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Pontos de referência:
Avida pré-natal desenrola-se durante. ois períodos bem distintos: embrionário e fetal
1.1
O embrião
Apartir da fecundação, os primeiros 20 dias - operíodo pré-embrionário -cor- espondem à
nidificação do óvulo, à clivagem e à segmentação.
1.1.2 O feto
No início deste período, é forma
do o estoque de neurônios a serem utilizados pela criança e, em seguida, pelo adulto;
Assiste-se, então, ao desenvolvimento considerável, por um lado, das células neuróglias que
irão multiplicar-se até o nascimentopara fornecerem energia aos neurônios e, por outro, das
arborizações dos neurônios, dos axônios edasdendrites que, ao permitirem os
emparelhamentos sinápticos, constituem os eixos de circulação do impulso nervoso.
3. A gravidez e o nascimento
Técnicas sobre o desenvolvimento psicológico da criança: por um lado, no decorrer da
gravidez , as novas modalidades de fecundação e a incidência psicológica da ecografia.
O interesse da ecografia médica por ultrassson ,assim como sua suposta inocuidade sobre a
mãe e o feto ,levou a generalizar a exploração econografica que atualmente, faz parte dos
exames obrigatórios da gravidez . Com efeito, ela permite rastrear deficiências pré-natais ou
identificar distúrbios.
4. O Recém-nascido
O estado de suas capacidades sensoriais e motoras: A exposição das competências sensoriais
e motoras dos recém-nascidos, bastante divulgada, cria a impressão de bebês
hipercompetentes e hiperativos, focados exclusivamente no desenvolvimento da inteligência.
No entanto, alguns pais podem se sentir desorientados ao deparar-se com um bebê que parece
menos ágil e competente do que o esperado, questionando a pertinência dessa expectativa em
relação ao desenvolvimento infantil.
4.2: Audição: O estudo da audição pré-natal mostrou que as capacidades sensoriais do bebê já
estão bem desenvolvidas antes do nascimento. Em estado de vigília, o bebê reage a estímulos
sonoros, preferindo sons complexos de intensidade média e frequência baixa, como a voz
humana. Reações a sons de alta intensidade e frequência elevada incluem sobressalto, choro e
aceleração cardíaca. A habituação pode ser usada para verificar a capacidade de discriminação
sonora, evidenciando que os desempenhos auditivos dos recém-nascidos variam. Alguns
bebês demonstram movimentos faciais em resposta a estímulos auditivos, enquanto condições
especiais mostram que um recém-nascido pode até estender a mão para alcançar e tocar
objetos. Essas observações desafiam a teoria piagetiana, destacando a diversidade nas
habilidades auditivas dos recém-nascidos.
4.9: O que pensar de todas essas competências neonatais: As aparentes discrepâncias entre o
discurso dos cientistas e o dos pais sobre as competências neonatais podem ser explicadas
pela idealização do bebê hipercompetente. As capacidades demonstradas em pesquisas são
reais, mas geralmente observadas em condições específicas e em amostras que não
representam totalmente a população. Os avanços tecnológicos contribuíram para a construção
desse modelo, inquietando pais diante de bebês que parecem não apresentar tais habilidades
durante a maior parte do tempo. É necessário relacionar comportamentos observados com
condições experimentais específicas e considerar os estados de vigília variáveis dos bebês ao
interpretar resultados. Algumas pesquisas propõem que as capacidades do recém-nascido
facilitam a interação com o ambiente, apoiando sua sobrevivência. No entanto, essas
habilidades não são fixas, sofrendo constantes reorganizações ao longo do desenvolvimento, o
que implica uma abordagem dinâmica na compreensão do repertório comportamental infantil.
O futuro das pesquisas com bebês é promissor, com avanços tecnológicos e metodológicos
provando a importância desses estudos obtidos e desafiando teorias prévias.