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Minério de Ferro Brasil

NORMA ADMINISTRATIVA Nº AFB.NA.SSO.045


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SUMÁRIO

Esta norma define a sistemática para realização de bloqueio de energias nos sites da Minério de
Ferro Brasil, estabelecendo responsabilidades, diretrizes e requisitos mínimos de SSO para
realização de atividades envolvendo bloqueio de energias.

ÍNDICE

1 OBJETIVO

2 APLICAÇÃO E ALCANCE

3 REFERÊNCIAS

4 RESPONSABILIDADES

4.1 GERÊNCIA GERAL DE SSO

4.2 GERÊNCIA DE SSO

4.3 GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO

4.4 GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

5 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

6 DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

6.1 REQUISITOS PARA PESSOAS


6.1.1 Requisitos de Saúde
6.1.2 Requisitos de Capacitação

6.2. REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS


6.2.1 Dispositivos de Bloqueio
6.2.2 Etiquetamento
6.2.2.1 Padronização de Cores

6.3 REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS

6.4 REQUISITOS MÍNIMOS PARA BLOQUEIO DE ENERGIAS

6.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

6.6 VERIFICAÇÃO

6.7 CONTROLE DE REGISTROS


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7 ANEXOS

Folha de Histórico

Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas com a área de SSO Corporativa.


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1 OBJETIVO

Esta norma estabelece práticas seguras para prevenir incidentes durante a realização de
intervenções de montagem, manutenção, limpeza, operação e outras atividades desenvolvidas em
equipamentos estacionários e móveis que possam liberar energias armazenadas, tais como em:
Sistemas Elétricos, Sistemas Hidráulicos, Sistemas Eólicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas
Pneumáticos, Sistemas Químicos, Sistemas Térmicos, Sistemas Radioativos e afins nas áreas da
Minério de Ferro Brasil – MFB e empresas controladas.

2 APLICAÇÃO E ALCANCE

Esta norma aplica-se a todos os sites da Minério de Ferro Brasil – MFB, empresas contratadas e
subcontratadas na execução de atividades nas dependências da MFB.

3 REFERÊNCIAS

Norma Regulamentadora NR-10 – Serviços com eletricidade;

NBR-5410 Versão 2004;

O padrão da norma internacional OSHA - Lockout/Tagout (29 CFR 1910.147);

Portaria 3.214 de 8 de Junho de 1978 do TEM;

Protocolo de Isolamento AFRS-07.

4 RESPONSABILIDADES

4.1 GERÊNCIA GERAL DE SSO

• Emitir, revisar, analisar criticamente e aprovar normas administrativas de segurança sobre


bloqueio de energia.

4.2 GERÊNCIA DE SSO

• Emitir e revisar procedimentos operacionais de segurança para bloqueio de energias, em


conjunto com a gerência de manutenção local.

• Promover auditorias ou inspeções de segurança nas atividades envolvendo bloqueio de


energia, verificando o atendimento à legislação vigente e às normas e procedimentos internos
associados à atividade.

• Especificar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários ao desempenho das


atividades que envolvam bloqueio de energia.

• Viabilizar os treinamentos de SSO necessários aos envolvidos em atividades de bloqueio de


energia.
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• Determinar as atividades envolvendo bloqueio de energia que requeiram outros controles


operacionais, como Permissão de Trabalho, Análise Preliminar de Riscos, etc.

• Controlar os prazos de renovação dos exames médicos clínicos e complementares dos


colaboradores.

4.3 GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO

• Emitir e revisar procedimentos operacionais de segurança para bloqueio de energias, em


conjunto com a gerência local de SSO.

• Definir os colaboradores aptos a executar atividades de bloqueio de energia.

• Providenciar capacitação requerida para os colaboradores envolvidos em atividades de


bloqueio de energias.

• Identificar os riscos envolvidos nas atividades de bloqueio de energia.

• Selecionar e indicar os equipamentos a serem utilizados na realização do bloqueio de


energias.

• Eleger um membro de sua gerência legalmente habilitado para coordenar as atividades


envolvendo eletricidade.

4.4 GERÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS

• Encaminhar os candidatos em processo admissional para as clínicas indicadas pela área de


SSO, para emissão do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional).

• Garantir que somente serão admitidos candidatos com o resultado favorável do ASO.

• Encaminhar o ASO à Administração de Pessoal, bem como todos os documentos que fazem
parte do processo admissional, para arquivamento no dossiê do colaborador.

5 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

ASO - Atestado de Saúde Ocupacional

Bloqueio de Energia - Sistemática adotada para impedir o acionamento de um dispositivo de


isolamento de energia que esteja na posição "OFF" ou "segura", através do uso de cadeado ou
outro dispositivo de bloqueio equivalente. Os dispositivos de isolamento de energia podem ter os
meios de bloqueio embutidos ou exigirem adaptação para a colocação de cadeados. Quando mais
de um funcionário estiver envolvido, o bloqueio deve ser feito com o uso de vários cadeados
contendo a identificação pessoal de cada funcionário autorizado ou executante.

Caixa de Bloqueio - Caixa metálica, acrílica ou outro material equivalente, onde deverá (ao) ser
guardada(s) a(s) chave(s) do(s) cadeado(s) utilizado(s) em bloqueio primário de grupo.

Desenergização - É o ato de assegurar a energia nula em qualquer ponto de intervenção de um


equipamento, através de procedimentos de bloqueio e teste dos pontos de acionamento,
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interruptores e comandos. Inclui a neutralização de outros tipos de energia, que não elétrica, tais
como mecânica, pneumática, química, hidráulica, radioativa, dentre outras.

Dispositivo de Isolamento de Energia - Dispositivo mecânico que impede, fisicamente, a


transmissão ou liberação de energia, mas não limitado aos seguintes tipos de dispositivo: disjuntor
elétrico operado manualmente, chave de interrupção, interruptor operado manualmente ou um
circuito elétrico, onde possam ser desconectados todos os condutores de suprimento não aterrados
e, também, sem um pólo que possa ser operado independentemente; régua graduada de corrediça;
válvula de linha; e qualquer dispositivo semelhante utilizado para bloquear ou isolar a energia. A
expressão não inclui botão de pressionar, chave seletora e outros dispositivos do tipo circuito de
controle.

Empregado Autorizado - Empregado qualificado ou capacitado e os empregados habilitados, com


anuência formal da MFB.

Empregado Capacitado - Empregado que atenda às seguintes condições, simultaneamente:


a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

Empregado Legalmente Habilitado - Empregado previamente qualificado e com registro no


competente conselho de classe.

Empregado Qualificado - Empregado que comprove a conclusão de curso específico na área


elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

Empregado Solicitante - Empregado que, participando direta ou indiretamente na intervenção


(manutenção, operação, limpeza, teste, etc.) do sistema ou equipamento que será bloqueado, é o
responsável pela solicitação do bloqueio e o desbloqueio.

Equipamento Energizado - Equipamento conectado a uma fonte de energia ou que contenha


energia residual ou armazenada.

Etiqueta Identificadora Individual - Cartão a ser utilizado no bloqueio, próximo ao cadeado,


afixado de forma visível, com finalidade de identificar o solicitante e o executor do bloqueio, o
equipamento bloqueado, o motivo e a data do bloqueio.

Etiquetamento - Ação de colocar ou afixar uma etiqueta em uma chave, alavanca, válvula,
disjuntor, portinhola ou qualquer outro dispositivo de isolamento de energia/fluxo, bem como, em
equipamentos onde for identificado um defeito/falha e cuja operação represente um risco de
incidente. A Etiqueta deve indicar que o dispositivo não pode ser operado ou acessado até que seja
removido.

Fonte de Energia - Qualquer fonte de energia: elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, química,
térmica, gravitacional, radioativas, etc..

Garra de travamento coletivo - Dispositivo utilizado para possibilitar o bloqueio de um ponto por
vários empregados simultaneamente.

Permissão de Trabalho - Ferramenta que inclui todos os passos para se garantir a não existência
de condições de risco, incluindo energias mecânicas, pneumáticas, químicas e outras, para que
sejam realizadas intervenções em equipamentos.
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Ponto de Bloqueio - Qualquer ponto (dispositivo, chave, interruptor, válvula, etc.) a partir do qual
se possa interromper a energia de um equipamento ou fonte, através do seu desligamento a partir
do ponto, de seu posterior bloqueio e eventuais testes para assegurar energia nula no ponto.

Ponto de Consumo - Ponto de controle que depende de um ponto de distribuição para seu
acionamento, ou seja, apenas consome energia elétrica, tais como motores, bombas, etc. Somente
pessoal autorizado e habilitado, ou funcionários por eles designados, podem bloquear e realizar
intervenção neste tipo de ponto de controle.
Ponto de Controle - Qualquer ponto de um processo ou instalação (equipamento, dispositivo, etc.)
identificável através de TAG apropriado e que envolva ou dependa de algum tipo de energia.

Ponto de Distribuição - Ponto de controle destinado à distribuição e/ou transformação de energia,


tais como quadros, painéis e CCM. Somente pessoal autorizado e habilitado, ou funcionários por
eles designados, podem bloquear e realizar intervenção neste tipo de ponto de controle.

Teste - Consiste numa série de procedimentos que visa garantir que um equipamento ou sistema
esteja fora de operação, ou seja, no estado de energia zero.

6 DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

Todos os sites devem:

a) Estabelecer seu procedimento de bloqueio de energia, definindo as regras específicas de


bloqueio em seus equipamentos/instalações, respeitadas as diretrizes estabelecidas nesta
norma;
b) Dotar os seus equipamentos/instalações/circuitos de acessórios/dispositivos e/ou adaptá-los
de modo a possibilitar o bloqueio físico, quando necessário, se estes não vierem instalados
pelo fabricante.

A realização de qualquer atividade em equipamentos energizados sem o respectivo dispositivo de


bloqueio é considerada falta grave e sujeita os envolvidos às medidas administrativas cabíveis.

Caso não seja possível implementação de bloqueio (cadeado), deve-se implementar medidas
adicionais, tais como: Remoção de válvulas, colocação de raquetes, etc.

6.1 REQUISITOS PARA PESSOAS

6.1.1 Requisitos de Saúde

Deve ser prevista a realização de exames ocupacionais clínicos e complementares para comprovar
a aptidão dos colaboradores em quaisquer funções, conforme Norma de Admissão de
Colaboradores (AFB NA GRH 003).

Com base nos resultados desses exames o profissional da saúde, legalmente habilitado, deve
determinar a aptidão ou não do colaborador para realização de atividades envolvendo bloqueio de
energias, através da emissão do ASO favorável ou não à realização de tais atividades.

6.1.2 Requisitos de Capacitação

Deve ser mantido um programa de capacitação continuada para os colaboradores envolvidos em


atividades de bloqueio de energia. Este programa deve conter, no mínimo, a abordagem dos
seguintes temas:
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a) Riscos associados às fontes de energia (elétrica, mecânica, hidráulica, radioativa,


pneumática, química, térmica, etc.);
b) Procedimentos específicos de bloqueio de energias (teórico e prática assistida);
c) Análise Preliminar de Riscos;
d) Primeiros Socorros;
e) Prevenção e Combate a Incêndio;
f) Inspeção e utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de
Proteção Coletiva (EPC).
Para colaboradores envolvidos em atividades de bloqueio de energia elétrica, deve ser prevista
reciclagem, no mínimo bienal e sempre que houver qualquer uma das situações a seguir:
a) Troca de função ou mudança de empresa;
b) Retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) Modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e
organização do trabalho.

6.2 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

6.2.1 Dispositivos de Bloqueio

Os dispositivos de bloqueio devem obedecer aos seguintes critérios:


a) Ser fabricados conforme requisitos técnico-legais aceitos pelos órgãos oficiais competentes;
b) Duráveis no ambiente onde serão utilizados (resistentes à umidade, temperatura, corrosão,
produtos químicos, etc.), visando prevenir a remoção ou violação não autorizadas ou
acidentais;
c) Padronizados em relação a cor, forma, tamanho, tipo e identificação;
d) Possuir resistência mecânica que não permita a sua violação com uso de ferramentas de
pequeno porte (tesouras, canivetes, facas, alicates ou similares);
e) Ser rastreáveis.

Devem ser previstos locais para aplicação dos dispositivos de bloqueio nas instalações, máquinas
e equipamentos existentes.
Deve ser estabelecida uma sistemática para avaliação de projetos de instalações, máquinas e
equipamentos acerca da previsão de locais para aplicação de dispositivos de bloqueio de energias.

6.2.2 Etiquetamento

Para todo bloqueio de energia deve ser utilizada etiqueta de identificação do responsável pelo
bloqueio. A etiqueta de identificação do bloqueio deve atender aos seguintes critérios:
a) Ser durável no ambiente onde será utilizada (resistente à umidade, temperatura, corrosão,
produtos químicos, etc.), visando prevenir sua remoção não autorizada ou acidental e
tornar-se ilegível;
b) Padronizada em relação à cor, forma, tamanho, tipo e de fácil identificação;
c) Indicar a razão para o bloqueio, a data e hora em que foi colocado e a identificação do
responsável pelo bloqueio;
d) Indicar o nome do envolvido, matrícula, setor, ramal/telefone e empresa.

As etiquetas devem conter, nos dois lados, a expressão “PERIGO” em destaque. Na frente da
etiqueta deve conter ainda a expressão “EQUIPAMENTO BLOQUEADO, NÃO LIGUE.” No verso
da etiqueta deve conter, no mínimo, os dados citados nas letras “c” e “d” deste item.
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6.2.2.1 Padronização de Cores

As etiquetas de bloqueio devem obedecer ao padrão de cores, conforme abaixo:


a) Fundo Amarelo e letras pretas: Manutenção Elétrica;
b) Fundo Azul e letras Pretas: Operação;
c) Fundo Vermelho e letras pretas Manutenção Eletrônica;
d) Fundo Verde e letras pretas: Manutenção Mecânica;
e) Fundo Preto e letras brancas: Manutenção Civil.

Quando houver necessidade de utilização de etiquetas de bloqueio por área diversa das citadas
acima, critérios locais devem ser estabelecidos para padronização das cores a serem utilizadas.

6.3 REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS

Todos os sites da MFB devem manter procedimento para bloqueio de energias. O procedimento
deve abordar, no mínimo, as seguintes etapas:
a) Planejamento do bloqueio;
b) Comunicação entre os envolvidos;
c) Desligamento/interrupção das fontes de energia;
d) Efetivação do bloqueio;
e) Aterramento (quando se tratar de energia elétrica);
f) Sinalização;
g) Teste de energia residual;
h) Desbloqueio.

Além das etapas descritas acima, o procedimento de bloqueio de energias deve conter:
a) Objetivo;
b) Definições;
c) Responsabilidades da manutenção, SESMT, operação e contratadas;
d) Descrição detalhada do procedimento para execução do bloqueio e desbloqueio;
e) Análise Preliminar de Riscos;
f) Situações especiais de rompimento de cadeados ou outros dispositivos de bloqueio;
g) Especificação dos materiais a serem utilizados no bloqueio de energia, como cadeados,
etiquetas, raquetes, etc.
h) Fluxogramas de bloqueio e desbloqueio de energias.

6.4 REQUISITOS MÍNIMOS PARA BLOQUEIO DE ENERGIAS

Toda intervenção em qualquer equipamento energizado deve ser feita com o mesmo bloqueado, de
modo que não seja possível liberar energia de qualquer natureza durante a intervenção.

A retirada de fusíveis apenas, não substitui os procedimentos de bloqueio de energia.

Apenas os executantes autorizados podem realizar bloqueios de fontes de energia elétrica,


mediante a emissão de uma ficha de bloqueio, que conste os dados do equipamento a ser
bloqueado.

A ficha de bloqueio elétrico deve ser emitida no local de trabalho após a identificação dos pontos de
bloqueio.
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O responsável pelo bloqueio deve instalar os dispositivos de bloqueio, sinalização e identificação


necessários. Todas as chaves utilizadas devem ser depositadas em uma caixa inviolável para
travamento em grupo. Somente o envolvido é o responsável pela remoção do seu respectivo
dispositivo de bloqueio.

Nenhuma máquina, equipamento ou processo deverá ser ativado quando houver etiqueta de
bloqueio afixada a um dispositivo de isolamento de energia associado (chave, disjuntor, válvula,
tampa, registro, etc.).

Após a realização do bloqueio, deve ser estabelecida uma sistemática para verificação da sua
efetividade através de testes de energia residual. No caso de energia elétrica, deve ser previsto
ainda um procedimento para aterramento elétrico e verificação de sua efetividade.

Em eventuais situações onde se torne necessária a realização de atividades de operação e/ou


manutenção com equipamentos parcial ou totalmente energizados (qualquer fonte de energia),
deve ser emitida uma Permissão de Trabalho envolvendo análise de riscos das equipes envolvidas
em conjunto com o SESMT.

Devem ser previstas situações especiais de necessidade de rompimento do dispositivo de bloqueio


por motivo de perda de chave de algum cadeado, por exemplo. A violação de um bloqueio de
energia somente poderá ser autorizada pela gerência de manutenção e gerência da área envolvida
no bloqueio. Em caso de ausência da pessoa que responde por uma dessas gerências, deve-se
envolver o nível imediatamente acima para autorização da violação.

Durante mudança de turno/equipe de trabalho, os equipamentos que precisam ser mantidos sem
energia devem permanecer bloqueados. O executante que está encerrando sua participação deve
aguardar o companheiro aplicar seus dispositivos de bloqueio, sinalização e identificação para
então retirar os seus. Deve ser estabelecido procedimento caso não seja possível aguardar a
substituição dos dispositivos, objetivando garantir a efetividade do bloqueio.

Na mudança de turno/equipe de trabalho deve-se dar baixa em eventuais Permissões de Trabalho


(PT) emitidas relativas às atividades de todas as equipes/envolvidos que estão encerrando sua
participação e emitir novas PT para a continuidade dos serviços, ou então revalidar as PT iniciais.

Além da sinalização no local do bloqueio, os equipamentos ou sistemas distantes deste local,


relacionados com as atividades, devem possuir também sinalização adequada.

Nos equipamentos acionados mecanicamente deve ser prevista sistemática de teste e inspeção de
tubulações, acumuladores e cilindros para garantir que nenhuma energia tenha ficado armazenada
sob pressão. Devem ser adotados métodos que garantam que a energia armazenada em molas,
cabos de aço ou em dispositivos elevados não seja liberada involuntariamente.

Deve ser prevista sistemática de bloqueio de válvulas e tubulações que garanta energia nula e
ausência de fluidos no momento da execução dos trabalhos. Devem ser consideradas medidas de
drenagem, despressurização, desconexão, etc., nas atividades que envolvam bloqueio de válvulas
e tubulações.

Pressão ascendente ou descendente ao lado de uma válvula de controle hidráulico ou pneumático


deve ser aliviada pela drenagem ou desconexão da tubulação. As válvulas de drenagem abertas
deverão ser testadas e etiquetadas.
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Para a realização do desbloqueio de energias, deve ser adotada sistemática que estabeleça o
passo a passo da atividade e comunicação às partes envolvidas.

6.5 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os EPIs necessários à operação de bloqueio e desbloqueios devem ser definidos levando em


conta o tipo de energia a ser bloqueado e as condições específicas do local onde o bloqueio será
efetuado.

Para seleção dos EPIs para atividades envolvendo energia elétrica, deve-se levar em consideração
a tensão e corrente de operação das redes, instalações, máquinas e equipamentos envolvidos.

6.6 VERIFICAÇÃO

Periodicamente as atividades que envolvem bloqueio de energias devem ser inspecionadas ou


auditadas com objetivo de verificar a correta aplicação desta norma e procedimentos locais de
bloqueio de energias a essas atividades.

Cada unidade de negócio deve estabelecer um plano de inspeção ou auditoria para verificar se os
bloqueios de energias estão sendo realizados conforme programado. Os registros destas
verificações devem ser mantidos conforme critérios locais.

Quando forem evidenciados desvios nas atividades de bloqueio de energias, os setores envolvidos
devem ser comunicados imediatamente e ações devem ser tomadas para correção.

6.7 CONTROLE DE REGISTROS

Os registros relacionados ao bloqueio de energias devem ser mantidos conforme critérios locais
que definam, no mínimo, o tipo de arquivo, indexação, manutenção do registro, acesso ao registro,
tempo de retenção e disposição do registro.

7 ANEXOS

Esta norma não possui anexos.


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Revisão Data Por Emissão Descrição das Revisões

A 09/09/11 MZ A Preliminar

Esta é a folha de histórico deste documento. Uma breve descrição de cada revisão do documento deverá constar nesta folha. A letra
(enquanto minuta) ou o número da última revisão do documento constará do cabeçalho desta e das demais folhas deste documento.

TE – TIPO DE EMISSÃO

(A) PRELIMINAR (B) PARA APROVAÇÃO (C) PARA CONHECIMENTO (D) PARA REVISÃO (E) CANCELADO

CIRCULAÇÃO

x Geral Restrita: Especificar .................................................................................................................:


..............................................................................................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................................................

Elaboração Revisão Aprovação


Nome: Marco Aurélio Zanon Nome: Luiz Humberto Nome: Pedro Borrego
Área: Diretoria de RH, Comunicação,
Área: Gerência Geral de Segurança e
Área: Segurança e Saúde Ocupacional S&SD, Administrativo e Relações
Saúde Ocupacional
Governamentais
Data: Data: Data:
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

Normatização / Controles Internos


Nome: Pedro Sampaio
Data:

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