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Índice

Introdução................................................................................................................................................2
1. Caracterização dos Fenómenos Psíquicos............................................................................................3
1.1. Sensação...........................................................................................................................................3
1.1.1. Tipos de sensações.........................................................................................................................3
1.1.1.1. Sensações Visuais.......................................................................................................................3
1.1.1.2. Sensações auditivas....................................................................................................................3
1.1.1.3. Sensações olfactivas...................................................................................................................3
1.1.1.4. Sensações Espaciais....................................................................................................................4
1.2. Carácter............................................................................................................................................4
1.3. Pensamento.......................................................................................................................................4
1.4. Linguagem........................................................................................................................................5
1.5. Sentimentos......................................................................................................................................6
1.6. Aptidão.............................................................................................................................................6
1.6.1. Principais tipos de aptidões............................................................................................................7
1.6.2. Aptidão física e motora..................................................................................................................7
1.6.2.1. Aptidões físicas...........................................................................................................................7
1.6.2.2. Aptidões psicomotoras................................................................................................................7
1.7. Emoções...........................................................................................................................................7
1.8. Memória...........................................................................................................................................8
1.9. Esquecimento...................................................................................................................................9
1.9.1. Esquecimento normal e anormal..................................................................................................10
2. Habilidades........................................................................................................................................11
2.1. Habilidades cognitivo – Afectivas básicas......................................................................................11
2.2. Habilidade motora..........................................................................................................................11
2.3. Vontade..........................................................................................................................................11
2.4. Temperamento................................................................................................................................12
Conclusão..............................................................................................................................................13
Bibliografia............................................................................................................................................14

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Introdução
O presente trabalho versa sobre os fenómenos psíquicos, e suas caracteristicas essenciais, tendo o
maior enfoque no carácter, pensamento e linguagem, sentimentos, aptidões, emoções, memória,
esquecimento, habilidades, vontade e temperamento.

Os fenómenos psíquicos podem ser definidos como uma série de características psicológicas de
uma pessoa ou até mesmo uma série de fenómenos psíquicos.
É definida como uma energia que é transmitida pelo cérebro, que pode ser de forma consciente
ou inconsciente, de forma aleatória ou não.

Os fenómenos psíquicos são as nossas sensações, as imaginações, os pensamentos, as


linguagens, a memória, as emoções, dentre outros.
A emoção, por exemplo, está ligada as experiências dos indivíduos, ao seu temperamento.

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1. Caracterização dos Fenómenos Psíquicos
Fenómenos psíquicos é o conjunto de características psicológicas de um indivíduo, ou o
conjunto de fenómenos psíquicos e processos mentais. É uma energia inteligente, gerada pelo
cérebro (ou espírito ou alma), consciente ou inconscientemente, emanada em determinadas
frequências, de alcance ilimitado e direccionadas de forma aleatória ou objectiva. Os fenómenos
psíquicos são:

1.1. Sensação
Sensação é reacção física do corpo ao mundo físico, sendo regida pelas leis da física, química,
biologia, etc. que resulta na activação das áreas primárias do córtex cerebral. Vivência simples,
produzida pela acção de um estímulo (externo ou interno: luz, som, calor, etc.) sobre um órgão
sensorial, transmitida ao cérebro através do sistema nervoso.

1.1.1. Tipos de sensações

1.1.1.1. Sensações Visuais


O órgão sensorial que controla as nossas sensações visuais é o olho. Quando os nossos olhos
captam raios de luz a imagem que está no nosso horizonte (digamos assim) é nítida na retina, de
seguida a lente (cristalino) está logo atrás da pupila, dobra e foca a imagem que é depois enviada
para a parte de trás do olho! A parte de trás do olho está formada por milhares de células.

1.1.1.2. Sensações auditivas


O nosso órgão sensorial que predomina nele as sensações auditivas é o ouvido. As vibrações ao
qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tímpano vibrar. Este ao abanar faz
vibrar três osso chamados ossículos (martelo, bigorna, estribo) que enviam as vibrações para a
cóclea. A cóclea é um órgão cheio de água que detecta a frequência do som e envia-a ao cérebro.
A parte do córtex cerebral responsável por a audição reconhece o som e aí temos uma sensação
auditiva.

1.1.1.3. Sensações olfactivas


O órgão responsável pelo olfacto e também uma parte do sistema respiratório é o nariz. As
moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de
várias células chamado de epitélio olfactivo. Sensações gustativas Pelo gosto, é possível saber se
aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do paladar detectam químicos

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dos alimentos dissolvidos na saliva. Sensações Factivas O sentido tacto está em toda a pele.
Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão que recai sobre ele, envia sinais ao
cérebro e aí temos uma sensação factiva.

1.1.1.4. Sensações Espaciais


O sentido do equilíbrio tem a ver com a sensação de lateralidade, de em cima, em baixo. É
responsável pela sensação de elevação, de queda. Um dos seus desvios é a tontura. Funciona a
partir de um intrincado sistema de órgãos minúsculos existente no ouvido interno.

1.2. Carácter
Carácter é um termo usado em psicologia como sinónimo de personalidade. Em linguagem
comum o termo descreve os traços morais da personalidade. Muitas pessoas associam o carácter
a uma característica relacionada à Genética, o que não ocorre. O carácter de uma pessoa é algo
independente de sua referência genética. As escolas da caracterologia alemã e franco-holandesa
esforçaram-se por dar aos dois termos (personalidade e carácter) um significado diferente, sem
que, no entanto, se chegasse a um consenso.

Carácter refere-se ao conjunto de disposições congénitas, ou seja, que o indivíduo possui desde
seu nascimento e compõe, assim, o esqueleto mental do indivíduo; já personalidade, é definida
como o conjunto de disposições mais "externas", como que a "musculatura mental" - todos os
elementos constitutivos do ser humano que foram adquiridos no correr da vida, incluindo todos
os tipos de processo mental.

1.3. Pensamento
O pensamento é a capacidade de compreender, formar e organizar conceitos, representando-os
na mente. Diz respeito à habilidade em manipular conceitos mentalmente, estabelecendo relações
entre eles ligando-os e confrontando-os com elementos oriundos de outras funções mentais
(percepção, memória, linguagem, afecto, atenção, etc.) e criando outras representações (novos
pensamentos).

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o pensamento não é uma habilidade cognitiva
exclusiva da espécie humana. Pode-se dizer que os animais, como um todo (excepção feita aos
que não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dos cnidários), possuem algum
tipo de estruturação de pensamento (compreendido no sentido lato, ou seja, a capacidade de

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processar informação através de um sistema nervoso organizado), mas obviamente sem ter o
nível de complexidade alcançado pelos seres humanos.

O pensamento está geralmente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e


julgamentos.

 Lógica e raciocínio formal ou natural

 Formação de conceitos

 Resolução de problemas

 Julgamento e tomada de decisão

1.4. Linguagem
A linguagem refere-se à capacidade de receber, interpretar e emitir informações para o
ambiente. Dentre os temas estudados pela psicologia cognitiva, a linguagem é um dos mais
pesquisados, junto com a memória e a inteligência, porque é área de interesse de várias ciências,
como a antropologia, a sociologia, a filosofia e a comunicação.

Dentre as habilidades que caracterizam a espécie humana, a linguagem tem sido aquela mais
apontada pela maioria dos autores. Através da linguagem, conseguimos manipular de forma
abstracta os símbolos linguísticos, permitindo desta forma a troca de informações entre as
pessoas. A linguagem reflecte, em boa medida, a capacidade de pensamento e abstracção,
embora seja uma função mental distinta do pensamento: uma pessoa pode ter transtornos na
linguagem (por 5 exemplo, uma afasia) e manter a função do pensamento preservada, mas se
tiver um transtorno de pensamento (como pode ocorrer, por exemplo na esquizofrenia), a
linguagem será mais ou menos prejudicada.

A habilidade linguística é desenvolvida de forma integrada com os processos cognitivos. À


medida que as funções mentais vão se desenvolvendo e tornando-se mais complexas, a
linguagem vai ampliando seus recursos.

 Gramática e Linguística

 Fonética e fonologia

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 Aquisição de linguagem

1.5. Sentimentos
Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam. Por
exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo directo para o próprio ser
ou para interesses correlatos. A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta
informação não resulta necessariamente na mesma reacção entre os receptores, mas varia,
dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com experiências
passadas e outros factores.

O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções. A medicina,


biologia, filosofia, matemática e a psicologia estudam o sentimento humano. Os sentimentos são
únicos aos seres humanos, podemos considera-los uma evolução das emoções. O sentimento é
uma auto percepção do próprio corpo, acompanhada pela percepção de pensamentos com
determinados temas e pela percepção de um modo de pensar.

O sentimento pressupõe necessariamente um juízo sobre um conjunto de auto percepções e neste


sentido sentimento assemelha-se a um tipo de metacognição, porém na sua essência, os
sentimentos são ideias. Resumindo, os sentimentos são uma ideia sobre o corpo e/ou organismo,
quando este é perturbado de alguma forma pelos processos emocionais.

Os sentimentos são mais conscientes que a emoção, pois enquanto as emoções muitas vezes
chegam ao ser humano e aos animais de forma inconsciente, o sentimento é uma espécie de juízo
sobre essas emoções, que devido às emoções serem inconscientes, nem sempre corresponde à
verdade.

1.6. Aptidão
A aptidão é uma característica individual relativamente estável, resultante de uma
superaprendizagem ou da genética e que podem ser identificadas através de técnicas de análise
factorial.
O termo aptidão tem várias acepções: pode ser a denominação da inteligência por exemplo, mas,
em geral, é empregado para definir aptidões específicas não intelectuais (sociais e motoras por
exemplo). E este termo não deve ser confundido com capacidades e factores, visto que estes não
são inatos ou adquiridos.

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1.6.1. Principais tipos de aptidões:
1. Fluência verbal;
2. Memória;
3. Representação espacial;
4. Habilidade numérica;
5. Habilidade manual;
6. Habilidade motora.

1.6.2. Aptidão física e motora


Aptidão + Habilidade: determinantes da performance motora

1.6.2.1. Aptidões físicas


1. Força (estática, dinâmica e explosiva);
2. Resistência;
3. Flexibilidade (estática e dinâmica);
4. Coordenação motora (global e bimanual);
5. Velocidade do movimento.

1.6.2.2. Aptidões psicomotoras


1. Velocidade (de reacção, de decisão);
2. Precisão de movimentos controlados ou balísticos;
3. Precisão de perseguição de um corpo em movimento (por ajustamentos motores contínuos ou
discretos);

1.7. Emoções
Emoção é uma experiência subjectiva, associada a temperamento, personalidade e motivação. A
palavra deriva do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa
"movimento”. Seja para lidar com estímulos ambientais, seja para comunicar informações sociais
biologicamente relevantes, as emoções apresentam diversos componentes adaptativos para
mamíferos com comportamento social complexo, sendo cruciais, até mesmo, para a sua
sobrevivência.

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Não existe uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceite de forma
universal. Várias têm sido propostas, como:
Tristeza (litografia de Vincent van Gogh, 1882).
 Cognitiva versus não cognitiva;
 Emoções intuitivas (vindas da amígdala) versus emoções cognitivas (vindas do córtex
préfrontal);
 Básicas versus complexas, onde emoções básicas em conjunto constituem as mais complexas;
 Categorias baseadas na duração: algumas emoções ocorrem em segundos (por exemplo:
surpresa) e outras duram anos (por exemplo: amor).
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os
comportamentos gerados e as expressões emocionais. As pessoas frequentemente se comportam
de certo modo como um resultado directo de seus estados emocionais, como chorando, lutando
ou fugindo. Ainda assim, se se pode ter a emoção sem o seu correspondente comportamento,
então nós podemos considerar que a emoção não é apenas o seu comportamento e muito menos
que o comportamento seja a parte essencial da emoção.
A Teoria de James-Lange propõe que as experiências emocionais são consequência de alterações
corporais. A abordagem funcionalista das emoções (como a de Nico Frijda) sustenta que as
emoções estão relacionadas a finalidades específicas, como fugir de uma pessoa ou objecto para
obter segurança.

1.8. Memória
A memória é a capacidade de registar, armazenar e evocar as informações recebidas e
processadas pelo organismo. Ela é provavelmente uma das funções mentais mais estudadas pela
psicologia cognitiva, juntamente com a linguagem e a inteligência. Talvez isso se deva ao facto
de que é relativamente simples solicitar a memorização e recordação de informações através das
experiências. Contudo, existe um número expressivo de modelos de memória, categorizando-as
de várias formas.

Resumidamente, a memória pode ser dividida em três processos.

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Codificação: processo de entrada e registo inicial da informação. A codificação diz respeito à
capacidade que o aparato cognitivo possui de captar a informação e mantê-la activa por tempo
suficiente para que ocorra o processo de armazenamento, segunda etapa da memória.
Armazenamento: capacidade de manter a informação pelo tempo necessário para que,
posteriormente, ela possa ser recuperada e utilizada.
Evocação ou reprodução: capacidade de recuperar a informação registada e armazenada, para
posterior utilização por outros processos cognitivos (pensamento, linguagem, afecto, etc.).

1.9. Esquecimento
O esquecimento é a cessação da memória que se tinha. Trata-se de uma ação involuntária que
supõe deixar de conservar na memória alguma informação que tinha sido adquirida.
O esquecimento por nervosismo ou ansiedade pode fazer uma pessoa se esquecer de algumas
palavras
Por exemplo: “O Rómulo teve um esquecimento imperdoável: não fechou a porta do prédio à
chave e entraram ladrões que assaltaram todos os vizinhos que se encontravam no edifício”,
“Esqueci-me da morada do lugar para onde ficámos de ir”.
O esquecimento costuma ser o descuido de algo que se devia ter em mente: “Esqueci-me de algo,
mas não sei o quê”, “Tenho a sensação de que me estou a esquecer de algum documento”.
Conhece-se como aprendizagem interferente a aquisição de uma informação que substitui uma
recordação não consolidada na memória. Aquilo que se esquece, na realidade, não desaparece (as
pessoas tendem a lembrar-se que se esqueceram de algo), mas passa para o plano inconsciente.
Entre as várias causas que podem incentivar o esquecimento, constam as quedas ou os golpes na
cabeça (que podem causar amnésia), a alteração do aparelho psíquico (por uma doença como a
esquizofrenia) e os problemas fisiológicos (como um mal desenvolvido do sistema nervoso).
A mente também pode bloquear determinadas recordações que sejam dolorosas para o sujeito.
Deste modo, embora possa parecer que a pessoa se esqueceu de algo (como um acidente
infantil), na realidade, a única coisa que a psique faz é deixar essa recordação num plano não
acessível de modo consciente.
O esquecimento também pode ser a cessação do afecto que se tinha: “Decidiu deixar a sua
família no esquecimento e partiu para outro país, em busca de novas oportunidades”.

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1.9.1. Esquecimento normal e anormal
O cérebro humano não consegue gravar todas as coisas com as quais tem contacto ao longo da
vida
O cérebro humano processa diversas informações ao longo do dia, sendo que muitas das coisas
que as pessoas fazem são de modo quase que inconsciente, mesmo que isso envolva diferentes
áreas do cérebro que são responsáveis pela memorização. Desse modo, quando uma pessoa corda
ela sabe onde mora, onde fica seu quarto, o que costuma comer no café da manhã, entre outras
coisas.
Mas pode acontecer de, em dias de mais trabalhos e actividades, haver falhas na memória, como
esquecer de um compromisso ou de pegar algum item que um familiar havia pedido no dia
anterior ou em outro período do dia, por exemplo.

Assim, esquecer algumas coisas é um processo completamente normal, afinal de contas não é
possível guardar todas as informações que se tem acesso ao longo da existência. O cérebro dos
seres humanos então dá prioridade para o que acredita ser essencial.

Mas se esse esquecimento acontece de forma frequente, não estando relacionado a estresse e
ansiedade, pode ser um indicador de algum problema, seja um problema mental ou outro que
afecte a região cerebral.

Uma das doenças mais comuns que geram esquecimento e a doença de Alzheimer. Essa é uma
condição neurodegeneractiva onde o indivíduo esquece-se de coisas do seu dia-a-dia, em seguida
a condição se agrava ao ponto da pessoa não se lembrar dos familiares e de momentos
importantes que viveu. Conforme a doença avança, a pessoa se esquece de si mesma, de como
ela era.

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2. Habilidades
As habilidades são conjuntos circunscritos de competências que se actualizam em
comportamento eficazes, que resultam, geralmente, de aprendizagem, eventualmente favorecida
por aptidões ou disposições inatas.
As habilidades de nível superior são competências muito gerais e aplicáveis, em princípio, à
solução de um grande número de problemas.
Inicialmente consideradas as três chaves do saber : leitura, escrita e aritmética, hoje devem ser
adicionadas as alfabetizações em informática e na mídia.

2.1. Habilidades cognitivo – Afectivas básicas


1. Plasticidade mental;
2. Curiosidade de espírito;
3. capacidade de identificar problemas e resolvê-los;
4. Criatividade;
5. Capacidade de trabalhar em grupo.

2.2. Habilidade motora


Capacidade adquirida por aprendizagem para realizar uma tarefa complexa, executando
movimentos que correspondem a exigências de precisão, rapidez, economia, eficiência e
regularidade.

2.3. Vontade
Vontade é a capacidade através da qual tomamos posição frente ao que nos aparece. Diante de
um fato, podemos desejá-lo ou rejeitá-lo. Antes um pensamento, podemos afirmá-lo, negá-lo ou
suspender o juízo sobre ele.

2.4. Temperamento
Os temperamentos são aspectos da nossa personalidade que caracterizam o nosso
comportamento. Eles são relacionados com a forma de ver o mundo, os interesses, habilidades e
valores de cada um.

Hipócrates (460 a 370 a.C), conhecido como pai da medicina, reconheceu os diferentes tipos de
temperamento e apresentou uma teoria para explicá-los, defendendo a ideia de que fenómenos

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biológicos eram responsáveis pelos nossos comportamentos. Apesar de Hipócrates ter dado
início à essa teoria, foi Emmanuel Kant quem mais influenciou na disseminação desses conceitos
na Europa trazendo boas descrições sobre os temperamentos.

Para trabalhar o nosso temperamento precisamos conhecê-lo e para isso é necessário o


autoconhecimento, e entender que ele é uma característica que nos acompanha ao longo de toda
vida. Mas isso não significa que ele não pode ser trabalhado e moldado, para que alguns traços,
que podem ser prejudiciais para nós e para as pessoas com quem convivemos, não tenham tanto
destaque.

Segundo Daniel Goleman, autor do best seller Inteligência emocional, apesar de existirem pontos
que determinam o temperamento de uma pessoa, são muitos os circuitos cerebrais da mente
humana, e eles são maleáveis

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Conclusão
Actualmente os fenómenos psíquicos, também chamados de parapsicológicos ou anómalos,
fizeram parte do background cultural do nascimento da psiquiatria e psicologia. Diversos
pesquisadores do final do século XIX e início do XX, especialmente da classe médica, buscaram
avaliar estados alterados de consciência, mediunidade, telepatia, clarividência, precognição, entre
outros. Esses estudos foram importantes para a nascente ciência da mente. Carl Gustav Jung foi
um psiquiatra e pesquisador suíço dos mais prolíficos do século XX.

Os fenómenos psíquicos são as nossas sensações, as imaginações, os pensamentos, as linguagens


a memoria, as emoções, entre outros, o papel das grandes funções mentais é garantir a adaptação
do indivíduo em seu mundo.

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Bibliografia
BIRMAN, Joel. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CANCINA, Pura. Fadiga crônica – neurastenia: as doenças da atualidade. Rio de Janeiro:


Companhia de Freud, 2004.

GREEN, André. O discurso vivo: a conceituação psicanalítica do afeto. Rio de Janeiro:


Francisco Alves, 1982.

KAUFMANN, Pierre. Dicionário enciclopédico de psicanálise: o legado de Freud e Lacan. Rio


de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.

ROUDINESCO, Elisabeth e PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge


Zahar, 1998.

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