Segurança em sistemas elétricos de potência

TFT 0094 - Segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas
Proximidades - Complementar NR-10
NR-10 CURSO
COMPLEMENTAR
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT

Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento Profissional - RH/FA
TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Chave de Aterramento
Automático

CHAVE DE ATERRAMENTO
AUTOMÁTICO
FUNÇÃO : Equipamento destinado a proteção de sistemas elétricos,
que, quando sensibilizada pela ação de um relé, provoca o
aterramento do circuito, fazendo atuar um disjuntor de retaguarda.
A aplicação típica de chave de aterramento rápido é na proteção de

transformadores de SE, em locais onde não seria viável a instalação
de um disjuntor.

1- TIPO:
Contato móvel,
constituído pela própria
lâmina de aterramento
Caixa de
comando, dotado
de uma bobina de
disparo que, ao
ser energizada,
libera uma mola de
fechamento.

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Chaves fusíveis

CHAVES FUSÍVEIS
CONCEITO : Equipamento ligado em série com o circuito de alta tensão,
que possui um condutor com baixo ponto de fusão.
Sua função é proteger o circuito ou equipamento contra curto-circuito.
Nota: a diferença conceitual de um curto-circuito de uma sobrecorrente

está na intensidade. A sobrecorrente é uma corrente imediatamente acima
da corrente nominal, devida normalmente ao aumento de carga no
sistema, enquanto que a corrente de curto atinge valores bem mais
elevados e é devida a falhas.
CHAVE FUSIVEL

EXEMPLO DE CHAVE FUSÍVEL

Isolador
Cartucho
Olhal

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Painéis

PAINEL
FUNÇÃO: Interface da cablagem com dispositivos de proteção,

sinalização, controle e comando.

PAINEL
CHAVES PERMISSIVAS E COMANDO
___F43SC – Chave do Telecontrole que seleciona se os comandos

referentes ao disjuntor serão feitos pelo COD/MP ou pela SE.
Na posição 1-LOCAL permite a operação dos equipamentos na

própria Estação e na posição 2-REMOTO impede a operação local e
permite a operação à distância pelo COD/MP.
5F43SC 1
2
1 - LOCAL
2 - REMOTO

PAINEL
___F01 ( conhecida como chave de PUNHO ) - Chaves de comando elétrico de

abertura e fechamento dos Disjuntores. Estão localizadas nos painéis de
comando e possuem duas lâmpadas de sinalização, sendo uma verde e uma
vermelha que indicam Disjuntor na posição aberto ou fechado, respectivamente.
ABRIR FECHAR
1
2

PAINEL
___F01 ( conhecida como chave de PUNHO ) - Chaves de comando elétrico de

abertura e fechamento dos Disjuntores. Estão localizadas nos painéis de
comando e possuem duas lâmpadas de sinalização, sendo uma verde e uma
vermelha que indicam Disjuntor na posição aberto ou fechado, respectivamente.
ABRIR FECHAR
1
2

PAINEL
____F43R/B e ____F43R/D – Botoeiras VERDE/VERMELHA utilizadas
para bloquear/ desbloquear o RA dos Disjuntores de Linhas de Distribuição.
____F69N/B e ____F69N/D – Botoeiras VERDE/VERMELHA utilizadas

para bloquear/desbloquear o Relé de Neutro dos Disjuntor das Linhas de
Distribuição.
5F69N/B 5F69N/D 5F43R/B 5F43R/D

BLOQUEIO RN DESBLOQUEIO RN BLOQUEIO RA DESBLOQUEIO RA
1
2

PAINEL
____T43SC-C - Chave do Telecontrole que seleciona se os comandos
referentes ao Comutador de Tap s do Transformador serão feitos pelo
COD/MP ou pela SE. Na posição 1-LOCAL permite a operação dos
equipamentos na própria Estação e na posição 2-REMOTO impede a
operação local e permite a operação à distância pelo COD/MP.
1
1T43SC-C
2
1 - LOCAL
2 - REMOTO 1
2

Gerência do Centro de Formação e Aperfeiçoamento
2 Profissional - RH/FA
PAINEL
____T43AM – Chave utilizada para colocar o comando da regulação da tensão do
transformador nas posições AUTOMÁTICO ( via relé 90); MANUAL-REMOTO
(comando manual dentro da casa de controle) e MANUAL-LOCAL (comando feito
no comutador).
___T43ED 2T43ED – Chave utilizada para ELEVAR ou DIMINUIR a

tensão de saída do Transformador
. 1
1
2

PAINEL
IDENTIFICAÇÃO DE ALARMES
Para sinalizar defeitos e operação de equipamentos, as SE’s

são dotadas de um painel de alarmes (ANUNCIADOR) constituído
basicamente de bandeirolas e alarme sonoro.
As indicações escritas nas bandeirolas permitem a
identificação do defeito correspondente, bastando diferenciar a
condição “normal” da condição “atuada” destas sinalizações e a
forma correta de efetuar o “reset”.
1
1
Observação: Quando uma bandeirola não aceita2“reset”, significa que o defeito
ou condição do equipamento é permanente, quando aceita “reset” significa que o
defeito ou condição já normalizada ou que a situação é transitória /intermitente.

Delimitação de área para painéis
Objetivo da Sinalização: Alertar as pessoas em trânsito

na sala de controle, visando mantê-las a uma distância
segura dos painéis evitando contato indesejável com os
mesmos.

IDENTIFICAÇÃO DE DISJUNTORES, RELIGADORES, CHAVE A ÓLEO.

IDENTIFICAÇÃO DE BOTOEIRAS DE BLOQUEIO, DESBLOQUEIO E LÂMPADAS DE RELIGAMENTOS AUTOMÁTICOS E

PROTEÇÃO DE NEUTRO

IDENTIFICAÇÃO DE BOTOEIRAS DE BLOQUEIO DE RELÉS

IDENTIFICAÇÃO DE CHAVE DE SUPERVISÃO E CONTROLE

IDENTIFICAÇÃO DE CHAVES PERMISSIVAS

PARTE INTERNA DOS PAINÉIS E CUBÍCULOS
Nº NO
DESENHO VÃO OU
CIRCUITO
DA 3K
401 TL/A
FUNÇÃO DO
COORDENADA DISPOSITIVO

Fusíveis tipo diazed
UBVOLTIMETRO
13,8CA

Circuito de proteção de motor de chaves comutadoras.
PRESSIONE PARA
LIGAR
MOTOR
COMUTADOR

Régua de bornes (borneira, bloco de terminais)

Transdutores de remotas
CC VÃO
CC VÃO
8
8
2K
2K
W TDT
W TDT
CC VÃO 8 2K
W TDT

Disjuntores termomagnéticos da parte interna de cubículos de equipamentos transformação e manobras

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Pára-raios

Pára-raios
FUNÇÃO : Proteger circuitos e equipamentos contra surtos (picos) de
tensão, escoando as correntes de descargas atmosféricas para a terra.
Os pára-raios, normalmente, não são dimensionados para as

sobretensões de origem interna, provenientes de manobras de chaves
seccionadoras, disjuntores, bancos de capacitores, devido a energia
(potência X tempo) destas ocorrências.

Pára-raios com elementos de resistência

não linear (Variável)
São chamados pára-raios tipo Válvula, pois
atuam ora como válvulas abertas (baixa
resistência para altas tensões), ora como
válvulas fechadas (alta resistência para
baixas tensões).
Exemplos:
- Carboneto de Silício – SiC (O corpo é de
porcelana vitrificada, dentro do qual estão alojados o
SiC em série com um centelhador formado por vários
gapes (antigo Silicato de Carborundum).
- Óxido de Zinco (ZnO) (São blocos cerâmicos

compostos a partir de uma mistura do ZnO, em maior
proporção, e outros óxidos metálicos, como o antimônio,
o manganês, o bismuto e o cobalto. Pelo seu
desempenho, dispensa o uso do centelhador série).
Pára-raios
Normalmente, quando um pára-raio atua, escoando a corrente da
descarga atmosférica, não há a sensibilização da proteção, pois a
corrente gerada não é absorvida pelo sistema elétrico.
Porém, há descarga atmosférica cuja corrente (Id) tende a romper os

dielétricos (isoladores), estabelecendo um “atalho” pelo qual poderá
passar a corrente do sistema (Icc), sensibilizando a proteção. Se este
“caminho” for transitório, poderá ocorrer RA satisfatório; caso o
“caminho” seja permanente (danos em isoladores, rompimento de
cabos), o RA, caso haja, será insatisfatório.
O tempo de incidência e escoamento da descarga é na ordem de 64µseg.

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Proteções

Proteção
FUNÇÃO : Dispositivos que protegem um equipamento contra

curtos-circuitos, sobre-correntes, desequilíbrios de corrente, dentre
outras falhas e defeitos.
Nestes casos, a proteção do equipamento defeituoso atua e provoca a

abertura de um respectivo disjuntor.
Observação:
Existem diversos modelos de relés, com a mesma função, nas SE’s. Dependendo do fabricante, cada um
tem uma forma de indicar sua atuação que pode ser através de bandeirolas, led ou display.

Proteção
FILOSOFIA : A operação de um sistema elétrico é sempre confrontada
com a possibilidade da ocorrência de defeitos e falhas nos circuitos e
nos equipamentos.
Na ocorrência de um defeito em alguma peça do equipamento ou seção

de qualquer circuito, o equipamento ou seção atingida deve ser
automaticamente retirado de serviço.
Caso uma condição anormal de operação ou defeito apareça no sistema,

mas suas causas não implique o isolamento imediato da parte atingida, a
proteção é usada só para sinalização.

COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO
(Da rede à SE).
Coordenados entre si para uma determinada condição de

defeito, o elemento de proteção que está mais próximo da
zona defeituosa opera antes que os outros.
3 contagens

Proteção
Para responder adequadamente ás finalidades para as quais foi criada, a
proteção deve preencher certos requisitos:
 Seletividade
 Rapidez
 Sensibilidade
 Segurança
 Economia.

Reles de Proteção
Nos relés usuais podemos distinguir 3 elementos básicos:
Elemento sensível: Tem a função de monitorar permanentemente a grandeza a ser

controlada através da própria ou de uma amostra desta.
Elemento de comparação: Tem a função de estabelecer o limite entre o normal e o

defeito através de valores pré-determinados.
Elemento finalizador ou de comando: Tem a função de permitir a operação de um

circuito ou equipamento elétrico, seu acionamento depende dos outros dois
elementos.

Conceitos de pick - up e drop – out
Pick – up; é o menor valor da grandeza operante, capaz de promover a operação do relé.
A alteração do valor de pick – up pode ser feita, em geral, variando – se: A força da mola antagônica, entre o ferro, o peso da
armadura móvel; ou através de derivações próprias, alternando – se o numero de espiras da bobina.
Drop – out: É o maior valor da grandeza operante capaz de promover o desarme do relé.
Os relés eletromagnéticos podem ser de Alto drop – out ou de baixo drop – out, o que é definido pela chamada relação de
rearmamento.

Informações adicionais
Relés estáticos – São relés construídos com componentes eletrônicos semicondutores tradicionais, tais como:
CI’S (Circuitos Integrados), Transistores, Capacitores e etc.
Relés Digitais – Estes possuem toda sua lógica de medição, operação e monitoramento baseada em microprocessadores internos,
o que os torna mais confiáveis, versáteis e em alguns casos programados e ajustados através de um microcomputador PC externo.
Reles híbridos – Estes misturam as duas tecnologias acima, por ex;

Micro processado, estes relés fazem parte da transição entre os estáticos convencionais e os digitais.
Alguns relés eletromagnéticos usados na CEMIG

Modelo: HU 290B346A09
Fabricante: Westinghouse
Função: Relé de diferencial
N da função: 87
Relé utilizado para proteção de
transformadores.

Relés utilizados no sistema

CEMIG para proteção de
linhas de transmissão, em
níveis de tensão acima de
69KV.
São ajustados para valores de
Reatância. Calculados para
toda extensão da linha de
transmissão.
Modelo: GCX
Fabricante: GE
Função: Relé de distância
N da função: 21 / 21N
21 = Fase
21N = neutro

Modelo: JBC
Fabricante: GE
Função: Relé de sobrecorente direcional
N da função: 67 / 67N
67 = Fase
67N = Neutro
Relés utilizados para proteção de

sobrecorrente, em linhas de transmissão
com níveis de tensão acima de 69KV.
São ajustados para valores de curto
circuito.
Para toda a extensão da linha de
transmissão
Para sua atuação é necessária uma

corrente de curto circuito direcionada em
um único sentido.

Modelo: C09
Fabricante: ABB
Função: Relé de sobrecorrente
N da função: 50 / 51
50 = unidade instantânea
51 = Unidade temporizada
Relé utilizado para proteção de curto

circuito e/ou sobre carga, atuando
em qualquer sentido, desde que a
ICC (Corrente de curto circuito)
esteja dentro da área dos TC’s
(Transformadores de corrente).

TIPOS
1. Relé de Sobrecorrente instantâneo (50 e 50N)
Relé que opera instantaneamente quando a corrente excede um valor

pré-determinado.

TIPOS
2. Relé de Sobrecorrente temporizado (51 e 51N)
Relé que opera depois de um determinado tempo quando a corrente

excede um valor pré-determinado.

TIPOS
2. (Exemplos) Relé de Sobrecorrente Instantâneo e Temporizado, de

fase e Terra (7F50/51, 7F50/51G e 10F50/51, 10F50/51G (disjuntores
gerais)
Relé que opera quando a corrente excede a um valor pré-

determinado, provocado por curto fase-fase ou fase-terra, podendo
ser instantâneo ou temporizado.
Os ajustes são determinados pela Engenharia de Operação e variam

conforme a SE.

TIPOS
3. Relé de Regulação de Tensão (90)
Relé instalado nos transformadores que mantém o valor da

tensão nos limites pré-determinados para os clientes.
Ele opera quando a tensão sai destes limites, enviando sinal para o
motor comutar TAP para elevar ou diminuir a tensão.
Os ajustes são determinados pela engenharia de operação e

variam conforme a SE e a curva de carga dos Transformadores.

TIPOS
4. Relés Auxiliares de Bloqueio (exemplos: 1T86, 2T86, BK86)
Relés operados eletricamente, com rearme elétrico local ou via

Telecontrole, que funcionam para desligar e bloquear o religamento
de um ou mais equipamentos.
Atua sempre recebendo sinal de um outro relé.

TIPOS
5. Relés de Distância (21)
Relé que opera em função da alteração da impedância da LT

provocada por um curto circuito ou por rompimento de seus cabos.

TIPOS
6. Relés Sobrecorrente Direcional (67)
Relé que opera quando a corrente num determinado sentido

atingir valores pré-determinados.

TIPOS
7. Relés de gás (63), (63C) e válvula de alívio (63V)
Relé que opera devido à formação de gases provocada pela

alteração da temperatura do óleo isolante (Trafos e CSC's), sobre-
pressão do óleo com saída ou não de óleo pelo tubo de expansão
(alívio), motivadas por uma falha interna.
Ao atuarem, há indicação na bandeirola de alarme no anunciador e

operação do respectivo relé de bloqueio (86).

TIPOS
8. Relé de Sobre-tensão (59)
Relé que opera quando a tensão excede um valor pré-

determinado.

TIPOS
9. Relé Diferencial (87)
Relé que opera em função da diferença proveniente do

desequilíbrio entre duas ou mais grandezas elétricas.

TIPOS
10. Relé de Sobretemperatura do Óleo (26)
Relé que opera quando a temperatura do óleo do Trafo

Os relés 1T26 e 2T26, na maioria das SE, dão apenas alarme (o trip
está inibido).

TIPOS
11. Relé de Sobre-temperatura do Enrolamento (49)
Relé que opera quando a temperatura do enrolamento do Trafo

Os relés 1T49 e 2T49, na maioria das SE, dão apenas alarme (o trip
está inibido).

TIPOS
12. Relé de Tensão (90)
Relés instalados nos Trafos T1 e T2 (armário de

REGULAÇÃO) que mantém o valor da tensão nos limites pré-
determinados para os clientes.
Ele opera quando a tensão de 13, 8 kV sai destes limites, enviando

sinal para o motor comutar TAP para elevar ou diminuir a tensão.

AJUSTES (Exemplos)
VALORES AJUSTADOS NAS PROTEÇÕES
Relés dos Disjuntores alimentadores de 13, 8kV.
Relés de Neutro
50N1 - a partir de 300 Amperes de desequilíbrio instantâneo
51N1 – a partir de 300 Amperes de desequilíbrio com uma curva de tempo
51N2 – 60 Amperes de desequilíbrio temporizado durante 16 segundos
Relés de fase
50 – 600 Amperes instantâneo
51 – a partir de 600 Amperes com uma curva de tempo

IDENTIFICAÇÃO DO ANUNCIADOR ( BANDEIROLAS )

Relés auxiliares

TERMÔMETROS
As temperaturas do óleo e enrolamento no transformador em serviço são mais elevadas junto à
tampa do transformador. Para acionamento de ventilação e circulação forçadas, alarmes e
desligamentos por sobre aquecimento, as temperaturas que interessam são estas mais elevadas, já
que vão levar à redução da vida do óleo e dos enrolamentos do transformador. Por este motivo, as
sondas dos termômetros dos transformadores sempre são instaladas em poços na tampa dos
mesmos.
Para verificar a temperatura do óleo, estas sondas podem ser de elemento sensor líquido para
indicação local, ou de elemento sensor do tipo resistência variável cm temperatura (RTD) para
indicação remota.
Para acompanhar as variações da temperatura do enrolamento com a carga, o termômetro possui

um resistor de aquecimento que, através de um transformador de corrente de bucha do
transformador, recebe uma corrente diretamente proporcional ao carregamento do enrolamento a
proteger. Com a passagem da corrente, o resistor se aquece acompanhando a variação da corrente
do TC e o calor é percebido pelo termômetro.

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Telecontrole

TELECONTROLE
FUNÇÃO : Os Sistemas de Supervisão e Controle utilizados no sistema elétrico são
também chamados de “telecontrole”. Possui basicamente, as funções de: medição,
comando, indicação de estado, alarme e evento.
Um sistema de telecontrole é composto por quatro estruturas:
- Meio de Comunicação (VHF, UHF, SHF, linha telefônica, cabo ótico, Carrier,
satálite)
- Centro de Supervisão e Controle (Centro de Controle, Supervisora de
Telecontrole, instalada no Centro de Operação)
- Fonte de Alimentação ininterrupta. (nobreack)
- Unidade de Comandos e Aquisição de Dados ou unidade de interface com o
processo, também chamada de Unidade Terminal Remota (UTR ou RTU) e ainda
diretamente pelos próprios relés multiprocessados.
TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Carregadores de Baterias

CARREGADORES DE
BATERIAS
FUNÇÃO: Conversão da tensão alternada em contínua, para
manutenção adequada de uma bateria ou conjunto em condição de
plena carga.

CARREGADORES DE
BATERIAS
CONCEITOS
FLUTUAÇÃO: Em regime de flutuação, o carregador mantém a tensão nominal das baterias e

atende a queda de tensão das cargas.
EQUALIZAÇÃO: Em regime de equalização, o carregador atende a queda de tensão nas cargas e

eleva a tensão para carregar as baterias.
CONVERSOR: De alternada para contínua.
INVERSOR: De contínua para alternada.

EXEMPLOS

CARREGADORES DE
BATERIAS
CONCEITO DE TAXA DE ONDULAÇÃO (Ripple): Trata-se de uma
variação residual no processo de retificação da corrente alternada.
O Ripple, em alguns circuitos de proteção, pode provocar a operação indevida

de relés, daí a necessidade de análise mais criteriosa da característica do
carregador e das proteções, antes da manutenção e especialmente antes da
retirada de conjunto ou de elementos de baterias.
Nota: Nas novas SE, os relés normalmente são alimentados por inversores e o
próprio relé faz a retificação, para minimizar as interferências do efeito
Ripple da fonte principal (Carregador de Baterias).

CARREGADORES DE BATERIAS
Esta ilustração demonstra o circuito em funcionamento normal de um
carregador, com as lâmpadas de sinalização de positivo e negativo terra com
semi-brilho, pois exercem o papel de divisor de tensão. (O conjunto resistor-
lâmpada para 132V submetidas a tensão de 66V nominais)
62,44V
Observar que o referencial “Terra” está conectado entre as duas lâmpadas de sinalização e também entre os dois resistores utilizados para
definir tolerâncias de desequilíbrio de tensão entre os polos e consequentemente o ajuste do alarme de positivo e negativo terra.
Esta ligação justifica o fato de se encontrar uma tensão de +65V ou – 65V entre o positivo e o negativo, respectivamente, em relação à terra.
Este conhecimento é fundamental para a interpretação dos valores normais e anormais de tensão encontrados no circuito de CC.

CARREGADORES DE
BATERIAS
62,44V

TECNOLOGIA DE
EQUIPAMENTOS DE
SUBESTAÇÃO
Conjunto de Baterias

CONCEITOS
Eletrolítica: São placas condutoras (eletrodos) diferentes em uma solução

líquida, normalmente ácida.
Exemplos: Baterias automotivas. (Portáteis, normalmente de 75Axh); baterias
estacionárias. (Não portáteis, normalmente de maior intensidade (750Axh) e mais
pesadas)
Podem ainda ser blindadas (não requerem reposição de eletrólito) ou com
Seca: São placas condutoras (eletrodos) diferentes em um meio seco,
normalmente básico.
Exemplos: Pilhas (utilizam, normalmente, carvão ativado e pasta de amônia). São
de baixa capacidade Axh)

EXEMPLOS
PERIGO
•NÃO FUME
•NÃO USE CELULAR
•NÃO USE EQUIPAMENTOS
QUE PRODUZAM FAÍSCAS
Objetivo: Informar e alertar às pessoas em

trânsito na sala de baterias sobre a
existência de gases inflamáveis e o
conseqüente risco de explosão.


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A aplicação típica de chave de aterramento rápido é na proteção de

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Nota: a diferença conceitual de um curto-circuito de uma sobrecorrente

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EXEMPLO DE CHAVE FUSÍVEL

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FUNÇÃO: Interface da cablagem com dispositivos de proteção,

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Na posição 1-LOCAL permite a operação dos equipamentos na

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___F01 ( conhecida como chave de PUNHO ) - Chaves de comando elétrico de

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___F01 ( conhecida como chave de PUNHO ) - Chaves de comando elétrico de

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____F69N/B e ____F69N/D – Botoeiras VERDE/VERMELHA utilizadas

5F69N/B 5F69N/D 5F43R/B 5F43R/D

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___T43ED 2T43ED – Chave utilizada para ELEVAR ou DIMINUIR a

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Para sinalizar defeitos e operação de equipamentos, as SE’s

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Delimitação de área para painéis

Objetivo da Sinalização: Alertar as pessoas em trânsito

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IDENTIFICAÇÃO DE DISJUNTORES, RELIGADORES, CHAVE A ÓLEO.

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IDENTIFICAÇÃO DE BOTOEIRAS DE BLOQUEIO, DESBLOQUEIO E LÂMPADAS DE RELIGAMENTOS AUTOMÁTICOS E

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IDENTIFICAÇÃO DE BOTOEIRAS DE BLOQUEIO DE RELÉS

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IDENTIFICAÇÃO DE CHAVE DE SUPERVISÃO E CONTROLE

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IDENTIFICAÇÃO DE CHAVES PERMISSIVAS

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PARTE INTERNA DOS PAINÉIS E CUBÍCULOS

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Fusíveis tipo diazed

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Circuito de proteção de motor de chaves comutadoras.

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Régua de bornes (borneira, bloco de terminais)

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Disjuntores termomagnéticos da parte interna de cubículos de equipamentos transformação e manobras

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Os pára-raios, normalmente, não são dimensionados para as

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Pára-raios com elementos de resistência

- Óxido de Zinco (ZnO) (São blocos cerâmicos

Porém, há descarga atmosférica cuja corrente (Id) tende a romper os

O tempo de incidência e escoamento da descarga é na ordem de 64µseg.

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F69N/B e F69N/D – Botoeiras VERDE/VERMELHA utilizadas