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Alcídio Mário Luciano

Álvaro Floriano Namuine

Amino Amido Madeira Sucumela Sucumela

Ana da Felicidade Adriano Gumbo

Andrade João Manico

André Pedro Manuel Maponda


Anífa António Caetano
António Américo Chirrinze

Processos psíquicos cognitivos

Introdução à Psicologia

drª Glória Quizito

Universidade Púnguè
Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 2

Processos psíquicos ou cognitivos .................................................................................................. 2

Sensação .......................................................................................................................................... 3

Fenómenos do processo da sensação .............................................................................................. 3

Aspectos da sensação ...................................................................................................................... 3

Leis da sensação .............................................................................................................................. 4

Percepção ........................................................................................................................................ 4

Teorias da percepção....................................................................................................................... 5

Memória .......................................................................................................................................... 7

Pensamento ..................................................................................................................................... 9

Imaginação .................................................................................................................................... 11

Conclusão...................................................................................................................................... 12

Bibliografia ................................................................................................................................... 13

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1. Introdução
A psicologia cognitiva estuda a cognição, os processos mentais que estão por detrás do
comportamento. Esta área de investigação cobre diversos domínios, examinando questões sobre
a memória, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e
resolução de problemas.

A vida cognitiva é um conjunto de fenómenos representativos ou do conhecimento. Embora não


seja muito fácil definir o conhecimento mas sabe-se que conhecer é representar alguma coisa;
conhecemos um objecto quando a sua representação existe no nosso espírito.

Do processo de aquisição dos elementos, faz parte a percepção e a sensação enquanto a maneira
como se conservam e combinam os conhecimentos adquiridos constituem a imagem, a memória,
a associação e a imaginação e finalmente a elaboração péla inteligência das ideias, juízos e
raciocínios a partir dos dados sensoriais.

O presente trabalho de carácter de investigação para a cadeira de Introdução `a Psicologia


resultou de consultas bibliográfica sobre o conceito dos processos cognitivos (sensação,
percepção, memoria, pensamento e imaginação) e sua importância no processo de ensino e
aprendizagem.

2. Processos psíquicos ou cognitivos


Processo psíquico ou cognitivo é a realização das funções estruturais da representação (ideia ou
imagem que concebemos do mundo ou de alguma coisa) ligadas a um saber referente a um dado
objecto. Constitui na execução em conjunto das unidades do saber da consciência, que foram
baseados nos reflexos sensoriais, representações, pensamentos e lembranças, com o processo
mental que consiste em escolher ou isolar um determinado aspecto de um estado de coisas
relativamente complexas, a fim de simplificar a sua avaliação, classificação ou para permitir a
comunicação do mesmo através da abstracção.

Wundt o pai da psicologia estudava a consciência, por muito tempo ela não foi aceita como
objecto de estudo na ciência, mas a psicologia cognitiva promove uma revolução paradigmática
ao colocar a consciência no centro das pesquisas em psicologia novamente.

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2.1. Sensação
Segundo SARAIVA (S/D:96) “Sensação, é o estado da consciência provocado péla excitação de
um órgão sensorial”. É o fenómeno primário e mais simples de toda a vida prática, falando com
rigor não pode definir-se mas pode descrever-se como:

 Fenómeno psicofisiológico provocado péla excitação de um órgão sensorial;

 É uma reacção da consciência há um estímulo externo ou interno;

 É um dado imediato da consciência pêlo qual ela intui uma qualidade sensível dos
objectos (cor, som, sabor)

A aquisição de conhecimentos é feita péla sensação e percepção que são as bases do


conhecimento sensível, conhecimento este que nos representa os objectos do mundo exterior por
intermédio dos sentidos.

Os objectos externos excitam os órgãos dos sentidos por meio de estímulos e provocam as
sensações graças as quais o espírito os percebe.

2.1.1. Fenómenos do processo da sensação


Excitação ou acção do excitante sobre as terminais nervosas dos órgãos sensoriais – Fenómeno
físico.

Exemplo: raios luminosos, vibrações, Impressão provocada péla excitante nas células terminais,
a condução pélos nervos sensitivos aos centros nervosos cerebrais e a recepção da impressão do
cérebro Fenómeno fisiológico;

A sensação que se produz no termo de todo este processo constitui o fenómeno psíquico.

2.1.2. Aspectos da sensação


Na sensação podemos encontrar três aspectos:

 Aspecto Afectivo – a sensação é no dizer de Spencer agradável ou desagradável –


aspecto da vida activa

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 Aspecto Activo – a sensação corresponde um movimento e até frequentemente ela exige
uma adaptação motriz do órgão sensorial;

 Aspecto representativo – a sensação representa e intui uma qualidade sensível do


objecto; que pode caracterizar-se sob este ponto de vista, a representação sensível de uma
qualidade do objecto sem qualquer referencia ao objecto a que pertence, pois neste caso,
teríamos a percepção que envolve sempre juízo da exterioridade, embora implícito a uma
interpretação da sensação.

2.1.3. Leis da sensação


As leis da sensação podem dividir-se em três grupos:

 Leis Psicofísicas – respeitam as condições de eficácia do estímulo e podem ser: leis do


limiar inicial ou diferencial.

 Leis Psicofisiológicas – respeitam ao papel dos aparelhos receptores e podem ser: leis de
especialização dos órgãos receptores e a lei específica dos neuros;

 Leis Psicológicas – que se referem ao condicionamento recíproco das sensações e podem


ser: leis da relatividade e leis da fusão.

2.2. Percepção
Segundo FOUQUIÉ citado por RIBEIRO (2005:118) “ Percepção é o acto pélo qual o espírito
interpreta os dados sensoriais e os refere a um objecto exterior ou é o conhecimento de um
objecto externo, provocado por uma excitação sensorial e acompanhado de um sentimento da
realidade”.

Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico
de vivências passadas. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas
impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação,
selecção e organização das informações obtidas pelos sentidos. Ela pode ser estudada do ponto
de vista Psicológico ou fisiológico, envolvendo estímulos eléctricos evocados pelos estímulos
nos órgãos dos sentidos.

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2.2.1. Teorias da percepção

2.2.1.1. Teoria associacionista


Segundo Thomas Ride (m.1796) admite como base primeira do conhecimento, a existência de
“ unidades psíquicas elementares (as sensações) as quais combinando-se entre si e associando-se
a representações de experiências passadas, se estruturam em percepções. Sendo esta (percepção)
“ a síntese de sensações actuais e de lembranças de experiências anteriores”

2.2.1.2. Teoria gestaltista


Uma totalidade, longe de ser soma, dos elementos que contém, é antes o seu acondicionamento.
Pélo que, um elemento integrado numa totalidade, é diferente desse mesmo elemento quando
isolado, ou integrado numa outra totalidade.

2.2.1.3. Tipos de Percepção


Nos seres humanos, as formas mais desenvolvidas são a percepção visual e auditiva, pois durante
muito tempo foram fundamentais à sobrevivência da espécie (A visão e a audição eram os
sentidos mais utilizados na caça e na protecção contra predadores). Além da percepção ligada
aos cinco sentidos, os humanos também possuem capacidade de percepção temporal e espacial.

a) Percepção visual
A visão é a percepção de raios luminosos pélo sistema visual.)

b) Percepção auditiva
A audição é a percepção de sons pelos ouvidos. A psicologia, a acústica e a psicoacústica
estudam a forma como percebemos os fenómenos sonoros.

c) Percepção olfactiva
O olfacto é a percepção de odores pélo nariz. Este sentido é relativamente ténue nos humanos,
mas é importante para a alimentação. A memória olfactiva também tem uma grande importância
afectiva. A perfumaria e a enologia são aplicações dos conhecimentos de percepção olfactiva.

Nota: Em alguns animais, como os cães, a percepção olfactiva é muito mais desenvolvida e tem
uma capacidade de discriminação e alcance muito maior que nos humanos.
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d) Percepção Gustativa.
O paladar é o sentido de sabores péla língua. Importante para a alimentação. Embora seja um dos
sentidos menos desenvolvidos nos humanos, o paladar é geralmente associado ao prazer e a
sociedade contemporânea muitas vezes valoriza o paladar sobre os aspectos nutritivos dos
alimentos.

e) Percepção táctil
O tacto é sentido péla pele em todo o corpo. Permite reconhecer a presença, forma e tamanho de
objectos em contacto com o corpo e também sua temperatura. Além disso o tacto é importante
para o posicionamento do corpo e a protecção física.

O tacto não é distribuído uniformemente pélo corpo. Os dedos da mão possuem uma
discriminação muito maior que as demais partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis ao
calor.

f) Percepção temporal
Não existem órgãos específicos para a percepção do tempo, no entanto é certo que as pessoas são
capazes de sentir a passagem do tempo. A percepção temporal esbarra no próprio conceito da
natureza do tempo, assunto controverso e tema de estudos filosóficos, cognitivos e físicos, bem
como o conhecimento do funcionamento do cérebro (neurociência).

A percepção temporal já foi objecto de diversos estudos desde o século XIX até os dias de hoje,
quando é estudado por técnicas de imagem como a ressonância magnética.

g) Percepção espacial
Assim como as durações, não possuímos um órgão específico para a percepção espacial, mas as
distâncias entre os objectos podem ser efectivamente estimadas. Isso envolve a percepção da
distância e do tamanho relativo dos objectos. A razão para separar a percepção espacial das
outras modalidades repousa no fato de que aparentemente a percepção espacial é supra-modal,
ou seja, é compartilhada pélas demais modalidades e utiliza elementos da percepção auditiva,
visual e temporal. Assim, é possível distinguir se um som procede especificamente de um
objecto visto e se esse objecto (ou o som) está aproximando-se ou afastando-se.

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2.3. Memória
Para SARAIVA (S/D:138) “A memória é o conjunto das funções psíquicas de fixação, evocação
e reconhecimento”

Memória é o poder que o espírito tem de conservar, reproduzir, reconhecer e localizar os estados
da consciência anteriormente experimentados” segundo RIBEIRO (2005:136).

O objecto da memória são todos os estados da consciência do passado como: emoções,


pensamento, resoluções entre outros.

Ela está intimamente relacionada com os fenómenos de associação. Porém, para que estes sejam
associados é necessário que se tenham conservado no espírito e possam reaparecer pois a
associação é a lei fundamental da memória.

2.3.1. Tipos de Memória


Memória declarativa é a capacidade de verbalizar um fato. Classifica-se por sua vez em:

a) Memória imediata
É a memória que dura de fracções a poucos segundos, como por exemplo: a capacidade de
repetir imediatamente um número de telefone que é dito.

b) Memória de curto prazo


A MCP é o sistema responsável pelo processamento e permanência temporária da informação
para efeitos de conclusão das tarefas em curso. Este sistema também é designado por memória
primária, no seguimento da distinção efectuada por William James (1890) e retomada por Waugh
e Norman (1965).

Devido à dupla função de retenção e processamento da informação, a MCP é mais


frequentemente designada por memória operatória (Baddeley, 1986).

De um modo geral, a capacidade de MCP aumenta progressivamente com a idade desde a


infância até à adolescência, estabiliza durante a vida adulta e diminui progressivamente nos
idosos (Pinto, 1985).
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c) Memória a longo prazo
A memória a longo prazo (MLP) é o sistema que armazena a informação e conhecimento
durante longos períodos de tempo. Devido à diversidade de conhecimentos retidos na MLP,
houve investigadores (e.g., Tulving, 1985) que propuseram sistemas específicos de MLP a fim
de representar diferentes tipos de conhecimento: o conhecimento procedimental, o conhecimento
semântico e o conhecimento episódico.

Segundo o modelo mono-hierárquico e piramidal de memória de Tulving (1985), a memória


episódica situa-se no topo da hierarquia, a memória semântica numa posição intermédia,
enquanto a memória procedimental situa-se na base da pirâmide. Um dos pressupostos deste
modelo defende que um sistema superior não pode estar incólume com um sistema inferior
deteriorado. Por outras palavras, não pode haver um sistema episódico incólume em pessoas com
um sistema semântico danificado. Estes postulados não existem no modelo classificativo bi
hierárquico de provas de memória de Squire (1992) para quem a memória episódica e memória
semântica seriam avaliadas segundo provas de memória explícita, e a memória procedimental
segundo provas de memória implícita.

A memória procedimental constitui a base da pirâmide dos sistemas de memória de Tulving


(1985) e de acordo com um dos postulados deste modelo seria o sistema onde as deficiências de
funcionamento seriam mais difíceis de detectar. A memória procedimental seria constituída por
capacidades perceptivas e motoras que no decurso do tempo e com a prática se transformaram
em rotinas e hábitos e que de pouco ou nada se tem consciência.

Tulving (1972, p. 386) definiu a memória semântica como “uma enciclopédia mental do
conhecimento organizado que uma pessoa mantém sobre palavras e outros símbolos mentais”,
tendo mais tarde alargado o seu âmbito para incluir “o conhecimento do mundo de que um
organismo seria portador” (Tulving, 1985, p. 388).
Tulving (1985, p. 387) definiu a memória episódica como a recordação consciente de
“acontecimentos pessoalmente vividos enquadrados nas suas relações temporais”. É o sistema de

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memória mais especializado, o último a desenvolver-se na infância e o primeiro a deteriorar-se
na velhice.

2.3.2. Factores relacionados com a perda de memória


Amnésia - é a perda parcial ou total da capacidade de reter e evocar informações. Qualquer
processo que prejudique a formação de uma memória a curto prazo ou a sua fixação em memória
a longo prazo pode resultar em amnésia.

 Paramnésia - á confusão de percepção com a lembrança do passado e o presente

 Hipermnésia – é a perda da faculdade de esquecer

Doença de Alzheimer - predomina a perda gradativa da memória, pois ocorrem lesões


inicialmente nas áreas cerebrais responsáveis péla memória declarativa, seguidas de outras partes
do cérebro.

2.3.3. Importância da memória


A memória intervém em todos os actos ao espírito, a ponto de dizer sem ela a vida psíquica seria
impossível: não poderiam existir percepções, ideias, comparações, juízos e raciocínios. Ela é
condição do progresso intelectual pós sem ela não haveria progresso nos nossos conhecimentos.
Segundo HERING citado por SARAIVA (1974:128) “memória, é um património ávido que
constituiu origem e o traço de união de toda a vida consciente”.

2.4. Pensamento
Etimologicamente, pensar significa avaliar o peso de alguma coisa. Em sentido amplo, podemos
dizer que o pensamento tem como missão tornar-se avaliador da realidade.

Pensamento é um processo mental que permite aos seres modelarem o mundo e com isso lidar
com ele de uma forma efectiva e de acordo com suas metas, planos e desejos. O pensamento é
considerado a expressão mais "palpável" do espírito humano, pois através de imagens e ideias
revela justamente a vontade deste.

O principal veículo do processo de consciencialização é o pensamento. A actividade de pensar


confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e "raízes" para aprofundar-se na realidade.
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Segundo Descartes (1596-1650), filósofo de grande importância na história do pensamento, a
essência do homem é pensar. Por isso dizia: "Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que
afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que
sente".

O pensamento faz a grandeza ou a pequenez do homem. A grandeza decorre do pensamento bem


pensado, que avalia a multiplicação do real e se esforça para desvendá-lo atentamente,
saboreando sua riqueza e diversidade. Tal pensamento aprendeu a filosofar: a desejar
amorosamente a verdade, a amar a sabedoria. Enquanto a pequenez decorre no pensamento
obscuro, mesquinho que desconhece o sabor da busca do saber. Este pensamento transforma-se
em meio de ocultação da realidade por meio dele a actividade pensante, em vez de servir à
liberdade pode transforma-se em instrumento de dominação social.

2.4.1. Características do pensamento


 Pensamento especulativo – Quando se volta para esfaculação na busca do conhecer para
saber, ou nela prazer de chegar a verdade

 Pensamento a priori – quando conclui sem fazer apela à experiência

 Pensamento prático – ordenado `a acção, conhecer para aplicar

 Pensamento a posterior – se procede de observação dos factos, e conclui péla via da


experiência

 Pensamento introspectivo – se compreende também se o universo existente for do homem

 Pensamento consciente e inconsciente – segundo o grau da consciência da pessoa que


pensa

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2.5. Imaginação
Imaginação é etimologicamente ” Pensar e exprimir-se por imagens “ porém o modo de utilizar
as imagens com o que pensamos ou nos exprimimos é extremamente variável.

Nosso espírito não se limita a ser imóvel, encerrado no mundo das imagens, mas procura obter
delas certos resultados. É a partir delas que elabora as ideias, combina-as em juízos, e estes m
raciocínios. Porém é necessário que as imagens estejam armazenadas no espírito para as
podermos reproduzir e combinar.

Imaginação é o poder do espírito pelo qual reproduzimos e combinamos as imagens.

Ela divide-se em imaginação reprodutora (poder do espírito de fazer reviver as imagens dos
objectos sensíveis, tais como aparecem péla primeira vez) e criadora (o poder do espírito de
combinar imagens antigas para formar novos agregados que os sentidos nunca presenciaram).

2.5.1. Formas de Imaginação


 Imaginação reprodutora – faculdade de evocar imagens tal com foram fixados péla
memória.

 Imaginação criadora – construção de estruturas representativas novas, péla


decomposição e novo arranjo de estruturas perceptivas anteriores

2.5.2. Importância da imaginação


Péla memória o homem fixa o passado; péla percepção apreende o presente. A imaginação não
só ajuda a alargar os horizontes da memória, como permite ainda antecipar e construir o futuro.
A imaginação é assim uma das nossas funções mais importantes e o homem um ser cujo nível de
existência depende, antes de mais, do nível de desenvolvimento da sua capacidade inventiva.

Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas sustentam a tese de que, ao transitar
pélo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo funciona (paradigma. Ou
seja, elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso provoca na mente é provisório, da
mesma forma que uma hipótese científica é provisória até ser comprovada ou refutada ou novas
informações serem acrescentadas ao modelo (v. Método científico).

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3. Conclusão
Depois de uma longa abordagem sobre os processos mentais ou simplesmente aqueles que estão
por detrás do comportamento. A vida cognitiva como um conjunto de fenómenos representativos
ou do conhecimento sabe-se que conhecer é representar alguma coisa; conhecemos um objecto
quando a sua representação existe no nosso espírito. A descrição feita sobre os vários processos
cognitivos, permite dar-nos uma ideia geral sobre o funcionamento destes processos e as leis que
regem.

Péla memória, o homem fixa o passado, péla percepção, apreende o presente e a imaginação
ajuda a alargar os horizontes da memória e da percepção, isto é, a reconstruir o passado distante,
ou devassar o presente oculta.

Desde já, espera-se que os leitores façam um uso proveitoso deste trabalho que foi
carinhosamente produzido e compilado pelos membros do grupo e caso não se sintam saciados
com as informação constantes neste trabalho sobre o tema poderão buscar informação recorrendo
a outras fontes bibliográficas.

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4. Bibliografia
 James, W. (1890). The principles of psychology. Boston: Henri Holt.
 RIBEIRO, J. Bonifácio & SILVA, José da; Compêndio de Filosofia 6º e 7º ano Liceal; 9.
ed.; Livraria Popular de Francisco Franco, Lisboa; 2005

 SARAIVA, Augusto; Psicologia; 6º ano Liceal; 12ª Edição; Porto; 1974.

 Tulving, E. (1972). Episodic and semantic memory. In E. Tulving e W. Donaldson


(Eds.), Organization of memory (pp. 381-403). New York: Academic Press.
 Tulving, E. (1985). How many memory systems are there? American Psychologist, 40,
385-398.
 Waugh, N. C., e Norman, D. A. (1965). Primary memory. Psychological Review, 72,
89-104.

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