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OPERANTE S R C
S R C
Instanciador Selecionador
Reforço/punição
Sabe, mas não está fazendo Como faz Não sabe
Selecionador: haverão consequências pelo não saber. Ex. pessoa não sabe dirigir, o ambiente
exerce um papel selecionador.
EX. pessoa já sabe namorar, e está querendo alguém. Neste caso, o ambiente terá então um
papel instanciador. Para namorar alguém, terá que sair de casa. A consequência pode ser
reforçadora ou punitiva. Portanto, o psicólogo deve avaliar a consequência antes de priorizar o
estímulo. Ex. ir a uma micareta pode não trazer a consequência desejada: namorar.
Capítulo 3
Operações motivadoras
As operações motivadoras:
EX. A data da prova está chegando (S), começo a estudar muito (frequência do operante
“estudar” - R) para tirar uma boa nota (C ).
- Abolidora = Punição. Diminui a probabilidade de fazer algo. Diminui a resposta. São eventos
ambientais que tornam respostas dessa classe operante menos prováveis de ocorrerem, por
diminuírem a efetividade reforçadora ou aumentar a efetividade punidora da consequência.
(DIMINUEM).
Capítulo 4
Eventos privados. São comportamentos explicados por eventos dentro da pele da pessoa.
Algumas abordagens chamariam de mentais/psíquicas.
Para a análise do comportamento, a emoção não explica o comportamento público, ela é mais
um comportamento, por isso, não deve ser negligenciada.
S R C
Pesssoa ANSIOSA (privado)
EVITAR FALAR EM PÚBLICO
(público)
Casal Brigar (público)
Quando estão com Raiva
(privado)
Perdeu o jogo Raiva, briga com outros, Não querer ficar perto das
enrubescer (respondentes e pessoas. Abolidora no
operantes) contato com a família. A
família seria o reforçador.
É estabelecedora para
chutar, bater (aumenta
frequência do
comportamento).
No exemplo acima, a raiva é respondente e brigar é operante, pois envolve uma ação.
Portanto:
A separação das emoções em operantes e respondentes é apenas para fins didáticos, pois, na
prática, tudo acontece ao mesmo tempo.
3 – Discriminativa – vai evocar respostas que foram reforçadas na sua presença. Ex. estímulo
antecedente é o professor na sala de aula está falando. Os alunos estão emitindo respostas
respondentes e operantes ao mesmo tempo. Os alunos tendem a emitir respostas que são
reforçadas nesse ambiente: copiar, prestar atenção, ficar em silêncio...são reforçadas porque
são valorizadas por todos. Ou seja, se alguém começa a falar mais alto, é chamado atenção.
Neste período, em que nos comportamos de maneira operante, também estão acontecendo
estímulos respondentes: muitos estão confortáveis, interessados, entediados, com raiva, etc. É
ao mesmo tempo. Ou seja, um mesmo estímulo antecedente vai eliciar emoções e evocar
respostas.
Os episódios emocionais são, muitas vezes, condições corporais iguais, fisiológicas, que estão
presentes em diferentes emoções, e isso torna insuficiente para explicar uma emoção.
Ex. Estresse. É uma reação fisiológica. Ativa o sistema nervoso simpático: coração acelerado,
extremidades suando, boca seca, frio na barriga. Vamos dar nome a essa emoção dependendo
do evento ambiental que a acompanha. Porém, a reação do corpo é a mesma. Dependendo do
contexto, pode ser chamado de ansiedade, ou angústia, ou expectativa. Porém, a reação
corporal é a mesma, o que as diferencia é o evento ambiental. Por isso não pode se apegar a
evento privado. Beijar na boca é operante, o prazer é respondente. O estímulo seria estar
apaixonado. A consequência é estar com alguém. Portanto, não se pode focar apenas na
emoção para explicar o comportamento de alguém.
LIBERDADE
Para Skinner, o conceito de liberdade não tem esse sentido de se livrar das amarras.
Dentro de um contexto de relações positivas, não há esse desejo de se livrar. Vamos supor
uma sociedade utópica, onde houvesse prevalência de reforços positivos. Neste caso, as
pessoas não teriam essa noção de liberdade. Elas iriam se sentir bem.
No entanto, vivemos numa sociedade extremamente coercitiva. Então, essa vontade de se
libertar das amarras decorre de um ambiente de contingências punitivas.
O ambiente terapêutico deve ter um contexto positivo. Evita-se usar a punição. Isso não
contradiz o determinismo. Conseguindo identificar o que pune o cliente, o que é aversivo pra
ele, isso é controle. E isso é determinismo, pois se identifica o que influencia que aquela
pessoa faz. NÃO HÁ, PORTANTO, NENHUMA CONTRADIÇÃO DO DETERMINISMO ENQUANTO
PRESSUPOSTO POR PARTE DO CLÍNICO.
Análise Funcional
2 – Molecular=focado nas contingências atuais. Em quais contextos, com que pessoas, ela se
sente assim, o que acontece depois que ela se sente assim. Aqui entra a tríplice contingência:
estímulo, resposta e consequência.
O que traz sofrimento? A pessoa deve verbalizar o que está mais difícil, NÃO SÓ PARA A
PRÓPRIA PESSOA, mas também quem convive com ela – isso é um critério de seleção.
Evitar respostas negativas. Ex. queixa de que o filho é desobediente. Indagar do cliente o que
ele faz, para chegar a respostas como: mando tomar banho e fica vendo tv
Evitar respostas que não estão sob controle operante. A pessoa traz coisas que vc não tem
como mudar, num primeiro momento. Ex. cliente sofreu um acidente de carro. Deve
identificar o efeito.
Ex. traz apenas um sentimento sozinho. Tem que levantar outros comportamentos
relevantes ao caso. Caso diga que está deprimida, o clínico deve procurar respostas, como
dormir muito, não se alimentar, não sair de casa, etc.
Ex. DEPRESSÃO