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� aplicado pela banca Cebraspe

dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
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rão ser utilizados para rascunhos.

SEEDF – PROFESSOR EFETIVO

CONHECIMENTOS BÁSICOS 40
MORAL: PARA MUITA GENTE DÁ UM CERTO
CANSAÇO TER QUE COMPARECER À FESTA DA
LÍNGUA PORTUGUESA VIDA.
Eliane Fontana
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/05/
TEXTO I fabula-o-dinheiro-nao-felicidade-millor.html

1
Só e triste vivia o pobre marceneiro José dos Andrajos. Julgue os seguintes itens a respeito da organização das ideias no
Sem parentes, ele morava na sua loja humilde, trabalhando texto anterior.
dia e noite para ganhar o que mal e mal lhe bastava para sus-
tentar-se (era como qualquer um). 1 Infere-se da argumentação do texto que o autor ironiza as pes-
5
Mesmo assim, porém, conseguia economizar cinquenta soas que não aproveitam certas oportunidades para mudar de
cruzeiros cada mês. No fim do ano, com seiscentos cruzeiros atitudes na vida.
juntos, lá ia ele para o "Fasanelo... e nada mais", e comprava
um bilhete inteiro. 2 No trecho “Mesmo assim, porém, conseguia economizar cin-

Os que sabiam de sua mania riam dele, mas ele acredita- quenta cruzeiros cada mês.” (l. 5-6), a palavra “porém” está
10 va que era através da loteria e não do trabalho que iria fazer- sendo empregada com sentido de adversidade e pode, sem
-se independente. E assim foi. prejuízo para a correção gramatical e a informação original

No quinto ano de sua insistência junto à loteria ("insista, do período, ser substituída por qualquer um dos seguintes:
não desista."), esta lhe deu cem mil contos. Surgiram fotógra- contudo, todavia e mas.
fos e repórteres dos jornais, surgiram os amigos para partici-
15 par do jantar que ele deu para comemorar sua sorte.
3 A cadeia coesiva do texto permite, no primeiro parágrafo, a

José fechou imediatamente a loja e, daí em diante, sua
retomada da expressão “o pobre marceneiro” (L. 1) por meio
vida foi uma festa contínua. Saía em passeios de lancha pela
do pronome pessoal “ele”.
manhã, à tarde ia para os bares, à noite para as boates e ca-
barés, sempre cercado por amigos entusiasmados e senhoras
20 entusiasmadíssimas. 4 Na construção “esta lhe deu cem mil contos” (l. 13), o termo

Mas, está visto, no meio de tanta efusão, o dinheiro não destacado recebe função sintática de adjunto adnominal dati-
durou um ano. E, certo dia, vestido de novo com suas roupas vo de posse.
humildes, o nosso marceneiro voltou a abrir sua humilde loja
para cair outra vez em seu trabalho estafante e monótono. 5 A flexão de primeira pessoa do plural em “sabiam” (l. 9) in-
25 Tornou a economizar seus cinquenta cruzeiros por mês, apa- dica que o sujeito da oração em que o verbo ocorre está in-
rentemente mais por hábito do que pelo desejo de voltar a determinado.
tirar a sorte grande, o que, aliás, parecia impossível.

Os conhecidos continuavam zombando dele, agora afir- TEXTO II
mando-lhe que a oportunidade não bate duas vezes (a opor-
30 tunidade só bate uma vez. Quem bate inúmeras vezes são as
visitas chatas.).

No caso de nosso marceneiro, porém, ela abriu uma ex-
ceção. Pois no terceiro ano em que comprava o bilhete, no-
vamente foi assaltado pelos amigos e repórteres que, numa
35 algazarra incrível, festejavam sua estupenda sorte.

Mas, desta vez, o marceneiro não ficou contente como
quando foi sorteado pela primeira vez. Olhou para os amigos
e jornalistas com ar triste e murmurou: "- Deus do céu; vou
ter que passar por tudo aquilo outra vez!?"

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6 Sem causar prejuízo para correção gramatical do texto e sem
alterar as relações semânticas originais do período, a forma
verbal “vou comer”, primeiro quadrinho, pode ser substituída
pela forma simples “comerei”.
7 No último quadrinho, o verbo “haver” pode ser substituído
por “existir”, sem causar prejuízo para a relação gramatical
do texto.
8 Por se tratar de texto multimodal, a fala da mãe não está ade-
quada para o padrão normativo do gênero textual abordado.
9 Como outros gêneros narrativos, a história em quadri-
nhos é uma narrativa que envolve fatos, personagens, tem-
po e espaço.
10 A argumentação do texto, a expressão facial de Calvin e a
ação realizada por ele permitem que o leitor subentenda que a
estratégia usada pelo pai do garoto deu errado.
TEXTO III
Senhoras e senhores,
vão emboras,
por favores.
A fera
não tolera
sofredores.
Disponível em: <https://arnaldoantunes.com.br/new/sec_livros_
view.php?id=12&texto=189>
11 Pode-se afirmar a presença de desvios gramaticais utilizados
pelo autor do poema.
12 No primeiro verso, a vírgula deve ser retirada para que se
respeite a regra de não separar o sujeito gramatical do seu
complemento.
13 Infere-se das ideias do texto que há uma relação de intimida-
de entre o locutor e os interlocutores.
14 Na segunda estrofe, nota-se que não existe sujeito gramatical
para o verbo “tolera” certificado pela regra do verbo na ter-
ceira pessoa do singular.
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REDAÇÃO OFICIAL
Lucas Lemos
Julgue os itens seguintes conforme a 3ª edição do Manual de Reda-
ção Oficial da Presidência da República (MRPR).
15 Segundo o MRPR, a Redação Oficial é a maneira pela qual o
Poder Público redige atos normativos e comunicações.
16 A concisão é, antes de tudo, de uma qualidade de um texto
oficial, pois ela consegue transmitir um máximo de informa-
ções com um mínimo de palavras.
17 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de
respeito, deve-se usar o tratamento de Doutor.
LODF
Marco Soares
18 Uma das formas de exercício da soberania popular é o plebis-
cito, que consiste em uma consulta popular posterior à edição
do ato legislativo.
19 A Lei Orgânica do Distrito Federal prevê em alguns casos que
é proibida a designação para função de confiança ou a nome-
ação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de na-
tureza especial, de pessoa condenada, em decisão transitada
em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde
a condenação até o transcurso do prazo de quatro anos após o
cumprimento da pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela
absolvição do réu ou pela extinção da punibilidade.
ECA
Adriane Sousa
20 São inimputáveis os menores de 21 anos de idade, ficando
eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioe-
ducativas e (ou) outras medidas previstas no ECA.
21 O ECA, no art. 7°, prevê o direito à vida e à saúde como di-
reitos fundamentais. Garante o direito à vida do nascituro e de
que o nascimento e o desenvolvimento de crianças e adoles-
centes sejam realizados em condições dignas de existência.
22 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade como pessoas humanas em processo de desen-
volvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e so-
ciais garantidos na Constituição e nas leis. Segundo a legisla-
ção, o direito à liberdade compreende vários aspectos, dentre
eles brincar, praticar esportes e divertir-se.
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23 No Estatuto da Criança e do Adolescente, está previsto que é
direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pe-
dagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.
LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011
Rodrigo Cardoso
24 Situação hipotética: Ana foi aprovada no concurso da SEDF
dentro das vagas ofertadas em edital. No entanto, ainda não
concluiu o curso superior exigido para ocupar o cargo. Asser-
tiva: Ana tem cinco dias, após sua nomeação, para solicitar
seu reposicionamento para o final da lista de classificação.
25 Os cargos públicos são criados por lei ou por decreto, com
denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pe-
los cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.
26 Situação hipotética: Paula foi aprovada no concurso da
SEDF que ocorreu em 2015. No entanto, não foi considera-
da apta no exame de física. Irresignada, propôs ação judicial
alegando que possui aptidão para exercer o cargo. Assertiva:
Caso tenha sucesso na ação judicial, Paula será nomeada com
efeitos retroativos à data que deveria ter sido nomeada.
27 É possível afirmar que readaptação não representa forma de
provimento.
28 Redistribuição é o deslocamento da lotação do servidor, no
mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de
uma localidade para outra.
29 Com o término de uma sindicância em que ficar comprovada
a prática de improbidade administrativa, o servidor poderá
ser demitido.
30 O prazo para conclusão da sindicância é de até 30 dias, prorro-
gável por igual período, a critério da autoridade competente.
EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO
Leandro Gabriel
31 Tomando por base a CF/1988, a educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvol-
vimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho.
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32 Dentre os princípios do ensino previstos na CF/1988, tem-se a
valorização dos profissionais docentes, garantidos, na forma
da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.
LDB
Leandro Gabriel
33 Segundo a LDB, conteúdos relativos aos direitos humanos e à
prevenção de todas as formas de violência contra a criança, o
adolescente e a mulher serão incluídos, como temas transver-
sais, nos currículos da educação infantil, do ensino fundamen-
tal e do ensino médio, tendo como diretriz o ECA, observada
a produção e a distribuição de material didático adequado.
34 O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, é uma das finalidades do ensino médio, conforme
dispõe a LDB.
RESOLUÇÃO CEDF N. 02/2020
Leandro Gabriel
35 O direito à oferta do ensino pela iniciativa privada está con-
dicionado ao cumprimento das leis e normas da educação
nacional e das normas de ensino do Distrito Federal, assim
como sujeito à avaliação da qualidade do ensino pelo poder
público e à capacidade de autofinanciamento na Resolução
CEDF n. 02/2020.
36 O Estado deve assegurar o acesso ao ensino básico na rede
pública de ensino, conforme disposto na Resolução CEDF
n. 02/2020.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Leandro Gabriel
37 A LDB e as DCNs da Educação Básica definem as normas da
gestão democrática no âmbito público de ensino.
PNE
William Dornela
38 O Plano Nacional de Educação foi aprovado com a intenção
de cumprir o artigo 210 da Constituição Federal e estabelece
diretrizes, metas e estratégias a serem atingidas em 12 anos,
que irá conduzir a área educacional. Com isso, os estados e
os municípios devem considerar as demandas e necessidades
locais, elaborando planejamentos específicos para fundamen-
tar o alcance dos objetivos previstos.
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PDE
William Dornela
39 O PDE é o terceiro Plano Distrital de Educação com vigên-
cia de 2014 a 2024, contando com 20 metas e 411 estraté-
gias e é uma ferramenta de planejamento, gestão e integra-
ção da educação do Distrito Federal. Ele foi elaborado com
ampla participação social para ser executado pelos gestores
educacionais.
40 Haverá um sistema distrital de monitoramento e avaliação do
PDE e caberá ao MEC adotar providências necessárias para
implementar o funcionamento desse instrumento avaliativo.
CONHECIMENTOS
COMPLEMENTARES
CURRÍCULO EM MOVIMENTO
William Dornela
41 O Currículo em Movimento é o documento de identidade
que orienta as escolas públicas do Distrito Federal. Dá-se por
meio do PPP das escolas, de forma participativa e democráti-
ca, o que evidencia a reflexão sobre o papel social e transfor-
mador da instituição escolar.
42 As teorias críticas possuem como pressuposto promover um
elo entre o currículo e a multicultura, sem deixar de desconsi-
derar as relações de poder que constituem as diferenças.
43 A educação integral descrita no Currículo em Movimento tem
a intenção de ampliar somente tempos e oportunidades edu-
cacionais, pois a escola é apenas o espaço físico de socializa-
ção e construção do conhecimento.
44 De acordo com o Currículo em Movimento da SEDF, a fun-
ção formativa deve perpassar os níveis da aprendizagem, ins-
titucional e de redes ou de larga escala e sua finalidade maior
reside em auxiliar, em vez de punir, expor ou humilhar os
estudantes por meio da avaliação.
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO PEDAGÓGICO
William Dornela
45 O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teó-
rico-práticas desenvolvidas pelos profissionais do estabele-
cimento de ensino para a realização do processo educativo
escolar. A partir disso, nota-se a importância do planejamen-
to, que se torna elemento potencializador e organizador do
trabalho pedagógico.
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46 O planejamento é a atividade consciente de previsão das
ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagó-
gicas, tendo como referência permanente as situações didáti-
cas concretas; reduz-se ao simples preenchimento de formu-
lários para controle administrativo.
CURRÍCULO
William Dornela
47 Currículo é o conjunto de saberes produzidos na escola e re-
flete todas as experiências, em termos de conhecimentos, que
serão proporcionadas aos alunos de um determinado curso e a
organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas
no espaço e tempos escolares.
48 Currículo é um instrumento aberto em que os conhecimentos
dialogam entre si estimulando a pesquisa, a inovação e a cria-
ção de recursos e práticas pedagógicas mais flexíveis, criati-
vas e humanizadas. Visa criar condições para que crianças,
jovens e adultos se humanizem se apropriando da cultura.
TICS/EAD
Andréia Sousa
49 O uso das tecnologias vem como facilitador do processo de
ensino-aprendizagem, fazendo com que o professor utilize
dessas tecnologias para que haja uma transformação ao apre-
sentar os conteúdos com diversidade e retirando as práticas
tradicionais existentes ainda nos dias de hoje, promovendo
uma aprendizagem mais agradável e significativa.
50 Todos os agentes que influenciam e compõem o processo de
aprendizagem devem estar familiarizados com a cibercultura,
equipamentos e TICs em geral, para fornecer o melhor am-
biente de ensino e aprendizagem aos alunos, também consi-
derando a realidade e comunidade nas quais esses educandos
estão inseridos.
51 A educação a distância, organizada com abertura e regime
especiais, será oferecida por instituições especificamente cre-
denciadas pelos estados e Distrito Federal.
EDUCAÇÃO INTEGRAL/EDUCAÇÃO
DO CAMPO/EDUCAÇÃO AMBIENTAL
William Dornela
52 A educação do campo deve ser identificada pelos sujeitos
envolvidos no processo, e não só por questões ligadas a lo-
calizações geográficas ou dados levantados por institutos
de pesquisa.
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53 Educação integral e educação ambiental são consideradas
como sendo modalidades educacionais.
FUNDAMENTOS LEGAIS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA E
O PAPEL DO PROFESSOR
Carlinhos Costa
Julgue o item a seguir de acordo com o que está disposto na Lei n.
9.394/1996 acerca da educação especial.
54 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com defici-
ência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-
dades ou superdotação acesso preferencial aos benefícios dos
programas sociais suplementares disponíveis para o respecti-
vo nível do ensino regular.
Julgue o item a seguir conforme a DCN da Educação Especial.
55 As adequações curriculares devem ser previstas como forma
de respeito a condições particulares dos estudantes com defi-
ciência, transtorno global de desenvolvimento e altas habili-
dades/superdotação, mediante estratégias e critérios de aces-
sibilidade ao Currículo de Educação Básica.
56 As adequações curriculares devem ser realizadas num pro-
cesso individual ou que resulte apenas da relação entre o pro-
fessor e o estudante, para que assim haja um planejamento
especial e único para o aluno, e que atenda especificamente a
sua necessidade.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA
PRÁTICA ESCOLAR
Andréia Sousa
57 Skinner, com a sua teoria behaviorista, influenciou a escola
tecnicista. Portanto, aquilo que consegue medir o comporta-
mento que se consegue observar diante do processo de ensino
e aprendizagem é o que vale para saber se o aluno apren-
deu ou não.
58 A escola libertária também parte da análise crítica das reali-
dades sociais. Essa escola também é chamada de pedagogia
institucional, porque a escola adotava a autogestão política e
pedagógica.
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59 A metodologia da escola libertária era por meio da vivência
grupal na forma de autogestão – o grupo organizava os seus
conteúdos. A aprendizagem era formal, via grupo, com con-
versa, discussão, problematização, mudanças e significância
naquilo que se estava sendo cobrado e organizado
DIDÁTICA
Carlinhos Costa
Acerca de conhecimento sobre Didática e a formação docente,
julgue o item subsequente.
60 A Didática constitui disciplina essencial nos processos de
formação de professores, notadamente articulando o saber, o
“saber-ser” e o saber-fazer.
61 Considerada uma ciência que estuda os saberes necessá-
rios à prática docente, a Didática significa acumular infor-
mações sobre as práticas e técnicas do processo de ensino-
-aprendizagem.
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
William Dornela
62 A coordenação pedagógica precisa consolidar-se como es-
paço-tempo de reflexões geradas pelos processos formativos
e de autoformação, contemplando o processo de ensinar e
aprender, os planejamentos interdisciplinares, o compartilha-
mento de experiências pedagógicas exitosas e inclusivas, o
conhecimento mais aprofundado dos estudantes, a avaliação
e autoavaliação e a articulação do coletivo em torno da cons-
trução do Projeto Político-Pedagógico da escola.
63 A integração dos coordenadores pedagógicos da escola com a
equipe diretiva é fundamental para dinamizar o espaço-tempo
da coordenação pedagógica e, consequentemente, para a qua-
lidade do trabalho coletivo.
PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
Andréia Sousa
64 A relação professor-aluno é dividida em duas dimensões: a
cognoscitiva (ligada ao planejamento – objetivo, conteúdo,
método e a relação entre eles) e a socioemocional (afetivida-
de, empatia, autonomia, autoridade).
65 Os componentes do processo ensino-aprendizagem são: obje-
tivos, diagnóstico, conteúdos, métodos e avaliação.
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66 Toda proposta didática está impregnada, de forma explícita,
de uma concepção do processo de ensino e aprendizagem.
AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS
IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Fabiana Lagar
Considerando a avaliação escolar e suas implicações pedagógicas,
julgue os próximos itens.
67 O que diferencia a avaliação somativa da formativa é o mo-
mento da sua realização.
68 Mediadora, emancipatória, dialógica e integradora são de-
signações que fazem parte do que se entende por avaliação
formativa.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Carlinhos Costa
Levando em consideração o Projeto Político-Pedagógico e sua
definição, julgue as seguintes assertivas.
69 O PPP visa buscar meios e recursos para a efetivação da edu-
cação sem envolver pessoas externas à escola.
70 O Projeto Político-Pedagógico (PPP), discutido coletivamen-
te, representa a identidade institucional da escola. No PPP, as
referências e a missão da escola na sociedade são discutidas e
definidas no marco referencial.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RELAÇÃO EDUCAÇÃO E
SOCIEDADE
Fabiana Lagar/Carlinhos Costa
Considerando a relação entre educação e sociedade, julgue os itens
seguintes.
71 A tendência redentora preocupa-se em manter e conservar a
sociedade, integrando os indivíduos no todo social.
72 Louis Althusser, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron são
autores da tendência que entende a educação como redenção.
73 A tendência crítico-reprodutivista não se traduz numa Peda-
gogia, não estabelece um modo de agir para a educação.
74 Para John Dewey, a educação é a ação exercida pelas gera-
ções adultas sobre as gerações que não se encontram ainda
preparadas
O conteúdo deste livropara a vidaé social.
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75 A teoria da Escola Dualista foi elaborada por C. Baudelot e
R. Establet.
76 A tendência redentora é pessimista em relação ao poder da
educação sobre a sociedade.
77 Para Émile Durkheim, o homem que originalmente apresen-
tava uma natureza egoísta, após ser educado, adquire uma
segunda natureza, que o habilita a viver em sociedade priori-
zando as necessidades do todo.
Tratando-se da relação educação, sociedade e prática escolar,
julgue os itens.
78 Durkheim, representante do funcionalismo, em sua teoria,
compreendia os fatores que compõem a sociedade em que
estamos inseridos, definindo o conceito de sociedade como
o grupo de indivíduos habitantes de um determinado lugar.
79 O discurso de Karl Marx em relação à emancipação humana
ocorre por meio de um modo de revolução – a educação, que
desenvolve homens unilateralizados.
80 As Pedagogias liberais conservadoras são fortemente influen-
ciadas pelo paradigma da ciência newtoniana-cartesiana.
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
Leandro Gabriel/Carlinhos Costa
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil, julgue os itens a seguir.
81 É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças
que completam quatro ou cinco anos até o dia 30 de março do
ano em que ocorrer a matrícula.
82 Os princípios éticos agregam os direitos de cidadania, o exer-
cício da criticidade e o respeito à ordem democrática.
83 A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil
deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos
de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direi-
to à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito,
à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com
outras crianças.
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 09 Anos, julgue os itens seguintes.
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84 É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental
público, gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.
85 A Base Nacional Comum e a parte diversificada do currículo
do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não
podem ser consideradas como dois blocos distintos.
86 O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui com-
ponente curricular dos horários normais das escolas públicas
de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural e religiosa do Brasil e permitidas quaisquer formas
de proselitismo.
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
de Jovens e Adultos, julgue os itens subsequentes.
87 Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, correspondentes
à modalidade EJA, que têm como objetivo a alfabetização
inicial e uma qualificação profissional inicial, a carga horá-
ria será definida pelos sistemas de ensino, devendo assegurar
pelo menos 180 horas para contemplar os componentes es-
senciais da alfabetização e 180 horas para o ensino de noções
básicas de matemática.
88 Nos anos finais do Ensino Fundamental, que tem como ob-
jetivo o fortalecimento da integração da formação geral com
a formação profissional, a carga horária total mínima será de
1.200 horas, em se tratando da modalidade EJA.
89 Os cursos de EJA desenvolvidos por meio da EaD serão ofer-
tados apenas para os anos finais do Ensino Fundamental e
para o Ensino Médio.
90 A duração mínima dos cursos da EJA, desenvolvidos por
meio da EaD, poderá ser diferente da duração estabelecida
para a EJA presencial.
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) fixadas pelo Con-
selho Nacional de Educação (CNE) estabelecem referências para
a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir.
91 As DCNs e a BNCC concordam com o processo de inter-
disciplinaridade para a alfabetização e também enfatizam a
aprendizagem das normas ortográficas.
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92 As Diretrizes Curriculares Nacionais têm caráter normativo,
devem ser respeitadas por todas as instituições educacionais.
Em relação à Educação Infantil, de acordo com os princípios
colocados, a criança deve ser respeitada na sua individualida-
de e singularidade, na identidade, como um ser social, polí-
tico, cidadã de direitos, produto e produtora de uma cultura.
93 Nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica,
estão estabelecidos os três tipos de princípios básicos da Edu-
cação: igualitários, políticos e libertários.
94 Na organização e gestão do currículo, deve-se utilizar a
abordagem interdisciplinar, requerendo-se atenção criteriosa
da instituição escolar, porque revela a visão de mundo que
orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam
o trabalho do estudante.
BASES PSICOLÓGICAS DA
APRENDIZAGEM
Fabiana Lagar
Com relação às bases psicológicas da aprendizagem, julgue os
próximos itens.
95 Jean Piaget descreve cinco estágios do desenvolvimento.
96 Henri Wallon define a zona de desenvolvimento proximal
como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o
nível de desenvolvimento potencial.
97 Considerando os estágios piagetianos, um aluno matriculado
na pré-escola encontra-se no estágio pré-operacional.
98 Vygotsky acredita que a aprendizagem se subordina ao desen-
volvimento e tem pouco impacto sobre ele.
99 Vygotsky se dedicou ao estudo das funções psicológicas su-
periores, que se referem ao modo de funcionamento psicoló-
gico tipicamente humano, tais como a capacidade de planeja-
mento e a memória.
100 A abordagem empirista se baseia na crença de que as capa-
cidades básicas do ser humano já se encontram praticamente
prontas no momento do nascimento.
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – PROFESSOR EFETIVO
ANDRAGOGIA
Carlinhos Costa
101 O papel do professor na Andragogia se assemelha ao do ensino
tradicional, pois, para que este possa ter sucesso no aprendizado
do aluno adulto, necessita assumir o perfil de educador, assim,
conseguirá desenvolver um ensino significativo e de qualidade.
102 O aluno adulto é diferente da criança, pois é mais ativo, atu-
ante e visivelmente motivado à realização de construção de
sua própria aprendizagem.
103 No modelo andragógico, a aprendizagem é de responsabili-
dade compartilhada entre professor e aluno. A Andragogia
fundamenta-se no “aprender fazendo”.
104 A atividade educacional do adulto é centrada no ensino, e não
na aprendizagem, sendo o aprendiz adulto agente de seu pró-
prio saber e deve decidir sobre o que aprender.
105 Os adultos aprendem da mesma forma como as crianças
aprendem, portanto é essencial que os métodos aplicados a
eles também sejam semelhantes.
PRÁTICA PEDAGÓGICA E ÁREAS
DO CONHECIMENTO
Andréia Sousa
106 A música é uma forma de arte que se constitui basicamente
em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao
longo do tempo. É considerada por diversos autores como
uma prática cultural e humana. Nesse sentido, a música pode
ser considerada um recurso didático que faz parte da forma-
ção integral dos estudantes ainda durante a Educação Infantil.
107 São objetivos gerais do Ensino Fundamental: compreender
a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, ado-
tando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito.
108 Logo no início do Ensino Fundamental, o que se espera é que
a criança interprete e domine as quatro operações e, também,
que faça a aplicação dessas operações em situações-problema
propostas pelo professor.
109 Cada área do conhecimento demanda uma organização di-
ferenciada e sistemática por parte do professor em relação
ao objetivo que se deseja alcançar. O trabalho das ciências
humanas envolve outra realidade dos alunos, principalmente
nos campos da História e da Geografia.
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PLANEJAMENTO DE ENSINO
Carlinhos Costa
No que se refere ao planejamento e aos seus elementos constituti-
vos, julgue os itens que se seguem.
110 Para não comprometer a organização das atividades progra-
madas, o plano de aula tem de ser rígido.
111 Segundo Haydt, os objetivos gerais fornecem diretrizes
para a ação educativa como um todo, enquanto os especí-
ficos norteiam, de forma mais direta, o processo de ensino-
-aprendizagem.
112 Sondagem e diagnóstico são termos sinônimos.
Acerca do planejamento escolar, julgue os itens.
113 A ineficiência do planejamento educacional pode trazer con-
sequências prejudiciais aos alunos, como, por exemplo, a re-
petência e a evasão escolar.
114 O planejamento norteia e sistematiza o trabalho docente, que
tem como um dos principais objetivos o ensino-aprendizado.
115 Para Libâneo, há três modalidades de planejamento escolar: o
Plano de Escola, o Plano de Aula e o Plano Curricular.
116 O planejamento participativo no âmbito da escola implica
reavivar continuamente o processo de reflexão e ação da in-
dividualidade.
117 No planejamento escolar, é preciso considerar os processos
comunicativos constituidores do espaço escolar.
A respeito do planejamento na ação docente, julgue os itens a seguir.
118 O planejamento escolar é uma atividade em que há necessi-
dade do conhecimento da dinâmica do ensino e da aprendiza-
gem, mas também das condições externas que efetivam sua
realização.
119 Planejamento é a etapa de execução que considera a socieda-
de em que vivemos, contribuindo para maximizar os resulta-
dos envolvidos.
120 O planejamento implica na participação de todos os elemen-
tos envolvidos no processo, sendo prescindível a busca da
unidade entre teoria e prática.
 SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
ÁREA: PROFESSOR EFETIVO

GABARITO

Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Gabarito C E C E E E C E C E C E E E C

Item 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito C E E E E C C C C E C C E E C

Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Gabarito C E E E E E E E E E C E E C C

Item 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito E C C C C E C E E C E C C E C

Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
Gabarito E C C C E E E C E C C E C E C

Item 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito E C C E C E E C C C E E E C E

Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105

Gabarito C C E E E E C E C E E C C E E

Item 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito C C E C E C E C C E E C C E E

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� Baseado no formato de prova

• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os

� aplicado pela banca Cebraspe

dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.

SEEDF – PROFESSOR EFETIVO

CONHECIMENTOS BÁSICOS 40
MORAL: PARA MUITA GENTE DÁ UM CERTO
CANSAÇO TER QUE COMPARECER À FESTA DA
LÍNGUA PORTUGUESA VIDA.
Eliane Fontana
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2021/05/
TEXTO I fabula-o-dinheiro-nao-felicidade-millor.html

1
Só e triste vivia o pobre marceneiro José dos Andrajos.
Sem parentes, ele morava na sua loja humilde, trabalhando
dia e noite para ganhar o que mal e mal lhe bastava para sus-
tentar-se (era como qualquer um).
5
Mesmo assim, porém, conseguia economizar cinquenta
cruzeiros cada mês. No fim do ano, com seiscentos cruzeiros
juntos, lá ia ele para o "Fasanelo... e nada mais", e comprava
um bilhete inteiro.

Os que sabiam de sua mania riam dele, mas ele acredita-
10 va que era através da loteria e não do trabalho que iria fazer-
-se independente. E assim foi.

No quinto ano de sua insistência junto à loteria ("insista,
não desista."), esta lhe deu cem mil contos. Surgiram fotógra-
fos e repórteres dos jornais, surgiram os amigos para partici-
15 par do jantar que ele deu para comemorar sua sorte.

José fechou imediatamente a loja e, daí em diante, sua
vida foi uma festa contínua. Saía em passeios de lancha pela
manhã, à tarde ia para os bares, à noite para as boates e ca-
barés, sempre cercado por amigos entusiasmados e senhoras
20 entusiasmadíssimas.

Mas, está visto, no meio de tanta efusão, o dinheiro não
durou um ano. E, certo dia, vestido de novo com suas roupas
humildes, o nosso marceneiro voltou a abrir sua humilde loja
para cair outra vez em seu trabalho estafante e monótono.
25 Tornou a economizar seus cinquenta cruzeiros por mês, apa-
rentemente mais por hábito do que pelo desejo de voltar a
tirar a sorte grande, o que, aliás, parecia impossível.

Os conhecidos continuavam zombando dele, agora afir-
mando-lhe que a oportunidade não bate duas vezes (a opor-
30 tunidade só bate uma vez. Quem bate inúmeras vezes são as
visitas chatas.).

No caso de nosso marceneiro, porém, ela abriu uma ex-
ceção. Pois no terceiro ano em que comprava o bilhete, no-
vamente foi assaltado pelos amigos e repórteres que, numa
35 algazarra incrível, festejavam sua estupenda sorte.

Mas, desta vez, o marceneiro não ficou contente como
quando foi sorteado pela primeira vez. Olhou para os amigos
e jornalistas com ar triste e murmurou: "- Deus do céu; vou
ter que passar por tudo aquilo outra vez!?"
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Julgue os seguintes itens a respeito da organização das ideias no
texto anterior.
1 Infere-se da argumentação do texto que o autor ironiza as pes-
soas que não aproveitam certas oportunidades para mudar de
atitudes na vida.
Certo.
Inferir é, por meio de indícios no texto, chegar a uma conclu-
são. No texto, a narrativa se desenrola de acordo com causa e
efeito, o que permite ao leitor a interpretação de que as oportu-
nidades acontecem, entretanto muitos não sabem aproveitá-las.
Precisamente, em sua moral, o autor mostra a possibilidade do
entendimento proposto no item.
2 No trecho “Mesmo assim, porém, conseguia economizar cin-
quenta cruzeiros cada mês.” (l. 5-6), a palavra “porém” está
sendo empregada com sentido de adversidade e pode, sem
prejuízo para a correção gramatical e a informação original
do período, ser substituída por qualquer um dos seguintes:
contudo, todavia e mas.
Errado.
A conjunção “porém” foi empregada com sentido de adversi-
dade, contradição. Constitui, então, uma oração coordenada
sindética adversativa e, sem causar prejuízos gramaticais e
semânticos, pode ser substituída por “todavia” e “contudo”.
Entretanto, pelo síndeto “mas”, a correção gramatical será pre-
judicada, pois a palavra proposta não admite vírgula posposta,
apesar de pertencer à mesma classificação gramatical e de ter o
mesmo sentido.
3 A cadeia coesiva do texto permite, no primeiro parágrafo, a
retomada da expressão “o pobre marceneiro” (L. 1) por meio
do pronome pessoal “ele”.
Certo.
A palavra “ele” (l. 1), pronome pessoal, está no contexto com
função anafórica, retoma “o pobre marceneiro”.
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4 Na construção “esta lhe deu cem mil contos” (l. 13), o termo
destacado recebe função sintática de adjunto adnominal dati-
vo de posse.
Errado.
O pronome “lhe” recebe função sintática de objeto indireto,
pois o verbo “dar”, no contexto, solicita dois complementos,
veja: esta lhe (OI) deu (VTDI) cem mil contos (OD).
5 A flexão de primeira pessoa do plural em “sabiam” (l. 9) in-
dica que o sujeito da oração em que o verbo ocorre está in-
determinado.
Errado.
Sujeito indeterminado é aquele que não se pode identificar
por meio do contexto. No trecho, o sujeito do verbo “sabiam”
está expresso por meio do pronome relativo “que”. Veja: Os
(aqueles) que sabiam de sua mania riam dele. Lê-se: aqueles
que sabiam de sua mania riam dele. Logo, o sujeito não é inde-
terminado.
TEXTO II
6 Sem causar prejuízo para correção gramatical do texto e sem
alterar as relações semânticas originais do período, a forma
verbal “vou comer”, primeiro quadrinho, pode ser substituída
pela forma simples “comerei”.
Errado.
A forma inicial indica um fato certo realizado no presente. Caso
a alteração seja realizada, haverá alteração semântica, pois a
forma proposta representa ação futura. Em relação à correção
gramatical, não apresentará prejuízo.
7 No último quadrinho, o verbo “haver” pode ser substituído
por “existir”, sem causar prejuízo para a relação gramatical
do texto.
Certo.
O verbo “haver”, sem ferir a norma culta da língua, pode subs-
tituir o verbo “existir”.
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8 Por se tratar de texto multimodal, a fala da mãe não está ade-
quada para o padrão normativo do gênero textual abordado.
Errado.
Textos multimodais não exigem o padrão formal da língua por-
tuguesa. A fala da mãe mostra uma construção comum da va-
riedade falada do português brasileiro, forma bastante utilizada
em contextos menos formais, por exemplo, em tirinhas.
9 Como outros gêneros narrativos, a história em quadri-
nhos é uma narrativa que envolve fatos, personagens, tem-
po e espaço.
Certo.
É uma narrativa curta, mas que assume todas as características
do texto narrativo.
10 A argumentação do texto, a expressão facial de Calvin e a
ação realizada por ele permitem que o leitor subentenda que a
estratégia usada pelo pai do garoto deu errado.
Errado.
O terceiro quadrinho mostra, claramente, que Calvin comeu
toda a comida. Logo, chega-se à conclusão de que o leitor deve
entender o contrário do que se afirma no item. Ou seja, a estra-
tégia deu certo.
TEXTO III
Senhoras e senhores,
vão emboras,
por favores.
A fera
não tolera
sofredores.
Disponível em: <https://arnaldoantunes.com.br/new/sec_livros_
view.php?id=12&texto=189>
11 Pode-se afirmar a presença de desvios gramaticais utilizados
pelo autor do poema.
Certo.
Estilisticamente, o autor utilizou plural na maioria das palavras
no texto, mesmo naquelas que, pelas regras de concordância,
não deveriam ter recebido plural.
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12 No primeiro verso, a vírgula deve ser retirada para que se
respeite a regra de não separar o sujeito gramatical do seu
complemento.
Errado.
A vírgula no verso foi aplicada conforme a norma culta e não
deve ser retirada, pois está no contexto para isolar o vocativo
(Senhoras e senhores).
13 Infere-se das ideias do texto que há uma relação de intimida-
de entre o locutor e os interlocutores.
Errado.
Não há indícios que demonstram intimidade. Pode-se chegar à
conclusão contrária, porque o vocativo “Senhoras e senhores” é
dirigido a alguém com quem se tem pouca intimidade.
14 Na segunda estrofe, nota-se que não existe sujeito gramatical
para o verbo “tolera” certificado pela regra do verbo na ter-
ceira pessoa do singular.
Errado.
O sujeito gramatical é simples (A fera).
REDAÇÃO OFICIAL
Lucas Lemos
Julgue os itens seguintes conforme a 3ª edição do Manual de Reda-
ção Oficial da Presidência da República (MRPR).
15 Segundo o MRPR, a Redação Oficial é a maneira pela qual o
Poder Público redige atos normativos e comunicações.
Certo.
Conforme as informações contidas na 3ª edição do MRPR, a
redação oficial é maneira pela qual o Poder Público redige atos
normativos e comunicações. Sendo assim, o item está correto.
16 A concisão é, antes de tudo, de uma qualidade de um texto
oficial, pois ela consegue transmitir um máximo de informa-
ções com um mínimo de palavras.
Certo.
Conforme a 3ª edição do Manual de Redação da Presidência
da República, “a concisão é antes uma qualidade do que uma
característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue
transmitir o máximo de informações com o mínimo de pala-
vras.”. Logo, a alternativa está correta.
17 Nas comunicações oficiais, como forma de demonstração de
respeito, deve-se usar o tratamento de Doutor.
Errado.
O Manual de Redação da Presidência da República
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(MRPR)a afirma:
sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim tí-
tulo acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra
geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas
que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de
doutorado.
LODF
Marco Soares
18 Uma das formas de exercício da soberania popular é o plebis-
cito, que consiste em uma consulta popular posterior à edição
do ato legislativo.
Errado.
Plebiscito é uma consulta prévia. A consulta posterior se chama
referendo.
19 A Lei Orgânica do Distrito Federal prevê em alguns casos que
é proibida a designação para função de confiança ou a nome-
ação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de na-
tureza especial, de pessoa condenada, em decisão transitada
em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde
a condenação até o transcurso do prazo de quatro anos após o
cumprimento da pena, salvo se sobrevier decisão judicial pela
absolvição do réu ou pela extinção da punibilidade.
Errado.
O prazo previsto em lei é de 8 (oito) anos após o cumprimen-
to da pena.
ECA
Adriane Sousa
20 São inimputáveis os menores de 21 anos de idade, ficando
eles, no entanto, sujeitos ao cumprimento de medidas socioe-
ducativas e (ou) outras medidas previstas no ECA.
Errado.
O artigo 2º do ECA adotou a teoria da atividade e o critério bio-
lógico. Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa
até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12
e 18 anos de idade
21 O ECA, no art. 7°, prevê o direito à vida e à saúde como di-
reitos fundamentais. Garante o direito à vida do nascituro e de
que o nascimento e o desenvolvimento de crianças e adoles-
centes sejam realizados em condições dignas de existência.
Certo.
A Lei n. 13.257/2016 estabelece princípios e diretrizes para a
formulação e a implementação de políticas públicas para a pri-
meira infância em atenção à especificidade e à relevância dos
 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL – PROFESSOR EFETIVO
primeiros anos de vida no desenvolvimento infantil e no desen-
volvimento do ser humano. Do art. 7º ao 14, temos os direitos
à vida e à saúde.
22 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito
e à dignidade como pessoas humanas em processo de desen-
volvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e so-
ciais garantidos na Constituição e nas leis. Segundo a legisla-
ção, o direito à liberdade compreende vários aspectos, dentre
eles brincar, praticar esportes e divertir-se.
Certo.
Do artigo 7º ao 69, temos os direitos fundamentais da criança
e do adolescente que estão acobertados pela Doutrina da Pro-
teção Integral.
Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguin-
tes aspectos:
I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comuni-
tários, ressalvadas as restrições legais;
II – opinião e expressão;
III – crença e culto religioso;
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
V – participar da vida familiar e comunitária, sem dis-
criminação;
VI – participar da vida política, na forma da lei;
VII – buscar refúgio, auxílio e orientação
23 No Estatuto da Criança e do Adolescente, está previsto que é
direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pe-
dagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.
Certo.
Trata-se da literalidade do art. 53, parágrafo único, do ECA: “É
direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo peda-
gógico, bem como participar da definição das propostas edu-
cacionais”.
LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011
Rodrigo Cardoso
24 Situação hipotética: Ana foi aprovada no concurso da SEDF
dentro das vagas ofertadas em edital. No entanto, ainda não
concluiu o curso superior exigido para ocupar o cargo. Asser-
tiva: Ana tem cinco dias, após sua nomeação, para solicitar
seu reposicionamento para o final da lista de classificação.
Certo.
O candidato aprovado em concurso público, no prazo de cinco
dias contados da publicação do ato de nomeação, pode solicitar
seu reposicionamento para o final da lista de classificação (art.
13, § 2º).
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25 Os cargos públicos são criados por lei ou por decreto, com
denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pe-
los cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.
Errado.
Os cargos públicos são criados por lei (art. 3, parágrafo único).
26 Situação hipotética: Paula foi aprovada no concurso da
SEDF que ocorreu em 2015. No entanto, não foi considera-
da apta no exame de física. Irresignada, propôs ação judicial
alegando que possui aptidão para exercer o cargo. Assertiva:
Caso tenha sucesso na ação judicial, Paula será nomeada com
efeitos retroativos à data que deveria ter sido nomeada.
Certo.
É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício com efei-
to retroativo, conforme o art. 9°.
27 É possível afirmar que readaptação não representa forma de
provimento.
Certo.
Consta no art. 8° que:
Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
I – nomeação;
II – reversão;
III – aproveitamento;
IV – reintegração;
V – recondução.
28 Redistribuição é o deslocamento da lotação do servidor, no
mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de
uma localidade para outra.
Errado.
Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo
órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira, de uma loca-
lidade para outra (art. 41).
29 Com o término de uma sindicância em que ficar comprovada
a prática de improbidade administrativa, o servidor poderá
ser demitido.
Errado.
No caso apresentado, deve ser instaurado um processo discipli-
nar. Com o término de sindicância, poderá restar pena de adver-
tência ou suspensão de até 30 dias (art. 215).
30 O prazo para conclusão da sindicância é de até 30 dias, prorro-
gável por igual período, a critério da autoridade competente.
Certo.
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A comissão tem 30 dias para concluir a sindicância, podendo
esse prazo ser prorrogado por igual período (art. 214, § 2º).
EDUCAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO
Leandro Gabriel
31 Tomando por base a CF/1988, a educação, direito de todos e
dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvol-
vimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho.
Certo.
Disposto no art. 205 da Constituição Federal.
32 Dentre os princípios do ensino previstos na CF/1988, tem-se a
valorização dos profissionais docentes, garantidos, na forma
da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas.
Errado.
O art. 206 prevê a valorização dos profissionais da educação
escolar. No item, o trecho “profissionais docentes” restringe o
público-alvo de tal valorização.
LDB
Leandro Gabriel
33 Segundo a LDB, conteúdos relativos aos direitos humanos e à
prevenção de todas as formas de violência contra a criança, o
adolescente e a mulher serão incluídos, como temas transver-
sais, nos currículos da educação infantil, do ensino fundamen-
tal e do ensino médio, tendo como diretriz o ECA, observada
a produção e a distribuição de material didático adequado.
Errado.
O trecho “tendo como diretriz o ECA, observada a produção e
distribuição de material didático adequado” foi recentemente
alterado para “observadas as diretrizes da legislação correspon-
dente e a produção e distribuição de material didático adequado
a cada nível de ensino”.
34 O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, é uma das finalidades do ensino médio, conforme
dispõe a LDB.
Errado.
Tal desenvolvimento é uma das finalidades do ensino funda-
mental, conforme exposto no art. 32, I.
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RESOLUÇÃO CEDF N. 02/2020
Leandro Gabriel
35 O direito à oferta do ensino pela iniciativa privada está con-
dicionado ao cumprimento das leis e normas da educação
nacional e das normas de ensino do Distrito Federal, assim
como sujeito à avaliação da qualidade do ensino pelo poder
público e à capacidade de autofinanciamento na Resolução
CEDF n. 02/2020.
Errado.
A capacidade de autofinanciamento é prevista como uma das
condições para que o ensino seja livre à iniciativa privada na
LDB, e não na Resolução CEDF n. 02/2020.
36 O Estado deve assegurar o acesso ao ensino básico na rede
pública de ensino, conforme disposto na Resolução CEDF
n. 02/2020.
Errado.
O acesso deve ser assegurado no ensino obrigatório e gratuito,
ou seja, dos 04 aos 17 anos de idade, conforme previsto no art.
5º da Resolução.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Leandro Gabriel
37 A LDB e as DCNs da Educação Básica definem as normas da
gestão democrática no âmbito público de ensino.
Errado.
Quem define as normas da gestão democrática do ensino públi-
co são os sistemas de ensino, conforme prevê o art. 14 da LDB.
PNE
William Dornela
38 O Plano Nacional de Educação foi aprovado com a intenção
de cumprir o artigo 210 da Constituição Federal e estabelece
diretrizes, metas e estratégias a serem atingidas em 12 anos,
que irá conduzir a área educacional. Com isso, os estados e
os municípios devem considerar as demandas e necessidades
locais, elaborando planejamentos específicos para fundamen-
tar o alcance dos objetivos previstos.
Errado.
A Constituição trata do PNE no artigo 214, e não no 210. E as
diretrizes, metas e estratégias serão para os próximos 10 anos,
por isso o PNE é chamado de plano decenal ou plurianual.
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PDE
William Dornela
39 O PDE é o terceiro Plano Distrital de Educação com vigên-
cia de 2014 a 2024, contando com 20 metas e 411 estraté-
gias e é uma ferramenta de planejamento, gestão e integra-
ção da educação do Distrito Federal. Ele foi elaborado com
ampla participação social para ser executado pelos gestores
educacionais.
Errado.
É o primeiro Plano Distrital de Educação do DF, com vigência
de 2015 a 2024, e conta com 21 metas.
40 Haverá um sistema distrital de monitoramento e avaliação do
PDE e caberá ao MEC adotar providências necessárias para
implementar o funcionamento desse instrumento avaliativo.
Errado.
Caberá à SEDF adotar as providências necessárias, e
não ao MEC.
CONHECIMENTOS
COMPLEMENTARES
CURRÍCULO EM MOVIMENTO
William Dornela
41 O Currículo em Movimento é o documento de identidade
que orienta as escolas públicas do Distrito Federal. Dá-se por
meio do PPP das escolas, de forma participativa e democráti-
ca, o que evidencia a reflexão sobre o papel social e transfor-
mador da instituição escolar.
Certo.
Ele foi construído em um movimento coletivo em que envolve
professores, estudantes, coordenadores pedagógicos e gestores.
42 As teorias críticas possuem como pressuposto promover um
elo entre o currículo e a multicultura, sem deixar de desconsi-
derar as relações de poder que constituem as diferenças.
Errado.
A educação integral visa ampliar tempos, espaços e oportunida-
des educacionais. A escola não é apenas o espaço físico, e sim
um local de socialização e construção do conhecimento.
44 De acordo com o Currículo em Movimento da SEDF, a fun-
ção formativa deve perpassar os níveis da aprendizagem, ins-
titucional e de redes ou de larga escala e sua finalidade maior
reside em auxiliar, em vez de punir, expor ou humilhar os
estudantes por meio da avaliação.
Certo.
A SEDF compreende que a função formativa da avaliação é a
mais adequada ao projeto de educação pública democrática e
emancipatória.
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
DO TRABALHO PEDAGÓGICO
William Dornela
45 O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teó-
rico-práticas desenvolvidas pelos profissionais do estabele-
cimento de ensino para a realização do processo educativo
escolar. A partir disso, nota-se a importância do planejamen-
to, que se torna elemento potencializador e organizador do
trabalho pedagógico.
Certo.
O planejamento estabelece a ideia de organização e inten-
cionalidade.
46 O planejamento é a atividade consciente de previsão das
ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagó-
gicas, tendo como referência permanente as situações didáti-
cas concretas; reduz-se ao simples preenchimento de formu-
lários para controle administrativo.
Errado.
Planejamento NÃO se reduz ao simples preenchimento de for-
mulários para controle administrativo.

Errado.
O item está se referindo à teoria pós-crítica, pois a teoria crítica
é entendida como uma extensão do conhecimento sistematizado
e da ciência, em que se desenvolvem no tocante às mudanças
da vida social.

43 A educação integral descrita no Currículo em Movimento tem

a intenção de ampliar somente tempos e oportunidades edu-
cacionais, pois a escola é apenas o espaço físico de socializa-
ção e construção do conhecimento.
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CURRÍCULO 51 A educação a distância, organizada com abertura e regime

William Dornela
47 Currículo é o conjunto de saberes produzidos na escola e re-
flete todas as experiências, em termos de conhecimentos, que
serão proporcionadas aos alunos de um determinado curso e a
organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas
no espaço e tempos escolares.
especiais, será oferecida por instituições especificamente cre-
denciadas pelos estados e Distrito Federal.
Errado.
A educação a distância, organizada com abertura e regime es-
peciais, será oferecida por instituições especificamente creden-
ciadas pela União.

Certo. EDUCAÇÃO INTEGRAL/EDUCAÇÃO

O currículo corresponde a conhecimentos, saberes e experiên-
cias vinculados à realidade.
DO CAMPO/EDUCAÇÃO AMBIENTAL
William Dornela

48 Currículo é um instrumento aberto em que os conhecimentos

dialogam entre si estimulando a pesquisa, a inovação e a cria-
ção de recursos e práticas pedagógicas mais flexíveis, criati-
vas e humanizadas. Visa criar condições para que crianças,
jovens e adultos se humanizem se apropriando da cultura.
Certo.
Além disso, o currículo deve ser flexível, dinâmico e con-
textualizado.
TICS/EAD
Andréia Sousa
49 O uso das tecnologias vem como facilitador do processo de
ensino-aprendizagem, fazendo com que o professor utilize
dessas tecnologias para que haja uma transformação ao apre-
sentar os conteúdos com diversidade e retirando as práticas
tradicionais existentes ainda nos dias de hoje, promovendo
uma aprendizagem mais agradável e significativa.
Certo.
As TICs podem fazer com que o processo de assimilação de
conhecimento se torne mais fácil, didático e divertido, porque
se torna mais real e significativo. Ao dar uma aula sobre corpo
humano, por exemplo, o professor pode abrir vídeos do corpo
humano, tornando o processo mais agradável, significativo e
atrativo para o aluno.
50 Todos os agentes que influenciam e compõem o processo de
aprendizagem devem estar familiarizados com a cibercultura,
equipamentos e TICs em geral, para fornecer o melhor am-
biente de ensino e aprendizagem aos alunos, também consi-
derando a realidade e comunidade nas quais esses educandos
estão inseridos.
Certo.
As escolas e os professores devem ver essas tecnologias como
aliadas, de forma que a criança desenvolva sua autonomia e
seu pensamento crítico. Os professores precisam de capacitação
constante para que as TICs não se tornem um fim inacabado,
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mas umarecurso facilitador
sua reprodução, do divulgação
cópia, conhecimento.
ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
52 A educação do campo deve ser identificada pelos sujeitos
envolvidos no processo, e não só por questões ligadas a lo-
calizações geográficas ou dados levantados por institutos
de pesquisa.
Certo.
A perspectiva da educação do campo é exatamente a de educar
as pessoas que trabalham no campo, para que se encontrem,
organizem-se e assumam a condição de sujeitos da direção do
seu destino.
53 Educação integral e educação ambiental são consideradas
como sendo modalidades educacionais.
Errado.
São concepções pedagógicas, e não modalidades educacionais.
FUNDAMENTOS LEGAIS DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL/INCLUSIVA E
O PAPEL DO PROFESSOR
Carlinhos Costa
Julgue o item a seguir de acordo com o que está disposto na Lei n.
9.394/1996 acerca da educação especial.
54 Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com defici-
ência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-
dades ou superdotação acesso preferencial aos benefícios dos
programas sociais suplementares disponíveis para o respecti-
vo nível do ensino regular.
Errado.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas ha-
bilidades ou superdotação: [...]
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensi-
no regular.
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Julgue o item a seguir conforme a DCN da Educação Especial. Certo.

O papel dessa escola é trabalhar a personalidade dos alunos
55 As adequações curriculares devem ser previstas como forma num sentido libertário e autogestionário, para que os alunos se
de respeito a condições particulares dos estudantes com defi- libertem, se governem, se organizem, saiam das amarras libe-
ciência, transtorno global de desenvolvimento e altas habili- rais da realidade de ordem, manutenção.
dades/superdotação, mediante estratégias e critérios de aces-
sibilidade ao Currículo de Educação Básica. 59 A metodologia da escola libertária era por meio da vivência
grupal na forma de autogestão – o grupo organizava os seus
Certo. conteúdos. A aprendizagem era formal, via grupo, com con-
Busca-se desenvolver uma gestão flexível de currículo em que versa, discussão, problematização, mudanças e significância
adequações curriculares sejam previstas. naquilo que se estava sendo cobrado e organizado
As adequações curriculares, de acordo com os Parâmetros Cur-
riculares Nacionais (PCNs), podem ser compreendidas como: Errado.
A aprendizagem era informal.
[...] estratégias e critérios de situação docente, admitindo
decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar
às maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos, consi-
DIDÁTICA
Carlinhos Costa
derando que o processo de ensino-aprendizagem pressupõe
atender à diversificação de necessidades dos alunos na escola
Acerca de conhecimento sobre Didática e a formação docente,
(BRASIL,1998, p.15).
julgue o item subsequente.
56 As adequações curriculares devem ser realizadas num pro-
60 A Didática constitui disciplina essencial nos processos de
cesso individual ou que resulte apenas da relação entre o pro-
formação de professores, notadamente articulando o saber, o
fessor e o estudante, para que assim haja um planejamento
“saber-ser” e o saber-fazer.
especial e único para o aluno, e que atenda especificamente a
sua necessidade.
Certo.
A Didática faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável
Errado.
por estudar os processos de aprendizagem e ensino, ou seja, é
As adequações devem perpassar todos os setores da escola,
a parte da Pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de
previstas e respaldadas no Projeto Político-Pedagógico, visto
ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria
que abrangem também organização estrutural e acessibilidade
pedagógica.
a serviços de apoio necessários ao atendimento do estudante.

61 Considerada uma ciência que estuda os saberes necessá-

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA rios à prática docente, a Didática significa acumular infor-
PRÁTICA ESCOLAR mações sobre as práticas e técnicas do processo de ensino-
Andréia Sousa -aprendizagem.

57 Skinner, com a sua teoria behaviorista, influenciou a escola Errado.

tecnicista. Portanto, aquilo que consegue medir o comporta- Didática é um dos principais instrumentos para a formação do
professor, pois é nela que se baseiam para adquirir os ensina-
mento que se consegue observar diante do processo de ensino
mentos necessários para a prática.
e aprendizagem é o que vale para saber se o aluno apren-
deu ou não.

Certo.
O tecnicismo trabalha dentro dessa perspectiva porque o princi-
pal papel da escola é ser modeladora do comportamento huma-
no por meio de técnicas específicas.

58 A escola libertária também parte da análise crítica das reali-

dades sociais. Essa escola também é chamada de pedagogia
institucional, porque a escola adotava a autogestão política e
pedagógica.
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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
William Dornela
62 A coordenação pedagógica precisa consolidar-se como es-
paço-tempo de reflexões geradas pelos processos formativos
e de autoformação, contemplando o processo de ensinar e
aprender, os planejamentos interdisciplinares, o compartilha-
mento de experiências pedagógicas exitosas e inclusivas, o
conhecimento mais aprofundado dos estudantes, a avaliação
e autoavaliação e a articulação do coletivo em torno da cons-
trução do Projeto Político-Pedagógico da escola.
Certo.
Além disso, a garantia da coordenação pedagógica contribui
para a superação da fragmentação do trabalho pedagógico.
63 A integração dos coordenadores pedagógicos da escola com a
equipe diretiva é fundamental para dinamizar o espaço-tempo
da coordenação pedagógica e, consequentemente, para a qua-
lidade do trabalho coletivo.
Certo.
A liderança e referência pedagógica, como atributos dos coor-
denadores pedagógicos, também serão fortalecidos na própria
prática cotidiana comprometida com o trabalho coletivo, com a
autoformação e outros processos de formação continuada.
PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM
Andréia Sousa
64 A relação professor-aluno é dividida em duas dimensões: a
cognoscitiva (ligada ao planejamento – objetivo, conteúdo,
método e a relação entre eles) e a socioemocional (afetivida-
de, empatia, autonomia, autoridade).
Certo.
A relação professor-aluno e o processo ensino-aprendizagem
não podem ser tidos como processos estanques. São processos
dinâmicos. O diálogo e a afetividade mostram-se essenciais
para que o processo de assimilação de conteúdo aconteça.
65 Os componentes do processo ensino-aprendizagem são: obje-
tivos, diagnóstico, conteúdos, métodos e avaliação.
Errado.
O problema nasce do diagnóstico, que é uma fase primor-
dial dentro desse processo, mas não pode ser tido como um
componente.
66 Toda proposta didática está impregnada, de forma explícita,
de uma concepção do processo de ensino e aprendizagem.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Errado.
Muitas vezes a Didática vai estar impregnada de forma implícita.
AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS
IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS
Fabiana Lagar
Considerando a avaliação escolar e suas implicações pedagógicas,
julgue os próximos itens.
67 O que diferencia a avaliação somativa da formativa é o mo-
mento da sua realização.
Errado.
O que diferencia a avaliação somativa da formativa é o propósito
e o efeito dessas avaliações, e não o momento em que ocorrem.
68 Mediadora, emancipatória, dialógica e integradora são de-
signações que fazem parte do que se entende por avaliação
formativa.
Certo.
São nomenclaturas que se referem à avaliação formativa, que
tem a finalidade de promover a aprendizagem.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Carlinhos Costa
Levando em consideração o Projeto Político-Pedagógico e sua
definição, julgue as seguintes assertivas.
69 O PPP visa buscar meios e recursos para a efetivação da edu-
cação sem envolver pessoas externas à escola.
Errado.
O PPP busca a participação de todos os membros da comunida-
de escolar e da comunidade local.
70 O Projeto Político-Pedagógico (PPP), discutido coletivamen-
te, representa a identidade institucional da escola. No PPP, as
referências e a missão da escola na sociedade são discutidas e
definidas no marco referencial.
Certo.
1. Marco Referencial: nesse processo, definem-se princípios,
valores e aspirações que orientam os objetivos e a identidade
da escola.
2. Diagnóstico: levantamento da realidade da escola e comuni-
dade. Após levantamento dos dados, confrontam-se esses com
o que foi estabelecido no Marco Referencial, ou seja, o que foi
registrado como o desejado para a escola. Essa análise deve ser
feita tendo como princípio a historicidade dos fatos, entenden-
do como esses se dão, suas causas e mecanismos.
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3. Programação: define as metas a serem atingidas, para dimi-
nuir a distância do real para o ideal. Estabelecem-se metas a
longo, médio e curto prazos, assim como as ações imediatas e
de rotina da escola.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
RELAÇÃO EDUCAÇÃO E
SOCIEDADE
Fabiana Lagar/Carlinhos Costa
Considerando a relação entre educação e sociedade, julgue os itens
seguintes.
71 A tendência redentora preocupa-se em manter e conservar a
sociedade, integrando os indivíduos no todo social.
Certo.
Segundo a tendência redentora, que é não crítica, a educação
tem a finalidade de adaptar os indivíduos à sociedade, integran-
do-os ao todo já existente.
72 Louis Althusser, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron são
autores da tendência que entende a educação como redenção.
Errado.
Esses autores fazem uma análise reprodutivista da educação.
São, portanto, representantes da tendência que enxerga a educa-
ção como reprodução.
73 A tendência crítico-reprodutivista não se traduz numa Peda-
gogia, não estabelece um modo de agir para a educação.
Certo.
Essa tendência, que é crítica, não propõe uma prática pedagógi-
ca, mas analisa a existente.
74 Para John Dewey, a educação é a ação exercida pelas gera-
ções adultas sobre as gerações que não se encontram ainda
preparadas para a vida social.
Errado.
Esse é o pensamento de Émile Durkheim.
75 A teoria da Escola Dualista foi elaborada por C. Baudelot e
R. Establet.
Certo.
Esses autores se empenham em mostrar que a escola, apesar
da sua aparência unitária e unificadora, está dividida em duas
grandes redes, que correspondem à divisão da sociedade de ca-
pitalista em duas classes fundamentais: a burguesia e o proleta-
riado (SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas,
SP: Autores Associados, 2008).
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76 A tendência redentora é pessimista em relação ao poder da
educação sobre a sociedade.
Errado.
A tendência redentora é otimista, pois acredita que a educação
tem poderes quase que absolutos sobre a sociedade (SAVIANI,
Dermeval. Escola e democracia. Campinas, SP: Autores Asso-
ciados, 2008).
77 Para Émile Durkheim, o homem que originalmente apresen-
tava uma natureza egoísta, após ser educado, adquire uma
segunda natureza, que o habilita a viver em sociedade priori-
zando as necessidades do todo.
Certo.
Para Durkheim, a educação é o processo por meio do qual o
egoísmo pessoal é superado e transformado em altruísmo, que
beneficia a sociedade (FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e
Sociedade. 7ª ed. São Paulo: Centauro, 2007).
Tratando-se da relação educação, sociedade e prática escolar,
julgue os itens.
78 Durkheim, representante do funcionalismo, em sua teoria,
compreendia os fatores que compõem a sociedade em que
estamos inseridos, definindo o conceito de sociedade como
o grupo de indivíduos habitantes de um determinado lugar.
Certo.
Na concepção funcionalista, a construção do ser social é feita
pela educação, por meio da assimilação pelo indivíduo de uma
série de normas e princípios que balizam a conduta desse in-
divíduo em um grupo; sendo o homem, nessa perspectiva, um
produto da sociedade. O método de investigação durkheimiano
procurava observar e entender qual a função dessas estruturas
que formam a sociedade e a influência que exercem no funcio-
namento e coesão social.
79 O discurso de Karl Marx em relação à emancipação humana
ocorre por meio de um modo de revolução – a educação, que
desenvolve homens unilateralizados.
Errado.
Na concepção marxista, a educação funciona como um proces-
so que provoca transformação radical da sociabilidade, supon-
do a promoção da liberdade verdadeira, desenvolvendo homens
omnilateral, contrário ao capitalismo, que, segundo Marx, pro-
movia a construção do homem unilateralizado.
80 As Pedagogias liberais conservadoras são fortemente influen-
ciadas pelo paradigma da ciência newtoniana-cartesiana.
Certo.
A prática pedagógica relacionada à reprodução do conheci-
mento
está fortemente
- 03497659100, influenciada
vedada, pelomeios
por quaisquer paradigma da ciência
e a qualquer título,
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newtoniana-cartesiana. Como consequência dessa influência, a
ação docente é fragmentada e assentada na memorização, os
profissionais educadores têm dificuldades de utilizar outras for-
mas de ensinar que não seja a de transmitir conhecimentos
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
Leandro Gabriel/Carlinhos Costa
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil, julgue os itens a seguir.
81 É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças
que completam quatro ou cinco anos até o dia 30 de março do
ano em que ocorrer a matrícula.
Errado.
Não é 30 de março, e sim 31 de março.
82 Os princípios éticos agregam os direitos de cidadania, o exer-
cício da criticidade e o respeito à ordem democrática.
Errado.
São os princípios políticos que agregam os direitos de cidada-
nia, o exercício da criticidade e o respeito à ordem democrática.
83 A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil
deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos
de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e
aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direi-
to à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito,
à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com
outras crianças.
Certo.
A garantia de direitos é um dos pressupostos básicos apontados
nas DCNs para a Educação Infantil.
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 09 Anos, julgue os itens seguintes.
84 É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental
público, gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.
Certo.
Não há requisito de seleção quanto à oferta do Ensino Funda-
mental, observando-se a sua obrigatoriedade.
85 A Base Nacional Comum e a parte diversificada do currículo
do Ensino Fundamental constituem um todo integrado e não
podem ser consideradas como dois blocos distintos.
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Certo.
As DCNs para o Ensino Fundamental destacam a integração da
Base Nacional Comum com a parte diversificada do currículo.
86 O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao aluno, é parte
integrante da formação básica do cidadão e constitui com-
ponente curricular dos horários normais das escolas públicas
de Ensino Fundamental, assegurado o respeito à diversidade
cultural e religiosa do Brasil e permitidas quaisquer formas
de proselitismo.
Errado.
São vedadas quaisquer formas de proselitismo.
A respeito das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
de Jovens e Adultos, julgue os itens subsequentes.
87 Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, correspondentes
à modalidade EJA, que têm como objetivo a alfabetização
inicial e uma qualificação profissional inicial, a carga horá-
ria será definida pelos sistemas de ensino, devendo assegurar
pelo menos 180 horas para contemplar os componentes es-
senciais da alfabetização e 180 horas para o ensino de noções
básicas de matemática.
Errado.
Deve assegurar pelo menos 150 horas para contemplar os com-
ponentes essenciais da alfabetização e 150 horas para o ensino
de noções básicas de matemática.
88 Nos anos finais do Ensino Fundamental, que tem como ob-
jetivo o fortalecimento da integração da formação geral com
a formação profissional, a carga horária total mínima será de
1.200 horas, em se tratando da modalidade EJA.
Errado.
A carga horária total mínima será de 1.600 horas.
89 Os cursos de EJA desenvolvidos por meio da EaD serão ofer-
tados apenas para os anos finais do Ensino Fundamental e
para o Ensino Médio.
Certo.
A previsão da EJA integrada à EaD é válida no 2º e 3º seg-
mentos (Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio,
respectivamente).
90 A duração mínima dos cursos da EJA, desenvolvidos por
meio da EaD, poderá ser diferente da duração estabelecida
para a EJA presencial.
Errado.
A duração será a mesma estabelecida para a EJA presencial.
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As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) fixadas pelo Con-
selho Nacional de Educação (CNE) estabelecem referências para
a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Acerca desse assunto, julgue os itens a seguir.
91 As DCNs e a BNCC concordam com o processo de inter-
disciplinaridade para a alfabetização e também enfatizam a
aprendizagem das normas ortográficas.
Certo.
A concepção de alfabetização e letramento enquanto processo
carregado de conceitos e intencionalidade, de sentido e signifi-
cado com o real é elemento precursor no desenvolvimento da
capacidade crítica do sujeito ativo e reflexivo, da dialogicidade
e da competência de firmar a democratização, a socialização do
saber e a igualdade de seu acesso.
92 As Diretrizes Curriculares Nacionais têm caráter normativo,
devem ser respeitadas por todas as instituições educacionais.
Em relação à Educação Infantil, de acordo com os princípios
colocados, a criança deve ser respeitada na sua individualida-
de e singularidade, na identidade, como um ser social, polí-
tico, cidadã de direitos, produto e produtora de uma cultura.
Certo.
As DCNs têm caráter mandatório e devem ser respeitadas no
âmbito nacional de todas as instituições de Educação Infantil.
De acordo com os princípios colocados, a criança deve ser res-
peitada na sua individualidade e singularidade, na identidade,
como um ser social, político, cidadã de direitos, produto e pro-
dutora de uma cultura. E, para tanto, as práticas pedagógicas de-
vem contemplar esses princípios na elaboração das atividades
educativas ao promover o desenvolvimento integral da criança.
93 Nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica,
estão estabelecidos os três tipos de princípios básicos da Edu-
cação: igualitários, políticos e libertários.
Errado.
Os princípios defendidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Básica são os éticos, políticos e estéticos.
94 Na organização e gestão do currículo, deve-se utilizar a
abordagem interdisciplinar, requerendo-se atenção criteriosa
da instituição escolar, porque revela a visão de mundo que
orienta as práticas pedagógicas dos educadores e organizam
o trabalho do estudante.
Errado.
A escola deve definir a organização e gestão do currículo, a par-
tir das abordagens disciplinar, pluridisciplinar, interdisciplinar
ou transdisciplinar, requerendo-se a atenção criteriosa da ins-
tituição escolar, porque revelam a visão de mundo que orienta
as práticas pedagógicas dos educadores e organizam o trabalho
do estudante
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BASES PSICOLÓGICAS DA
APRENDIZAGEM
Fabiana Lagar
Com relação às bases psicológicas da aprendizagem, julgue os
próximos itens.
95 Jean Piaget descreve cinco estágios do desenvolvimento.
Errado.
São quatro os estágios descritos por Piaget: sensório-motor,
pré-operacional, operações concretas e operações formais.
96 Henri Wallon define a zona de desenvolvimento proximal
como a distância entre o nível de desenvolvimento real e o
nível de desenvolvimento potencial.
Errado.
Essa definição é de Vygotsky.
97 Considerando os estágios piagetianos, um aluno matriculado
na pré-escola encontra-se no estágio pré-operacional.
Certo.
O período pré-operacional vai dos dois aos sete anos, aproxi-
madamente; a pré-escola abrange as crianças de quatro a cinco
anos de idade.
98 Vygotsky acredita que a aprendizagem se subordina ao desen-
volvimento e tem pouco impacto sobre ele.
Errado.
Essa é a visão de Jean Piaget.
99 Vygotsky se dedicou ao estudo das funções psicológicas su-
periores, que se referem ao modo de funcionamento psicoló-
gico tipicamente humano, tais como a capacidade de planeja-
mento e a memória.
Certo.
Esses processos mentais são chamados de superiores porque
se referem a mecanismos intencionais, ações conscientemente
controladas e processos voluntários (REGO, Teresa Cristina.
Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. 20.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009).
100 A abordagem empirista se baseia na crença de que as capa-
cidades básicas do ser humano já se encontram praticamente
prontas no momento do nascimento.
Errado.
É a abordagem inatista (apriorista) que tem esse entendimento.
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ANDRAGOGIA
Carlinhos Costa
101 O papel do professor na Andragogia se assemelha ao do ensi-
no tradicional, pois, para que este possa ter sucesso no apren-
dizado do aluno adulto, necessita assumir o perfil de educa-
dor, assim, conseguirá desenvolver um ensino significativo e
de qualidade.
Errado.
O papel do professor para que seja significativo para o aluno
adulto se difere do ensino tradicional.
102 O aluno adulto é diferente da criança, pois é mais ativo, atu-
ante e visivelmente motivado à realização de construção de
sua própria aprendizagem.
Certo.
Na Andragogia, a aprendizagem adquire uma particularidade
mais localizada no aluno, na independência e na autogestão da
aprendizagem, para a aplicação prática na vida diária.
103 No modelo andragógico, a aprendizagem é de responsabili-
dade compartilhada entre professor e aluno. A Andragogia
fundamenta-se no “aprender fazendo”.
Certo.
O aluno adulto aprende com seus próprios erros e acertos e tem
imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de co-
nhecimento o prejudica.
104 A atividade educacional do adulto é centrada no ensino, e não
na aprendizagem, sendo o aprendiz adulto agente de seu pró-
prio saber e deve decidir sobre o que aprender.
Errado.
A atividade educacional do adulto é centrada na aprendizagem,
e não no ensino.
105 Os adultos aprendem da mesma forma como as crianças
aprendem, portanto é essencial que os métodos aplicados a
eles também sejam semelhantes.
Errado.
Os adultos aprendem de modo diferente de como as crianças
aprendem, portanto é essencial que os métodos aplicados a eles
também sejam distintos.
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PRÁTICA PEDAGÓGICA E ÁREAS
DO CONHECIMENTO
Andréia Sousa
106 A música é uma forma de arte que se constitui basicamente
em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao
longo do tempo. É considerada por diversos autores como
uma prática cultural e humana. Nesse sentido, a música pode
ser considerada um recurso didático que faz parte da forma-
ção integral dos estudantes ainda durante a Educação Infantil.
Certo.
Quanto mais cedo a criança tiver contato com a música, me-
lhor, pois conseguirá interagir mais durante os momentos em
que houver a prática musical.
107 São objetivos gerais do Ensino Fundamental: compreender
a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, ado-
tando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito.
Certo.
De forma geral, a formação para a cidadania é papel da escola
e irá agregar todas as áreas do conhecimento, cada uma com as
suas especificidades.
108 Logo no início do Ensino Fundamental, o que se espera é que
a criança interprete e domine as quatro operações e, também,
que faça a aplicação dessas operações em situações-problema
propostas pelo professor.
Errado.
Ao longo do Ensino Fundamental, e não logo no início. Nesse
sentido, é preciso pensar no campo da matemática com aplica-
bilidade prática.
109 Cada área do conhecimento demanda uma organização di-
ferenciada e sistemática por parte do professor em relação
ao objetivo que se deseja alcançar. O trabalho das ciências
humanas envolve outra realidade dos alunos, principalmente
nos campos da História e da Geografia.
Certo.
O ensino de Geografia e História, ao estimular os alunos a de-
senvolver uma melhor compreensão do mundo, não só favorece
o desenvolvimento autônomo de cada indivíduo, como também
os torna aptos a uma intervenção mais responsável no mundo
em que vivem.
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PLANEJAMENTO DE ENSINO
Carlinhos Costa
No que se refere ao planejamento e aos seus elementos constituti-
vos, julgue os itens que se seguem.
110 Para não comprometer a organização das atividades progra-
madas, o plano de aula tem de ser rígido.
Errado.
A flexibilidade, isto é, a possibilidade de realizar ajustes, é uma
característica do plano de aula.
111 Segundo Haydt, os objetivos gerais fornecem diretrizes
para a ação educativa como um todo, enquanto os especí-
ficos norteiam, de forma mais direta, o processo de ensino-
-aprendizagem.
Certo.
Os objetivos gerais são amplos, de longo prazo e devem ser
desdobrados em objetivos específicos.
112 Sondagem e diagnóstico são termos sinônimos.
Errado.
Segundo Haydt (HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didá-
tica geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2010), a sondagem refere-se
ao levantamento de dados, enquanto o diagnóstico diz respeito
à análise e interpretação desses dados.
Acerca do planejamento escolar, julgue os itens.
113 A ineficiência do planejamento educacional pode trazer con-
sequências prejudiciais aos alunos, como, por exemplo, a re-
petência e a evasão escolar.
Certo.
O planejamento é de fundamental importância para que se atin-
ja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência
pode ter como consequência aulas monótonas e desorganiza-
das, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e
tornando as aulas desestimulantes.
114 O planejamento norteia e sistematiza o trabalho docente, que
tem como um dos principais objetivos o ensino-aprendizado.
Certo.
O planejamento é um instrumento essencial para o professor
elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado,
e ele tem de ser criteriosamente adequado para as diferentes
turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
Errado.
A busca pela teoria e prática é indispensável e deve ser tomada
como- 03497659100,
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
115 Para Libâneo, há três modalidades de planejamento escolar: o
Plano de Escola, o Plano de Aula e o Plano Curricular.
Errado.
De acordo com Libâneo (1994), há três modalidades de planeja-
mento escolar: o Plano de Escola, o Plano de Aula e o Plano de
Ensino. Eles se articulam entre si para melhor desenvolvimento
e aproveitamento das relações entre as atividades escolares.
116 O planejamento participativo no âmbito da escola implica
reavivar continuamente o processo de reflexão e ação da in-
dividualidade.
Errado.
O planejamento participativo no âmbito da escola implica rea-
vivar continuamente o processo de reflexão e ação da coletivi-
dade (da comunidade escolar).
117 No planejamento escolar, é preciso considerar os processos
comunicativos constituidores do espaço escolar.
Certo.
Faz-se necessário considerar a realidade interna e externa do
espaço escolar, a fim de se obter um planejamento significativo.
A respeito do planejamento na ação docente, julgue os itens a seguir.
118 O planejamento escolar é uma atividade em que há necessi-
dade do conhecimento da dinâmica do ensino e da aprendiza-
gem, mas também das condições externas que efetivam sua
realização.
Certo.
O planejamento escolar é um plano elaborado periodicamente
para definir as atividades futuras da escola. No entanto, além das
questões que podem parecer meramente burocráticas – como
distribuição dos conteúdos pela grade de horários, definição das
turmas, elaboração do calendário escolar etc. –, esse documento
é fundamental para entendermos como a escola pode cumprir
sua missão diante de suas demandas e obstáculos particulares.
119 Planejamento é a etapa de execução que considera a socieda-
de em que vivemos, contribuindo para maximizar os resulta-
dos envolvidos.
Errado.
A descrição é da Elaboração.
120 O planejamento implica na participação de todos os elemen-
tos envolvidos no processo, sendo prescindível a busca da
unidade entre teoria e prática.
uma diretriz de qualquer
vedada, planejamento.
por quaisquer meios e a qualquer título,