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Título do documento: Instrução de Trabalho

TESTES E INSPEÇÃO IT-AGNT-UHQM-012


ATERRAMENTO SPDA Folha 1 de 10

Controle de Revisão
Revisão Data Item Descrição das Alterações
00 17/11/10 - Emissão inicial

A 13/10/15 4 e 10 Modificado a referência 01000-DGT-1A para 01000-DGT-1B.

B 7 Acrescentado o uso de óculos de proteção e uniforme anti-chamas classe 2.

C 14/10/2019 - Geral – atualização completa do conteúdo da instrução

Distribuição de Cópias: Equipe de Manutenção Eletroeletrônica

Elaborado por: Verificado por:


Ruan Rodrigo de Carvalho Visto: Carlos Eduardo Souza Santos Visto:
Campos
Aprovado por:
Carlos Henrique Brandão Visto: Data:
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ATERRAMENTO SPDA Folha 2 de 10

1. OBJETIVO

Estabelecer a metodologia e os padrões a serem utilizados pela Equipe Eletroeletrônica da


Usina Hidrelétrica de Queimado no processo de medição da resistência de contato das
conexões do sistema de aterramento e SPDA.

2. APLICAÇÃO

Esta instrução aplica-se a todo sistema de aterramento e SPDA na Usina Hidrelétrica de


Queimado.

3. PERIODICIDADE

Esta IT será executada anualmente.

4. REFERÊNCIA

 01000-DGT-1B - Liberação de Equipamentos do Sistema

 NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade

 NR 12 - Máquinas e Equipamentos

5. DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS

 IT - Instrução de Trabalho

 ART - Análise de Riscos da Tarefa

 UHQM - Usina Hidrelétrica de Queimado

5. RESPONSABILIDADES

Atividades Responsável Executor


Solicitar inclusão de
Técnico de Manutenção
alterações no controle de Supervisor de Serviço
Eletroeletrônica e Eletricistas
revisão
Supervisor de Serviço e Técnico de Manutenção
Elaborar Analise de Riscos
Pessoa Credenciada Eletroeletrônica e Eletricistas
Técnico de Manutenção
Executar as atividades Técnico de Manutenção
Eletroeletrônica e
desta IT Eletroeletrônica e Eletricistas
Eletricistas
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7. SEGURANÇA

 Obrigatoriamente, o executante deverá estar usando botina, calça e camisa de uniforme


anti-chamas com classe de risco 2, capacete de segurança com jugular, luvas isolantes,
luvas de vaqueta, óculos de proteção e protetor auricular;

 É proibido o uso de adornos durante a execução da atividade;

 Para efeito de contingenciamento o executante deve portar uma lanterna.

 Durante a chegada ao local, deve ser realizada uma criteriosa inspeção, a fim de evitar
possíveis acidentes com animais peçonhentos ou outros equipamentos.

 Esta tarefa somente poderá ser executada por no mínimo 02 pessoas;


 Manter organizada e limpa a área de trabalho;

8. FERRAMENTAS
 Escova de aço;
 Chave Philips;
 Chave Inglesa;
 Chave boca 10 mm;
 Luvas isolantes;
 Lanterna;
 Microhmímetro Digital.
 Terrômetro digital

9. REGISTROS

Formulário Medição Sistema Aterramento

10. PREPARAÇÃO

 Estudar documentação técnica pertinente.

 Elaborar ART criteriosa

 Elaborar PT no SIGO conforme norma 01000-DGT-1B


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11. APROVISIONAMENTO
Antes do inicio das atividades, deve-se fazer uma análise das atividades a serem
executadas e verificar as ferramentas e dispositivos de segurança que deverão ser
utilizados para execução segura e bom rendimento das atividades. Para essa atividade
deverá ser utilizado o microhmímetro digital, modelo MPK-253 fabricado pela Megabrás.

O Microhmímetro digital que será utilizado no procedimento deve estar devidamente


calibrado por laboratório da Rede Brasileira de Calibração ou apresentar rastreabilidade.

Fig. 1. Microhmímetro Digital

12. VERIFICAÇÕES INICIAIS

Deve se verificar as condições das ferramentas e dispositivos quanto às condições de


conservação, limpeza e segurança, descartando aqueles que não estiverem em perfeitas
condições de uso.
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13. AÇÕES E MÉTODOS

Antes de realizar as medições, deve ser efetuada a limpeza com escova de aço nos pontos
de conexão das garras do instrumento de medição.

Este instrumento possui sistema de medição a “4 fios” com 4 cabos que devem ser
ligados no corpo a ser medido. Dois são para a injeção de corrente e dois para colher
amostra de tensão, permitindo assim a demonstração do valor ôhmico pelo instrumento.

220V

Microhmímetro Digital

Fig. 2 - Esquema de ligação do microhmímetro digital


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13.1 Procedimento de ensaio

Para leitura nas escalas de 0 - 1999 de 10 A e


para leitura nas escalas de 0 – 19,99 de 1 A
fornecida pelo próprio equipamento

O procedimento de ensaio foi dividido em três etapas:

1. Medição de resistência de contato das conexões dos cabos para a barra.


Desta maneira, foram feitas leituras do cabo para conector, conector
para barra e cabo pra cabo. Ver fig.3.

Derivação 1 Derivação 2

Cabo da Malha

Fig. 3 – Pontos de medição na conexão, cabo/conector e cabo barra.

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2. Medição de resistência de contato das conexões dos cabos dos painéis


para o cabo de aterramento da bandeja. Ver fig. 4.

Cabo derivado da
barra

Cabos para os painéis

Fig. 4 – Pontos de medição na conexão, cabo principal para


derivação

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3. Medição de continuidade entre os cabos de cobre ligados nas barras de equalização


que vem da malha de aterramento confirmando a existência da rede de cabos de
cobre constituintes da malha de aterramento.

Cabo ligado à malha de aterramento

Fig. 5 – Pontos de medição de continuidade entre os cabos da malha de aterramento.

13.2 VALORES DE REFERÊNCIA

Os valores de resistências ôhmicas usados como referências para análise dos ensaios são:

Para resistência de contato, conforme diretriz adotada pela CEMIG, o valor limite
estabelecido em:... 50 µΩ

Para os cabos de cobre (Tabela CEMIG ND – 6.1 pagina 2.1):

Cabo 70mm2.......................................................0,2027Ω/k

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14. EXECUÇÃO UTILIZANDO O TERRÔMETRO

14.1. Ferramentas e equipamentos necessários

 EPIs e EPCs
 Terrômetro digital alicate3.1
 Cabo auxiliar3.2
 Bastão de manobras;
 Máquina fotográfica (opcional)
 Diagrama de Operação
 Termohigrômetro

14.2. Características Técnicas (Mínimas) do Terrômetro Digital Alicate

 Descrição : Medidor, Resistência Aterramento, Alicate, Terrômetro, Digital,


 Display, Cristal Líquido,4 Dígitos
 Escala de Resistência: 0,025-1500 ohms
 Frequência de Medição: 1,5 a 2,5 kHz
 Função alarme até 151ohms c/ resolução 1ohm
 Corrente aterramento/fuga: 0,200mA a 30ºC
 Função Data Logger: capacidade 116 registros
 Intervalo de amostragem: 1-225s
 Não necessita eletrodo auxiliar
 Alimentação: bateria alcalina 9V ou pilhas AA de 1,5V
 Peso aproximado: 640g
 Dimensões aproximadas: 257x100x47mm
 Temperatura de operação: 0ºC a 50ºC (14ºF a 122ºF)
 Umidade de operação: 85%RH,
 Diâmetro do condutor: aprox. 35mm,
 Consumo de energia: 40mA,
 Certificado de calibração
 Gabarito para aferição

14.3. Características Técnicas (Mínimas) do Cabo Auxiliar

 Cobre - extra flexível com duplo isolamento;


 Tensão nominal: 1000 V (volts);
 Seção mínima: 2,5mm2;
 Possuir terminais com plugs (tipo “banana” e forquilha);
 Dimensão: 20 m (metros) - para possibilitar medições entre pontos distantes;
NOTA: Com a utilização do cabo (auxiliar) acoplado ao cabeçote de manobras, deve-se
efetuar a medição da resistência elétrica do cabo (auxiliar) em série com o cabeçote.
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14.4. Metodologia e princípio de funcionamento do Terrômetro

Figura 1: Terrômetro alicate e cabo auxiliar utilizado nas medições

A maior parte destes medidores (Figura 1 - Terrômetro alicate) é construída na forma de um


alicate de dois núcleos partidos e com dimensões para envolver os condutores do sistema
de aterramento. Um dos núcleos gera uma força eletromotriz (f.e.m), que, por sua vez,
produz a corrente elétrica que circula pelo circuito de ensaio e o outro é um transformador
para medida de corrente. No display do alicate terrômetro, o instrumento fornecerá o valor
da resistência a partir do quociente Tensão / Corrente. Visando atenuar perturbações
provocadas pela presença de tensões indesejáveis, o que produziria erros nos resultados
obtidos ou até mesmo inviabilizaria a execução do ensaio, a frequência empregada pelo
oscilador interno desses instrumentos está na faixa de 1,5 a 2,5 kHz e inclui um filtro para
atenuar a interferência dos circuitos em 60 Hz e seus principais harmônicos (vide figuras 2 e
3).

Figura 2 – Injeção de uma f.e.m em circuito fechado através da bobina do instrumento (terrômetro alicate)

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Figura 3 – Princípio de funcionamento do instrumento em circuito fechado – “loop”

O método de medição utilizando o terrômetro digital permite a avaliação do aterramento de


equipamentos, embora não indique com precisão o grau de corrosão de uma conexão que
ainda esteja com boa continuidade. A principal vantagem da metodologia é a obtenção
rápida do estado das conexões externas e enterradas de aterramento dos equipamentos à
malha de terra, em atendimento à NR-10 e em conformidade com a NBR15749/2009 e
NBR5419/2015.

Figura 4: Esquema de medição com o alicate terrômetro enlaçando o cabo auxiliar que curto-circuita dois pontos sob
ensaio (pontos 1 e 2 – conexões ensaiadas, 3 e 4 – conexões enterradas)

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Para se efetuar as medições, é necessário curto-circuitar as descidas dos cabos de


aterramento, utilizando um cabo auxiliar, conforme mostra a Figura 4, para se ter um
caminho fechado (loop) para a circulação de corrente de teste.

A resistência medida pelo equipamento será o somatório da resistência do cabo auxiliar de


medição, utilizado para o curto-circuito, mais as resistências da malha, as conexões
ensaiadas e as conexões enterradas.

OBS: Antes do uso, observar as características específicas e modo de utilização do


equipamento terrômetro alicate, contidas no manual do fabricante.

14.5. Procedimentos para medição com o terrômetro

As atividades devem ser executadas por no mínimo 02 (duas) pessoas e em condições


atmosféricas favoráveis, ou seja, não executar o serviço sob chuva ou quando houver
descargas atmosféricas evidentes no local.

É obrigatória a realização da Análise de Risco (AR) antes do início da atividade e no local


da
execução. Nesta AR devem ser avaliadas as particularidades da instalação e os riscos da
atividade, de forma a possibilitar a adoção das devidas medidas de controle necessárias.

As medições contemplam a resistência ôhmica do trecho da malha e a resistência de


contato de suas conexões com as estruturas e carcaças no circuito fechado compreendido
em um par de pontos da instalação.

Efetuar a verificação do terrômetro alicate, antes do uso, conforme se segue:

- Medir com o terrômetro alicate uma resistência de valor previamente conhecido, disponível
no kit do próprio equipamento (gabarito). Admite-se um erro menor que 15% entre o valor
medido pelo alicate terrômetro e o valor conhecido do gabarito.
- Os dados do terrômetro alicate e o percentual de erro verificado devem ser registrados no
Anexo 2.

Utilizando o alicate terrômetro, deve ser medido o valor da resistência elétrica do cabo
auxiliar em série com o cabeçote do bastão de manobras; para que essa resistência seja
subtraída dos valores apurados no display do alicate terrômetro. Deve-se efetuar a medição
da resistência elétrica do cabo auxiliar curto-circuitado pelo próprio cabeçote do bastão de
manobras (circuito fechado – “loop”) e enlaçando o terrômetro no cabo curto-circuitado. O
valor medido deve ser registrado no formulário Anexo 2.

Acoplar uma extremidade do cabo auxiliar ao cabeçote de um bastão de manobras,


conforme ilustrado na Figura 5. As medições serão feitas pela movimentação e
utilização/contato do cabeçote do bastão pelos pontos a serem verificados.

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Figura 5 – Uma das extremidades do cabo auxiliar conectada ao bastão de manobras que será utilizado para as medições

Tanto para a medição da resistência do cabo auxiliar quanto para todas as medições a
serem feitas, deve-se tomar cuidado para que o cabo auxiliar fique o mais desenrolado
possível, sem formação de espiras. Com o cabo enrolado, em forma de bobina, o valor
dessa indutância formada pelo próprio cabo pode afetar o valor medido, já que o alicate
emprega mais de 1 kHz no ensaio (vide Figura 6).

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Figura 6 – Situação a ser evitada: cabo auxiliar enrolado, com formação de bobina, que pode afetar os valores medidos

Definir um ponto de referência acessível na malha de aterramento e a partir dele iniciar as


medições conectando o outro terminal do cabo auxiliar (Figura 7).

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Figura 7 – Escolha de um ponto de referência acessível, por onde iniciarão as medições – conexão da outra extremidade do
cabo auxiliar

Após a definição e instalação de uma extremidade do cabo auxiliar no ponto de referência,


tocar o cabeçote do bastão de manobras na estrutura ou carcaça do equipamento do outro
ponto a ser medido, conforme Figura 8.

Figura 8 – Utilização do bastão de manobras para medição

Para as medições com o bastão de manobras, utilizar luvas isolantes de 17kV para conectar
o cabo auxiliar aos pontos a serem medidos pois, caso a malha esteja rompida, poderá
ocorrer diferença de potencial.

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Enlaçar o terrômetro alicate no cabo auxiliar e efetuar a leitura da resistência ôhmica (Figura
9). O valor medido e as informações dos pontos que estão sendo verificados devem ser
anotados no Anexo 2.

O terrômetro alicate apresentará o somatório das resistências envolvidas no circuito em


medição, desde o ponto da estrutura, passando pelas resistências de contato das
conexões, pelo cabo auxiliar e pelos cabos da malha de aterramento. O valor a ser
registrado será a diferença entre o valor medido pelo equipamento e a resistência do cabo
auxiliar obtida.

Figura 9 – Exemplo de arranjo típico para medição: uma extremidade conectada a um ponto de referência, a outra
extremidade conectada ao bastão e o alicate terrômetro enlaçando o cabo auxiliar

As medições devem ser efetuadas ponto a ponto, em toda a extensão acessível do


aterramento, tais como: painéis, carcaça de equipamentos, pórticos, cubículos, portões,
luminárias, chapas de equalização, estruturas (inclusive estruturas com aterramentos
funcionais, conforme as especificidades de cada ambiente). Nas Figuras 10 a 15 podem ser
visualizadas situações de aplicação da medição em alguns pontos.

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Para a medição em um par de pontos de descida localizados na mesma estrutura/carcaça,


desde que se tenha um circuito fechado, basta enlaçar um dos cabos a serem medidos com
o terrômetro alicate, sem a necessidade do cabo auxiliar.

Nas proximidades de trafos, muflas, saída de alimentadores, dentre outros pontos, as


medições podem ser afetadas pelo campo eletromagnético, fazendo surgir no terrômetro
alicate uma mensagem de ruído excessivo (“noise” ou algo similar), conforme o modelo em

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uso. Esta indicação, embora não apresente o resultado em ohms, indica que o circuito está
fechado.

Conforme alguns projetos e/ou desenhos da malha de aterramento, as cercas, portões e


algumas luminárias nem sempre estão ligadas à malha de aterramento. Nesses casos, os
valores medidos ficam normalmente acima da referência e devem ser anotados para
acompanhamento.

A consulta aos documentos, como memória de cálculo da malha de aterramento, desenho


de arranjo externo e desenho de malha de aterramento é recomendada para auxiliar na
visualização das ligações da malha de aterramento ou quando houver necessidade de
confirmar as medições nos pontos com valores acima da referência.

14.6. Critério de avaliação e análise dos resultados

O resultado esperado caso o trecho da malha de aterramento medido esteja com a


continuida

aperto das conexões do circuito, as superfícies de contato, a condição do cabo auxiliar e do


terrômetro alicate.

Se mesmo após a realização das ações do item anterior, o valor medido permanecer acima
de 0,5 W, pode-se inferir que o circuito tenha um ponto aberto ou esteja com má conexão,
caracterizando um resultado anormal.

Os valores acima de 0,5


(Tipo G2 – SAP) associada ao ponto identificado para as devidas correções/verificações.

devem ser pesquisadas nos documentos de memória de cálculo da malha de aterramento


ou com as áreas de engenharia e projeto.

Deve ser feita a identificação (por exemplo: alfa-numérica) dos pontos de medição a fim de
facilitar o preenchimento dos formulários padronizados e permitir o registro e
acompanhamento das medições ao longo do tempo.

15. Inspeção visual

A inspeção visual é executada a cada 06 meses conforme o anexo 1 desta IT, contento as
devidas assinaturas do executante e aprovação após a inspeção.
Aspectos visuais a ser observados:

 Condições dos contatos / conectores;

 Aspecto limpeza;

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 Se há oxidação das conexões;

 Verificar se não há rompimento dos conectores;

1. armazenamento de dados
Após inspeção visual, deve-se armazenar Anexo 1 desta IT por pelo menos 24 meses.
Depois de feito checklist de medição, deve-se armazenar Anexos 2 (quando utilizado o
terrômetro) e 3 (quando utilizado o DUCTER) desta IT por pelo menos 120 meses.
Os resultados devem ser entregues para o responsável pelo prontuário da instalação para
armazenamento nas pastas específicas.

16. REGISTROS

 Nota de Manutenção via SAP/Engeman

17. Anexos
 Anexo 1 – Check-list de Inspeção Visual
 Anexo 2 – Check-list de Medição do Sistema de Aterramento (Terrômetro)
 Anexo 3 – Check-list de Medição do Sistema de Aterramento (DUCTER)

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