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AULA SÍNCRONA 02
PROFESSOR: CRISTIANO LÚCIO CARDOSO RODRIGUES
CRISTIANO.RODRIGUES@IFMG.EDU.BR
“O material a seguir é uma videoaula apresentada pelo professor
Cristiano Lúcio Cardoso Rodrigues, como material pedagógico do IFMG,
dentro de suas atividades curriculares ofertadas em ambiente virtual
de aprendizagem. Seu uso, cópia e ou divulgação em parte ou no todo,
por quaisquer meios existentes ou que vierem a ser desenvolvidos,
somente poderá ser feito, mediante autorização expressa deste docente
e do IFMG. Caso contrário, estarão sujeitos às penalidades legais
vigentes”.
Aula passada
Figura 5.4:
Curvas ideais do
diodo (a) e do
SCR (b)
Curvas aproximadas
do diodo (a)
e do SCR (b)
VBR = Tensão de ruptura reversa. Tensão de ruptura do SCR a partir da qual o SCR
conduz reversamente polarizado. É a máxima tensão reversa que pode ser aplicada
entre A e K sem causar dano no componente. Em catálogos: VBR = VRRM
Principais Parâmetros do SCR
Polarização direta em bloqueio
Quando IG = 0, o SCR permanece bloqueado, desde que a tensão seja inferior a VBO
(tensão de disparo).
Quando VAK = VBO, o SCR dispara e a corrente cresce, sendo limitada pela
resistência da carga, colocada em série com o SCR.
VBO = Tensão de breakover ou Tensão de ruptura direta. Tensão de disparo entre
anodo e catodo quando IG = 0 (disparo por sobretensão). Em catálogos: VBO = VDRM
Principais Parâmetros do SCR
Polarização direta com condução
De acordo com a curva real do SCR, quanto menor a tensão VAK, maior a corrente
de gatilho necessária para disparar o SCR. Em outras palavras, quanto maior o valor
da corrente de gatilho, menor será a tensão VAK necessária para disparar o SCR. Isto
é verdade até o limite de IG = IGT (corrente de gatilho com disparo).
IGT = Corrente de disparo do SCR. Mínima corrente de gate que garante o disparo
do SCR com tensão direta de condução VT. Com IGT aplicada, é como se o SCR fosse
um diodo.
VT = tensão direta de condução do SCR. Queda de tensão entre anodo e catodo do
SCR, quando em condução.
Principais Parâmetros do SCR
Polarização direta com condução
VGT = Tensão mínima de disparo. Tensão mínima aplicada entre gate e catodo para
que o SCR possa conduzir quando diretamente polarizado.
IH = Corrente de manutenção do SCR. Corrente mínima de anodo para manter o
SCR em condução. Se a corrente de anodo cair baixo desse valor, o SCR será
bloqueado.
IL = Corrente de retenção do SCR. Corrente mínima que deve ser estabelecida no
anodo do SCR para que ele passe a conduzir. Para condução do SCR deve-se ter:
IA IL.
Condições de disparo do SCR
Item 5.5 da Apostila do curso
Para o SCR ser disparado, ou seja, para que ele possa entrar em condução deve-se ter:
O SCR deve estar diretamente polarizado;
Um pulso de tensão positiva deve ser aplicado entre o gate (G) e o catodo (K) com
amplitude maior ou igual a 0,7V.
O pulso de tensão deverá garantir uma corrente mínima IGT no terminal de gatilho;
Além disto, o SCR deve conduzir uma corrente entre anodo e catodo (IA) maior do que
a corrente de retenção IL.