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6.

SCR – RETIFICADOR CONTROLADO A SILÍCIO

6.1 Características básicas

 Tiristores  são dispositivos (ou componentes) que possuem 4 camadas


semicondutoras (PNPN)
 O SCR (Silicon Controlled Rectifier) é o mais conhecido e aplicado dos
tiristores existentes
 Funcionam de forma análoga aos diodos (positivo no anodo e negativo no
catodo), porém quando polarizados diretamente (para a condução em condições
normais de funcionamento) geralmente recebem um sinal de corrente (pulso) no
seu terceiro terminal (gatilho ou porta). Este terminal é que realiza o controle da
condução pelo tiristor e, consequentemente, pela carga
 São chaves estáticas bi-estáveis: trabalham em dois estados (condução e não-
condução), formados por semicondutores de Si (alta capacidade de potência e de
suportar altas temperaturas)
 Alta velocidade de comutação e elevada vida útil
 Sua resistência elétrica varia com a temperatura, por isso dependem da corrente
que estiverem conduzindo
 São formados por 4 camadas semicondutoras (P-N-P-N), 3 junções P-N e 3
terminais: anodo (A), catodo (K) e gatilho (G)

6.2 Curva do SCR

A) Curva ideal:
 O SCR ideal se comporta como uma chave que funcionará bloqueada ou aberta
(não conduzindo energia) enquanto não receber um sinal de corrente de gatilho.
Esse bloqueio ocorre tanto na polarização direta quanto na polarização reversa
 Quando polarizado diretamente, após o disparo, o SCR ideal conduz correntes
infinitas sem queda de tensão em seus terminais e sem perdas de energia (efeito
Joule) e, se fosse polarizado reversamente, poderia suportar tensões reversas
infinitas

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B) Curva real:
 O SCR real tem limitações de bloqueio tanto de tensão direta quanto de tensão
reversa e, quando bloqueado, apresenta uma pequena corrente

 Na polarização reversa (VAK < 0), praticamente não há condução e a corrente


(reversa) atinge valores muito baixos: dezenas a centenas de A ou até mesmo a
centenas de mA, dependendo do tipo de SCR. Se a tensão reversa for muito
grande, poderá atingir a tensão de ruptura (VBR)
 Na polarização direta (VAK > 0), o SCR permanece bloqueado enquanto a tensão
for inferior à tensão de disparo (VBO – breakover voltage). Quando essa tensão é
atingida (VAK = VBO), o SCR dispara e a corrente se elevará sendo limitada pela
resistência de carga (colocada em série com o SCR)

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 A tensão VAK de disparo será menor quanto maior for a corrente de gatilho (IG).
Isso ocorre até o limite em que IG = IGT (corrente de gatilho com disparo). IGT é a
mínima corrente de gatilho que garante o disparo do SCR com tensão direta de
condução (VT), isto é, o SCR funcionaria como se fosse um diodo na polarização
direta. Obs.: VT  1,5 V
 Para que o SCR permaneça em condução, é necessário que a corrente de anodo
atinja um valor mínimo, no qual ele é chamada corrente de disparo (IL – latching
current). Se este valor não for atingido, o SCR voltará ao bloqueio
 Após o disparo e o estabelecimento da condução, a corrente de gatilho poderá
ser removida. O SCR somente será bloqueado se a corrente no anodo (IA) cair
abaixo de um valor de corrente de manutenção (IH – holding current), ou se VAK
for negativo

6.3 Polarização do SCR

A) Polarização direta: analogia com diodos

 Potencial de anodo positivo com relação ao catodo


 J1 e J3: polarizado diretamente
 J2: polarizado reversamente
 IF: corrente de fuga direta
 Desligado (OFF): bloqueio direto

B) Polarização reversa: analogia com diodos

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 Potencial do catodo positivo com relação ao anodo
 J2: polarizado diretamente
 J1 e J3: polarizado reversamente
 IR: corrente de fuga reversa
 Desligado (OFF): bloqueio reverso

6.4 Analogia com dois transistores

 É um recurso muito utilizado para explicar o processo de disparo/bloqueio do


SCR

 O SCR é representado como se dois transistores complementares (PNP e NPN)


estivessem interligados

 Quando polarizado diretamente (CH1 fechada), pelo SCR ainda não é possível
fluir uma corrente elétrica (IA), pois J2 estará reversamente polarizada
 Se a chave CH2 é fechada, será aplicado um pulso de gatilho aumentando a
corrente na base T2 (IB2). Isso fará com que a corrente no coletor (IC2) também
aumente. Como IC2 é igual à corrente de base de T1 (IB1) o aumento dessa
corrente provocará um aumento na corrente do coletor de T1 (IC1). Como o
coletor de T1 está conectado com a base de T2 , um aumento de IC1 acarretará um
aumento de IB2, e assim, sucessivamente. Esse processo implica em uma
realimentação positiva, onde as correntes irão aumentando até que os dois
transistores saturam. Com a saturação os transistores ficam como curto-
circuitados e a tensão da fonte VA é aplicada praticamente na carga (RL)
 Após a saturação, a corrente de um transistor mantém o outro saturado, por isso
a corrente de gatilho poderá ser retirada e o SCR continuará a conduzir mesmo
sem pulso no gatilho

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6.5 Modos de disparo

A) Corrente de gatilho:
 Forma normal de disparo do SCR quando estiver polarizado diretamente (VA >
VK ou VAK > 0). Um pulso de corrente de gatilho (IG) leva o SCR à condução.
Quanto maior for IG, menor será a tensão de bloqueio direta para que o SCR
passe ao estado de condução. O pulso no gatilho polariza diretamente o
“segundo diodo” possibilitando a condução
 O SCR continuará conduzindo enquanto existir corrente entre o anodo e catodo
(IA). Caso IA seja extinta, o SCR ficará cortado (bloqueado) e precisará de uma
nova corrente de gatilho para entrar novamente em condução
 Se o SCR for polarizado reversamente (VA < VK ou VAK < 0), permanecerá
bloqueado, mesmo se for aplicado um pulso no seu gatilho
 Na junção PN entre o gatilho e o catodo existe uma tensão de aproximadamente
0,7 V, assim, a tensão de disparo (VGK) necessária para proporcionar a corrente
de disparo (IG) será:

VGK  RG  I G  0, 7

 Após o disparo, o SCR não entrará em condução caso a corrente de gatilho (IG)
for suprimida antes que a corrente de anodo (IA) atinja um valor denominado
corrente de retenção (IL – latching current)
 Após a condução, retirando-se a corrente de gatilho (IG), o SCR permanecerá
neste estado se a corrente de anodo (IA) for maior ou igual à corrente de
manutenção (IH – holding current), caso contrário ele entrará em bloqueio
 Obs.:
 IL  IH  IL  2  IH
 IL e IH  diminuem com o aumento da temperatura e vice-versa

B) Sobretemperatura:
 O aumento da temperatura promove o surgimento de maior número de
portadores minoritários, provocando um aumento na corrente de fuga, o que
poderá levar o SCR à condução

C) Sobretensão:
 O aumento da tensão de polarização direta (VAK) faz com que os portadores
minoritários, que compõem a corrente de fuga da junção J2 (polarizado
reversamente), sejam acelerados e atinjam uma energia tão grande que
provocam a avalanche. Esses elétrons em movimento fazem com que se forma
uma considerável corrente de anodo, estabelecendo-se a realimentação entre os
dois transistores o que mantém o SCR disparado

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 Obs.: para IG = 0 (gatilho aberto), a tensão na qual o SCR passa ao estado de
condução é denominada de tensão de breakover (VBO) – tensão de disparo

D) Degrau ou variação de tensão  dv dt  :


 Como em um SCR polarizado diretamente a junção J2 está reversamente
polarizada, existirá um acúmulo acentuado de íons positivos no lado N e íons
negativos no lado P. Portanto, esta região se comportará como um capacitor
carregado
 Em um capacitor a corrente que circulará para carregá-lo é dada pela expressão:
dv
i  C  , o que implica que havendo uma variação de tensão no capacitor (v),
dt
haverá uma corrente para o armazenamento de cargas
v
 Obs.: se a variação de tensão no tempo é muito pequena a expressão
t
dv
transforma-se em
dt

 Quando a chave CH1 é ligada, apesar de não haver pulso no gatilho, o efeito da
capacitância na junção fará circular uma corrente de gatilho de intensidade
considerável (devido a que dv dt ser elevada), suficiente para estabelecer o
processo de realimentação e fazendo com que o SCR entre em condução
 Como este tipo é indesejável, ele pode ser evitado pela implementação de um
circuito de proteção denominado snubber, colocado em paralelo com o SCR:

E) Luz ou radiação:
 Quando algum tipo de radiação eletromagnética (luz, raios-X, raios-) ou não (
  ,   , nêutrons etc), penetra sobre uma janela adequadamente colocada no
SCR, fará com que apareçam maior quantidade de pares elétron-lacuna,
aumentando, assim, a corrente de fuga. Com o aumento dessa corrente se
estabelecerá a realimentação e o SCR poderá entrar em condução
 Um SCR com esta adaptação é denominada LASCR (light silicon controlled
rectifier)

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6.6 Bloqueio ou comutação

 O termo bloqueio ou comutação implica no desligamento de um SCR


 Forma normal de bloqueio: reduzindo IA para um valor menor que IH (corrente
de manutenção) durante um determinado tempo denominado tempo de
desligamento (tq)

tq  50  100 s para SCRs normais


tq  5  10  s para SCRs ráppidos
Obs.: deve-se evitar o bloqueio por aplicação de uma tensão reversa

A) Comutação natural:
 Para que o SCR entre em bloqueio, a corrente de manutenção IH cai a um valor
de cerca de 1000 vezes o valor da corrente nominal do dispositivo
 Em um circuito de C.A., quando a corrente passa pelo zero proporciona o
bloqueio do SCR
 Exemplo: bloqueio pelo zero da rede

 No circuito, se a chave CH1 estiver fechada e for dado um pulso através da


chave CH2, o SCR entrará em condução até o momento em que a corrente passe
por zero no ciclo alternado, ou seja, quando I A  I H , bloqueando o SCR
o Se: CH1  fechada e CH2  aberta  SCR  bloqueado  não há
corrente de gatilho
o Se: CH1  aberta e CH2  pulsada  SCR  dispara (no semiciclo
positivo) pois circula uma corrente de gatilho por R1
 Quando a tensão alternada da rede passa por zero, o SCR bloqueia e só haverá
um novo disparo no próximo semiciclo positivo

B) Comutação forçada:
 Consiste no desvio da corrente de anodo (IA) por um caminho de menor
impedância, ou, na aplicação de uma tensão reversa

B.1) Bloqueio por chave:

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 Se somente a chave CH1 estiver fechada, a lâmpada estará energizada e o SCR
diretamente polarizado. Contudo, ele não conduzirá porque não há corrente de
gatilho e a lâmpada ficará apagada
 Fechando-se a chave CH2, uma pequena corrente circulará por R1 e alimentará
o gatilho do SCR o qual dispara e faz acender a lâmpada. Após o disparo a
chave CH2 poderá ser aberta sem que a lâmpada se apague
 Se a chave CH3 for fechada, ela curto-circuitará o SCR, a corrente no SCR deixa
de circular e ele entrará em bloqueio. Porém, a lâmpada ainda permanecerá
acesa, já que está diretamente alimentada pela fonte e CH3 está fechando o
circuito. Com o SCR bloqueado, ao abrir a chave CH3 a lâmpada apagará, sendo
novamente acesa quando houver uma nova corrente no gatilho através de CH2

B.2) Bloqueio por capacitor:

 Neste circuito a lâmpada estará energizada e o SCR polarizado diretamente,


porém em estado de bloqueio
 Ao fechar a chave CH1, o circuito de gatilho é alimentado, fazendo com que o
SCR dispare e a lâmpada acenda
 Ao mesmo tempo, ocorrerá um processo de carga no capacitor C e a ddp
crescerá de forma exponencial com uma cte de tempo   R3  C

 Após a carga total do capacitor ( t  10  ) a chave CH1 poderá ser aberta sem
que SCR bloqueie e a lâmpada apague
 No final do processo de carga, a placa do capacitor carregada negativamente está
ligada ao terminal de anodo (A) do SCR
 Ao fechar a chave CH2, o capacitor á automaticamente ligado em paralelo ao
SCR (pois o catodo está aterrado) e impõe a ele uma tensão reversa, bloqueando-
o

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6.7 Características dinâmicas

 Estão relacionadas com o comportamento do SCR durante a entrada em


condução e bloqueio

A) Disparo:

 Entre o fechamento de CH e a condução do SCR existe um período de tempo


para que IGK provoque o decaimento de VAK e a elevação de IA

Onde: td = tempo de retardo (delay time)  depende da amplitude e da velocidade de


crescimento de IGK
tr = tempo de decaimento  depende apenas das características de fabricação do
componente  interfere no decaimento de VAK; não depende de IGK
ton (= td + tr) = tempo de fechamento  tempo necessário para que o SCR
conduza efetivamente após o disparo

B) Bloqueio:

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 LP representa uma indutância parasita que influencia no decaimento de IAK

Onde: t0  fechamento de CH2


tS = tempo em que a corrente reversa alcança seu valor máximo (IRM)
tf = tempo de estabilização da tensão reversa
tq = tempo em que a tensão reversa deve ser mantida para que o SCR possa
bloquear efetivamente (para alcançar o equilíbrio térmico e aguardar um novo
gatilho)
tq  5 s  SCR rápidos
tq  50-400 s  SCR lentos
t1  abertura de CH2
tinv  tempo de aplicação da tensão reversa
IRM  corrente reversa máxima; tem valor limitado; depende das características
do SCR e do circuito

6.8 Testes em um SCR

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 SCRs de pequenos portes, com baixas correntes de manutenção (IH), podem ser
testados com multímetros na função de ohmímetro (com a utilização da sua
bateria interna)
 Os testes podem ser realizados na seguinte seqüência:

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Obs.: 1) “Funcionamento duvidoso”: talvez a corrente fornecida pelo ohmímetro não
seja suficiente para atingir IH
2) Deve-se ter o cuidado para não energizar o gatilho com um nível de tensão
que possa danificar o dispositivo

6.9 O SCR em AC

A) SCR como retificador de ½ onda:

Obs.: Características do TIC 116B: IGT = 20mA; VAK = 6VDC  este SCR precisa de
20mA de IGT para que haja um disparo quando VAK for 6V

 Com a CH1 aberta, o SCR estará em bloqueio direto e não haverá corrente pela
carga (lâmpada apagada)
 Com CH1 fechada, no início do semiciclo positivo, a junção gatilho-catodo, que
funciona como um diodo diretamente polarizado, curto-circuita R2 fazendo com
que a tensão da rede atinja um valor suficiente para disparar o SCR. A partir
desse momento ele conduzirá e acenderá a lâmpada
 A tensão mínima da rede para que isso ocorra será:

vREDE
IG  (R2  em curto)
R1
vREDE  R1  I G  vREDE  180  20mA  vREDE  3, 6V

Portanto, entre 3,6 e 6V a corrente necessária será atingida para disparar o SCR

 Como: vREDE  VP  sen  para vREDE  6V  VP  220  2  311V    1

 praticamente todo o semiciclo positivo é aplicado à lâmpada

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Obs.: (1) condução do SCR
(2) bloqueio do SCR

 No semiciclo negativo, o SCR estará bloqueado e o diodo em série com a chave


CH1, R1 e R2, que estará em polarização reversa, não permitirá que haja uma
corrente de gatilho (indesejada neste momento)

 a tensão da lâmpada ficará retificada em meia-onda, conduzindo apenas nos


semiciclos positivos

Vef2
 Como a potência fornecida à lâmpada em CA é: PL   em meia-onda o
R
2
1 V
quadrado do valor eficaz da tensão aplicada à carga cai à metade  PL   ef
2 R
 como a lâmpada é de 100W, a potência real fornecida será de
aproximadamente 50W

B) SCR como retificador de onda-completa:

B.1) Carga no lada DC:

 Forma de onda da tensão na lâmpada (carga):

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B.2) Carga no lada AC:

 Forma de onda da tensão na lâmpada (carga):

B.3) Controle pela associação de 2 SCRs:

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 No semiciclo positivo o SCR1 estará bloqueado. Se CH estiver fechada D1
conduzirá e curto-circuitará R2. Como D2 estará aberto haverá uma corrente no
gatilho do SCR2 que dispara no início deste semiciclo
 No semiciclo negativo o SCR2 estará bloqueado, D2 conduzirá curto-circuitando
R3 e D1 estará aberto. Portanto, haverá uma corrente de gatilho em SCR1 que
dispara no início deste semiciclo. A potência na lâmpada será de ~ 100W

6.10 Proteções do SCR

 Para operações seguras e confiáveis, os SCRs exigem proteções contra


sobretensões e sobrecorrentes

A) Proteção contra degrau de corrente ( i t ou di dt ):

 No início da condução, a corrente de anodo fica concentrada em uma área


relativamente pequena próxima ao gatilho e, somente após um determinado
tempo, a condução se espalha por igual em toda pastilha semicondutora

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 Se ocorrer algum degrau de corrente – rápido crescimento da corrente de anodo
(IA) – poderão surgir pontos quentes e queimar o dispositivo por
sobretemperatura
 A taxa em que a corrente varia com o tempo ( di dt em A  s ) é limitada pela
colocação de uma pequena indutância em série com o SCR, a qual se opõe às
variações bruscas de corrente, amortecendo IA

B) Proteção contra degrau de tensão ( dv dt ):

 O rápido crescimento da tensão VAK (degrau de tensão ou dv dt ) pode disparar


o SCR de forma indesejada, devido ao efeito capacitivo da junção J2
 A proteção é realizada através de uma rede RC conectada aos terminais do
anodo do SCR  circuito snubber
 O capacitor (CS) reduz a taxa de variação da tensão no dispositivo, tendo em
vista que ele se carregará enquanto o SCR estiver bloqueado até o instante em
que ele entrar em condução
 Quando o SCR entra em condução, o capacitor (CS) descarregará e sua corrente
se somará com ao di dt do circuito original. Para amortecer essa descarga, uma
resistência (RS) deve ser colocada em série, limitando a corrente transitória no
disparo

 Um diodo DS é colocado em paralelo com RS para aumentar a eficiência do


snubber:
 Quando dv dt for grande, o diodo curto-circuitará RS
 Quando di dt for grande (descarga do capacitor), o diodo estará
desligado (aberto)

C) Proteção contra sobretensão:

 As sobretensões surgem por distúrbios no chaveamento devido à energia


armazenada em componentes indutivos

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 Tipos de proteção:
 Diodo em série com o SCR  ambos os dispositivos
compartilham a tensão reversa
 SCR com alto valor de tensão nominal (também com maiores
custos)
 Circuito snubber RC  em paralelo com a fonte geradora de
sobretensão
 Varistor  em paralelo com o SCR, o qual fornece um caminho
de baixa resistência para o transitório de tensão

Obs.: se a VBR do varistor for, por exemplo, de 184 V, este grampeará os


picos de tensões acima desse valor

D) Proteção contra sobrecorrente:

 Sobrecorrente normalmente ocorre por sobrecarga ou curto-circuito


 Tipos de proteção:
 Fusíveis de ação rápida
 Disjuntores de alta velocidade
 Relés de sobrecorrente

E) Proteção do circuito de disparo do gatilho:

 O circuito de disparo deve ser protegido contra transitórios de tensão e, se


possível, devem ser isolados eletricamente do circuito de alta potência
 Maneiras de proteção:
 Transformadores de pulso
 Acopladores ópticos

EXERCÍCIOS: Cap. 3 – Almeida, p.44

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