Você está na página 1de 16

PSICOLOGIA GERAL/EXPERIMENTAL

MÓDULO 1 - COMPORTAMENTO REFLEXO E CONDICIONAMENTO CLÁSSICO


MÓDULO 2 - COMPORTAMENTO OPERANTE: APRENDIZAGEM PELAS
CONSEQUÊNCIAS
MÓDULO 3 - CONTROLE AVERSIVO DO COMPORTAMENTO
MÓDULO 4 - RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO - INTRODUÇÃO E MÉTODOS

Módulo 1 – Comportamento reflexo e


condicionamento clássico
Antes de iniciarmos o conteúdo específico deste
módulo, será feita uma breve apresentação da
ciência do comportamento e seus objetivos. Este
conteúdo introdutório é necessário para que o aluno
compreenda quais as razões e objetivos da ciência
do comportamento.
Quem foi Burrhus Frederic Skinner (1904 –
1990)?
Skinner foi um autor e psicólogo estadunidense que
conduziu trabalhos pioneiros em psicologia
experimental e foi o propositor do Behaviorismo Radical, abordagem filosófica que
busca entender o comportamento inteiramente em função da história ambiental de
reforçamento que por sua vez deu origem ao corpo teórico da Análise do
Comportamento. Foi o propositor do condicionamento operante, uma evolução do
condicionamento clássico. Lecionou na Universidade de Harvard onde também fez
pós-graduação. Escreveu uma série de livros que servem de referência para a
psicologia comportamental. Sendo o mais famoso: Ciência e Comportamento Humano
de 1953
A Ciência pode ajudar?
Skinner acredita que o poder do homem é maior do que sua sabedoria – por isso
temos as guerras, armas, fome e pobreza. Acredita que a Ciência foi corresponsável
pelas calamidades humanas, já que ela participa como tecnologia destes
processos. A ciência não está errada, mas sim a sua aplicação. Skinner propõe uma
ciência para compreender o comportamento humano e colaborar para a melhora na
qualidade de vida e na manutenção da sobrevivência, já que acredita que estamos
num caminho da auto-destruição.
Os objetivos da ciência:
A ciência não é mera descrição de fatos, é uma tentativa de se descobrir uma ordem
e relação entre acontecimentos. A ciência prevê, trata o passado e o futuro. Tenta
manipular o futuro. Se vamos usar métodos da ciência no campo humano, devemos
supor que o comportamento, como os eventos da natureza, é ordenado e
determinado. Essa possibilidade desagrada muitas pessoas por se opor a uma
tradição longa que encara o homem como um agente livre, cujo comportamento é o
produto, não de condições antecedentes específicas, mas de mudanças interiores
espontâneas.
O Reflexo Inato
Objetivos:
Compreender o conceito de reflexo como relação estímulo-resposta. Compreender as
propriedades do reflexo, entender a relevância do reflexo no estudo das emoções.
Uma alteração no ambiente que produz uma alteração no organismo. Por exemplo:
quando um alimento é levado à boca, o organismo produz salivação. Quando uma luz
é direcionada para o olho, a pupila se contrai. Quando ocorre um forte barulho, você
se assusta. Quando encosta a mão em um objeto muito quente o braço se
contrai. Estes são exemplos de reflexos inatos, ou seja, é uma preparação mínima
para sobrevivência e fazem parte do repertório comportamental dos organismos
desde o nascimento.
A relação é representada desta forma:
Estímulo (S¹) elicia (→) resposta (R¹)
Ex:
Luz elicia contração na pupila
Calor elicia sudorese
Fogo elicia contração muscular
Forte barulho elicia sobressalto
É importante observar que para a psicologia, reflexo significa sempre uma relação,
entre um evento do ambiente (estímulo) e um evento do organismo (resposta), sendo
que se diz que o estímulo elicia (provoca) a resposta. Na relação reflexa o estímulo
sempre ocorre antes da resposta.
Como que se mensura o reflexo?
As medidas utilizadas são: intensidade do estímulo e magnitude da resposta. Para
poder estudar a relação reflexa, é necessário quantificar tanto o estímulo como a
resposta e para isso utilizamos as medidas técnicas padrão, veja os exemplos:
Estímulos:
Som – medido em decibéis
Choque – medido em volts
Calor – medido em graus celsius
Alimento – medido em gramas
Respostas:
Salivar – gotas de saliva (mililitros)
Contração pupilar – diâmetro da pupila (milímetros)
Taquicardia – batimentos por minuto
Então já sabendo como se pode medir tanto o estímulo como a resposta, os primeiros
cientistas comportamentais realizaram uma série de experimentos e descobriram
algumas propriedades ou leis do reflexo que são universais para todos os organismos.
Note que a descoberta destas propriedades faz parte dos objetivos da ciência,
descobrir as características principais e padrões de ocorrência e relações constantes.
Intensidade-magnitude:
Intensidade do estímulo é diretamente proporcional à magnitude da resposta. Esta
propriedade ocorre da seguinte forma: quanto mais intenso (forte) é o estímulo, maior
a magnitude (força) da resposta. Ou seja, se uma explosão muito forte ocorrer, o susto
será proporcionalmente grande. Se uma luz fraca incidir sobre a pupila, ela irá se
contrair muito pouco. Procure lembrar de coisas parecidas que já ocorreram com você
e verifique como esta relação intensidade-magnitude ocorreu.
Limiar:
Limites mínimo-máximo para eliciar uma resposta. A propriedade de limiar descreve
que existe um limite mínimo e um limite máximo para o qual o organismo responde,
ou seja, se uma luz muito fraca incidir sobre a pupila, ela poderá não se contrair, ou
seja, está abaixo do limiar mínimo para que ocorra o reflexo. Se uma luz muito forte
incidir sobre a pupila, ela vai se contrair ao máximo, mas depois se a luz aumentar, a
pupila não vai contrair mais, pois foi atingido o limiar máximo do reflexo. Entenda como
um intervalo entre o que o mínimo que organismo é capaz de sentir e o máximo que
ele é capaz de responder. Estes valores mínimo e máximo podem variar
sensivelmente de organismo para organismo.
Latência:
Intervalo temporal entre os eventos de estímulo e resposta. Quando você leva um
choque, se passa um intervalo temporal entre o estímulo (choque) e a resposta
(contração e taquicardia). Pode ser um intervalo muito curto, ou então um intervalo
mais longo quando temos uma temperatura alta (estímulo) que elicia a resposta de
sudorese. Esta propriedade estabelece que quanto maior a intensidade do estímulo
menor a latência do reflexo (estímulo que elicia a resposta). Assim se estivermos em
um ambiente com 30 graus celsius vamos demorar mais tempo para começar a suar
do que se estivermos em um ambiente com 40 graus celsius. Note que além de suar
antes, vamos suar mais (vide a propriedade Intensidade-magnitude) se estivermos em
um ambiente com 40 graus em relação a um ambiente com 30 graus. Além do tempo
ser menor, a duração da resposta também varia de acordo com a intensidade do
estímulo, ou seja, vamos suar antes e vamos suar por mais tempo neste ambiente de
40 graus.
Habituação e Potenciação:
Efeitos de eliciações sucessivas da resposta: Quando ocorrem eliciações sucessivas
da resposta, é possível que o organismo fique habituado a elas. Em alguns casos
podem ocorrer habituação (a magnitude da resposta diminui) e em outros pode ocorrer
potenciação (a magnitude da resposta aumenta)
Exemplos de habituação:
As pessoas que vivem em grandes cidades ou próximas a aglomerações, deixam de
“escutar” todo aquele ruído como se ele tivesse bem diminuído. Ou aqueles que vivem
em ambientes muito frios, quando vem visitar o Brasil, mesmo no inverno falam que
sentem calor. O organismo fica habituado a estimulação e deixa de reagir a ela com
a mesma intensidade. Na potenciação o efeito é inverso: o organismo fica mais
sensível. Supondo que você esteja com enxaqueca, qualquer barulho parece
insuportável. Isto é um efeito da potenciação de respostas.
Reflexos e estudo das emoções
Não sei se você está se perguntando: qual a relevância disso tudo para a psicologia?
É preciso entender que se falando de ciência, precisamos sempre começar pelas
coisas simples para depois ir para as mais complexas. E o reflexo inato é um dos tipos
de comportamentos mais simples que existem. Mas mesmo falando de algo simples
podemos entender um comportamento que é foco da psicologia: as emoções
humanas. Muitas de nossas emoções são respostas reflexas à estímulos ambientais:
Medo, alegria, raiva, tristeza, excitação sexual etc. Se você for observar, quando
sentimos emoções, estamos também respondendo de forma reflexa, ou seja, uma
ação do ambiente elicia parte de nossas emoções. Na presença de um bandido
(estímulo), sentimos medo (resposta). Na presença de um cão bravo latindo
(estímulo), sentimos medo (resposta). A resposta de medo, na verdade é um conjunto
de respostas fisiológicas: aumento da frequência de batimentos cardíacos, constrição
capilar dos vasos sanguíneos e secreção de adrenalina. O mesmo ocorre nas outras
emoções e é lógico que esta não é a única forma nem conseguimos compreender
tudo relacionado as emoções, mas já é um passo (científico) para compreensão deste
tema tão importante para a psicologia. Respostas emocionais tem valor de
sobrevivência para as espécies. Imagine se frente ao bandido ou ao cão raivoso, nós
não fossemos capazes de reagir de maneira reflexa. Sem medo seria muito provável
que levássemos uma mordida ou um tiro e assim a sobrevivência estaria ameaçada.
Por isso os reflexos têm grande papel para a sobrevivências das espécies. E é
importante notar que os reflexos inatos são universais para os organismos. Não é
ainda algo relacionado a sua história de vida, mas a história de toda a nossa espécie.
Se um animal não reagir frente a um predador, ele será facilmente comido e assim
sua espécie como um todo fica ameaçada. Concluindo, boa parte do que entendemos
como emoções são respostas fisiológicas
Resumo dos conceitos:
Estímulo: alterações do ambiente que produz mudança nos organismos.
Resposta: alterações do organismo produzido por mudanças do ambiente
Reflexo: relação entre estímulo e resposta (estímulo elicia resposta)
Intensidade do estímulo: força do estímulo
Magnitude da resposta: força da resposta
Saiba mais em:
MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 1.
O reflexo aprendido: Condicionamento Pavloviano
Objetivos:
Compreender o condicionamento reflexo. A relevância do condicionamento reflexo
para as emoções. As operações de generalização e extinção reflexa
Ivan Petrovich Pavlov e a descoberta do reflexo aprendido:
Pavlov era um fisiologista russo que estudava reflexos inatos e descobriu
acidentalmente o “condicionamento Pavloviano”. Percebeu que antes mesmo de
colocar a comida na boca de um cachorro para medir a salivação, o cachorro já
salivava (ao ver a comida). Passou então a estudar como os organismos aprendiam
novos reflexos. A aprendizagem de novos reflexos também tem relação com a
sobrevivência das espécies, pois apenas com o repertório dos reflexos inatos, isto
pode não ser suficiente para um organismo sobreviver num mundo em constante
mudança. O experimento clássico acontecia assim: Era feito um emparelhamento
entre som de uma sineta e apresentação de carne para o cão e medição da
quantidade de saliva produzida. Ele apresentava inicialmente apenas o som e o cão
não salivava. Depois apresentava o som e logo após a comida e o cão salivava (pois
a comida é um estímulo que elicia salivação). Após várias apresentações de som +
comida, ele apresentava novamente apenas o som e o cão passava a salivar. Pavlov
realizava as medições da quantidade de saliva (magnitude da resposta) e da
intensidade dos estímulos (quantidade de comida e decibéis do som).
Vocabulário do condicionamento pavloviano:
Estimulo neutro (NS): É um estímulo que não elicia uma determinada resposta, é
neutro para aquela resposta. Ex: o som não elicia salivação mas pode eliciar um
sobressalto caso ele seja muito alto.
Emparelhamento: operação de apresentação de um estímulo seguido a outro estímulo
para produzir condicionamento.
Estimulo incondicionado (US), Resposta incondicionada (UR) : relação reflexa entre
um estímulo que elicia uma resposta como um reflexo inato (não aprendido). Ex: a
comida elicia salivação.
Reflexo condicionado, estímulo condicionado (CS), resposta condicionada (CR) :
Relação reflexa entre um estímulo que passa a eliciar uma resposta depois de um
condicionamento feito por emparelhamento. Diz que agora o som passa a eliciar
salivação sendo ambos estímulo e resposta condicionada.
Condicionamento Pavloviano e o estudo das emoções
Já vimos que em grande parte as emoções também são relações entre estímulos e
respostas. Os organismos aprendem a se “emocionar”. Difícil de controlar (são
reflexas). Outros comportamentos que podemos compreender sob o paradigma do
reflexo condicionado são as Fobias, “perversões”, modas, vínculos amorosos,
“personalidade” etc. Um fetiche por saltos altos também é um emparelhamento entre
o sapato (originalmente neutro) e o corpo feminino (que elicia excitação sexual).
Generalização respondente: estímulos que tem semelhança física com o estímulo
condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada. Se o cachorro
aprendeu a salivar na presença de um som, um outro som com tonalidade parecida
também irá eliciar a resposta de salivação. Da mesma forma se uma criança aprendeu
a ter medo de dentista, ela poderá apresentar a mesma resposta reflexa quando
estiver na presença de um médico ou de uma enfermeira. (roupa branca elicia
resposta de medo). A magnitude da resposta depende do grau de semelhança entre
os estímulos em questão. Assim é possível descobrir um gradiente de generalização,
entre estímulos e respostas reflexas variando os estímulos. Uma pessoa que tem
fobia de cachorros terá um gradiente de generalização no qual terá pouco medo frente
a um cachorro de pelúcia, um medo de média magnitude frente a um cachorro
pequeno e um medo de alta magnitude frente a um cachorro grande e latindo.
Respostas emocionais condicionadas comuns:
Muitas de nossas respostas emocionais não são inatas, a maior parte delas é
aprendida. Mesmo que todos nós tenhamos os mesmos reflexos, isso se deve a uma
história de aprendizagem comum. O medo de altura é um exemplo. Ele é aprendido e
não inato. Como praticamente todos nós já passamos por eventos relacionados a
quedas ou a perigos envolvendo alturas, passamos a ter este reflexo condicionado.
Extinção respondente e recuperação espontânea
Caso ocorra a apresentação sucessiva do estímulo condicionado sem o
emparelhamento, o estímulo condicionado perde a função de eliciar a resposta. Caso
o som seja apresentado ao cachorro por diversas vezes sem que sejam feitos outros
emparelhamentos com comida, o som irá perder sua função de estímulo
condicionado, voltando a ser um estímulo neutro para a resposta de salivar. Um
fenômeno comum durante o processo de extinção é a recuperação espontânea, na
qual a resposta que já estava extinta por um tempo, quando exposta novamente ao
estímulo condicionado, retorna durante um período e depois se extingue
completamente. É importante notar que a extinção ocorre apenas com a apenas com
a exposição sistemática ao estímulo e não com a passagem do tempo, então se uma
pessoa tem um “trauma”, esse “trauma” não irá passar com os anos, caso ela não seja
exposta de maneira sistemática ao objeto que produz o medo.
Contracondicionamento e dessensibilização sistemática
São duas operações que se utilizam do condicionamento clássico para tratamento de
problemas psicológicos. No Contracondicionamento um estímulo que elicia uma
resposta contrária a que atualmente ocorre é emparelhado com o reflexo que se quer
alterar.
Ex: junto com o cigarro o indivíduo toma um xarope que elicia vômitos. Depois de se
estabelecer o condicionamento o cigarro passa a eliciar vômitos também. Este tipo de
procedimento é algo relativamente antiquado e não deve ser utilizado sem muito
conhecimento técnico e experiência. Na dessensibilização sistemática, o organismo é
exposto ao estímulo que elicia uma resposta de maneira frequente e gradual (usando
um gradiente de estímulos) de forma que a extinção ocorra em todos os estímulos do
gradiente. Um exemplo: para uma pessoa com medo de ir ao dentista, ela inicialmente
é exposta a pessoas vestidas de branco em outros ambientes, depois exposta ao
dentista em seu consultório sem sentar na cadeira e depois senta na cadeira, mas
sem nenhum procedimento odontológico e no final é realizado o procedimento
odontológico. Só se passa para o próximo passo quando a resposta reflexa já foi
extinta no passo anterior.
Aplicações do Condicionamento Pavloviano: Terapia, Medicina, Propaganda, etc.: É
possível verificar que muito se pode fazer com o condicionamento pavloviano. A
publicidade se utiliza muito deste procedimento, por exemplo emparelhando um objeto
à venda com pessoas famosas ou situações agradáveis. É importante observar que
embora isto seja utilizado, não necessariamente os psicólogos estão envolvidos com
este tipo de prática, pois na psicologia temos um código de ética que não é
compartilhado com outros profissionais.
Veja mais:
MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 1.
Foi visto no Módulo 1 que o reflexo é estímulo que elicia resposta. E a aprendizagem
se dá por emparelhamento de estímulos. Tal modelo se mostrou limitado pois o reflexo
e as emoções apenas predispõem os organismos para algum tipo de ação e nesse
sentido, quais são as outras fontes de controle de nossas ações?
Aprendizagem pelas consequências:
Neste módulo serão abordados os seguintes assuntos: comportamento operante,
conceito de reforço, extinção e modelagem de novos comportamentos. B. F Skinner
propôs o modelo do comportamento operante como aquele que produz
consequências como modificações no ambiente e é afetado por elas. Este tipo de
comportamento engloba a maioria de nossos comportamentos ou ações, como os
processos de aprendizagem, conhecimento, linguagem, ser quem somos e ter
personalidade. O modelo esquemático deste comportamento é: R > C (resposta -
produz - consequência)
O comportamento operante produz consequências no ambiente. Estas consequências
são entendidas como mudanças no ambiente.
Exemplos:
Fazer uma pergunta - ouvir uma resposta
Estudar - aprender e/ou tirar boas notas
Apertar um botão - assistir televisão
Sair correndo - aumentar a distância do predador
Entregar dinheiro - receber um produto
Se tratando de comportamento operante, o comportamento é afetado ou controlado
por suas consequências. Isto quer dizer que estas consequências vão ter influência
nos comportamentos similares no futuro. Quando o organismo estiver nas mesmas
condições anteriores dependendo das consequências do comportamento no passado,
é possível prever qual será o comportamento no futuro. É importante observar que tal
processo ocorre independente de nossa aceitação, concordância ou mesmo
consciência, ou seja, é um processo natural no qual se considera comportamento
operante a relação entre resposta e consequência. Tal processo também ocorre
independente de critérios de aceitabilidade social.
Exemplos:
Bagunça em casa - atenção dos pais
Ser "durão" - respeito das pessoas
Fazer "birra" - ganhar brinquedos
A partir destes exemplos é importante fazer uma observação: enquanto o senso
comum diz "bagunceiro" "birrento" e "bravo" como explicações para comportamentos,
a análise do comportamento analisa as condições de ocorrência destes
comportamentos. Ao invés de rotular observa oportunidades para manipulação e para
modificar o comportamento. Então, o que leva uma criança a ter comportamento de
birra? Se observarmos as consequências destes comportamentos provavelmente
teremos uma melhor compreensão do processo. Como a criança em geral recebe
atenção e tem seus pedidos atendidos quando faz birra, consideramos que esta é a
causa. Para modificar este panorama, para que a criança deixe de fazer birras o
indicado é que atenção, brinquedos e outras consequências sejam dadas para
comportamentos considerados adequados e não para a birra. Os rótulos dados pelo
senso comum como explicação para o comportamento são denominados
"mentalismos", pois em geral se referem a estados mentais ou estados internos do
organismo. Isto é um problema pois desvia a atenção da relação resposta-
consequência para dentro do organismo ou para sua mente, nos confundindo.

O Reforço:
O comportamento produz consequências e é controlado por elas (em termos de
probabilidade de ocorrência) – Esta relação tem o nome de relação reforçadora. A
consequência neste caso é considerada um reforço. O organismo emite resposta, está
produz alterações no ambiente. É reforço. Ou seja, "se" resposta, "então"
consequência. Esta relação de dependência se-então, tem o nome de contingência
de reforço. Se a criança faz birra, então o pai dá um brinquedo. É uma contingência
de reforço. Se você atende o telefone, então você conversa com quem te ligou. É uma
contingência de reforço. O que define um estímulo como reforçador? Pois é bem
possível que brinquedo não seja reforçador para todas as pessoas, bem como
conversar ao telefone ou quaisquer outros exemplos de consequência citados
anteriormente ou que possamos imaginar. Assim, como na maioria dos conceitos de
análise do comportamento, as coisas se definem através da relação que mantém com
o organismo ou o ambiente. Um estímulo é reforçador pelo seu efeito sobre o
comportamento. Sua relação com o comportamento. Não é definido por suas
características físicas, julgamentos, aceitabilidade social, etc. Provavelmente um
brinquedo poderá ser reforçador para o comportamento de uma criança, mas não de
um adulto. Já um ingresso para um show de rock poderá ser reforçador para alguns
adultos mas para outros não. Isto depende da história de vida ou de aprendizagem
destas pessoas.
Reforçadores Naturais versos Reforçadores Arbitrários
Quando se fala em reforçamento é importante diferenciar reforço natural de reforço
arbitrário. Em geral quando se fazem críticas à análise do comportamento por ser
favorável ao uso do reforço, em geral tais críticas estão focadas no uso do
reforçamento arbitrário que realmente pode produzir alguns problemas. No
reforçamento natural em geral as consequências são produzidas “naturalmente”, ou
seja, são as que normalmente se seguem ao comportamento.
Ex:
Estudar - aprender
Tocar música - ouvir música
Saber matemática - resolver problemas com números
Já no reforçamento arbitrário produto indiretos são usados como consequência:
ex:
Tocar instrumento – receber dinheiro
Estudar - tirar nota na prova
Saber matemática - ganhar presente dos pais
Assim, nem sempre reforçar quer dizer, comprar, chantagear, recompensar ou trocar.
O problema aqui são as consequências a longo prazo, dispersas, etc. Como que uma
criança vai se "conscientizar" que deve estudar para que quando adulto possa
trabalhar e sobreviver? Assim, reforçadores arbitrários podem ser utilizados
inicialmente pois aumentam a chance de que a pessoa entre em contato com
reforçadores naturais no futuro. Uma criança que é reforçada com boas notas, com
presentes e atenção quando estuda, tem maiores chances de que no futuro possa
estar sensível ao aprendizado por si só. Outros efeitos do reforço: Diminuição da
freqüência de outros comportamentos. Um outro efeito conhecido do reforço é a
diminuição da frequência de outros comportamentos e a diminuição da variabilidade
na topografia (forma) da resposta reforçada, pois o responder ocorre com maior
precisão. Imagine um jogador de futebol treinando cobrança de faltas. Conforme suas
respostas são reforçadas (bola indo em direção ao gol) cada vez mais ele vai executar
o chute de maneira mais similar e não vai tentar inovações para cobrar a falta.
Extinção Operante:
Quando ocorre a suspensão do reforço ocorre a diminuição da frequência de
ocorrência do comportamento, ou seja, os efeitos do reforço são temporários. Se a
consequência deixa de ocorrer a resposta que anteriormente produzia a consequência
também deixa de ocorrer com o tempo. Para estudar isso a análise do comportamento
faz uma prova usando a metodologia A – B – A (nível operante, reforço, extinção) .
Inicialmente observa o comportamento não condicionado, passa a reforçar este
comportamento e depois deixa de reforça-lo. O processo não ocorre imediatamente,
existe a resistência à extinção: o número de respostas ou tempo até que o organismo
pare de responder. Fatores de influência da resistência à extinção: número de reforços
anteriores, o custo de resposta, esquemas de reforçamento. Aqui está outra questão
que diz respeito a explicação mentalista do senso comum, ao invés de rotular (como
explicação) a pessoa como perseverante, insistente, empenhado, teimoso ou mesmo
fraco, desistente etc, nós observamos a relação entre resposta e consequência na
história de reforçamento. Assim uma pessoa rotulada de insistente, provavelmente
passou por uma história de reforço diferente de outra considerada facilmente
desistente.
Outros efeitos da extinção:
Efeito principal: retorno da freqüência de resposta aos níveis prévios (nível operante)
Aumento da frequência da resposta no início do processo de extinção. Aumento da
variabilidade da topografia (forma) da resposta. Eliciação de respostas emocionais
durante o processo (raiva, ansiedade, irritação, frustração etc.)
Modelagem: aquisição de comportamento
Sabemos que os comportamentos existentes são selecionados (mantidos ou extintos)
pelas consequências. Mas como um novo comportamento passa a fazer parte do
repertório comportamental de um organismo? Como iniciar o processo de
aprendizagem? Novos comportamentos sempre surgem a partir de comportamentos
que já existem em nosso repertório comportamental. O processo de modelagem
ocorre por: reforçamento diferencial de aproximações sucessivas a um
comportamento alvo. Reforçar algumas respostas e outras não (baseado em critérios)
sendo a característica fundamental a imediaticidade do reforço. No laboratório temos
um exemplo muito claro do processo, na modelagem da resposta de pressão à barra.
Inicialmente o aluno reforça o comportamento de se aproximar à barra. Quando este
comportamento já está estabelecido, passa agora a reforçar apenas o olhar para a
barra. Depois o levantar em frente a barra e depois pressionar a barra. Quando se
passa de uma etapa para a outra para o rato é como se o comportamento anterior
estivesse em processo de extinção, então ele vai começar a responder com maior
frequência e variabilidade. É provável que neste processo ele, por acaso, responda
com a resposta requerida para o próximo passo que é reforçada e assim se inicia o
processo novamente.
Saiba mais em:
Bibliografia básica:
MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 3

Aprendizagem pelas consequências: o controle aversivo.


Objetivos: Compreender controle aversivo do comportamento, reforçamento negativo
(fuga e esquiva), Punição (positiva e negativa) e contra-controle. Foi abordado no
módulo 2 a aprendizagem pelas consequências reforçadoras. A princípio se abordou
a relação reforçadora positiva, ou seja, que ocorre pela apresentação de estímulo
como consequência ao comportamento. Além dessa, existem outros tipos de relação
entre as respostas e consequências: reforço negativo, punição positiva e punição
negativa, que serão abordados a seguir. Estas três formas de controle do
comportamento são consideradas como controle aversivo. Aversivo pois o organismo
se comporta para algo não acontecer, para evitar ou fugir de algo. Considera-se um
estímulo como aversivo por critérios relacionais, ou seja, apenas observando a
relação entre resposta e consequência e não com algum tipo de pre-definição como:
choque, castigo físico, fedor, etc. Tais estímulos apesar de terem maior probabilidade
de serem aversivos, podem ter função reforçadora positiva para algumas pessoas. Ex:
a diferença entre cheiro bom e fedor geralmente é cultural e tem relação com história
de vida. É importante observar que das quatro formas de controle do comportamento,
reforço positivo ou negativo e punição positiva ou negativa, apenas a primeira é
considerada como não aversiva ou coercitiva. Também a denominação positiva e
negativa não segue nenhum juízo de valor ou referencial de bom ou ruim, bem ou
mal. É considerado positiva uma relação na qual estimulação é
acrescentada/apresentada. Positivo como um sinal de + (soma, adição). É
considerada negativa uma relação na qual estimulação é
subtraída/terminada. Negativo como um sinal de - (subtração, retirada)
A Punição e seus problemas
A punição é uma das formas existentes de controle do comportamento. Apresenta
diversos problemas sendo o principal o retorno do comportamento previamente punido
quando a punição é suspensa. Punição é definida pela diminuição do comportamento
pela apresentação de estímulo aversivo (punição positiva) ou retirada de um
reforçador (punição negativa) . O critério para definição de positivo ou negativo é o
mesmo do reforçamento, positivo é adição de estímulo e negativo é subtração de
estímulo. Também se define punição pelo efeito que tem no comportamento, ou seja,
não existe estímulo aversivo ou punidor por natureza. Assim, um exemplo de punição
positiva é comer uma comida, passar mal e evitar este tipo de comida no futuro. Um
exemplo de punição negativa é cometer algo errado e como castigo ficar 1 mês sem
jogar vídeo game.
Suspensão da punição e recuperação da resposta
Em um estudo clássico dois grupos de ratos foram expostos a uma contingência de
reforçamento positivo na qual a pressão a barra tinha como consequência a
apresentação de alimento. Então para um dos grupos além do alimento foi dado
também um choque (punição positiva) após a pressão à barra. Assim, a frequência de
respostas deste grupo caiu o que demonstrou que a punição teve efeito. Porém, o
choque para este grupo foi retirado e suas respostas então voltaram a mesma
frequência de antes ou igual ao grupo controle. Demonstrou-se assim que os efeitos
da punição são temporários e que a resposta se recupera aos mesmos níveis prévios
à punição depois que esta é retirada.
Punição negativa e extinção, diferenças:
Extinção: não produz consequências reforçadoras, processo lento.
Punição negativa: nova consequência é a retirada de reforçadores, processo rápido.
Efeitos Colaterais do Controle Aversivo e Contra controle:
Punir é fácil e imediato, mas acarreta em uma série de problemas que desaconselham
o seu uso como forma de controlar comportamento. O principal já visto anteriormente
é o retorno da resposta que foi punida quando a punição é suspensa. Outros efeitos
colaterais da punição incluem:
Eliciação de respostas emocionais: durante a punição é comum a eliciação de
respostas emocionais geralmente desagradáveis. Por condicionamento reflexo o
agente punidor irá se transformar em um estímulo aversivo condicionado. Além disso
as respostas emocionais interferem no desempenho operante. Um funcionário que é
constantemente vigiado e criticado por seu supervisor direto, poderá ter seu
desempenho comprometido por conta da pressão que sofre e seu supervisor poderá
eliciar as respostas emocionais apenas pela sua presença.
Supressão de outros comportamentos além do punido: Um aluno que é punido por
conversar em sala de aula provavelmente terá menor probabilidade de fazer uma
pergunta em voz alta.
Emissão de respostas incompatíveis ao comportamento punido: Qualquer
comportamento que possibilite fuga ou esquiva da punição será reforçado. Ex: tampar
os ouvidos quando está ouvindo uma bronca desagradável.
Contra-controle: o organismo punido emite nova resposta que impede a punição. O
professor pune o aluno que cola na prova. O aluno então cria estratégias para colar
sem ser pego pelo professor. O professor então cria estratégias para vigiar o aluno e
impedir que ele use este novo método, o aluno então cria um novo método etc... Não
é preciso escrever muito para deixar claro o quão improdutivo é a utilização da punição
como forma de controle do comportamento. Mas por que punimos tanto? Primeiro é
pela imediaticidade da consequência enquanto o reforçamento demora para surtir
efeito a punição tem efeito imediato. Não depende de privação. Para um estímulo ser
reforçador, em geral é preciso haver privação, mas para um estímulo ser punidor não
é necessário estar privado ou saciado. Facilidade no arranjo das contingências:
enquanto para reforçar é preciso planejamento e arranjos, para punir é mais fácil e
simples.
Quais as alternativas ao controle aversivo?
Primeiramente reforço positivo no lugar de negativo, extinção em vez de punição (pois
a punição não treina novas respostas), reforçamento diferencial (reforçar outros
comportamentos que podem ocorrer junto ao comportamento que se quer eliminar) e
aumento da densidade de reforços para as outras alternativas comportamentais.
Bibliografia básica:
MOREIRA, M. B; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap. 4

Relatório Técnico Científico - Introdução e Métodos

Objetivos: Compreender a finalidade e relevância do relatório técnico científico, a


forma geral do relatório, a introdução teórica e a metodologia para a coleta e
processamento de dados
1 – Utilizar como referência para a confecção do relatório a bibliografia básica do
curso: MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do
comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. Com as devidas adaptações para o
laboratório virtual.
2 – As normas da ABNT deverão ser utilizadas para citação e referência.
3 – As únicas fontes aceitas para citação de fontes externas serão a bibliografia da
disciplina (básica e complementar) e artigos publicados em periódicos científicos.
Citações de enciclopédias serão aceitas para fatos históricos.
4 – Os alunos são responsáveis pela guarda das folhas de registro e dos arquivos
do rato virtual.

Finalidade e relevância do relatório técnico científico:

Faz parte da metodologia geral em ciências a utilização e comunicação de


conhecimento produzidos. Nesta disciplina não se aprende apenas o conhecimento
previamente produzido, mas também se aprende a produzir (ou reproduzir)
conhecimento e a refletir sobre ele e transmiti-lo para outros. Isto é importante pois
quando se constrói uma descoberta científica, é fundamental que todos os passos
sejam descritos para que outros pesquisadores possam replicar estes passos e
chegar aos mesmos resultados para fortalecer a descoberta. Ainda a confecção deste
relatório irá facilitar o desenvolvimento de habilidades e competências para a
confecção de outros relatórios durante o curso de psicologia e após ele.

Formato do relatório

Folha A4
Letra Arial 14 nos títulos e 11 nos textos
Espaçamento duplo
Margens: superior, inferior e direita 2,5 cm. Esquerda 4 cm (para possibilitar
encadernamento)
Todas as páginas menos a capa devem ser numeradas
Subtítulos devem ser centralizados e em negrito

Estrutura:

Capa:
Instituição
Curso
Disciplina
Título do Relatório
Autores
Cidade e data

Resumo:
É feito por último, deve informar o leitor sobre todo o trabalho e deve ter entre 15 e 20
linhas. Utiliza uma página exclusiva para ele. Deve conter palavras chave.

Sumário:
É o índice do trabalho, em uma página exclusiva e deve conter os seguintes itens com
as suas respectivas páginas. Resumo, Sumário, Introdução, Método, Resultados,
Discussão, Anexos.
Introdução:
Descrita abaixo neste módulo

Método:
a. Sujeito
b. Ambiente, materiais e instrumentos
c. procedimento

Descritos abaixo neste módulo

Resultados:
Descritos no módulo 8

Discussão:
Descritos no módulo 8

Referências Bibliográficas:
Descritos no módulo 8

Anexos:
Descritos no módulo 8

Introdução:

Nesta seção do trabalho é apresentado ao leitor o assunto do relatório especificando


todos os termos técnicos e conceitos envolvidos. Devem ser citados textos de autores
relevantes que explicam os conceitos e termos técnicos. Sempre se parte do geral
para o específico. A introdução deve conter os seguintes ítens

1- Parágrafo introdutório que introduz todo o relatório com o assunto principal do


mesmo, contém uma breve referência a justificativa do trabalho.
2- Contexto teórico: são introduzidos os conceitos e termos técnicos envolvidos
fazendo citações para textos de autores relevantes. Deve conter os termos envolvidos
em condicionamento operante, reforço positivo, extinção, discriminação e esquemas
de reforçamento.

3- Objetivos do trabalho: devem ser descritos os objetivos do relatório que tem relação
direta com o aprendizado do aluno com a replicação de experimentos consagrados e
a construção de habilidades e competências envolvidas na construção do
conhecimento e compreensão da ciência do comportamento

É fundamental que na introdução nada se escreva sobre como foi feito o experimento
e quais foram os resultados!
Também atenção deve ser dada para a redação do texto, na qual os parágrafos e as
idéias se conectam de forma lógica e cadenciada. As citações podem ser diretas ou
indiretas e devem seguir as normas da ABNT. Deve ser utilizado o sujeito
indeterminado. Nos textos científicos é utilizado sujeito indeterminado para que o texto
fique impessoal. Ex: Foi feito, diz-se que, Dá-se nome.. Nunca utilize a 1a pessoa (eu
fiz, nós fizemos).

Métodos

Nesta seção é informado ao leitor como o experimento foi realizado. Todas as


informações para que o leitor entenda como foi feito o trabalho e caso seja necessário
possa replicar todos os passos exatamente da forma que o seu trabalho foi feito.

É dividido em três partes principais:

1- Sujeitos (termo para não humanos) ou participantes (para humanos): Quais são as
características dos sujeitos que são relevantes para o trabalho.
2- Ambiente, materiais e instrumentos: informa ao leitor quais foram os recursos
utilizados para se realizar a pesquisa. As descrições devem ser claras e precisas.
Devem ser feitas referência as folhas de registro que serão colocadas em anexo.
3- Procedimento: são descritos os exercícios realizados no laboratório. Deve se utilizar
o tempo verbal passado, pois com a conclusão do relatório tudo que foi descrito já
aconteceu. Deve se descrever os procedimentos na ordem que ocorreram e em
detalhes suficientes para que o leitor possa reproduzir todos os exercícios realizados.

Os seguintes procedimentos devem estar descritos no relatório:

Para alunos que cursam a disciplina presencial:


Registro do Nível Operante
Treino ao Comeduro e Modelagem
CRF - Reforçamento contínuo
Extinção da resposta de pressão à barra
Reforçamento Intermitente: Razão Fixa ou Razão Variável (dependerá da escolha do
professor a utilização de um ou outro procedimento)
Treino Discriminativo
Para alunos que cursam a DP on line:
Registro do Nível Operante
Treino ao Comeduro e Modelagem
CRF - Reforçamento contínuo
Extinção da resposta de pressão à barra

Você também pode gostar