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Eletrônica Industrial

AULA SÍNCRONA 05
PROFESSOR: CRISTIANO LÚCIO CARDOSO RODRIGUES
CRISTIANO.RODRIGUES@IFMG.EDU.BR
“O material a seguir é uma videoaula apresentada pelo professor
Cristiano Lúcio Cardoso Rodrigues, como material pedagógico do IFMG,
dentro de suas atividades curriculares ofertadas em ambiente virtual
de aprendizagem. Seu uso, cópia e ou divulgação em parte ou no todo,
por quaisquer meios existentes ou que vierem a ser desenvolvidos,
somente poderá ser feito, mediante autorização expressa deste docente
e do IFMG. Caso contrário, estarão sujeitos às penalidades legais
vigentes”.
Aula passada

 Métodos de disparo de tiristores


 Métodos de comutação ou bloqueio de um SCR
Aula de hoje
 Circuito em corrente contínua (Item 6.1)
 Circuito de alarme 1 (Item 6.2)
 Circuito de alarme 2 (Item 6.3)
 Exercícios
Circuito em corrente contínua
Item 6.1 da Apostila do curso
 Dimensionar R1 para que o SCR TIC106D possa ser disparado.
Dados: IGT = 200A e VGT = 0,6V
 Para se obter o disparo do SCR, deve-se ter no mínimo IG = IGT e
VGK = VGT .
Erro na apostila: VGK = tensão entre gate e catodo. Na apostila
está escrito tensão entre anodo e catodo.
 Aplicando Kirchhoff na malha de gatilho, tem-se:

 Assim, para se garantir o disparo do SCR, deve-se escolher um


resistor com resistência menor do que 57k, ou seja R1 57k
Circuito de alarme 1
Item 6.2 da Apostila do curso
 Relé:
1 = bobina do relé
ou 2 = contato NA do relé
1 2 1 2 NA = normalmente aberto

Energizando-se a bobina do relé, o seu contato NA se fecha


 Chaves Sw1, Sw2 e Sw3  tipo NF (normalmente
fechadas)
 Botão Reset (NA): Bloqueio do SCR (colocado em paralelo
com os terminais A e K do SCR)
 Diodo 1N4002 (Diodo de roda livre)  Proteção do SCR
Figura 6.2: Circuito simples de alarme
utilizando SCR  Pergunta: Quando o alarme será ativado?
Circuito de alarme 1
Item 6.2 da Apostila do curso
 Observe que, quando TODAS as chaves Sw1, Sw2 e Sw3 estão
fechadas, toda a corrente que passa pelo resistor de 22k
circulará pelo caminho formado por essas chaves, levando o
gate do SCR a zero volt. Nessa situação, não haverá corrente
no gate do SCR e ele estará bloqueado. Consequentemente o
alarme não será acionado, uma vez que a bobina do relé não
será energizada.
 Quando qualquer uma das chaves (Sw1, Sw2 ou Sw3) for
acionada, os seus contatos serão abertos levando ao disparo
do SCR. Observe que nesta situação, o gate do SCR passa a
receber corrente. Quando o SCR entra em condução, a
bobina do relé é energizada e, consequentemente, o seu
Figura 6.2: Circuito simples de alarme
utilizando SCR
contato NA é fechado. Neste momento, o alarme é acionado.
Circuito de alarme 1
Item 6.2 da Apostila do curso
 As chaves nesse circuito de alarme podem ser visualizadas
como sensores de presença. A partir do momento em que
qualquer uma delas é acionada, o alarme será disparado.
 O diodo em paralelo com a bobina do relé, tem finalidade de
proteger o SCR contra surtos de tensão durante a retração
(extinção) do campo magnético. Este diodo é conhecido
como diodo de roda livre. Segue um vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=jpn3kmDEoiU
 Para levar o SCR à condição de bloqueio e,
consequentemente, desativar o alarme, basta pressionar o
botão “reset”. Ao pressionar este botão, a corrente que passa
pelo SCR se anula (IA < IH) e ele é bloqueado, desenergizando
Figura 6.2: Circuito simples de alarme a bobina do relé. O bloqueio do SCR só é efetivo, se TODAS as
utilizando SCR chaves estiverem fechadas.
Funcionamento de um relé
eletromecânico

 Terminais:
 Quando energizamos a bobina do relé, ela cria um campo
• NA = normalmente aberto
eletromagnético que atrai a lâmina ligada ao terminal central
• C = terminal comum ou central
(C), de forma a abrir o contato NF e fechar o contato NA.
• NF = normalmente fechado
Circuito de alarme 2
Item 6.3 da Apostila do curso
 LDR = Light Dependent Resistor = Resistor dependente de luz
Sem luz: RLDR é muito alta  LDR se comporta como chave aberta
Com luz: RLDR é baixa  LDR se comporta como chave fechada
 Com alta iluminação, a resistência do LDR é baixa, o que faz com
que a maior parte da corrente flua pelo LDR. Assim, a corrente que
fluirá pelo gatilho do SCR será pequena e ele estará bloqueado.
Nessa condição, o alarme está desativado.
 A resistência do LDR aumenta quando a iluminação é interrompida.
O aumento da resistência do LDR provoca aumento da corrente no
LDR
gatilho do SCR, levando-o à condução. Nesta condição, a bobina do
relé é energizada e, consequentemente, o seu contato NA é
fechado, o que ocasiona o acionamento do alarme.
Figura 6.3: Alarme utilizando LDR e SCR
Circuito de alarme 2
Item 6.3 da Apostila do curso
 O potenciômetro linear de 100kΩ, deverá ser ajustado de
tal forma que o alarme seja acionado somente quando
da falta de luminosidade.
 Para interromper o alarme, basta pressionar o botão
“reset”. Ao pressionar este botão, a corrente que passa
pelo SCR se anula (IA < IH) e ele é bloqueado,
desenergizando a bobina do relé.
 O diodo em paralelo com a bobina do relé, tem
finalidade de proteger o SCR contra surtos de tensão
durante a retração (extinção) do campo magnético. Este
diodo é conhecido como diodo de roda livre.
 Pergunta: Na condição de baixa luminosidade, seria
Figura 6.3: Alarme utilizando LDR e SCR possível trocar o alarme por uma luz de emergência?
Circuito Complementar com SCR
Luz de emergência
 Nesse circuito, como a lâmpada é de 12Vcc e pode ser
alimentada pela própria fonte de tensão, não é necessária a
utilização de um relé para o seu acionamento. Nesse caso, a
lâmpada será acesa tão logo o SCR entre em condução.
 Caso utilizássemos lâmpadas de 127Vca, seria necessária a
inclusão de um relé para realizar esse acionamento, tal como
nos circuitos de alarmes anteriores.
 O diodo D no circuito praticamente não tem função no
circuito. Sua utilização é importante em circuitos de corrente
alternada, para impedir a aplicação de tensões negativas no
gate do SCR.
Potenciômetro – Resistor variável
 Entre os terminais externos  resistência total (fixa)
a  Entre o terminal central (b) e os terminal externos (a e c)  resistências variáveis
b  Para usar o potenciômetro como resistor variável basta tomar o terminal central
c e um dos terminais externos.
 Quando o potenciômetro funciona como reostato
(resistor variável), o terminal não usado pode ser
curto circuitado (ligado) com o terminal central,
Rab desprezando assim a resistência entre esses
terminais.
 Na figura ao lado, se o terminal central b for ligado
Rbc
com o terminal externo c, a resistência Rbc (entre os
terminais b e c) é desprezada, sendo considerada
somente a resistência entre a e b (Rab).
Exercícios
 Exercícios resolvidos - Circuitos com SCR, disponível no tópico do
Moodle: Circuitos Utilizando SCR’s
Dúvidas??
Próxima aula

 Leitura dos itens 6.4 e 6.5 da apostila do curso

 Assuntos a serem discutidos:


 SCR como retificador de meia onda (Item 6.4)
 SCR controlando fase numa carga resistiva (Item 6.5)
 Exercícios

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