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CONTROLE DE REVISÃO
Revisão Data Item Descrição das alterações
a 30/06/2011 -- Emissão inicial cancela e substitui IM-OM-SE-00420
Distribuição de Cópias: Este documento, uma vez impresso, será considerado cópia não controlada.
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se a todas as Gerências do Serviço de Distribuição, na utilização
de cabos de aterramento em equipamentos de subestação.
3. REFERÊNCIAS
• IEEE Guide for Safety in Substation Grounding, IEEE Standard 80, 1986
• ASTM F 855 –96 – Temporary Protective Grounds to Be Used on De-energized Electric
Power Lines and Equipment.
• GCOI – Grupo Coordenador para Operação Interligada: Recomendação de Aterramento
para Manutenção – SCM-012, 1975
• NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade, CLT, Ministério do Trabalho.
• Ritz do Brasil S.A. – Manual Técnico de Aterramento e Curto-circuito Temporário,
ref.:MT-018P-00-ATR
• CEMIG Especificação Técnica: 02.118 CEMIG 0518
• CEMIG Especificação Técnica: 02.118 CEMIG 0293
• Norma 01000-DGT-1A – Liberação de Equipamentos do Sistema
• IT-SESMT-4.5.1-001a – Critérios para ensaios elétricos em EPI, EPC e ferramentas
isoladas
As demais normas e procedimentos não listados acima e necessários para a execução da
tarefa deverão ser pesquisados e utilizados.
4. FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
• Aterramento temporário, bastão de manobra.
Os demais materiais, ferramentas, EPI’s e EPC’s não listados acima e necessários para a
execução da tarefa deverão ser relacionados e utilizados de acordo com a análise de risco
no local.
5. RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
Cabe aos coordenadores, supervisores e técnicos dos processos exigir a prática deste
procedimento, bem como garantir o treinamento do teor deste aos empregados envolvidos
no serviço de campo.
Cabe aos líderes, encarregados de equipes e executores orientar, aplicar e cumprir os
critérios deste procedimento.
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ATIVIDADES RESPONSÁVEIS
Implementar e divulgar a IM RT / Supervisor
Verificar a aplicação dos procedimentos descritos
RT / Supervisor
neste documento
Cumprir a IM Empregados envolvidos
Sugestões para revisão da IM Empregados envolvidos
Revisão e atualização da IM CD/CS
7. DISPOSIÇÕES GERAIS
7.4 A especificação dos conjuntos tem de ser refeita quando se muda o arranjo e o nível de
curto-circuito da subestação.
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8. AÇÕES E MÉTODOS
8.3.1 Os cálculos dos conjuntos precisam ser atualizadas nos seguintes casos:
♦ Mudança dos níveis de curto nas barras
♦ Modificação da altura dos arranjos, decorrentes de ampliações
♦ Introdução de novos arranjos com novos níveis de tensão
♦ Alteração de bitolas de cabos e barramentos
8.5.2 Não serão aceitas em nenhuma hipótese, conexões soldadas (estanhadas) entre os
cabos e os grampos.
8.5.3 As características básicas para a composição dos conjuntos são:
♦ Bitola do cabo: 35, 50 ou 70 mm²
♦ Comprimento: 6, 9 ou 12 metros.
♦ Capa de PVC: Transparente.
♦ Tipo de grampo para ligação a fase: Conector multiangular ou conector para tubo
♦ Tipo de grampo para ligação à terra: Conector tipo torno
8.8.1.1 Os conjuntos devem utilizar cabos de cobre extraflexível, com capa protetora com
isolação de 600V, em PVC ou outro material resistente às ações do tempo
( intempéries, raios ultra-violetas ) e quando solicitado no edital de licitação para
compra, os cabos deverão ser fornecidos com capa transparente e tarja colorida ao
longo da capa protetora, com o objetivo de diferenciar conjuntos para aplicações em
subestações no que se refere ao nível de curto-circuito, comprimento do cabo e nível
de tensão dos pontos a serem aterrados.
8.8.1.2 Quanto à determinação da bitola dos cabos condutores para o conjunto de aterramento,
devem-se levar em consideração dois fatores principais:
8.8.1.2.1 O primeiro fator a considerar refere-se à sua capacidade de condução de corrente. Isto
pode ser feito através da análise dos valores de curto-circuito em cabos isolados,
mostrados na tabela 02.
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TABELA Nº 02
Nota: Os valores de corrente da tabela 02 são cerca de 70% dos valores de corrente
necessários para fundir um cabo novo. Os ensaios de fábrica feitos em conjuntos de aterramento
mostraram que esses cabos irão geralmente suportar no mínimo três vezes consecutivas estas
correntes sem fundir.
Para exemplificar, se a corrente de curto-circuito em determinado sistema for de 20.000 ampéres
e se considerando o tempo de 30 ciclos para atuação do equipamento de proteção como
suficientemente seguro, tem-se, de acordo com a tabela 02, a indicação do cabo de bitola 1/0
AWG ou o equivalente de 50 mm2 .
Para assegurar a não fusão durante falha, deve ser escolhido um cabo capaz de suportar 140%
da corrente de curto-circuito.
Neste caso, ter-se-á uma corrente de 20000 x 1,4 = 28000 A, com a escolha recaindo sobre o
cabo 2/0 AWG (equivalente de 70 mm2).
8.8.1.2.2 O segundo fator a considerar diz respeito à resistência do jamper de aterramento e
conseqüente queda de tensão no local de trabalho. Considerando, para efeito deste
estudo, o valor de 500 ohms para a resistência oferecida pelo corpo humano, medida
da palma de uma das mãos à palma de outra mão ou do pé (excluídas as resistências
de contato) e a corrente de 100 mA como a máxima possível a ser suportada pelo
corpo humano durante 30 ciclos, sem que se produza alterações ou consequências
graves para o homem de manutenção, teremos como limite para queda de tensão no
local de trabalho o valor de 0,1 A x 500 Ω = 50 V. Assim, no exemplo considerado,
a máxima resistência admissível para o conjunto de aterramento seria de R = 50 V /
20.000 A = 0,0025 Ω.
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O cabo 2/0 AWG de 12 m não atende a nenhum dos dois critérios pois :
R = 0,003126Ω > 0,0025 Ω , e ICC = 15990A < 28000A .
Desta forma, o cabo a ser escolhido para formar o conjunto de aterramento no exemplo citado
seria o de bitola 2 / 0 AWG e comprimento de 6 m.
8.8.2 GRAMPOS
8.8.2.1 Os grampos para ligação a terra devem ser do tipo torno, liga de bronze silício,
capacidade de conexão de 3,2 a 32mm e tendo como referência a ET 02.118 CEMIG
0518. A terminação do cabo para conexão a este grampo deve ser prensada. Não há
necessidade de que seja rosqueada (Figura 01).
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8.8.2.2 Os grampos para ligação ao terminal fase (cabo ou barramento tubular) poderão ser de
02 tipos, a serem especificados no edital de compra conforme relacionados abaixo:
1. Grampo multiangular, em liga de alumínio, com parafuso olhal, com capacidade de
conexão de 6,5 a 73 mm e tendo como referência a ET 02.118 CEMIG 0522. A
terminação do cabo para conexão a este grampo deve ser prensada, e é indispensável
que seja rosqueada ao mesmo (Figura 01).
2. Grampo para conexão a barramento de alumínio, em liga de alumínio, com
capacidade de conexão de 10 a 188 mm de diâmetro, tendo como referência a ET
02.118 CEMIG 0517. A terminação do cabo para conexão a este grampo deve ser
prensada, e é indispensável que seja rosqueada ao mesmo (Figura 01).
8.8.2.3 Os desenhos e soluções adotadas para os grampos deverão ser aprovados previamente
pela CEMIG.
9. ANEXOS
9.1 ANEXO 1 – Modelo de formulário para evidenciar as verificações anuais nos cabos de
aterramento temporário das subestações.
C – Observações