhecida como instituição de educação que concretiza o


processo ensino e aprendizagem, com qualidade, ética e
comprometimento.” (Visão do Colégio Paulo Freire)

E os valores?

Os valores devem guiar todas as ações da organização. Ou seja, todos


na escola devem agir com base nos valores.

Exemplos:

Valores do Colégio Anchieta

a) Autonomia pessoal e coletiva


b) Discernimento
c) Respeito às diferenças
d) Solidariedade
e) Alteridade
f) Responsabilidade
g) Cooperação
h) Cordialidade
i) Fé e Justiça
j) Diálogo intercultural e religioso
l) Cuidado com a criação

Valores do Colégio Realengo

a) Relações éticas e morais


b) Comprometimento
c) Respeito
d) Cooperação
e) Solidariedade
f) Inovação
g) Criatividade
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h) Melhoramento contínuo
i) Estabelecer um contato necessário entre a escola e a família.

Para memorizar!
Missão: Por que existimos? Define a razão de ser/ de existir da
escola, sua identidade, sua função social.
Visão: Onde queremos chegar? Expressa um ideal para o futuro.

Todas essas diretrizes (missão, visão e valores) nos darão as diretrizes


para a construção de nossos objetivos.

De acordo com MEDEL (2012, p. 64) “os objetivos estratégicos


referem-se ao que a escola pretende alcançar num período de tempo
preestabelecido pelos membros da comunidade escolar (autores PPP)”. Este
período de tempo, normalmente, é o tempo estabelecido para o PPP.

Na construção dos objetivos, temos que considerar também nosso


diagnóstico. Os objetivos devem ser desafiadores, no entanto, precisam ser
factíveis.

Os objetivos precisam ter um tempo para serem alcançados. Por se


tratar de algo mais estratégico, podem ser pensados para um período mais
longo (normalmente de 3 a 5 anos). Estes objetivos serão alcançados por
meio de planos de ação (projetos e programas) que serão mais simples,
podendo ser realizados em períodos menores (um semestre, um ano
letivo).

Os objetivos já devem constar no PPP, mas caso o PPP não traga os


objetivos, indo direto para ações, por exemplo, ou os traga de forma muito
abrangente, estes devem ser colocados no plano estratégico.

Exemplos de objetivos estratégicos retirados de Medel, 2012:

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a) Reduzir o índice geral de reprovação e abandono;

b) Proporcionar a formação continuada de professores e demais


funcionários, visando a qualificação profissional;

c) Ampliar e corroborar o relacionamento dos membros da escola com


a comunidade local;

d) Ampliar a convivência democrática no ambiente escolar;

e) Melhorar a avaliação institucional da escola.

Objetivos retirados do PPP da Escola Estadual Rui Barbosa, de


Campo Mourão, no Paraná:

Promover a reflexão com todos os segmentos da comunidade escolar,


exercitando o trabalho coletivo, na redefinição da função social da escola a
partir da análise da realidade que temos e da projeção da escola que
queremos.

• Identificar o perfil do grupo de profissionais da educação que atuam


na escola visando fortalecê-lo para enfrentar os conflitos e
contradições que se lhes apresentam no cotidiano.

• Estabelecer diferenças entre as funções escolares específicas e as


definidas entre escola e famílias no processo de educação escolar.

• Estabelecer as diferenças entre as funções escolares específicas e


as funções das famílias cumprindo cada qual com suas
responsabilidades de forma a juntas colaborarem no processo de
formação do cidadão.

• Articular a organização do trabalho escolar à prática social global


promovendo a democratização do saber, a melhor compreensão dos
problemas sociais visando sua superação e transformação da situação
de desigualdades sociais.

• Apontar para novas práticas educativas que elevem


qualitativamente o processo ensino-aprendizagem de modo que os
alunos aprendam.

• Assegurar a gestão democrática e consequentemente as relações


democráticas na escola oportunizando a participação nas decisões, o
envolvimento da equipe de professores na organização da escola, na
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implementação da proposta pedagógica curricular, garantindo assim
os princípios de autonomia da instituição escolar.

A partir dos objetivos traçados, delineamos nossos planos de ação.

Atenção!

Para cada objetivo pode haver um ou mais planos de ação.

De acordo com Sousa (apud MEDEL, 2012, p. 65), “o plano de ação é


o documento que apresenta a forma de operacionalização, de implantação
de todas as ações planejadas. Um plano de ação deve constar, no mínimo,
dos seguintes aspectos: as metas ou objetivos específicos, a justificativa,
as ações ou estratégias de ação, os responsáveis pela implementação das
ações, o período em que elas irão acontecer e os recursos materiais,
financeiros e humanos necessários para a execução dessas ações ou
estratégias”.

Objetivos Justificativa Ações ou Responsáveis Período Recursos Onde


específicos estratégias Materiais

O que Por que Como Quem vai Quando? Com o Onde


fazer? fazer? fazer? fazer? que fazer?
fazer?

Dica: 5W2H
O plano de ação descrito no quadro, que é muito usado para o
planejamento de planos de ação, segue o formato 5W2H:

What? - O que? (O que fazer?)

Why? – Por quê? (Por que fazer?)

How? - Como? (Como fazer?)

Who? - Quem? (Quem vai fazer?)

When? - Quando? (Quando será feito?)

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How much? - Quanto? (Quanto irá custar? Ou com o que fazer?)

Where? - Onde? (Onde fazer?)

Algumas vezes um desses itens é retirado.

Por exemplo, nas escolas públicas, quando vamos executar uma ação
com recursos próprios (pessoal próprio, que já tem as despesas
contabilizadas nas despesas de pessoal e não receberá nada a mais por
isso, já que irá executar o plano no seu horário normal de trabalho e
materiais que normalmente temos à disposição) não listamos o How much
(Com o que?). Todavia, o formato apresentado é o mais completo e
recomendado. Caso não tenhamos nada de relevante para preencher em
um dos itens, podemos colocar simplesmente (pessoal próprio) ou não
dependerá de recursos orçamentários. Mas, por mais que sejam simples
(folhas de papel pardo e tinta guache, por exemplo), é bom listar, para
evitarmos imprevistos.

O Where, muitas vezes também não é colocado. Porém, é


recomendável. Pois, algumas ações serão feitas na escola como um todo,
outras, em salas específicas e outras poderão, inclusive, ser realizadas em
um ambiente fora da escola.

Atenção!

5W2H é o nome de uma técnica, mas aqui apresento mais como um


macete, pois normalmente não aprece com este nome nas provas para
professores e gestores escolares. Porém, costumam aparecer as etapas
(em português), porque elas compõem/ formam um plano de ação.

Atenção!

De acordo com Nogueira (2009), os planos de ação devem ser


colocados como apêndices, visto que, comumente, são ajustados
com uma frequência maior.

Lembrando que, assim como na elaboração do PPP, na construção dos


planos de ação “todos da comunidade escolar devem estar envolvidos, de
modo organizado e produtivo, levando em conta também o período de
execução e os recursos materiais e financeiros disponíveis (MEDEL, 2012,
p. 65).

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O que mais pode ajudar na construção dos planos de ações da
escola?

Levantar pontos fortes, pontos fracos, ameaças e


oportunidades no diagnóstico.

Os pontos fortes e fracos se referem ao ambiente interno. Os pontos


fortes devem ser aproveitados e os fracos corrigidos, melhorados.
Exemplo:

Ponto forte – temos muitos professores;

Ponto fraco – X% deles não é formada e outros X% não participaram


de ações de capacitação continuada nos últimos 3 anos.

Diante desse diagnóstico, a escola pode disponibilizar um professor


auxiliar por classe (aproveitamento do ponto forte).

A escola pode pleitear junto à Secretaria de educação cursos de


formação continuada ou até uma graduação para aqueles que não são
formados (correção do ponto fraco).

Já as oportunidades e ameaças se referem ao ambiente externo.

Exemplo:

Ameaça – a escola terá seu orçamento reduzido no próximo exercício


(receberá menos verba);

Oportunidade – a comunidade local, incluindo os comerciantes, é


muito participativa.

Diante desse diagnóstico, a escola pode aproveitar a oportunidade:


não temos verba para a construção da horta, prevista em um de nossos
planos de ação, porém podemos pedir ajuda à comunidade (doação de
mudas, adubo, colaboração dos pais, etc.) para viabilização do projeto
previsto (horta).

Outra dica é fazer um benchmarking.

Benchmarking?

Sim! Conhecer um bom exemplo, outra escola bem sucedida na


implementação do PPP para ser nosso modelo, ou benchmark. Todavia,
conforme já sabemos, os bons exemplos não podem ser simplesmente

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copiados, têm que ser adaptados ao contexto da escola, com base no
diagnóstico realizado.

Os objetivos traçados e os planos de ação delineados poderão ter


reflexos nos planos de ensino e nos planos de aula elaborados
pelos professores.

O PPP é capaz de orientar o planejamento das ações, a


organização do trabalho da escola e a própria prática pedagógica.
1
De acordo com Medel (2012, p. 71), “o currículo escolar é uma
produção social, resultado da luta de interesses entre membros de
diferentes contextos, isto é, de realidades distintas, de grupos sociais
diversos. Trata-se do conhecimento selecionado e organizado
socialmente e que é essencial no processo de aprendizado dos
educandos. Muitas vezes, no entanto, a proposta curricular reúne
interesses de segmentos específicos, de indivíduos ou de vários grupos.
Assim, além de garantir a participação de todos, é preciso garantir a
exposição, discussão e negociação dos interesses.”

“O currículo da escola, muitas vezes, é limitado a uma relação de


conteúdos mínimos que são transmitidos de acordo com uma
organização disciplinar, ou por meio de uma matriz curricular, sem, no
entanto, serem analisadas devidamente as questões apresentadas”.
(MEDEL, 2012, p. 71)

Por isso...

“Deve-se considerar a concepção pedagógica do educador e não só


a interpretação que este faz acerca do currículo, visto que este é
definido. Devem ser consideradas, também, as formas pelas quais o
trabalho em sala de aula é realizado pelo professor, tanto como suas
condições e as relações interpessoais que são estabelecidas”. (MEDEL,
2012, p. 71)

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É fundamental o entendimento de que a prática do dia a dia


negocia e altera o currículo. (MEDEL, 2012, p. 71)

Agora vamos ver do que se trata o planejamento de ensino, o plano de


aulas e como o PPP contribui para a confecção de cada um desses planos.
Naturalmente, como o PPP contribui para esses planos que organizam o dia-
a-dia do professor, ele acaba contribuindo também para a gestão da sala de
aula. Todavia, cabe destacar que a 0s orientações do PPP devem caracterizar
as decisões de âmbito coletivo, a vontade geral, mas não devem restringir ou
boicotar as ações do professor.

Atenção!

Para Vasconcellos (2013), o plano de ensino também pode ser


chamado de projeto de ensino-aprendizagem. Segundo o autor, o
projeto de ensino-aprendizagem também é conhecido como plano de
ensino, plano de curso, plano de estudos. Ah! Mas já vi em questão de
concurso, projeto de ensino-aprendizagem sendo tratado como sinônimo de
plano de aula... então, tome cuidado! Responda a questão de acordo com o
contexto por ela apresentado.

Planejamento de ensino: refere-se à especificação do


planejamento curricular, às decisões sobre a atuação concreta dos
educadores no cotidiano de seu trabalho pedagógico, sendo também
conhecido como programa da disciplina ou projeto ensino-aprendizagem.
Visa, portanto, a racionalização das ações do professor e dos
alunos no processo de ensino e aprendizagem. É mais específico e
concreto do que o plano da escola ou currículo, porque define e
operacionaliza toda a ação escolar existente no plano curricular da
unidade escolar. Abarca ações e situações, e interações entre professor e
alunos e entre os próprios alunos. Expressa os conteúdos previstos, as
expectativas de aprendizagem e as propostas de avaliação para cada ano
ou semestre. É desenvolvido, basicamente, a partir da ação do professor,
a quem compete estabelecer conteúdos, objetivos, a forma de alcançá-
los, avaliações.

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Um bom plano de ensino deve conter: nome da disciplina, do
professor a carga-horária semanal e semestral ou anual; ementa,
objetivo(s) geral(is), objetivos específicos, o conteúdo programático
separado por unidades didáticas, metodologia, recursos didáticos, o tipo
de avaliação e as referências bibliográficas.

Para Vasconcellos (2013), o projeto que o plano de ensino (projeto


que o professor elabora) é um instrumento de luta, de resistência, para
tentar fazer um trabalho melhor.

Ok! Entendi. Mas você falou em unidade didática. O que é


isto?
3
Veja: O planejamento de unidade refere-se ao delineamento de
assuntos da disciplina que formam um todo e que, por isso, podem ser
desenvolvidos em uma ou mais aulas. ;)

Planejamento de aula: organização didática do processo de


ensino para cada classe, levando em consideração as defasagens e os
conhecimentos prévios dos educandos, para que todos os alunos da
turma possam alcançar os objetivos de aprendizagem traçados, contidos
no plano de ensino. Assim, percebe-se que o planejamento da aula deve
ser elaborado considerando também o planejamento de ensino e o
planejamento de unidade. Normalmente o plano de aula é elaborado
para um dia. Porém, na maioria das vezes não é possível trabalhar toda
uma unidade em uma só aula, por isso, é importante que se preveja uma
sequência articulada. E, como todo planejamento, o plano de aula deve
ser flexível, prevendo a possibilidade de imprevistos e a necessidade de
adaptações.

Um bom plano de aula deve conter: nome da disciplina, do


professor a carga-horária semanal e semestral ou anual; conteúdo a ser
trabalhado e habilidades a ser desenvolvidas, objetivo(s) geral(is),
objetivos específicos, conhecimentos prévios requeridos, metodologia,
recursos didáticos, o tipo de avaliação e as referências bibliográficas.

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Atenção!

Planejamento é diferente de plano, embora muitas vezes sejam


utilizados como sinônimos. O planejamento, como vimos na abertura da
aula, trata-se do ato de planejar, enquanto o plano refere-se ao
documento gerado, no qual consta o planejamento construído.
Dessa forma, todos os planejamentos citados acima deverão gerar um
plano, o qual, necessariamente, de acordo com as boas práticas, deve
ser formalizado (escrito, registrado). A seguir, veja mais detalhadamente
0
a especificação de plano.

Plano:

Documento que registra decisões do tipo: o que se vai fazer, como


será feito, quando, quem fará, com o quais recursos. Para um plano
existir, é necessário que haja uma decisão sobre os fins a serem
atingidos (objetivos). Pode ser entendido com um produto decorrente
do planejamento. Trata-se de uma espécie de guia, não devendo, no
geral ser rígido e absoluto.

O plano de ensino não deve ser rígido mesmo, pois, é natural


que ao longo do processo de implementação do plano perceba-se
oportunidades de melhorias para o que foi traçado, bem como ações que
talvez já não se mostrem tão adequadas por conta de uma mudança no
contexto, por exemplo. No entanto, embora deva ser flexível, quando
construído ele deve ser desenvolvido o mais próximo do que se
deseja e se espera, condizente com a realidade que será
praticada. Do contrário, não teria sentido planejar.

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Etapas do planejamento de ensino

Agora veremos as etapas do planejamento de ensino, também conhecido


como processo de planejamento de ensino ou etapas do ciclo docente. São
quatro etapas que contemplam subetapas e atividades. Essas etapas podem
ser utilizadas para o desenvolvimentoedo plano de aula também. A diferença é
que no plano de ensino teremos uma visão mais macro, para todo o ano,
enquanto no plano de aula, teremos um plano mais detalhado. Vamos às
etapas:

1) Reconhecimento da realidade
Consiste em entender o ambiente no qual a escola está inserida, as
características, condições, problemas da realidade que vai atuar, ou seja,
entender o contexto no qual se insere a escola e seus educandos.
Envolve o levantamento de quantos, quais e como são meus
profissionais, quem é meu público alvo (o aluno e a turma) e
conhecimento de todo o meio escolar e comunitário. O levantamento
desses dados é conhecido como sondagem. A análise dessas
informações tem por finalidade realizar um diagnóstico, pois os
objetivos precisam ser definidos com base na realidade (pés nos chão)
para que sejam desafiadores, porém, alcançáveis. Muitas informações do
PPP podem (e devem) ser aproveitadas nesta fase: o próprio diagnóstico,
a missão, visão e valores traçados, pois o professor deverá considerá-los
no desenvolver de sua prática ao longo de todo o ano, bem como os
objetivos.

2) Elaboração ou Preparação
A etapa de elaboração refere-se a preparação do plano. Envolve
a determinação dos objetivos, a seleção e a organização dos
conteúdos e dos procedimentos de ensino. Deve-se ainda levantar

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quais recursos (materiais, humanos, tecnológicos) serão necessários
para o desenvolvimento dos conteúdos e procedimentos definidos, bem
como será realizada a avaliação da aprendizagem. Tudo isso deverá
resultar em um plano documentado que expresse coerência, sequência
dos conteúdos, flexibilidade, precisão quanto ao que se deseja e
objetividade. A documentação do plano de forma adequada é
fundamental, porque o plano de ensino é um instrumento de trabalho
que disciplina os esforços do professor e dos alunos também. Nesse
caso, pode haver, no PPP, algum objetivo que direcione a confecção do
plano de ensino. Por exemplo, o diagnóstico apontou que há um índice
elevado de reprovação nesta disciplina, foi, inclusive, proposto como
meta aumentar o número de 3aprovações. Naturalmente, o professor
deverá ver se a sua proposta, se as estratégias escolhidas estão
adequadas para serem trabalhadas com alunos que, normalmente,
apresentam dificuldades com aquela matéria. Pode propor atividades
mais lúdicas, para envolver mais os alunos, mais práticas, etc.

3) Desenvolvimento ou Execução
Nesta etapa serão colocadas em prática as ações definidas no
plano de ensino. Envolve, portanto atividades do professor e dos
alunos. Como o plano de ensino deve ser flexível, eventualmente, outros
conteúdos e procedimentos poderão ser desenvolvidos.

4) Aperfeiçoamento
O aperfeiçoamento envolve a verificação do alcance dos
objetivos. Os procedimentos de avaliação durante o processo de
execução do plano já auxiliarão em possíveis ajustes necessários para a
consecução dos objetivos. No entanto, nesta fase servirá de insumo
para o desenho do próximo plano. Quando falamos de avaliação para
fins de aperfeiçoamento do planejamento, temos que considerar que a
avaliação toma um sentido mais amplo, indo além da avaliação de
ensino-aprendizagem. A avaliação feita nessa etapa tem por objetivo o
replanejamento de um novo plano e é feita ao término do plano
em ação, visando retroalimentar o sistema de planejamento. Veja,
embora vá além, as avaliações de aprendizagem também auxiliam nesta
fase, porém, o professor não deve se basear somente nelas. Deve

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analisar toda a fase de implementação, o que deu certo e o que não deu,
podendo colher feedbacks também de outros professores, dirigentes da
escola, etc.

Observe que, ao elaborar seu plano de ensino e,


consequentemente, na elaboração de seus planos de aulas, o professor
deverá considerar todos os direcionamentos do PPP. Pode, inclusive, ser
criado um plano de ação para acompanhar as ações dos professores.

Por exemplo:

Foi diagnosticado que há uma falta de integração entre os


educandos e entre a escola e a comunidade. Por conta disso, foram
definidos, no PPP, os seguintes objetivos:

a) Ampliar e corroborar o relacionamento entre os membros da escola e


entre estes e a comunidade local;

b) Ampliar a convivência democrática no ambiente escolar.

Objetivos Justificativ Ações ou Responsá- Período Recurso Onde


específicos a estraté- veis s
gias Materiai
s

Desenvol- Para Detalhar Detalhar Um Detalhar Descrever


ver projeto contextuali- etapas quem será projeto, quais se se as
interdisciplin zar os temas o com as recursos etapas se
ar vistos em responsável turmas a serão desenvolver
(disciplinas sala de aula por cada e b, utilizados. ão todas na
X, Y e Z), e promover etapa. deverá escola ou
que envolva a integração ser na
outra entre desenvolv instituição
instituição professores, ido no escolhida
pública ou professores primeiro ou, ainda
ONG da e alunos, semestre em outro
cidade. entre e outro, local.
alunos, e com as
entre os turmas c
integrantes e d, no
da escola e segundo.
a
comunidade.

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Agora ficou fácil perceber como as ações descritas no PPP, os
objetivos traçados irão refletir diretamente nos planos de ensino e planos
de aula, né?! Observe que quando temos um plano de ação, fica mais
fácil acompanhar o desenvolvimento das ações e “cobrar” dos
responsáveis (alguém tem que ter a atribuição de acompanhar os
planos). Naturalmente, no final do ano, deverá ser feita uma avaliação
para ver se as ações estão fazendo com que aqueles objetivos estejam
sendo alcançados. Pode haver mudança no rumo das ações.

Perceba que quando desenvolvemos nosso PPP e nosso plano estratégico,


também seguimos, de algum modo, as etapas descritas pelo ciclo docente.

Para facilitar seu entendimento, vamos esquematizar as etapas do


planejamento de ensino:

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No mais, o que temos que considerar é que o planejamento de


ensino é de extrema importância para a prática pedagógica e
para os bons resultados do processo de ensino e aprendizagem,
por isso, não pode ser menosprezado, feito de qualquer maneira.

Voltando aos planos de ação do PPP...

Para o acompanhamento dos planos de ação e do atingimento


dos objetivos devem ser estabelecidos indicadores e metas.

O Projeto Político-Pedagógico: avaliação cíclica do


executado.

a) Qual o sentido de realizar um planejamento, quando não o


avaliamos para verificar se alcançamos nossos objetivos ou
metas?

b) Para que criar planos de ações se não verificamos se elas


realmente aconteceram?

c) Como avaliar nosso desempenho em relação às ações


planejadas?

d) Como corrigir rotas de ações planejadas?

De acordo com Nogueira (2009, p. 87), esses questionamentos são


suficientes para nos mostrar a necessidade de termos “mecanismos de
avaliação que nos forneçam feedback da trajetória e do processo,
previamente planejado, com o intuito de atingir determinados
objetivos”.

Ainda, de acordo com o autor (p. 87) “raramente verificamos o grupo


de professores se reunindo, no final do ano, para avaliar o planejamento
realizado no início do ano letivo. Avaliação é extremamente importante
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para saber se todos aqueles objetivos planejados foram realmente
alcançados ou, no caso negativo, quais os motivos que influenciaram em
sua não efetivação.”

“Mais importante ainda seria termos um processo de avaliação no


ano letivo para verificarmos o andamento do planejamento e os
procedimentos alternativos que devemos tomar, para que
efetivamente os objetivos sejam alcançados.”(NOGUEIRA, 2009, p.87)

Para facilitar esse processo de acompanhamento, Nogueira (2009) nos


recomenda o uso de indicadores de desempenho. Segundo o autor, uma
das grandes vantagens desse tipo de indicador, é que ele amarra as
variáveis dos objetivos, das metas e das estratégias com um cronograma
que prevê o período, a data, de realização das ações. Além disso, esse
indicador auxilia no processo de avaliação, destacando os motivos, as
causas, os efeitos, as mudanças nas estratégias, etc.

Os indicadores de desempenho podem ser divididos em indicadores de


esforço e indicadores de resultado. Os indicadores de esforço acompanham
a execução dos planos, a utilização de insumos, as horas dedicadas ao
trabalho, etc. Já os indicadores de resultado, falam-nos sobre as mudanças
que conseguimos com a(s) ação(ões) implantada(s), medem a eficiência
dos processos, a eficácia das ações, a efetividade (impacto gerado).
Enquanto os indicadores de esforço estão mais relacionados aos planos de
ação, os indicadores de resultado mostram-nos se estamos no caminho
para a concretização de nosso objetivo.

Atenção!

Embora devamos conhecer os tipos de indicadores, no geral, não há


uma regra; o importante é que o PPP seja avaliado, até mesmo para
melhorarmos nossas ações.

Medel (2012) nos lembra que o processo de avaliação do PPP não pode
ficar limitado às impressões do segmento interno da escola. A comunidade
local também deve ser ouvida, já que o PPP deve ajudar a escola a alcançar
sua função social. Assim, “é fundamental comparar os olhares dos
membros da comunidade escolar, acerca da prática que produzem, com os
de outras pessoas que avaliam o trabalho que está sendo desenvolvido pela
escola, a partir de uma posição externa”(p. 59).

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Mas quando avaliar?

O PPP deve ser revisto, no mínimo, anualmente (por isso, falamos em


avaliação cíclica) e consequentemente os planos que dele decorrem para
que permaneçam condizentes. Para que possamos verificar a necessidade
de ajustes no PPP, precisamos de algo que nos indique se estamos no
caminho certo. A avaliação, por meio de seus instrumentos (objetivos,
indicadores quantitativos e qualitativos, metas), auxilia-nos nesse sentido.
Assim, a avaliação pode ser feita ao final de um semestre ou, ao menos, de
cada ano.

Todavia, os planos de ação com seus indicadores de esforço precisam


ser acompanhados ao longo de todo o ano. É preciso, portanto, que a
escola se organize para fazer este acompanhamento. Quem irá
acompanhar? Cobrar as entregas daqueles que ficaram responsáveis? Pode
ser a Coordenação Pedagógica, um professor nomeado, etc. Mas os
resultados devem ser reportados à Direção e, naturalmente, a análise
destes deve ser compartilhada com todos que farão a revisão do PPP.

Aqui vale lembrarmos os tipos de avaliação citados por Luckesi (2011),


que nos apresenta a avaliação de certificação e a avaliação de
acompanhamento. O autor faz uso desses modelos ao tratar das avaliações
de aprendizagem, mas o modelo serve para a avaliação de diversos
processos/ produtos.

A avaliação de acompanhamento, como é realizada ao longo do


processo, permite redirecionamentos e ajustes, já a primeira, como é
realizada apenas ao final do processo, olhando para o produto, serve
apenas para certificar o produto final (no nosso caso, se todos os planos
foram realizados ou se os objetivos foram alcançados).

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Vejamos:

AVALIAÇÃO DE
AVALIAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO ACOMPANHEMENTO
(avaliação operacional)
Encerra-se na qualificação do objeto Dedica-se a acompanhar uma
com o qual trabalha. atividade em sua dinâmica
construtiva, tendo em vista a busca
dos resultados desejados.

Incide sobre o objeto já construído. Incide sobre um objeto em


construção.
Procede somente à investigação da Investiga a qualidade e subsidia, se
qualidade do seu objeto de estudo. necessário, a intervenção para a
melhoria dos resultados.
Testemunha a qualidade do objeto de Subsidia o processo de construção.
estudo.
Caracteriza-se como produto. Caracteriza-se como processo.
Tem como finalidade oferecer um Investiga a qualidade dos resultados
testemunho sobre a qualidade do que em andamento sucessivamente,
foi investigado. primeiro sob o foco formativo –
processo – e segundo sob o foco final
de uma ação – produto, ou seja,
subsidia a construção satisfatória dos
resultados da ação e também
certifica a qualidade do resultado
final.
Construído com base em LUCKESI, 2011.

Atenção!

As metas e os indicadores já devem ser elaborados quando da


definição dos objetivos e quando da construção dos planos de ação, e não
somente no período de avaliação.

Exemplos de metas:

a) Ampliar para 90% o índice de aprovação dos alunos do 6º


ano do ensino fundamental no próximo ano;

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b) Lançar a proposta de duas ações sociais na escola durante o
ano letivo;

As metas devem estar associadas a objetivos ou planos de ações.


Poderá existir mais de uma meta por objetivo, bem como mais de uma
ação.

As metas não podem ser absurdas. Devem estar adequadas a


capacidade da escola, baseadas no diagnóstico, e podem ser crescentes.

Exemplo: Se o índice de aprovação dos alunos do 6º ano é de 65%,


não podemos estabelecer que seja de 90% no ano seguinte. Que mágica
faremos?! Talvez seja cabido uma meta de 70% para o ano seguinte e de
75% para o ano posterior a este.

Mas, como já foi dito, as metas devem ter por base o diagnóstico, ele
nos mostrará os caminhos disponíveis, se são mais fáceis ou mais difíceis.
Portanto, não podemos estabelecer uma regra.

Agora vamos esquematizar o processo de desdobramento do PPP, para


facilitar seu entendimento.

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Nós vimos que a partir do diagnóstico e das diretrizes estabelecidas no


PPP estabelecemos objetivos e definimos planos de ações. Observe que, com
os recursos (humanos, materiais, orçamentários, financeiros, etc.),
executamos nossos planos e, executando os planos, atingimos nossos
objetivos e, consequentemente, atingimos a missão prevista em nosso PPP.

Lembre-se!

Todos da escola devem compartilhar e participar da elaboração e


execução do plano de ação.

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E, como os recursos são escassos, “cabe ao diretor articular os
interesses em função da escola, verificando quais são as prioridades da
instituição de ensino para aquele momento, isto é, dentro das suas
necessidades de melhoria, quais são os mais urgentes e quais podem ser
deixadas para mais tarde, tendo como referência o PPP (MEDEL, 2012, p.
67).

Relação do planejamento com o regimento escolar

Seguem algumas observações sobre a relação do PPP com o regimento


escolar, apenas para ficarmos atentos no sentido de que tudo na escola deve
caminhar em um mesmo rumo.

“O regimento escolar é o instrumento que possibilita à equipe gestora


tomar decisões, pois se fundamenta nos princípios e normas determinados
pelo grupo. Para o regimento realmente facilite o processo de tomada de
decisão, é preciso que, na construção do PPP, sejam levados em conta os
problemas cotidianos, as situações reais vivenciadas pela escola. (...)

No aspecto referente ao regime disciplinar, por exemplo, estão


determinados os direitos e deveres dos docentes e discentes. Na medida em
que o PPP se determina por uma concepção disciplinar que seja mais
preventiva, teremos um regimento escolar mais direcionado para os direitos
e deveres enumerados em um contrato ético-disciplinar, ao invés de um
regimento preso às penalidades. (...)

Assim, o regimento escolar deve incluir um conjunto de orientações


que perpassam diversas área, assegurando o cumprimento de preceitos
legais e diretrizes, garantindo espaços de autonomia e responsabilidade
próprios da escola, tendo o cuidado para que o conteúdo do regimento e sua
aplicação não sejam contraditórios à proposta do PPP.” (MEDEL, 2012, p.
70).

Para você entender melhor todo o conteúdo que pode compor um PPP,
vamos analisar o sumário do PPP da Escola Estadual Rui Barbosa, de Campo

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Mourão, no Paraná. Lembrando que estamos trabalhando com boas práticas;
o que é regra está disposto nas normas.

Destaquei alguns tópicos que estudamos e que considero importantes


em amarelo. Em verde água destaquei tópicos relacionados a assuntos que
interferem diretamente na construção de planos de ensino, de aula e,
portanto, na gestão da sala de aula.

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1Atos oficiais

1.2Histórico do Estabelecimento

1.2.1Patrono

1.3Organização da Entidade

1.3.1Oferta de Cursos e Turnos

1.3.2Organização do Funcionamento Escolar

1.3.3Organização Administrativa

1.3.3.1Vínculo dos Professores

1.3.3.2Agentes Educacionais I e II

1.4Condições Físicas

1.4.1Espaço Físico

1.4.2Ambientes pedagógicos

2.OBJETIVOS

2.1Objetivo Geral

2.2Objetivos Específicos

3.PRINCÍPIOS

3.1Princípios Filosóficos do Trabalho Escolar

3.2Princípios Norteadores da Educação

3.3Ensino Fundamental de 9 anos

4.MARCO SITUACIONAL (ou conceitual, refere-se à reflexão sobre as

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relações da educação, da escola em sua inserção histórica, e suas relações
com contextos sociais mais amplos; trata-se de problematizar a educação
relacionando-a com outras dimensões da realidade, não apenas em nível
local, mas também nacional e mundial – ESCOLA DE GESTORES – MEC).

4.1 Situação Educacional Brasileira e do Estado do Paraná

4.2Município de Mamborê

4.3Realidade Sócio-Econômica do Município de Mamborê e da Clientela


Escolar

4.4Situação Educacional de Mamborê e da Escola Estadual Rui Barbosa


– Ensino Fundamental

4.4.1Perfil do Corpo Docente da Escola

4.4.2Perfil dos Funcionários da Escola

4.5Sociedade na Percepção de Pais e de Profissionais da Educação

4.6Análise das Contradições e Conflitos Presentes na Prática


Pedagógica Escolar

5.MARCO CONCEITUAL (expressa a opção e os fundamentos teóricos-


metodológicos da escola → irá interferir na proposta pedagógica curricular e
no plano de trabalho docente)

5.1Gestão Escolar

5.1.1Aspectos da Gestão Democrática

5.2Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Conhecimento, Ciência,


Tecnologia, Cidadania

5.3Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei 11645/2008) - Equipe


Multidisciplinar (Orientação nº 01/2011 DEDI de 13/05/2011)

5.3.1Equipe Multidisciplinar

5.4Criança, Adolescência e Juventude

5.5Concepção de Educação, Escola, Ensino-Aprendizagem e


Desenvolvimento

5.5.1Educação

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5.5.2Escola

5.5.3Ensino-Aprendizagem e Desenvolvimento

5.6. Alfabetização e Letramento

5.7. Concepção de Currículo

5.8Concepção de Avaliação

5.8.1Avaliação

5.8.2Recuperação

5.8.3Progressão Parcial

5.8.4Inclusão

5.8.4.1Sala de Apoio

5.8.4.2Sala de Recurso

5.8.4.3Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I

5.8.4.4Sala de Recursos Multifuncional – Tipo II:

5.8.5Conselho de Classe

5.8.6Avaliação no Contexto Escolar

5.8.6.1Finalidade

5.8.6.2Objetivos

5.8.6.3O que avaliar

5.8.6.4Como avaliar

5.8.6.5Envolvimento

5.9Diversidade

5.10Desafios Educacionais Contemporâneos

5.11Formação Continuada

5.12Organização do trabalho pedagógico

5.13Lei de Estágio não Obrigatório: Lei nº 11788/2008 - Instrução nº

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028/2010

6.MARCO OPERACIONAL (refere-se às relações da escola com a


sociedade; trata-se aqui de uma discussão vinculada ao contexto local, com
aquilo que é específico da escola como instituição social e, de modo
particular, da escola em que se trabalha, se estuda; o marco operativo se
refere, então, à realidade local, traduz as necessidades, expectativas, do
grupo e seus anseios por mudança (...) O marco operativo não é o plano ou
programação de ação; ele dá base e sustenta este plano de ação; refere-se
à realidade desejada. – ESCOLA DE GESTORES – MEC)

6.1Gestão Escolar: Relações entre aspectos pedagógicos e


administrativos

6.2O Papel das Instâncias Colegiadas

6.2.1Grêmio Estudantil

6.2.2Associação de Pais, Mestres e Funcionários

6.2.3Conselho Escolar

6.3Trabalho coletivo e prática transformadora

6.4Papel Específico dos Profissionais da Educação

6.4.1Funções da Equipe de Direção

6.4.2Funções da Equipe Administrativa

6.4.2.1Funções da Secretária

6.4.2.2Funções dos Assistentes Administrativos

6.4.2.2.1Funções dos Auxiliares de Secretaria

6.4.2.2.2Funções do mecanógrafo – Digitador

6.4.2.2.3Funções do Agente Responsável pela Biblioteca

6.4.3Funções dos Agentes Educacionais I

6.4.3.1Funções Serviços Gerais

6.4.3.2Funções das Merendeiras

6.4.3.3Função do Inspetor de Aluno

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6.4.4Funções do Professor Pedagogo

6.4.5Funções do Corpo Docente

6.4.6Funções da Família

6.4.7Funções dos Alunos

6.5Articulação escola e comunidade

6.6Avaliação (além de como será avaliado e revisado o PPP, ele deve


estabelecer como se dará as avaliações de aprendizagem – orientações
gerais)

6.7.1Condições de funcionamento e necessidades para otimização da


utilização do espaço físico

6.7.2Critérios para a organização e utilização dos espaços educativos

6.7.3Critérios para a Organização de turmas e distribuição por


professor

6.7.4Critériospara elaboração do Calendário Escolar, Horários Letivos e


não letivos

6.7.5Critérios para uso da biblioteca

6.7.6Recursos que a Escola dispõe para executar seu Projeto Político


Pedagógico

6.8Organização do Trabalho Pedagógico

6.9Formação continuada

6.10Intenção de acompanhamento dos alunos Egressos

6.10.1Inclusão e Sala de Recurso

6.11Sala de Apoio

6.12Desafios Contemporâneos

6.12.1Cultura Afro Brasileira e Africana

6.12.1.1Equipe Multidisciplinar

6.12.2Meio Ambiente: Agenda 21

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6.12.3Educação do Campo

6.12.4Educação Fiscal

6.12.5Tecnologia no Ambiente Escolar

6.12.6Prevenção ao uso indevido de drogas

6.13Atividades de Enriquecimento Curricular

6.13.1Atividades Complementares

6.13.1.1Projeto Pérolas Esparsas

6.13.2 Projetos da Escola

6.13.2.1 Controle da Evasão Escolar

6.13.2.2Teatro na Escola

6.13.2.3Adolescer

6.13.2.4Harmonia Corpo e Mente

6.13.2.5Esporte no Ensino Fundamental: possibilidades de lazer e


promoção a saúde

6.13.2.6FEFOL

6.13.3Outros

6.14Plano de ação da Escola

6.14.1Cronograma

7APRESENTAÇÃO E CONCEPÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA


CURRICULAR

7. REFERÊNCIAS

8AVALIAÇÃO DO PPP

8.1 Diretrizes para avaliação de desempenho do pessoal docente e não


docente

8.2 Diretrizes para avaliação do currículo e das atividades


extracurriculares

8.3 Diretrizes para avaliação do projeto político pedagógico

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REFERÊNCIAS

ATA DE APROVAÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR

ATA N° 12/2011

ANEXOS

ANEXO I – CALENDÁRIO ESCOLAR

ANEXO II – MATRIZ CURRICULAR (a matriz curricular (ou grade


curricular) traz a organização das matérias, disciplinas dentro de um
determinado tempo (número de aulas e tempo dessas aulas) e lugar (escola,
classe). Já o currículo corresponde a vivência, às experiências que
ocorrem dentro e, até mesmo, fora do espaço escolar, portanto é mais
abrangente.

Reflexões a respeito do PPP: sua construção coletiva,


diretrizes e a inovação na prática pedagógica

Conforme estudado, o Projeto Político-Pedagógico (PPP), pelo que


estabelece a LDB, deve ser construído de forma coletiva, devendo haver a
participação de docentes, equipe administrativa, discentes, pais ou
responsáveis, enfim, de toda a comunidade escolar e local. Trata-se,
portanto, de um dispositivo institucional que favorece a interação entre
toda a comunidade escolar e local e também pode servir para favorecer a
integração de todos os membros dessas comunidades.

De acordo com Veiga (apud VEIGA e FONSECA, 2008), “toda e


qualquer organização que pretenda implantar e desenvolver prática de
natureza participativa deve ter por base o exercício do diálogo”. Porém,
para que a interação dialógica ocorra é necessário que haja organização,
ou seja, o processo de construção e implantação do PPP precisa ser
pensado e adequadamente organizado.

Nesse sentido, a própria LDB nos remete a existência de conselhos


escolares. De acordo com a norma:

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da


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gestão democrática do ensino público na educação básica,
de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na


elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em


conselhos escolares ou equivalentes.

Veiga (apud VEIGA e FONSECA, 2008) nos esclarece que quando


desejamos efetivar a participação da comunidade na escola, é necessário:

(...) praticar constantemente o exercício da participação em


todas as suas dimensões: administrativa, financeira e
pedagógica, mantendo o diálogo com todos os envolvidos, e
não apenas com os que pensam e agem como nós. Nesse
sentido, é preciso:

a) refletir sobre as funções da escola, por meio da


problematização da relação complexa entre sociedade e
escola;

b) romper com a atual organização de trabalho no interior


da escola;

c) criar e consolidar novos mecanismos de democratização;

d) problematizar as formas participativas;

e) definir critérios e mecanismos de avaliação do projeto


político-pedagógico, envolvendo a avaliação discente,
docente e institucional, por meio de parâmetros de
qualidade.

Nesse sentido, cabe-nos considerar que uma das exigências de


construção do projeto pedagógico:

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(...) é indicar e reforçar a união precípua da equipe diretiva
ou coordenadora no sentido de administrar e liderar sua
consecução, em sintonia com o grupo. (VEIGA, 2008, p. 39)

Cabe-nos destacar, todavia, que, por mais que as unidades escolares


estabeleçam seus conselhos, ou órgãos equivalentes, a escola deve
preocupar-se em tornar essa participação real e efetiva. Nessa linha, temos
que lembrar dos ensinamentos de Veiga (apud VEIGA e FONSECA, 2008),
que nos diz que é preciso superar as relações competitivas e autoritária,
pois essas posturas impedem a vivência democrática e a resolução de
tensões de forma criativa.

Veiga (apud VEIGA e FONSECA, 2008) também destaca que é


necessário que a escola tenha ciência de que suas funções foram
ampliadas. Não que os pais tenham que assumir as funções dos pais, mas
é preciso que tenhamos consciência que as mudanças ocorridas na
estrutura familiar, o crescimento de famílias monoparentais, o
empoderamento feminino, entre outros fatores, fazem com que os pais
tenham menos tempo com seus filhos e isto faz com que a escola tenha
que ampliar suas funções:

Além das transformações na estrutura familiar, é preciso


considerar a fragmentação das relações de vizinhança. A
ausência dessas redes naturais de apoio amplia as incumbências
da escola, ou seja, exige da escola novos objetivos. Marques
(1998, p.11) afirma categoricamente que “a escola pública de
nossos dias não pode limitar-se à função de ensinar. Exige-se-
lhe a função de animação cultural, a função de ocupação dos
tempos livres e a função de socialização”. (VEIGA apud VEIGA e
FONSECA, 2008, p.61)

Assim, cada vez mais a escola tem se mostrado importante para a


interação, integração das crianças e adolescentes, famílias e comunidade.
Conforme vimos o PPP é um importante instrumento nesse sentido, pois ele
deve necessariamente ser construído coletivamente, sendo recomendado
ainda que sua implantação e avaliação se dê de forma coletiva.

Esta característica traz contribuições importantes para a prática


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didática. Conforme vimos na aula passada, o PPP deve ser desdobrado em
ações e refletirá nos planos de ensino e nos planos de aula. Todas as
orientações do PPP darão um norte para esses planejamentos (missão,
visão, valores, objetivos, ações, projetos, etc.). Portanto, as ideias contidas
no PPP trarão reflexos significativos para a prática didática, podendo
auxiliar na (re)invenção dessas práticas ou na manutenção do que vem
sendo feito.

Por isso, de acordo com Veiga (apud VEIGA e FONSECA, 2008, p. 39):

Um projeto pedagógico não pode gerar um tipo de “saber” ou


“programa oficial” que se enrijece ao passar a exigir fidelidade
em vez de competência.

Para ser renovador, o projeto pedagógico deve renovar-se


constantemente, caso contrário estará negando-se a si próprio.

Tão essencial quanto construir um projeto pedagógico próprio é


cultivá-lo como fonte de inspiração criativa e crítica, não como
depósito estático de ideias ou pretexto corporativista de
autodefesa contra críticas e divergências.

Atenção!

Observe a importância do PPP → Ele, além de contribuir


significativamente para a interação e a integração, orientará as
práticas em sala de aula.

Para Veiga (2003), quando falamos em invenção ou inovação e PPP


precisamos considerar que:

“Falar em inovação e projeto político-pedagógico tem sentido se


não esquecermos qual é a preocupação fundamental que
enfrenta o sistema educativo: melhorar a qualidade da educação
pública para que todos aprendam mais e melhor. Essa
preocupação se expressa muito bem na tríplice finalidade da
educação em função da pessoa, da cidadania e do trabalho.

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Desenvolver o educando, prepará-lo para o exercício da
cidadania e do trabalho significam a construção de um sujeito
que domine conhecimentos, dotado de atitudes necessárias para
fazer parte de um sistema político, para participar dos processos
de produção da sobrevivência e para desenvolver-se pessoal e
socialmente.” (VEIGA, 2003, p. 268)

Por isso, a escola deve buscar uma renovação baseada em


fundamentos emancipatórios e não reguladores:

A inovação regulatória ou técnica tem suas bases


epistemológicas assentadas no caráter regulador e normativo da
ciência conservadora, caracterizada, de um lado, pela
observação descomprometida, pela certeza ordenada e pela
quantificação dos fenômenos atrelados a um processo de
mudança fragmentado, limitado e autoritário; e de outro, pelo
não-desenvolvimento de uma articulação potencializadora de
novas relações entre o ser, o saber e o agir. Este tipo de
inovação “(...) é uma rearticulação do sistema que se apropria
das energias emancipatórias contidas na inovação,
transformando-a numa energia regulatória” (Leite et al., 1997,
p. 10). (VEIGA, 2003, p. 269)

Assim, a inovação burocrática, visa construir um PPP com vistas a


entregar um produto final, sendo este o PPP documentado, apenas para
cumprir com regras da burocracia. Diferentemente, a inovação
emancipatória ou edificante:

(...) pressupõe uma ruptura que, acima de tudo, predisponha as


pessoas e as instituições para a indagação e para a emancipação.
Conseqüentemente, a inovação não vai ser um mero enunciado de
princípios ou de boas intenções...(VEIGA, 2008, p.275)

Para Lucarelli (et al., 1994, apud VEIGA, 2003) a inovação


emancipatória significa “a construção dos projetos pedagógicos para atingir

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objetivos, no âmbito de uma determinada instituição educativa”.

Nesse sentido, Veiga (2003, p. 274) se utiliza de Santos (1989) para


afirmar que a inovação emancipatória ou edificante sempre tem “(...) lugar
numa situação concreta em que quem aplica está existencial, ética e
socialmente comprometido com o impacto da aplicação”.

Um PPP voltado para a inovação emancipatória traz as seguintes


características, de acordo com Veiga (2003):

✓ É um movimento de luta em prol da democratização;

✓ está voltado para a inclusão;

✓ favorece o diálogo, a cooperação;

✓ há vínculo entre autonomia e projeto político-pedagógico;

✓ legitimidade ligada ao grau de participação dos envolvidos;

✓ configura unicidade e coerência ao processo educativo.

✓ Instituição educativa é uma instituição de confronto, de


resistência e de proposição de inovações.

✓ Projeto político-pedagógico construído coletivamente é regido


pelo intercâmbio e pela cooperação.

Assim, cabe-nos frisar que as inovações advindas pelo Projeto Político-


Pedagógico e que orientarão os planos de ensino e de aula, contribuindo
para transformações na prática pedagógica devem vir de uma escolha
coletiva. O PPP poderá indicar mudanças na postura, realização de
projetos, uso de novas tecnologias. Porém, ao mesmo tempo que ele deve
trazer ações que possam ser colocadas em prática, não deve boicotar a
criatividade e capacidade de inovação dos docentes no seu dia-a-dia, ao
contrário, às ações e visões do PPP devem ser incorporadas as ideias
criativas que vão surgindo ao longo do ano e guinado a prática educativa,
bem como esta deve orientar reformas e reorientações quando da revisão
do PPP, afinal o professor é quem é o gestor da sala de aula.

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As questões e seus comentários, fazem parte da aula, pois aprofundam


e complementam os conhecimentos vistos. Além disso, para concursos,
praticar resolvendo questões é fundamental. Trouxemos questões de várias
bancas, para explorar ao máximo o conteúdo estudado.
Vamos praticar!

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

1) A avaliação do projeto político pedagógico, em uma visão


crítica, pauta-se

a) pela construção de uma posição independente, rechaçando


regulações externas à escola e construindo a autonomia da
instituição.

b) pela implementação de instrumentos de avaliação


organizacional e pessoal, contribuindo com a eficiência e eficácia
da ação educativa.

c) pelo conhecimento da realidade escolar, visando compreender


criticamente as causas da existência de problemas e propor ações
alternativas de caráter coletivo.

d) pela harmonização das ideias da comunidade escolar,


buscando sustentação e legitimidade do projeto pedagógico no
coletivo.

e) pela previsão e realização da reunião coletiva anual,


retomando todo o trabalho desenvolvido no ano, a partir dos
registros docentes.

Resposta: C. Você lembra que falamos que o ideal é fazermos a avaliação,


justamente para levantarmos as causas dos problemas, irmos sanando e
reorientando o andar de nosso PPP? Pois é, esta ideia está de acordo com uma
visão crítica. Por isso, o ideal é que avaliemos o PPP ao longo do processo de
implantação, para termos mais margens para ajustes. Nesse sentido, ainda
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nos cabe lembrar da importância da análise de todos e da construção coletiva
como nos ensina Medel. O processo de avaliação do PPP não pode ficar
limitado às impressões do segmento interno da escola. A comunidade local
também deve ser ouvida, já que o PPP deve ajudar a escola a alcançar sua
função social. Assim, “é fundamental comparar os olhares dos membros da
comunidade escolar, acerca da prática que produzem, com os de outras
pessoas que avaliam o trabalho que está sendo desenvolvido pela escola, a
partir de uma posição externa”(MEDEL, 2012, p. 59)

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

2) A construção do projeto pedagógico da escola

a) tem relação direta com a autonomia, já que a aprovação desse


documento pelo órgão central garante independência às decisões
da instituição.

b) tem relação direta com a autonomia, pois, ao conhecer o


documento, os pais não podem fazer exigências que o
extrapolem.

c) tem relação direta com a autonomia, já que é um dos


instrumentos de concretização dos norteamentos educativos
daquela coletividade.

d) não tem relação com a autonomia, pois é uma exigência da


administração que define prazos para a elaboração e aprovação
do documento.

e) não tem relação com a autonomia, pois esta diz mais respeito
ao exercício democrático cotidiano, enquanto o projeto é um
documento.

Resposta: C. Conforme vimos na aula passada, o PPP deve exprimir a


autonomia escolar por meio da construção coletiva e da substituição de
estruturas autoritárias e descomprometidas com a realidade social por uma
escola democrática e participativa.

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

3) A Proposta Pedagógica representa a identidade da escola, na


medida em que ela é o documento oficial em que estão

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a) apontados os aspectos a serem contemplados diante da
legislação atual.

b) indicadas as mudanças com a introdução do currículo estadual.

c) registrados todos os procedimentos, recursos e metas da


escola.

d) salientados os problemas enfrentados no espaço pedagógico


com os alunos.

e) enumerados, para fins de consulta, os deveres e obrigações da


atual gestão.

Resposta: C. Conforme vimos, o ideal é que o PPP já preveja os objetivos,


planos de ação, recursos, as metas a serem atingidas, etc.

AMAUC 2016 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – PREFEITURA


DE IPUMIRIM - SC

4) Acerca dos Projetos Político-Pedagógicos, Libâneo (2004),


pontua que o projeto político-pedagógico é o documento que
detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo
escolar, expressando a síntese das exigências sociais e legais do
sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade
escolar. Deste modo, os Projetos Político-Pedagógicos
representam a identidade da escola. É importante constar nesse
documento os fundamentos legais que darão amparo à ação
pedagógica e aos planos anuais de ensino para todas as
disciplinas e anos/séries.

Em relação aos planos anuais de ensino é CORRETO afirmar:

a) Servem de guia para o professor elaborar os planos de aula e


os instrumentos de avaliação do processo de ensino e
aprendizagem.

b) Sevem ser reapresentados pelos professores, para o


cumprimento das normatizações previstas e submetidos à leitura
crítica dos pares.

c) A equipe escolar deve elaborar um diagnóstico institucional,


criticar seu projeto político-pedagógico e, ainda, traçar ações
substantivas para melhorar o desempenho nas avaliações
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internas e externas.

d) É necessário que os professores formulem planos anuais,


considerando as possibilidades de ajustes, em relação àqueles
indicados nos Projetos Político-Pedagógicos, cuidando para que,
durante os bimestres, não haja alterações.

e) Os conteúdos de ensino não precisam ser ordenados em


sequência, pois não há uma proposta articulada, de referência
oficial, e, com isso, as decisões quanto às formas de organização
dos planos anuais são de responsabilidade dos professores.

Resposta: A. Conforme vimos, o plano de aulas deve levar em consideração o


que foi especificado no plano de ensino, portanto a “A” é a nossa resposta.
Quanto a “B”, os planos de ensino não servem simplesmente para o
cumprimento de normas, eles servem para orientar e organizar a prática
pedagógica. Em nenhum momento falamos que a equipe pedagógica deve
desenvolver as ações descritas no item “C”, por isso ele está errado. Embora,
em algum momento possam surgir críticas vindas dos professores, pais, etc.,
ao PPP que poderão ser aproveitadas quando da sua revisão. Conforme vimos,
eventualmente, os planos podem ter de ser ajustados, por isso devem ser
flexíveis e, por isso, a “D” está errada. Quanto à “E”, vimos que os conteúdos
devem ser organizados em unidades didáticas, portanto a alternativa está
errada.

IF-ES 2016 – PEDAGOGO – IF-ES

5) Para Veiga (2011), o Projeto Político Pedagógico é a própria


organização do trabalho pedagógico da escola. Nesse sentido,
associe a coluna de baixo com a de cima, de acordo com as
considerações da autora sobre os elementos constitutivos da
construção do Projeto Político Pedagógico.

I) Finalidades

II) Estrutura Organizacional

III) Currículo

IV) Tempo Escolar

V) Avaliação

VI) Relações de Trabalho

( ) Deve estar fundamentada nas atitudes de solidariedade, de

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reciprocidade e de participação coletiva, em contraposição à
organização regida pelos princípios de divisão do trabalho, de
fragmentação e do controle hierárquico.

( ) Estabelece os períodos de estudo para os alunos e reflexão


das equipes de educadores, fortalecendo a escola como instância
de educação continuada.

( ) Refere-se à organização do conhecimento escolar,


historicamente situado e culturalmente determinado.

( ) Busca explicar e compreender as causas de existência de


problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça
para propor outras ações alternativas.

( ) A escola dispõe de dois tipos básicos: administrativas e


pedagógicas. As primeiras asseguram a locação e a gestão de
recursos humanos, físicos e financeiros. As pedagógicas
organizam as funções educativas, as interações políticas, as
questões de ensino-aprendizagem e as de currículo.

( ) Refere-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e


almejados pela escola, que possibilitam refletir sobre sua ação
educativa.

Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de


associação de cima para baixo:

a) II, IV, I, VI, V, III

b) VI, IV, III, V, II, I

c) V, II, VI, III, I, IV

d) VI, II, III, I, V, IV

e) III, IV, VI, I, II, V

Resposta: B. (VI) as relações de trabalho, de acordo com Veiga (2011) devem


estar fundamentada nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de
participação coletiva; (IV) o tempo escolar é que estabelece os períodos de
estudo para os alunos e reflexão das equipes de educadores; (III) já o
currículo é que se refere à organização do conhecimento escolar,
historicamente situado e culturalmente determinado; (V) enquanto a avaliação
busca explicar e compreender as causas de existência de problemas, bem

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como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor outras ações
alternativas; (II) a estrutura organizacional se refere às estruturas
administrativas e pedagógicas que todas as escolas possuem; por fim, as
finalidades referem-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e almejados
pela escola, que possibilitam refletir sobre sua ação educativa. Observe que,
embora não tenhamos trabalhado diretamente com Veiga, tralhamos esses
assuntos ao longo de nossas aulas e não é difícil ligar os conceitos. Por isso,
sempre alertamos que, acima de tudo, temos que entender as ideias principais
e não nos apegarmos exageradamente a determinados termos, já que estes
podem variar de um autor para outro. Ah! Vale a releitura desta questão!

IF-PA 2016 – AUXILIAR EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-PA

6) É considerado um processo permanente de reflexão e


discussão dos problemas internos das instituições escolares, que
busca sempre alternativas viáveis à efetivação de sua
intencionalidade pedagógica. Tendo em vista que por meio dele é
possível propiciar a vivência democrática, instaurar na escola
uma forma de organização do trabalho educacional que tende a
superar os conflitos e que venha romper com a rotina, assim
como, com as incômodas relações competitivas. Além de tudo,
esse instrumento facilita a descentralização em busca da
autonomia escolar em função da melhoria da qualidade do
ensino.

A partir desse argumento está CORRETO afirmar que se trata do:

a) Projeto de pesquisa.

b) Projeto Político e Pedagógico.

c) Regimento escolar.

d) Projeto de extensão.

e) Regulamento didático da escola.

Resposta: B. Questão tranquila. O enunciado especifica o PPP. Perceba que o


enunciado é muito rico. É nesse sentido que temos que aproveitar as questões,
elas exploram o conteúdo, trazem-nos ideias, conceitos.

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Greisi Goulart
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FCC 2005 – PEDAGOGO – SEMEC/PI

7) A elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, muitas


vezes, vem a ser um desafio, na medida em que a avaliação e a
renovação das práticas educacionais tornam- se uma exigência
durante sua construção. Esta renovação é complexa porque
perpassa todos os aspectos da prática social e pedagógica na
escola.

Para que esta transformação seja possível, um dos elementos


fundamentais é a

a) colaboração da Secretaria da Educação no acolhimento às


ideias do grupo escola.

b) autonomia para cada professor poder escolher o trabalho que


irá realizar.

c) participação dos dirigentes da escola em um projeto


progressista.

d) disposição dos envolvidos no processo com a vontade política


de mudar.

Resposta: D. Gente, o mais importante é que haja a construção se dê de forma


coletiva e que todos estejam dispostos a trabalhar em função das mudanças
desejadas. Por isso, a letra “d” é a nossa resposta.

FUMARC 2012 – Supervisor Pedagógico – Prefeitura Municipal de


Paracatu - MG

8) Uma das atribuições do Supervisor Educacional é a de


desenvolver um projeto de informação consoante com a realidade
social e integrado ao Projeto Político Pedagógico, tendo em vista
a perspectiva dos fazeres do homem e seu espaço de trabalho,
desde as séries iniciais. São finalidades do Projeto Político
Pedagógico, EXCETO:

a) resgatar a intencionalidade da ação, possibilitando a


(re)significação do trabalho; superar a crise de sentido.

b) ser um instrumento de controle da realidade; resgatar a


potência da coletividade; gerar esperança.

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c) dar um referencial de conjunto para a caminhada; aglutinar
pessoas em torno de uma causa comum; gerar solidariedade e
parceria.

d) ajudar a construir a unidade; superar o caráter fragmentário


das práticas em educação, a mera justaposição.

Resposta: B. De acordo com Vasconcellos (2013, p. 20 e 21), o PPP deve:


Resgatar a intencionalidade da ação possibilitando a (re)significação do
trabalho - superar a crise de sentido; Ser um instrumento de transformação da
realidade - resgatar a potência da coletividade; gerar esperança; Possibilitar
um referencial de conjunto para a caminhada pedagógica - aglutinar pessoas
em torno de uma causa comum; Gerar solidariedade, parceria; Ajudar a
construir a unidade (não uniformidade); superando o caráter fragmentário das
práticas em educação, a mera justaposição e possibilitando a continuidade da
linha de trabalho na instituição; Propiciar a racionalização dos esforços e
recursos (eficiência e eficácia), utilizados para atingir fins essenciais do
processo educacional; Ser um canal de participação efetiva, superando as
práticas autoritárias e/ou individualistas e ajudando a superar as imposições
ou disputas de vontades individuais, na medida em que há um referencial
construído e assumido coletivamente; Aumentar o grau de realização e,
portanto, de satisfação de trabalho; Fortalecer o grupo para enfrentar
conflitos, contradições e pressões, avançando na autonomia e na criatividade e
distanciando-se dos modismos educacionais; Colaborar na formação dos
participantes. Observem que Vasconcellos fala que o PPP deve ser um
instrumento de transformação da realidade, mas não de controle da realidade.

IFB 2016 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IFB

9) De acordo com Ilma Passos Alencastro Veiga (2010), a


abordagem do projeto político-pedagógico como organização do
trabalho na escola está fundamentada em princípios que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita. Nessa
perspectiva, são princípios norteadores do projeto político-
pedagógico:

a) Coordenação sistemática das ações pedagógicas, em função da


centralização necessária; padronização de comportamentos que
visam a mudanças no ensino, nos alunos e nas famílias;
cooperação individual para minimizar conflitos.

b) Expansão da oferta de vagas; rearranjo formal da escola;

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participação dos profissionais da educação; controle da evasão.

c) Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;


qualidade para todos; gestão democrática; liberdade; valorização
do magistério.

d) Erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento


escolar; superação das desigualdades educacionais; melhoria da
qualidade do ensino; formação para o trabalho.

e) Fiscalização das práticas pedagógicas; busca de autonomia


relativa da escola junto à administração central da educação;
valorização dos profissionais da educação; expansão da oferta de
vagas.

Resposta: C. Conforme vimos na aula passada, os princípios que devem


nortear o PPP da escola democrática, pública e gratuita são a igualdade de
condições de acesso e permanência na escola; qualidade para todos; gestão
democrática; liberdade; valorização do magistério. Esses princípios também
são citados por Saviani e aparecem na CF-88: Art. 206. O ensino será
ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para
o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; V - valorização dos
profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e
títulos, aos das redes públicas; VI - gestão democrática do ensino público, na
forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. Ah! Eles também são
citados no artigo 3º da LDB.

COPEVE-UFAL 2016 – PEDAGOGO – UFAL

10) Dadas as afirmativas quanto ao Projeto Político-Pedagógico


(PPP),

I. O PPP vai além de um agrupamento de planos de ensino e


atividades, passando a ser uma ação intencional com um
compromisso definido coletivamente, construído e vivenciado em
todos os momentos.

II. A construção do PPP sofre influência das práticas sociais e das


relações históricas desenvolvidas por seus sujeitos, pois sua
origem está na construção coletiva.

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III. A abordagem do PPP como organização do trabalho
pedagógico escolar está fundada nos princípios que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita.

IV. A escola deve conceber seu PPP buscando autonomia para


executá-lo e avaliá-lo, partindo de uma reflexão sobre suas
finalidades sociopolíticas e culturais.

V. O PPP deve promover a participação da comunidade educativa,


professores, funcionários, alunos e gestores para poderem
escrever a sua própria história, compartilhando ideias e
experiências.

verifica-se que estão corretas

a) I e IV, apenas.

b) II e III, apenas.

c) I, II e V, apenas.

d) III, IV e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

Resposta: E. Pessoal, todos os itens estão corretos. Vale, inclusive, a releitura.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

11) São finalidades do Projeto Político Pedagógico, EXCETO:

a) ser um instrumento de transformação da realidade.

b) resgatar a intencionalidade da ação, possibilitando a


(re)significação do trabalho.

c) ser um canal de participação efetiva, superar as práticas


autoritárias e/ou individualistas.

d) ajudar a construir a uniformidade, superar o caráter


fragmentário das práticas em educação.

Resposta: D. Todas estão corretas, com exceção da “d”. Não podemos afirmar
que o PPP visa construir uma uniformidade; nele deve haver espaço para a
diversidade. O que ele visa é construir uma unidade, dando direcionamentos
para um caminhar comum, visando objetivos construídos coletivamente, de

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forma democrática.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

12) A estrutura básica da elaboração do Projeto Político


Pedagógico na linha do Planejamento Participativo é composta de
três grandes elementos, a saber:

A. racionalização - diagnóstico - programação.

B. marco referencial - diagnóstico - programação.

C. marco referencial - diagnóstico - racionalização.

D. marco referencial - programação - racionalização.

Resposta: B. Nós estudamos este assunto na Aula 00. Os três grandes


elementos são (1) Marco referencial - o que queremos alcançar; (2)
Diagnóstico - o que nos falta para ser o que desejamos; e (3) Programação - o
que faremos concretamente para suprir tal falta.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

13) O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição.


Pode ser entendido como a sistematização de um processo de
planejamento participativo que se aperfeiçoa e se objetiva na
caminhada para a construção da identidade da instituição. Assim,
analise as afirmativas abaixo, identificando as com V, se forem
verdadeiras, e com F, se falsas.

( ) O projeto político pedagógico é amplo, integral e global.

( ) O projeto político pedagógico é coletivo e democrático.

( ) O projeto político pedagógico é processual.

A seqüência CORRETA, de cima para baixo, é:

A. V – F – V.

B. F – V – F.

C. F – F – V.

D. V – V – V.

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Resposta: D. Todas estão corretas. Vale a releitura.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

14) Segundo Vasconcellos (2006, p. 147), "o projeto de ensino-


aprendizagem é uma síntese que o educador faz dos apelos da
realidade, das expectativas sociais, de seus compromissos e
objetivos, das condições concretas do trabalho". Assim sendo, o
projeto que o professor elabora é um instrumento de luta, de
resistência e para tal devem ser considerados alguns elementos
na sua construção, a saber:

I. Ter a clareza de que o Projeto Político-Pedagógico é a grande


referência para todos os demais projetos da escola.

II. O educador deve ter autonomia e a disciplina que ministra


deve estar integrada na perspectiva geral do trabalho da área, do
curso e da escola.

III. Buscar superar as visões parciais, dicotômicas do


planejamento em uma concepção dialética entre realidade e
conhecimento.

A opção CORRETA é:

A. Os itens I, II e III são verdadeiros.

B. Apenas o item I é verdadeiro.

C. Apenas o item II é verdadeiro.

D. Apenas os itens I e II são verdadeiros.

Resposta: A. Todas estão corretas. Destaco os itens “I” e “II”, pois falam da
importância do PPP como direcionador para os demais projetos da escola.
Lembrado que, de acordo com Vasconcellos, projeto pode ser sinônimo de
plano; o projeto de ensino-aprendizagem, para o autor, por exemplo, é
sinônimo de plano de ensino, de curso ou de estudos.

SERCTAM 2016 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I – ENSINO


FUNDAMENTAL I – PREFEITURA DE QUIXADÁ – CE

15) Em sua natureza, o projeto político-pedagógico é


interdependente da autonomia pedagógica, da administrativa e
da gestão financeira da instituição educacional. É um documento
que representa mais do que um registro da escola: ele é um dos
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meios de viabilizar a escola democrática para todos, articulada à
qualidade social. O projeto políticopedagógico (PPP), instância de
construção coletiva – que respeita os sujeitos das aprendizagens,
entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à
participação social – NÃO deve contemplar:

a) O diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do processo


educativo, contextualizados no espaço e no tempo.

b) A concepção da organização do espaço físico da instituição


escolar de tal modo que este seja compatível com as
características de seus sujeitos, que atenda às normas de
acessibilidade, além da natureza e das finalidades da educação,
deliberadas e assumidas pela comunidade educacional.

c) O perfil real dos sujeitos – crianças, jovens e adultos – que


justificam e instituem a vida da e na escola, do ponto de vista
intelectual, cultural, emocional, afetivo, socioeconômico, como
base da reflexão sobre as relações vida-conhecimento-cultura-
professor-estudante e instituição escolar.

d) As ações de acompanhamento sistemático dos resultados do


processo de avaliação interna e externa (Sistema de Avaliação da
Educação Básica – SAEB, Prova Brasil, dados estatísticos,
pesquisas sobre os sujeitos da Educação Básica), incluindo dados
referentes ao IDEB.

e) O programa de formação inicial e continuada dos profissionais


da educação, desde que estejam regentes de sala de aula e que
sejam efetivos das redes municipais ou estaduais de ensino,
ingressados por meio de concurso público.

Resposta: E. Todas estão certas com exceção da “E”. Perceba, todavia, que
considerar a formação inicial e continuada dos profissionais da educação é
importante sim para a elaboração do PPP. Porém, o item erra ao limitar essa
análise aos professores regentes e efetivos. Quanto a letra “E”, gostaria de
destacar que todos os índices são importantes na construção do PPP, pois eles
nos mostram no que precisamos melhorar ou, caso estejamos bem, dão um
direcionamento para a manutenção de ações.

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COSEAC 2016 – PROFESSOR II – LÍNGUA PORTUGUESA – PREFEITURA
DE NITERÓI – RJ

16) Para Ilma Passos Veiga, quanto à execução, um projeto


político-pedagógico é de qualidade quando:

a) é um documento que se reduz à dimensão curricular.

b) prescinde de um estudo do meio em que a escola está inserida.

c) desconhece a identidade da instituição e privilegia as


idiossincrasias individuais.

d) implica ação articulada de todos os envolvidos com a realidade


da escola.

e) é construído como produto acabado, não passível de


modificações

Resposta: D. Esta questão é tranquila. Ao meu ver, os itens que podem ter
gerado alguma dúvida são os itens “b” e “c” não por serem difíceis, mas por
utilizarem palavras que, às vezes, geram confusão. Mas veja que “prescindir” é
sinônimo de dispensar. Ora, a elaboração do PPP não dispensa um estudo do
meio em que a escola está inserida. Portanto, o item está errado. Já
idiossincrasia é sinônimo de peculiaridade, especificidade. Como, na elaboração
do PPP a escola não deve privilegiar as especificidades individuais em
detrimento do coletivo, a opção “c” está incorreta.

CESGRANRIO 2016 – PEDAGOGO – UNIRIO

17) Dentro da escola, a elaboração coletiva do Projeto Político


Pedagógico (PPP) é a oportunidade para se iniciar o processo de
gestão democrática. O PPP não deve ser um discurso vazio,
devendo representar a realidade escolar, suas características,
qualidades e desafios, oportunizando a gestão democrática.
Entende-se por gestão democrática uma gestão que

a) seja fundada na tradição.

b) atenda aos interesses dos planos e objetivos externos.

c) leve em conta a corresponsabilidade coletiva.

d) se fundamente em hierarquias bem delimitadas.

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e) se articule pela homogeneidade.

Resposta: C. Conforme vimos na aula passada, para o PPP ser considerado um


processo de gestão democrática, ele precisa levar em consideração a
responsabilidade de todos. Questão tranquila, né?!

FSADU 2007 – PREFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL – SÉRIES INICIAIS


– PREFEITURA DE SÃO LUÍS - MA

18) O professor dificilmente poderá prever com antecedência o


que acontecerá na sala de aula, considerando a complexidade da
prática educativa, entretanto, não pode utilizar-se da
improvisação. É preciso planejar sua ação docente na escola,
tendo como principal elemento norteador:

A.o Plano Nacional de Educação.

B.os Parâmetros Curriculares Nacionais.

C.o Projeto Político Pedagógico.

D.o Plano Estadual de Educação.

E.as Diretrizes Curriculares Nacionais.

Resposta: C. Tranquila esta questão depois de tudo o que vimos, não?! O


principal referencial para o professor é o PPP.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

19) Com relação ao planejamento escolar e à educação


especial/inclusiva, julgue o próximo item.

O plano de ensino deve ter coerência quanto a seus objetivos e


aos meios para alcançá-los.

C. Certo

E. Errado

Resposta: Certo. Não há sentido em traçar objetivos que não sejam


condizentes com o que foi traçado no plano de ensino ou que não possam ser
alcançados. O plano de ensino deve ser desafiador, porém praticável e com
objetivos e metas atingíveis.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

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20) Com relação ao planejamento escolar e à educação
especial/inclusiva, julgue o próximo item.

O planejamento de aula antecede hierarquicamente o


planejamento de unidade didática.

C. Certo

E. Errado

Resposta: Errado. O plano de unidade deve anteceder o plano de aula, pois o


plano de unidade refere-se a temas, a assuntos que formam um todo, podendo
ser desenvolvido em a uma ou mais aulas.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

21) Com relação ao planejamento escolar e à educação


especial/inclusiva, julgue o próximo item.

Sondagem e diagnóstico são etapas do planejamento escolar,


consistindo a sondagem na análise e na interpretação dos dados
coletados na etapa do diagnóstico da realidade escolar.

C. Certo

E. Errado

Resposta: Errado. A sondagem se refere ao levantamento de dados sobre as


necessidades e aspirações dos alunos, enquanto o diagnóstico se refere à
análise desses dados. Se pularmos essas etapas, podemos definir um plano
inadequado, com objetivos inalcançáveis ou estratégias impróprias para o
alcance dos objetivos com determinado grupo.

CESPE 2015 – Analista Judiciário – Pedagogia – STJ

22) Com relação ao processo de ensino e aprendizagem e a


seus elementos constitutivos, julgue o item que se segue.

Por meio do planejamento de ensino, o professor direciona suas


ações para alcançar metas específicas, define estratégias e
recursos necessários para atingir os objetivos e propõe meios
de se avaliar os resultados obtidos.
Resposta: Certo. Conforme vimos na aula, o planejamento de ensino trata-

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se de um processo no qual há a decisão sobre a atuação do professor no seu
cotidiano de trabalho pedagógico, envolvendo conteúdo, metodologias e as
ações e situações que envolvam o professor e os alunos Perceba que,
conforme afirma a questão, o planejamento de ensino define estratégias e
recursos necessários, ou seja, também prevê os métodos a serem utilizados.

FGV 2016 – ANALISTA – DESIGN INSTRUCIONAL - IBGE

23) A organização da atividade de aprendizagem demanda dos


educadores a preparação do processo de desenvolvimento
concreto das ações ou etapas que a compõem, retratado no(a):

a) projeto político pedagógico;

b) plano de diretrizes educacionais;

c) estrutura curricular corporativa;

d) planejamento pedagógico;

e) plano de aula.

Resposta: E. Perceba que as ações em suas formas mais concretas serão


descritas no Plano de Aula. Veja que quanto mais operacional e de curto prazo
o planejamento, mais detalhes trará das ações e, naturalmente, mais
concretude. Portanto, o Plano de Aula é o planejamento que traz as ações que
serão desenvolvidas mais detalhadas; o Plano de Ensino traz uma visão mais
geral do que será desenvolvido, as ações não são tão detalhadas; já o PPP traz
a noção mais abrangente, um norte para a ação da escola e dos professores.
Claro que, todos os planos devem trazer ações concretas, no sentido de serem
viáveis.

PREFEITURA DE PALHOÇA 2016 – PROFESSOR DE ANOS INICIAIS –


PREFEITURA DE PALHOÇA-SC

24) O PPP(Projeto político pedagógico) tem como princípios,


segundo Sacristan (2001) e Veiga (2000):

a) A divulgação da cultura como princípio político pedagógico


essencial, privilegiando a história estrangeira em detrimento da
nacional; treinamento de professores e pagamento de índice de
produtividade; valorização do corpo funcional da escola.

b) A difusão e o incremento do conhecimento e da cultura em


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geral; a inserção dos sujeitos no mundo; a custódia dos mais
jovens, suprindo nessa missão a família; igualdade de condições
para acesso e permanência; qualidade para todos; gestão
democrática e valorização do magistério.

c) Multiplicação de gestores educacionais com participação


controlada no planejamento; integração pais e professores;
treinamento de educadores em outras culturas.

d) Isonomia para o acesso e permanência; qualidade para todos;


gestão democrática de professores e administradores escolares;
incremento salarial para o magistério evidenciando a
produtividade de cada um; valorização de funcionários.

Resposta: B. A dica que dou para essas questões, visto que nem sempre
conseguimos levar para a prova os apontamentos específicos de todos os
autores para a prova é desprezar itens absurdos. Será que funciona? Na
maioria das vezes sim! Veja: na letra “a” temos “a divulgação da cultura como
princípio político pedagógico essencial, privilegiando a história estrangeira em
detrimento da nacional”. Ops! “Divulgação da história estrangeira em
detrimento da nacional”? Você já viu um autor de renome falando isso? Não.
Muito menos Veiga e Sacristan... Próximo item: na letra “c” temos “A difusão e
o incremento do conhecimento e da cultura em geral (ok); a inserção dos
sujeitos no mundo (ok, temos que preparar os indivíduos de forma integral,
para serem autônomos e capazes de transformar sua realidade); a custódia
dos mais jovens, suprindo nessa missão a família (ok, vimos na aula de hoje
que Veiga aponta uma ampliação no papel da escola devido a uma série de
mudanças ocorridas na sociedade); igualdade de condições para acesso e
permanência; qualidade para todos; gestão democrática e valorização do
magistério (ok, vimos em aulas anteriores que estes quatro últimos princípios
são citados por diversos autores e pela CF/88). Portanto, tudo indica que esta
será nossa resposta. De qualquer forma, vamos analisar as outras assertivas.
Na letra “c” temos “multiplicação de gestores educacionais com participação
controlada no planejamento”. Será isto? Não, os gestores educacionais devem
ter ampla participação no planejamento, assim como todos da comunidade
escolar. Os gestores, inclusive, devem mobilizar a comunidade para as ações
de planejamento, especialmente o PPP, que é de construção coletiva. Na “d”, o
primeiro e segundo princípios, ok; o terceiro fala em “gestão democrática de
professores e administradores escolares” já não é bem isso, porque quando
falamos em gestão democrática temos que vislumbrar algo ainda mais amplo,
mas...ok; o quinto princípio fala em “incremento salarial para o magistério
evidenciando a produtividade de cada um”...incremento salarial? Evidenciando
a produtividade? Será que Sacristan e Veiga defendem aquelas visões
simplistas de eficiência, produtividade, etc? Não! Portanto, a nossa resposta é
mesmo a letra “b”.

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CESGRANRIO 2016 – PEDAGOGO – UNIRIO

25) Na implementação da gestão participativa numa instituição


educacional pública, é necessário um ambiente democrático e a
institucionalização dos seguintes instrumentos e mecanismos:

a) projeto pedagógico elaborado pelo gestor, avaliação


quantitativa da produção docente e heterogestão.

b) convivência nos conselhos, heterogestão e financiamento


privado.

c) financiamento privado, indicadores de eficiência e meritocracia


e convivência nos conselhos.

d) eleição do gestor, estabelecimento de metas e projeto


pedagógico elaborado pelo gestor.

e) projeto pedagógico elaborado coletivamente, composição


representativa dos conselhos e eleição do gestor.

Resposta: E. A letra “e” está de acordo com o que temos estudado. A letra “a”
erra ao falar em PPP construído pelo gestor, quando, na verdade, deve ser
construído coletivamente; a avaliação quantitativa da produção docente
também não é a mais indicada, devemos enfatizar e buscar implantar
avaliações qualitativas; e também erra ao falar em heterogestão, que é
quando um funcionário ou gerente da empresa a preside na ausência do
Diretor-Presidente. A opções “b” está incorreta, porque aponta a heterogestão
e o financiamento privado como mecanismos necessários de gestão
participativa. A assertiva “c” está incorreta por levantar o financiamento
privado e indicadores de eficiência como mecanismos necessários à gestão
participativa. Cuidado! A eficiência é algo bom e alguns indicadores de
eficiência, especialmente para avaliar aspectos administrativos da escola
podem ser úteis. O problema é quando queremos estabelecer critérios de
medição da eficiência do trabalho docente, na intenção de mecanizar a ação
docente. Muitos autores criticam o estabelecimento de indicadores nesse
sentido. Por isso, analise com cuidado as questões que falarem em indicadores
de eficiência ou eficácia. Caso a questão deixe em aberto, sem falar o que o
indicador está medindo, há grandes chances de a opção estar incorreta.
Quanto a letra “d”, esta erra ao falar em PPP elaborado pelo gestor.

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CS-UFG 2016 – AUXILIAR DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS –


PREFEITURA DE GOIÂNIA - GO

26) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Básica, os projetos político-pedagógicos das unidades
de educação infantil, conforme disposto nos artigos 12 e 13 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Lei n.
9.394/1996 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.
8.069/1990, devem ser definidos

a) pelas secretarias de educação do município.

b) pelas próprias unidades de educação infantil.

c) pela equipe pedagógica do Ministério da Educação.

d) pela secretaria de educação do estado.

Resposta: B. Pelas unidades de educação infantil é a nossa resposta. Veja que


independentemente de trabalhar com educação infantil, ensino fundamental,
ensino médio, ou mesmo com os três, cada unidade escolar deve elaborar o
seu PPP. Afinal, de acordo com o artigo 12 da LDB: Os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica.

FUNRIO 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

27) O Plano de uma instituição escolar apresenta sua filosofia,


um marco referencial. Podemos também chamá-lo de Projeto
Político Pedagógico.

A afirmação acima indica que a ação educativa não é

Em relação aos planos anuais de ensino é CORRETO afirmar:

a) ideológica.

b) filosófica.

c) técnica.

d) referenciada.

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e) neutra.

Resposta: E. Veja a resposta é “não é neutra” pois o PPP explicita o currículo


da escola, as ações educativas e o currículo não é neutro. Observe que o
próprio enunciado fala que o Plano citado (PPP) apresenta a filosofia da
instituição escolar, um marco de referência. Portanto, a letra “e” é a opção
correta. Afinal, a ação educativa é ideológica, é filosófica, é técnica, é
referenciada, mas não é neutra.

FUNRIO 2016 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-PA

28) O projeto político-pedagógico deve ser entendido como a


própria organização do trabalho pedagógico.

O projeto de uma instituição educacional é, respectivamente,


político e pedagógico porque, EXCETO:

a) intenciona perpetuar valores culturais e sociais e traduz as


opções pedagógicas do sistema de ensino.

b) favorece a transformação e perpetuação dos valores sociais e


propõe opções educativas que levam à construção das estratégias
pedagógicas.

c) expressa a formação do cidadão para um tipo de sociedade e


define as ações educativas para que a instituição cumpra suas
intenções educacionais.

d) traduz os anseios da sociedade e da comunidade escolar e


coordena as ações pedagógicas traçadas pelo corpo docente
técnico-administrativo da escola.

e) questiona ou afirma as estruturas sociais e políticas e orienta


o trabalho pedagógico desenvolvido pela equipe docente.

Resposta: A. Todas estão corretas, com exceção da “a”. A opção “a” erra ao
falar na perpetuação de valores culturais e sociais. O PPP não busca
necessariamente a perpetuação desses valores, ele os questiona, podendo
favorecer a perpetuação ou a transformação. O PPP é projeto, porque
intenciona executar algo em um período determinado; é pedagógico porque
expressa finalidades educacionais; e é político, porque está ligado ao coletivo,
à participação democrática, às transformações sociais.

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FUNCAB 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

29) A análise das instâncias colegiadas da escola deve ter como


pano de fundo a concepção de projeto político pedagógico que se
alicerça no princípio da:

a) avaliação tradicional.

b) gestão autocrática.

c) participação individual dos integrantes da comunidade.

d) construção coletiva.

e) autorregulação da prática docente.

Resposta: D. O PPP se alicerça nos princípios da construção coletiva, da gestão


democrática. Devendo orientar a prática docente inovadora, emancipatória.

IDECAN 2016 – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO – SEARH-RN

30) O texto a seguir contextualiza a questão. Leia o atentamente.

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Sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP), assinale a
INCORRETA.

a) Fazer o PPP implica em planejamento de todas as atividades


no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do
processo e retomada. Isto somente é possível se instituída a
prática do registro e da reflexão sobre ele.

b) A Lei 9.394/1996, no inciso I do Art.12, estabelece que,


respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os
estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica: o Projeto Político Pedagógico
==1030e3==

(PPP).

c) Considerada a legislação vigente e orientada, a escola,


representada pelos diferentes segmentos que constituem sua
comunidade, diagnostica a realidade administrativo pedagógica,
social, estrutural e educacional e, a partir dos dados resultantes
do diagnóstico, traça objetivos, propõe metas, planeja ações para
que, ao longo de um período letivo, alcance sucesso na
aprendizagem do aluno.

d) Constitui se em um documento produzido como resultado do


diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim
de organizar e planejar o trabalho administrativo pedagógico,
buscando soluções para os problemas diagnosticados, sendo que
as decisões finais de todos os segmentos apresentadas ficam a
cargo do gestor da escola por ser ele o representante da
comunidade escolar.

Resposta: D. Não tem sentido mobilizarmos toda a comunidade escolar se, ao


final, quem decidirá tudo será o gestor, não é verdade? Além disso, ele não é o
único representante da comunidade escolar. Os professores, alunos, técnicos
administrativos também devem ser envolvidos. Desse modo, a “d” está errada.
As demais estão corretas e vale a releitura.

IDECAN 2016 – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO - SEARH-RN

31) No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido


defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares,
visando a garantir processos coletivos de participação e decisão.
Sobre a gestão pedagógica nas escolas, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

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( ) A LDB trata da questão da gestão da educação, ao determinar
os princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a
gestão democrática. Mais adiante (Art. 14), a referida lei define
que a construção da gestão democrática implica na garantia de
tomada de decisões e ações referentes à unidade escolar
centralizada na figura do diretor e seus assistentes. A tomada de
decisões e participação dos docentes, discentes e pais se
restringem às atividades pedagógicas.

( ) A democratização da gestão é defendida enquanto


possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo
educacional das escolas, na construção de um currículo pautado
na realidade local, na maior integração entre os agentes
envolvidos na escola – diretor, professores, estudantes,
coordenadores, técnico administrativos, vigias, auxiliares de
serviços – no apoio efetivo da comunidade às escolas, como
participante ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do
trabalho escolar.

( ) A ideia básica é a da gestão como um processo de idas e


vindas, construído por meio da articulação entre os diferentes
atores, que vão tecendo a feição que esse processo vai
assumindo. A gestão democrática é a expressão de um
aprendizado de participação pautado pelo dissenso, pela
convivência e pelo respeito às diferenças, em prol do
estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivos.

( ) A gestão democrática define que normas devem, primeiro,


estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e,
segundo, garantir a “participação dos profissionais da educação
na elaboração do projeto pedagógico da escola", além da
“participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes".

A sequência está correta em:

a) F, F, V, V.

b) F, V, V, V.

c) V, V, F, V.

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d) V, V, V, V.

Resposta: B. A única assertiva que está erra é a primeira. Ocorre que as


decisões e ações não estão centralizadas na figura do diretor e seus
assistentes. Além disso, a tomada de decisões e participação dos docentes,
discentes e pais não se restringe só a questões pedagógicas; eles devem
participar de decisões administrativas e financeiras. As demais estão corretas.

CONSULPLAN 2012 – ANALISTA JUDICIÁRIO - PEDAGOGIA – TSE

32) O início do ano é a época de revisão e reelaboração do


Projeto Político Pedagógico. Partindo-se do pressuposto que o
projeto deve expressar tanto a cultura da organização, e também
ser uma oportunidade para a sua recriação e desenvolvimento,
expressando os valores, significados, modos de pensar e agir das
pessoas que o elaboram/concebem, tal revisão deve considerar
os seguintes princípios:

I. Discussão dos problemas organizacionais, determinação de


metas e formas de controle que orientem o trabalho educacional.

II. Reflexão sobre um conjunto de princípios e práticas que


podem recriar a cultura da organização, visando a intervenção e
transformação da realidade.

III. Estabelecimento de políticas e diretrizes educacionais que


orientem a definição de objetivos, estratégias, atividades e a
avaliação.

IV. A determinação de objetivos, atividades, estratégias e formas


de avaliação que fixam a programação dos conteúdos.

Assinale

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

b) se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.

Resposta: B. Gente, o PPP não deve fixar conteúdos. Os conteúdos serão


definidos pelo professor e especificados nos planos de ensino e, mais
detalhadamente, nos planos de aula. O PPP traz apenas os aspectos gerais e
essenciais do currículo. Algumas escolas costumam anexar os planos de ensino
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ao PPP. Não há problema, desde que estes tenham sido elaborados pelo
professor e fique, preferencialmente, como apêndices, pois devem ser flexíveis
e passíveis de revisão a qualquer tempo.

CONSULPLAN 2006 – PEDAGOGO – CEFET-RJ

33) A gestão democrática será um modelo de administração da


educação quando:

A. A avaliação sobre a escola pública acontecer de fato.

B. Dirigentes e dirigidos participarem efetivamente sobre o


debate da gestão democrática escolar.

C. A relação professor/aluno, acontecer em harmonia.

D. A relação entre a administração e os demais funcionários for


autêntica.

E. A escola pública abrir suas portas para os pais dos alunos e


para os alunos

Resposta: B. O candidato pode ter ficado em dúvida entre a “b” e a “e”, mas é
preciso que entendamos que o fato de a escola abrir as portas aos pais e
alunos não significa que haverá participação efetiva, que estes serão
realmente ouvidos, que suas opiniões serão consideradas.

INSTITUTO ACESSO 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS


- COLÉGIO DOM PEDRO II

34) O trabalho pedagógico inclui, entre outras coisas, a


participação na construção do projeto político pedagógico, do
plano de ensino e do plano de ação. As normas estabelecidas pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como as
metas especificas traçadas pelos sistemas estaduais e
municipais, demandam um planejamento do trabalho dentro das
escolas. Uma das formas de organização do trabalho interno nas
unidades escolares é o planejamento participativo que consiste
em:

a) Um instrumento dialógico de organização do trabalho escolar,


elaborado por indivíduos que compartilham objetivos comuns.

b) Planejamento participativo feito exclusivamente pela direção

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da escola.

c) Planejamento participativo enviado às escolas pelas


secretarias de educação.

d) Planejamento participativo que visa unicamente melhorar o


desempenho da escola.

e) Um conjunto de técnicas e modelos de ação que deve ser


rigorosamente seguido.

Resposta: A.

Vamos analisar as incorretas:

b) Se é participativo não deve ser feito só pela Direção da escola, não é


mesmo?!

c) O PPP não é feito pelas secretarias de educação. Cada escola deve


construir seu PPP com a colaboração das comunidades escolar e local.

d) Embora o desempenho seja algo importante, o PPP visa muito mais do


que isso. Visa contribuir com a transformação da comunidade, traduzir
os anseios das comunidades escolar e local em objetivos concretos.

e) Os modelos de construção do PPP não são rígidos; o melhor modelo é


aquele que se adequar a realidade da escola.

AOCP 2016 – PEDAGOGO – COLÉGIO DOM PEDRO II

35) Relacione as colunas e assinale a alternativa com a


sequência correta.

1. Planejamento do Sistema de Educação.

2. Planejamento da Escola.

3. Planejamento Curricular.

4. Projeto de Ensino-Aprendizagem.

( ) Parâmetros Curriculares Nacionais.

( ) Plano Nacional de Educação.

( ) Plano de Aula.

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( ) Projeto Político Pedagógico.

(A) 3 – 1 – 4 – 2.

(B) 1 – 2 – 3 – 4.

(C) 4 – 3 – 1 – 2.

(D) 2 – 1 – 4 – 3.

(E) 2 – 4 – 1 – 3.

Resposta: A. Observe que a banca tratou o projeto de ensino-aprendizagem


como sinônimo de plano de aula. Por isso, temos que interpretar as questões
de acordo com o contexto, com as possibilidades de respostas que apresentam
e não nos prendermos demasiadamente a conceitos fixos, já que, embora
tenhamos trabalhado com a visão predominante na aula, alguns autores
tratam o tema de uma forma um pouquinho diferente.

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Seguem as questões vistas nesta aula, sem os comentários, para você


praticar e ver se, realmente, conseguiu absorver o conteúdo. Hora de praticar!

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

1) A avaliação do projeto político pedagógico, em uma visão


crítica, pauta-se

a) pela construção de uma posição independente, rechaçando


regulações externas à escola e construindo a autonomia da
instituição.

b) pela implementação de instrumentos de avaliação


organizacional e pessoal, contribuindo com a eficiência e eficácia
da ação educativa.

c) pelo conhecimento da realidade escolar, visando compreender


criticamente as causas da existência de problemas e propor ações
alternativas de caráter coletivo.

d) pela harmonização das ideias da comunidade escolar,


buscando sustentação e legitimidade do projeto pedagógico no
coletivo.

e) pela previsão e realização da reunião coletiva anual,


retomando todo o trabalho desenvolvido no ano, a partir dos
registros docentes.

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

2) A construção do projeto pedagógico da escola

a) tem relação direta com a autonomia, já que a aprovação desse


documento pelo órgão central garante independência às decisões
da instituição.

b) tem relação direta com a autonomia, pois, ao conhecer o

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documento, os pais não podem fazer exigências que o
extrapolem.

c) tem relação direta com a autonomia, já que é um dos


instrumentos de concretização dos norteamentos educativos
daquela coletividade.

d) não tem relação com a autonomia, pois é uma exigência da


administração que define prazos para a elaboração e aprovação
do documento.

e) não tem relação com a autonomia, pois esta diz mais respeito
ao exercício democrático cotidiano, enquanto o projeto é um
documento.

FCC 2011 – COORDENADOR PEDAGÓGICO – SEE-SP

3) A Proposta Pedagógica representa a identidade da escola, na


medida em que ela é o documento oficial em que estão

a) apontados os aspectos a serem contemplados diante da


legislação atual.

b) indicadas as mudanças com a introdução do currículo estadual.

c) registrados todos os procedimentos, recursos e metas da


escola.

d) salientados os problemas enfrentados no espaço pedagógico


com os alunos.

e) enumerados, para fins de consulta, os deveres e obrigações da


atual gestão.

AMAUC 2016 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – PREFEITURA


DE IPUMIRIM - SC

4) Acerca dos Projetos Político-Pedagógicos, Libâneo (2004),


pontua que o projeto político-pedagógico é o documento que
detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo
escolar, expressando a síntese das exigências sociais e legais do
sistema de ensino e os propósitos e expectativas da comunidade
escolar. Deste modo, os Projetos Político-Pedagógicos
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representam a identidade da escola. É importante constar nesse
documento os fundamentos legais que darão amparo à ação
pedagógica e aos planos anuais de ensino para todas as
disciplinas e anos/séries.

Em relação aos planos anuais de ensino é CORRETO afirmar:

a) Servem de guia para o professor elaborar os planos de aula e


os instrumentos de avaliação do processo de ensino e
aprendizagem.

b) Sevem ser reapresentados pelos professores, para o


cumprimento das normatizações previstas e submetidos à leitura
crítica dos pares.

c) A equipe escolar deve elaborar um diagnóstico institucional,


criticar seu projeto político-pedagógico e, ainda, traçar ações
substantivas para melhorar o desempenho nas avaliações
internas e externas.

d) É necessário que os professores formulem planos anuais,


considerando as possibilidades de ajustes, em relação àqueles
indicados nos Projetos Político-Pedagógicos, cuidando para que,
durante os bimestres, não haja alterações.

e) Os conteúdos de ensino não precisam ser ordenados em


sequência, pois não há uma proposta articulada, de referência
oficial, e, com isso, as decisões quanto às formas de organização
dos planos anuais são de responsabilidade dos professores.

IF-ES 2016 – PEDAGOGO – IF-ES

5) Para Veiga (2011), o Projeto Político Pedagógico é a própria


organização do trabalho pedagógico da escola. Nesse sentido,
associe a coluna de baixo com a de cima, de acordo com as
considerações da autora sobre os elementos constitutivos da
construção do Projeto Político Pedagógico.

I) Finalidades

II) Estrutura Organizacional

III) Currículo

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IV) Tempo Escolar

V) Avaliação

VI) Relações de Trabalho

( ) Deve estar fundamentada nas atitudes de solidariedade, de


reciprocidade e de participação coletiva, em contraposição à
organização regida pelos princípios de divisão do trabalho, de
fragmentação e do controle hierárquico.

( ) Estabelece os períodos de estudo para os alunos e reflexão


das equipes de educadores, fortalecendo a escola como instância
de educação continuada.

( ) Refere-se à organização do conhecimento escolar,


historicamente situado e culturalmente determinado.

( ) Busca explicar e compreender as causas de existência de


problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça
para propor outras ações alternativas.

( ) A escola dispõe de dois tipos básicos: administrativas e


pedagógicas. As primeiras asseguram a locação e a gestão de
recursos humanos, físicos e financeiros. As pedagógicas
organizam as funções educativas, as interações políticas, as
questões de ensino-aprendizagem e as de currículo.

( ) Refere-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e


almejados pela escola, que possibilitam refletir sobre sua ação
educativa.

Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de


associação de cima para baixo:

a) II, IV, I, VI, V, III

b) VI, IV, III, V, II, I

c) V, II, VI, III, I, IV

d) VI, II, III, I, V, IV

e) III, IV, VI, I, II, V

IF-PA 2016 – AUXILIAR EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-PA

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6) É considerado um processo permanente de reflexão e
discussão dos problemas internos das instituições escolares, que
busca sempre alternativas viáveis à efetivação de sua
intencionalidade pedagógica. Tendo em vista que por meio dele é
possível propiciar a vivência democrática, instaurar na escola
uma forma de organização do trabalho educacional que tende a
superar os conflitos e que venha romper com a rotina, assim
como, com as incômodas relações competitivas. Além de tudo,
esse instrumento facilita a descentralização em busca da
autonomia escolar em função da melhoria da qualidade do
ensino.

A partir desse argumento está CORRETO afirmar que se trata do:

a) Projeto de pesquisa.

b) Projeto Político e Pedagógico.

c) Regimento escolar.

d) Projeto de extensão.

e) Regulamento didático da escola.

FCC 2005 – PEDAGOGO – SEMEC/PI

7) A elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, muitas


vezes, vem a ser um desafio, na medida em que a avaliação e a
renovação das práticas educacionais tornam- se uma exigência
durante sua construção. Esta renovação é complexa porque
perpassa todos os aspectos da prática social e pedagógica na
escola.

Para que esta transformação seja possível, um dos elementos


fundamentais é a

a) colaboração da Secretaria da Educação no acolhimento às


ideias do grupo escola.

b) autonomia para cada professor poder escolher o trabalho que


irá realizar.

c) participação dos dirigentes da escola em um projeto


progressista.

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d) disposição dos envolvidos no processo com a vontade política
de mudar.

FUMARC 2012 – Supervisor Pedagógico – Prefeitura Municipal de


Paracatu - MG

8) Uma das atribuições do Supervisor Educacional é a de


desenvolver um projeto de informação consoante com a realidade
social e integrado ao Projeto Político Pedagógico, tendo em vista
a perspectiva dos fazeres do homem e seu espaço de trabalho,
desde as séries iniciais. São finalidades do Projeto Político
Pedagógico, EXCETO:

a) resgatar a intencionalidade da ação, possibilitando a


(re)significação do trabalho; superar a crise de sentido.

b) ser um instrumento de controle da realidade; resgatar a


potência da coletividade; gerar esperança.

c) dar um referencial de conjunto para a caminhada; aglutinar


pessoas em torno de uma causa comum; gerar solidariedade e
parceria.

d) ajudar a construir a unidade; superar o caráter fragmentário


das práticas em educação, a mera justaposição.

IFB 2016 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IFB

9) De acordo com Ilma Passos Alencastro Veiga (2010), a


abordagem do projeto político-pedagógico como organização do
trabalho na escola está fundamentada em princípios que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita. Nessa
perspectiva, são princípios norteadores do projeto político-
pedagógico:

a) Coordenação sistemática das ações pedagógicas, em função da


centralização necessária; padronização de comportamentos que
visam a mudanças no ensino, nos alunos e nas famílias;
cooperação individual para minimizar conflitos.

b) Expansão da oferta de vagas; rearranjo formal da escola;


participação dos profissionais da educação; controle da evasão.

c) Igualdade de condições de acesso e permanência na escola;


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qualidade para todos; gestão democrática; liberdade; valorização
do magistério.

d) Erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento


escolar; superação das desigualdades educacionais; melhoria da
qualidade do ensino; formação para o trabalho.

e) Fiscalização das práticas pedagógicas; busca de autonomia


relativa da escola junto à administração central da educação;
valorização dos profissionais da educação; expansão da oferta de
vagas.

COPEVE-UFAL 2016 – PEDAGOGO – UFAL

10) Dadas as afirmativas quanto ao Projeto Político-Pedagógico


(PPP),

I. O PPP vai além de um agrupamento de planos de ensino e


atividades, passando a ser uma ação intencional com um
compromisso definido coletivamente, construído e vivenciado em
todos os momentos.

II. A construção do PPP sofre influência das práticas sociais e das


relações históricas desenvolvidas por seus sujeitos, pois sua
origem está na construção coletiva.

III. A abordagem do PPP como organização do trabalho


pedagógico escolar está fundada nos princípios que deverão
nortear a escola democrática, pública e gratuita.

IV. A escola deve conceber seu PPP buscando autonomia para


executá-lo e avaliá-lo, partindo de uma reflexão sobre suas
finalidades sociopolíticas e culturais.

V. O PPP deve promover a participação da comunidade educativa,


professores, funcionários, alunos e gestores para poderem
escrever a sua própria história, compartilhando ideias e
experiências.

verifica-se que estão corretas

a) I e IV, apenas.

b) II e III, apenas.

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c) I, II e V, apenas.

d) III, IV e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

11) São finalidades do Projeto Político Pedagógico, EXCETO:

a) ser um instrumento de transformação da realidade.

b) resgatar a intencionalidade da ação, possibilitando a


(re)significação do trabalho.

c) ser um canal de participação efetiva, superar as práticas


autoritárias e/ou individualistas.

d) ajudar a construir a uniformidade, superar o caráter


fragmentário das práticas em educação.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

12) A estrutura básica da elaboração do Projeto Político


Pedagógico na linha do Planejamento Participativo é composta de
três grandes elementos, a saber:

A. racionalização - diagnóstico - programação.

B. marco referencial - diagnóstico - programação.

C. marco referencial - diagnóstico - racionalização.

D. marco referencial - programação - racionalização.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

13) O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição.


Pode ser entendido como a sistematização de um processo de
planejamento participativo que se aperfeiçoa e se objetiva na
caminhada para a construção da identidade da instituição. Assim,
analise as afirmativas abaixo, identificando as com V, se forem
verdadeiras, e com F, se falsas.

( ) O projeto político pedagógico é amplo, integral e global.

( ) O projeto político pedagógico é coletivo e democrático.

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( ) O projeto político pedagógico é processual.

A seqüência CORRETA, de cima para baixo, é:

A. V – F – V.

B. F – V – F.

C. F – F – V.

D. V – V – V.

FUMARC 2008 – GESTOR GOVERNAMENTAL – SEPLAG-MG

14) Segundo Vasconcellos (2006, p. 147), "o projeto de ensino-


aprendizagem é uma síntese que o educador faz dos apelos da
realidade, das expectativas sociais, de seus compromissos e
objetivos, das condições concretas do trabalho". Assim sendo, o
projeto que o professor elabora é um instrumento de luta, de
resistência e para tal devem ser considerados alguns elementos
na sua construção, a saber:

I. Ter a clareza de que o Projeto Político-Pedagógico é a grande


referência para todos os demais projetos da escola.

II. O educador deve ter autonomia e a disciplina que ministra


deve estar integrada na perspectiva geral do trabalho da área, do
curso e da escola.

III. Buscar superar as visões parciais, dicotômicas do


planejamento em uma concepção dialética entre realidade e
conhecimento.

A opção CORRETA é:

A. Os itens I, II e III são verdadeiros.

B. Apenas o item I é verdadeiro.

C. Apenas o item II é verdadeiro.

D. Apenas os itens I e II são verdadeiros.

SERCTAM 2016 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA I – ENSINO


FUNDAMENTAL I – PREFEITURA DE QUIXADÁ – CE

15) Em sua natureza, o projeto político-pedagógico é

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interdependente da autonomia pedagógica, da administrativa e
da gestão financeira da instituição educacional. É um documento
que representa mais do que um registro da escola: ele é um dos
meios de viabilizar a escola democrática para todos, articulada à
qualidade social. O projeto políticopedagógico (PPP), instância de
construção coletiva – que respeita os sujeitos das aprendizagens,
entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à
participação social – NÃO deve contemplar:

a) O diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do processo


educativo, contextualizados no espaço e no tempo.

b) A concepção da organização do espaço físico da instituição


escolar de tal modo que este seja compatível com as
características de seus sujeitos, que atenda às normas de
acessibilidade, além da natureza e das finalidades da educação,
deliberadas e assumidas pela comunidade educacional.

c) O perfil real dos sujeitos – crianças, jovens e adultos – que


justificam e instituem a vida da e na escola, do ponto de vista
intelectual, cultural, emocional, afetivo, socioeconômico, como
base da reflexão sobre as relações vida-conhecimento-cultura-
professor-estudante e instituição escolar.

d) As ações de acompanhamento sistemático dos resultados do


processo de avaliação interna e externa (Sistema de Avaliação da
Educação Básica – SAEB, Prova Brasil, dados estatísticos,
pesquisas sobre os sujeitos da Educação Básica), incluindo dados
referentes ao IDEB.

e) O programa de formação inicial e continuada dos profissionais


da educação, desde que estejam regentes de sala de aula e que
sejam efetivos das redes municipais ou estaduais de ensino,
ingressados por meio de concurso público.

COSEAC 2016 – PROFESSOR II – LÍNGUA PORTUGUESA – PREFEITURA


DE NITERÓI – RJ

16) Para Ilma Passos Veiga, quanto à execução, um projeto

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político-pedagógico é de qualidade quando:

a) é um documento que se reduz à dimensão curricular.

b) prescinde de um estudo do meio em que a escola está inserida.

c) desconhece a identidade da instituição e privilegia as


idiossincrasias individuais.

d) implica ação articulada de todos os envolvidos com a realidade


da escola.

e) é construído como produto acabado, não passível de


modificações

CESGRANRIO 2016 – PEDAGOGO – UNIRIO

17) Dentro da escola, a elaboração coletiva do Projeto Político


Pedagógico (PPP) é a oportunidade para se iniciar o processo de
gestão democrática. O PPP não deve ser um discurso vazio,
devendo representar a realidade escolar, suas características,
qualidades e desafios, oportunizando a gestão democrática.
Entende-se por gestão democrática uma gestão que

a) seja fundada na tradição.

b) atenda aos interesses dos planos e objetivos externos.

c) leve em conta a corresponsabilidade coletiva.

d) se fundamente em hierarquias bem delimitadas.

e) se articule pela homogeneidade.

FSADU 2007 – PREFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL – SÉRIES INICIAIS


– PREFEITURA DE SÃO LUÍS - MA

18) O professor dificilmente poderá prever com antecedência o


que acontecerá na sala de aula, considerando a complexidade da
prática educativa, entretanto, não pode utilizar-se da
improvisação. É preciso planejar sua ação docente na escola,
tendo como principal elemento norteador:

A.o Plano Nacional de Educação.

B.os Parâmetros Curriculares Nacionais.

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C.o Projeto Político Pedagógico.

D.o Plano Estadual de Educação.

E.as Diretrizes Curriculares Nacionais.

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

19) Com relação ao planejamento escolar e à educação


especial/inclusiva, julgue o próximo item.

O plano de ensino deve ter coerência quanto a seus objetivos e


aos meios para alcançá-los.

C. Certo

E. Errado

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

20) Com relação ao planejamento escolar e à educação


especial/inclusiva, julgue o próximo item.

O planejamento de aula antecede hierarquicamente o


planejamento de unidade didática.

C. Certo

E. Errado

CESPE 2017 – Professor de Educação Básica – SEE/DF

21) Com relação ao planejamento escolar e à educação


especial/inclusiva, julgue o próximo item.

Sondagem e diagnóstico são etapas do planejamento escolar,


consistindo a sondagem na análise e na interpretação dos dados
coletados na etapa do diagnóstico da realidade escolar.

C. Certo

E. Errado

CESPE 2015 – Analista Judiciário – Pedagogia – STJ

22) Com relação ao processo de ensino e aprendizagem e a

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seus elementos constitutivos, julgue o item que se segue.

Por meio do planejamento de ensino, o professor direciona suas


ações para alcançar metas específicas, define estratégias e
recursos necessários para atingir os objetivos e propõe meios
de se avaliar os resultados obtidos.

FGV 2016 – ANALISTA – DESIGN INSTRUCIONAL - IBGE

23) A organização da atividade de aprendizagem demanda dos


educadores a preparação do processo de desenvolvimento
concreto das ações ou etapas que a compõem, retratado no(a):

a) projeto político pedagógico;

b) plano de diretrizes educacionais;

c) estrutura curricular corporativa;

d) planejamento pedagógico;

e) plano de aula.

PREFEITURA DE PALHOÇA 2016 – PROFESSOR DE ANOS INICIAIS –


PREFEITURA DE PALHOÇA-SC

24) O PPP(Projeto político pedagógico) tem como princípios,


segundo Sacristan (2001) e Veiga (2000):

a) A divulgação da cultura como princípio político pedagógico


essencial, privilegiando a história estrangeira em detrimento da
nacional; treinamento de professores e pagamento de índice de
produtividade; valorização do corpo funcional da escola.

b) A difusão e o incremento do conhecimento e da cultura em


geral; a inserção dos sujeitos no mundo; a custódia dos mais
jovens, suprindo nessa missão a família; igualdade de condições
para acesso e permanência; qualidade para todos; gestão

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democrática e valorização do magistério.

c) Multiplicação de gestores educacionais com participação


controlada no planejamento; integração pais e professores;
treinamento de educadores em outras culturas.

d) Isonomia para o acesso e permanência; qualidade para todos;


gestão democrática de professores e administradores escolares;
incremento salarial para o magistério evidenciando a
produtividade de cada um; valorização de funcionários.

CESGRANRIO 2016 – PEDAGOGO – UNIRIO

25) Na implementação da gestão participativa numa instituição


educacional pública, é necessário um ambiente democrático e a
institucionalização dos seguintes instrumentos e mecanismos:

a) projeto pedagógico elaborado pelo gestor, avaliação


quantitativa da produção docente e heterogestão.

b) convivência nos conselhos, heterogestão e financiamento


privado.

c) financiamento privado, indicadores de eficiência e meritocracia


e convivência nos conselhos.

d) eleição do gestor, estabelecimento de metas e projeto


pedagógico elaborado pelo gestor.

e) projeto pedagógico elaborado coletivamente, composição


representativa dos conselhos e eleição do gestor.

CS-UFG 2016 – AUXILIAR DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS –


PREFEITURA DE GOIÂNIA - GO

26) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Básica, os projetos político-pedagógicos das unidades
de educação infantil, conforme disposto nos artigos 12 e 13 da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Lei n.
9.394/1996 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n.
8.069/1990, devem ser definidos

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a) pelas secretarias de educação do município.

b) pelas próprias unidades de educação infantil.

c) pela equipe pedagógica do Ministério da Educação.

d) pela secretaria de educação do estado.

FUNRIO 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

27) O Plano de uma instituição escolar apresenta sua filosofia,


um marco referencial. Podemos também chamá-lo de Projeto
Político Pedagógico.

A afirmação acima indica que a ação educativa não é

Em relação aos planos anuais de ensino é CORRETO afirmar:

a) ideológica.

b) filosófica.

c) técnica.

d) referenciada.

e) neutra.

FUNRIO 2016 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS – IF-PA

28) O projeto político-pedagógico deve ser entendido como a


própria organização do trabalho pedagógico.

O projeto de uma instituição educacional é, respectivamente,


político e pedagógico porque, EXCETO:

a) intenciona perpetuar valores culturais e sociais e traduz as


opções pedagógicas do sistema de ensino.

b) favorece a transformação e perpetuação dos valores sociais e


propõe opções educativas que levam à construção das estratégias
pedagógicas.

c) expressa a formação do cidadão para um tipo de sociedade e


define as ações educativas para que a instituição cumpra suas

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intenções educacionais.

d) traduz os anseios da sociedade e da comunidade escolar e


coordena as ações pedagógicas traçadas pelo corpo docente
técnico-administrativo da escola.

e) questiona ou afirma as estruturas sociais e políticas e orienta


o trabalho pedagógico desenvolvido pela equipe docente.

FUNCAB 2016 – PEDAGOGO – IF-PA

29) A análise das instâncias colegiadas da escola deve ter como


pano de fundo a concepção de projeto político pedagógico que se
alicerça no princípio da:

a) avaliação tradicional.

b) gestão autocrática.

c) participação individual dos integrantes da comunidade.

d) construção coletiva.

e) autorregulação da prática docente.

IDECAN 2016 – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO – SEARH-RN

30) O texto a seguir contextualiza a questão. Leia o atentamente.

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Sobre o Projeto Político Pedagógico (PPP), assinale a


INCORRETA.

a) Fazer o PPP implica em planejamento de todas as atividades


no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do
processo e retomada. Isto somente é possível se instituída a
prática do registro e da reflexão sobre ele.

b) A Lei 9.394/1996, no inciso I do Art.12, estabelece que,


respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, os
estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica: o Projeto Político Pedagógico
(PPP).

c) Considerada a legislação vigente e orientada, a escola,


representada pelos diferentes segmentos que constituem sua
comunidade, diagnostica a realidade administrativo pedagógica,
social, estrutural e educacional e, a partir dos dados resultantes
do diagnóstico, traça objetivos, propõe metas, planeja ações para
que, ao longo de um período letivo, alcance sucesso na
aprendizagem do aluno.

d) Constitui se em um documento produzido como resultado do


diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim
de organizar e planejar o trabalho administrativo pedagógico,

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buscando soluções para os problemas diagnosticados, sendo que
as decisões finais de todos os segmentos apresentadas ficam a
cargo do gestor da escola por ser ele o representante da
comunidade escolar.

IDECAN 2016 – PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO - SEARH-RN

31) No âmbito educacional, a gestão democrática tem sido


defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares,
visando a garantir processos coletivos de participação e decisão.
Sobre a gestão pedagógica nas escolas, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A LDB trata da questão da gestão da educação, ao determinar


os princípios que devem reger o ensino, indica que um deles é a
gestão democrática. Mais adiante (Art. 14), a referida lei define
que a construção da gestão democrática implica na garantia de
tomada de decisões e ações referentes à unidade escolar
centralizada na figura do diretor e seus assistentes. A tomada de
decisões e participação dos docentes, discentes e pais se
restringem às atividades pedagógicas.

( ) A democratização da gestão é defendida enquanto


possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo
educacional das escolas, na construção de um currículo pautado
na realidade local, na maior integração entre os agentes
envolvidos na escola – diretor, professores, estudantes,
coordenadores, técnico administrativos, vigias, auxiliares de
serviços – no apoio efetivo da comunidade às escolas, como
participante ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do
trabalho escolar.

( ) A ideia básica é a da gestão como um processo de idas e


vindas, construído por meio da articulação entre os diferentes
atores, que vão tecendo a feição que esse processo vai
assumindo. A gestão democrática é a expressão de um
aprendizado de participação pautado pelo dissenso, pela
convivência e pelo respeito às diferenças, em prol do
estabelecimento de espaços de discussão e deliberação coletivos.

( ) A gestão democrática define que normas devem, primeiro,


estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e,
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segundo, garantir a “participação dos profissionais da educação
na elaboração do projeto pedagógico da escola", além da
“participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes".

A sequência está correta em:

a) F, F, V, V.

b) F, V, V, V.

c) V, V, F, V.

d) V, V, V, V.

CONSULPLAN 2012 – ANALISTA JUDICIÁRIO - PEDAGOGIA – TSE

32) O início do ano é a época de revisão e reelaboração do


Projeto Político Pedagógico. Partindo-se do pressuposto que o
projeto deve expressar tanto a cultura da organização, e também
ser uma oportunidade para a sua recriação e desenvolvimento,
expressando os valores, significados, modos de pensar e agir das
pessoas que o elaboram/concebem, tal revisão deve considerar
os seguintes princípios:

I. Discussão dos problemas organizacionais, determinação de


metas e formas de controle que orientem o trabalho educacional.

II. Reflexão sobre um conjunto de princípios e práticas que


podem recriar a cultura da organização, visando a intervenção e
transformação da realidade.

III. Estabelecimento de políticas e diretrizes educacionais que


orientem a definição de objetivos, estratégias, atividades e a
avaliação.

IV. A determinação de objetivos, atividades, estratégias e formas


de avaliação que fixam a programação dos conteúdos.

Assinale

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a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

b) se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.

c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

d) se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.

CONSULPLAN 2006 – PEDAGOGO – CEFET-RJ

33) A gestão democrática será um modelo de administração da


educação quando:

A. A avaliação sobre a escola pública acontecer de fato.

B. Dirigentes e dirigidos participarem efetivamente sobre o


debate da gestão democrática escolar.

C. A relação professor/aluno, acontecer em harmonia.

D. A relação entre a administração e os demais funcionários for


autêntica.

E. A escola pública abrir suas portas para os pais dos alunos e


para os alunos

INSTITUTO ACESSO 2015 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS -


COLÉGIO DOM PEDRO II

34) O trabalho pedagógico inclui, entre outras coisas, a


participação na construção do projeto político pedagógico, do
plano de ensino e do plano de ação. As normas estabelecidas pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como as
metas especificas traçadas pelos sistemas estaduais e
municipais, demandam um planejamento do trabalho dentro das
escolas. Uma das formas de organização do trabalho interno nas
unidades escolares é o planejamento participativo que consiste
em:

a) Um instrumento dialógico de organização do trabalho escolar,


elaborado por indivíduos que compartilham objetivos comuns.

b) Planejamento participativo feito exclusivamente pela direção


da escola.

c) Planejamento participativo enviado às escolas pelas


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secretarias de educação.

d) Planejamento participativo que visa unicamente melhorar o


desempenho da escola.

e) Um conjunto de técnicas e modelos de ação que deve ser


rigorosamente seguido.

AOCP 2016 – PEDAGOGO – COLÉGIO DOM PEDRO II

35) Relacione as colunas e assinale a alternativa com a


sequência correta.

1. Planejamento do Sistema de Educação.

2. Planejamento da Escola.

3. Planejamento Curricular.

4. Projeto de Ensino-Aprendizagem.

( ) Parâmetros Curriculares Nacionais.

( ) Plano Nacional de Educação.

( ) Plano de Aula.

( ) Projeto Político Pedagógico.

(A) 3 – 1 – 4 – 2.

(B) 1 – 2 – 3 – 4.

(C) 4 – 3 – 1 – 2.

(D) 2 – 1 – 4 – 3.

(E) 2 – 4 – 1 – 3.

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1 C 11 D 21 Errado 31 B

2 C 12 B 22 Certo 32 B

3 C 13 D 23 E 33 B

4 A 14 A 24 B 34 A

5 B 15 E 25 E 35 A

6 B 16 D 26 B

7 D 17 C 27 E

8 B 18 C 28 A

9 C 19 Certo 29 D

10 E 20 Errado 30 D

Por hoje, ficamos por aqui! Bons estudos!

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Principais fontes:

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.


LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato
pedagógico. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MEDEL, Cássia R. M. de Assis. Projeto Político-Pedagógico: construção e
implementação na escola. 2ª ed. Campinas: Auditores Associados, 2012.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Projeto Político Pedagógico: guia prático para a
construção participativa. 1ª ed. São paulo: Érica, 2009.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto
político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 15ª ed. São Paulo: Libertad
Editora, 2013.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. 8ª ed. São Paulo: Libertad, 2000.
VEIGA, I. P. A. FONSECA, M. (Organizadores). As dimensões do projeto político-
pedagógico. 6ª ed. Campinas: Papirus, 2008.
VEIGA, Ilma Passos A. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação
regulatória ou emancipatória? 24ª ed. Campinas:Papirus, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pd
PPP da Escola Estadual Rui Barbosa. Disponível em:
http://www.mmrruibarbosa.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/5/1410/12/arquivos/File/P
PP_ESCOLA_ESTADUAL_RUI_BARBOSA.pdf

MEC_Escola de Gestores. Projeto Político-pedagógico: dimensões metodológicas.


Disponível em:
http://moodle3.mec.gov.br/ufrgs/file.php/1/gestores/vivencial/pdf/dimensoesmetodologic
as.pdf

Em caso de dúvidas:

Aguardo-lhe na próxima aula.


Bons estudos!

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