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Prof.ª Angélica Oliveira
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Estados comportamentais
Os pesquisadores descreveram cinco estados diferentes de sono e
vigília em recém-nascidos, referidos como estados de consciência,
resumidos na Tabela 3.3. A maioria dos bebês passa por esses estados
na mesma sequência: de sono profundo para sono mais leve, para
inquietação e fome e, então, para vigília alerta. Após serem
alimentados, eles ficam sonolentos e caem em sono profundo. O ciclo
se repete aproximadamente a cada 2 horas. Os recém-nascidos
dormem quase 90% do tempo – tanto de dia quanto de noite (Sola,
Rogido e Partridge, 2002). Quando atinge 6 ou 8 semanas de idade, a
maioria dos bebês diminui um pouco sua quantidade total de sono por
dia e mostra sinais de ritmos de sono dia/noite (os chamados ritmos
circadianos). Bebês dessa idade começam a encadear dois ou três
ciclos de 2 horas sem despertar totalmente; nesse ponto, dizemos que
o bebê pode “dormir a noite toda.” Aos 6 meses, os bebês ainda estão
dormindo pouco mais de 14 horas por dia, mas a regularidade e a
previsibilidade do sono são ainda mais perceptíveis (Iglowstein, Jenni,
Molinari e Largo, 2003). A maioria dos bebês de 6 meses têm padrões
claros de sono noturno e cochilam durante o dia em horas mais
previsíveis. Naturalmente, os bebês variam muito em torno dessas
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Teorias da Aprendizagem
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comportamento toda vez que ele ocorre e de interromper o reforçamento completamente a fim
de produzir extinção de uma resposta. No mundo real, entretanto, a consistência do reforço é
mais a exceção do que a regra. Muito mais comum é um padrão de reforçamento parcial, no qual
um comportamento é reforçado em algumas ocasiões, mas não em outras. Estudos de
reforçamento parcial mostram que crianças e adultos levam mais tempo para aprender
comportamentos sob condições de reforço parcial, mas uma vez estabelecidos, tais
comportamentos são muito mais resistentes à extinção. Se você sorrir para sua filha nas cinco ou
seis vezes em que ela trouxer um desenho para lhe mostrar (e se ela achar seu sorriso
reforçador), ela continuará trazendo desenhos por muito tempo, mesmo se você parar de sorrir
completamente. Reforços tanto positivos como negativos fortalecem o comportamento .
A punição, ao contrário, enfraquece o comportamento. Às vezes, 21
punições envolvem eliminar coisas boas (por exemplo, não pegar sua filha no
colo, tirar privilégios de TV ou mandá-la para o quarto). Frequentemente,
envolvem administrar coisas desagradáveis como uma repreensão ou uma
palmada. O que é confuso em relação a essas consequências é que elas nem
sempre fazem o que se pretende: elas nem sempre suprimem o comportamento
indesejado. Digamos, por exemplo, que um pai suspenda os privilégios de
dirigir de um adolescente por ele ter chegado em casa depois da hora
estipulada na esperança de que o castigo interrompa o comportamento de
chegar em casa tarde. Para alguns adolescentes, essa abordagem será efetiva.
Outros, contudo, podem responder com desafio, ficando fora de casa cada vez
mais tarde toda vez que seus privilégios de dirigir forem restaurados. Para
esses adolescentes, a “punição” do pai é uma forma de reconhecimento para a
atitude desafiadora que eles esperam projetar. Para eles, a “punição” é na
verdade um reforço positivo. Portanto, a punição, como o reforço, deve ser
definida em termos de seu efeito sobre o comportamento; se uma
consequência não enfraquecer ou interromper um comportamento, ela não é
uma punição.
Teoria sociocognitiva de Bandura 22
Bibliografia:
•BEE, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12a ed. Porto Alegre:
Artmed,
•2011.
•LIMA, Caroline Costa Nunes; ; CORTINAZ, Tiago; NUNES, Alex Ribeiro.
Desenvolvimento
•infantil. Porto Alegre: Sagah, 2018.
•PAPALIA, Diane E.; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento humano. 14a ed. Porto
•Alegre: AMGH, 2022.