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Introdução....................................................................................................................................2
1. Informação...............................................................................................................................3
Conclusão...................................................................................................................................12
Bibliografia................................................................................................................................13
Introdução
O conceito de informação como usado no inglês cotidiano, no sentido de conhecimento
comunicado, desempenha um papel central na sociedade contemporânea. O desenvolvimento e a
disseminação do uso de redes de computadores desde a Segunda grande Guerra mundial e a
emergência da ciência da informação como uma disciplina nos anos 50, são evidências disso.
Embora o conhecimento e a sua comunicação sejam fenómenos básicos de toda sociedade
humana, é o surgimento da tecnologia da informação e seus impactos globais que caracterizam a
nossa sociedade como uma sociedade da informação.
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1. Informação
Uma palavra nunca, bem, quase nunca, livra-se de sua etimologia e formação. A despeito de
todas as mudanças nas extensões e adições a seus significados que cheguem mesmo a
permeá-las e dirigi-las, ainda persistirá a velha ideia… O retorno à história de uma palavra,
frequentemente ao latim, conduz comumente desenhos ou modelos sobre como as coisas
aconteceram ou foram feitas. (AUSTIN 1961, p. 149- 150).
O estudo da história de uma palavra, da sua etimologia, não está relacionado, como a própria
palavra etimologia à primeira vista sugere, com seu verdadeiro significado (do grego, étymon)
que, aparentemente, pode ser a base de sua formação e de seu uso; mas, em vez disso, com a
inter-relação de seus diferentes usos (particularmente sua tradução em outras línguas e
contextos), inclusive suas metáforas e metonímias. Examinando-se a história dos usos de uma
palavra, encontramos algumas das formas primitivas ou contextos subjacentes às práticas
científicas de nível mais elevado. Isto diminui as expectativas que podemos ter em relação a
conceitos abstractos unívocos e nos ajuda a lidar melhor com a indefinição e a ambiguidade.
Interrogar a terminologia moderna, olhar mais atentamente as relações entre signos,
significados e referências e prestar atenção a mudanças históricas no contexto, ajuda-nos a
entender como os usos actuais e futuros estão interligados.
A palavra informação tem raízes latinas (informatio). Antes de explorarmos este caminho,
deveríamos examinar este verbete no The Oxford English Dictionary (1989). Devemos
considerar os dois contextos básicos nos quais o termo informação é usado: o ato de moldar a
mente e o acto de comunicar conhecimento. Obviamente, estas duas ações são intimamente
relacionadas. Mas quando e como informação e moldagem juntaram-se? Com base em estudos
de Seiffert (1968) e Schnelle (1976), Capurro (1978) explorou as origens gregas da palavra
latina informatio, bem como seu desenvolvimento subsequente. Este background histórico-
crítico permite uma compreensão mais aprofundada do conceito de informação no período
helenístico bem como na Idade Média e nos tempos modernos. O enfoque de Peters (1988)
alicerça estas análises.
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1.2. Raízes Latinas e Origens Gregas
O Thesaurus Linguae Latina (1900) dá referências detalhadas dos usos em latim de informatio
e informo desde Virgílio (70-19 A.C.) até o século VIII.
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estão relacionadas ao conceito grego de mensagem (angelia), bem como ao discurso filosófico
(logos).
Informação, a primeira vista, é algo que flui entre um emissor e um receptor. Mas, a
definição de informação de Shannon é quantitativa no que diz respeito a selecções
possíveis em um repertório de símbolos físicos. É, de fato, como Underwood (2001) observa,
uma teoria de transmissão de sinal ou mensagem, não de transmissão de informação. O
modelo de Shannon de comunicação FIG. 1 inclui seis elementos: uma fonte, um codificador,
uma mensagem, um canal, um decodificador e um receptor (SHANNON, 1948).
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receptor, porque esta teoria não diz respeito à comunicação de uma mensagem significativa,
mas, em vez disso, à reprodução de um processo de selecção. Shannon correlaciona
informação, isto é, o número de escolhas possíveis a fim de criar uma mensagem - e incerteza.
Quanto maior a liberdade de escolha, maior a incerteza, isto é, a informação. O conceito de
informação parece, como observa Weaver, decepcionante e bizarro – decepcionante porque
não tem nada a ver com o significado e bizarro porque lida não com uma única mensagem,
mas, em vez disso, com o carácter estatístico de todo um conjunto de mensagens, bizarro
também porque nestes termos estatísticos as duas palavras informação e incerteza são
parceiras (SHANNON e WEAVER, 1972, p. 27).
O físico e filósofo Carl-Friederich von Weizsacker, concebe informação como uma categoria
dupla:
De acordo com Fleissner e Hofkirchner (1995), o conceito de informação não deveria ficar
restrito a um nível particular da realidade. Mas, devido a mudanças qualitativas nos diferentes
níveis da realidade, o conceito de informação deve ter:
A mesma referência em todos os contextos, de modo que mudanças qualitativas não
sejam englobadas;
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Aspectos similares entre as referências. Neste caso, surge a questão sobre a qual
referência primária ou básica se referem- se os conceitos analógicos;
Finalmente, podem existir referências qualitativamente distintas. Neste caso, os
conceitos de informação são ambíguos.
Intangível Tangível
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original). Exactamente do mesmo modo que qualquer coisa pode ser simbólica, Buckland
sustenta que qualquer coisa pode ser informativa ou informação.
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Valor – a informação é um factor de apoio à decisão, pois com ela, a informação, é muito mais
fácil você decidir sobre qualquer aspecto.
Ela é um factor de produção, pois com ela podemos produzir muito mais.
Também é um factor de sinergia, onde podemos juntar informações e com isso obter um
resultado ainda melhor do nosso trabalho ou negócio.
Além disso, um valor importante que se refere à informação é que ela é um factor determinante
de comportamento. Com a informação correcta seu comportamento muda.
Aqui também devemos fazer uma ressalva. Mais informação não quer dizer que seja
necessariamente melhor, pois elas podem se perder no meio de tantas outras, sem ser
devidamente usada. Paradoxalmente a isto, informação se multiplica, e torna-se interminável.
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Mais do que nunca conhecimento é poder, e a empresa que liderar a chamada “era da
informação” ou “era do conhecimento” estará à frente das outras. Isto significa estar atento ao
avanço das tecnologias de informação e comunicação e desenvolver a habilidade em colectar,
processar e disseminar informações.
Em um mundo de rápidas transformações, informação sobre o que está acontecendo no mercado,
nos gostos e preferências dos clientes, sobre desenvolvimento tecnológico, e principalmente
sobre concorrentes é crucial.
Com a globalização, o desafio das empresas, hoje, está em conhecer as exigências dos diferentes
segmentos de mercado. Para isso a informação é matéria prima, fazendo com que a empresa
possa reagir rapidamente às mudanças de seu ambiente.
De acordo com a NBR ISO/IEC-27002:2013 “O valor da informação vai além das palavras
escritas, números e imagens: conhecimento, conceitos, ideias e marcas são exemplos de formas
intangíveis da informação. Em um mundo interconectado, a informação e os processos
relacionados, sistemas, redes e pessoas envolvidas nas suas operações são informações que,
como outros ativos importantes, têm valor para o negócio da organização e, consequentemente,
requerem protecção contra vários riscos. ”
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Informação empresarial aberta – é a informação adquirida através de um processo de
engenharia reversa de produtos adquiridos legalmente. Neste caso são amplamente
aceitos os esforços de um competidor em estudar a organização e os produtos do seu
competidor.
Informação empresarial fechada ou informação classificada – são os segredos das
empresas, aos quais é negado o acesso de pessoas estranhas. Essas informações só
podem ser obtidas por meio de espionagem industrial.
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Conclusão
Existem muitos conceitos de informação e eles estão inseridos em estruturas teóricas mais ou
menos explícitas. Quando se estuda informação, é fácil perder a orientação. Portanto, é
importante fazer a pergunta pragmática: “Que diferença faz se usarmos uma ou outra teoria ou
conceito de informação?” Esta tarefa é difícil porque muitas abordagens envolvem conceitos
implícitos ou vagos que devem ser esclarecidos. (Tal esclarecimento pode provocar resistência
porque informação é muito frequentemente usada como um termo para aumentar o status, com
pouca ambição teórica.) Deveríamos também perguntar a nós mesmos o que mais precisamos
saber sobre o conceito de informação a fim de contribuir para maior desenvolvimento da
Ciência de Informação.
Em nossa percepção, a distinção mais importante é aquela entre informação como um objeto ou
coisa (por exemplo, número de bits) e informação como um conceito subjectivo, informação
como signo; isto é, como dependente da interpretação de um agente cognitivo. A visão
interpretativa desloca a atenção dos atributos das coisas para os mecanismos de liberação para os
quais aqueles atributos são relevantes. Esta mudança pode causar frustração porque é
inerentemente difícil e porque envolve princípios teleológicos que são estranhos aos princípios
positivistas da ciência.
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Bibliografia
CAMPOS, Stela. Guarda-costas da informação. 2003.
ZACHARY, J.; IYENGAR, S. S.; BARHEN, J. Content based image retrieval and
information theory: A general approach. Journal of the American Society for Information
Science and Technology, v. 52, p. 840-852, 1971.
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