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AULA TEÓRICA 10

Aparelhagem de Manobra e Proteção

Doutora Marta Bravo de las Casas


Introdução
 A proteção direcional é feita com relés que só "enxergam"
as correntes de falha em um determinado sentido
previamente ajustado (sentido de atuação do relé) .
Se a falha provocar uma corrente no sentido contrário
(corrente inversa ou reversa), estes não "vêem" , portanto
não atuará.
 Alguns relés são inerentementes direcionais, isto é, são
projetados e fabricados para desenvolverem esta
característica.
Outros não são, portanto necessitam que unidades
direcinonais sejam acopladas.
Introdução
• Os proteções direcionais de corrente são aquelas com seletividade
relativa que respondem ao valor da corrente e à direção da potência
em caso de curto-circuito.
• A proteção opera se a corrente supera seu valor de arranque e se a
direção da potência corresponde a de um curto-circuito na seção
protegida.
• Compõe-se de uma proteção de sobrecorrente com seletividade
relativa, complementada com um órgão de medição que determina a
direção da potência de curto-circuito, que é denominado relé
direcional.
• Aplica-se em redes de laço ou com alimentação bilateral, tanto para
curto-circuitos entre fase ou a terra.
PRINCÍPIO DE
OPERAÇÃO
DIRECIONAL (32)

A B C D
1 F' 2 3 F" 4 6 7

VB
VB
Icc

Icc Rede com alimentação bilateral


Os relés direcionais caracterizam-se por duas
grandezas de entrada
 Uma de operação ou atuação.
 E outra de polarização ou referência .

A identificação da "direção de atuação" é feita utilizando o


ângulo de defasagem da grandeza de operação em relação à
grandeza de polarização
As unidades direcionais mais comuns são
do tipo:
 Corrente-corrente (as grandezas de polarização e
atuação são duas correntes)

 E tensão-corrente (a grandeza de polarização é a


tensão e a de atuação é a corrente).
POTÊNCIA APARENTE QUE CIRCULA
POR UM PONTO O PONTO DE
LOCALIZAÇÃO DO PROTEÇÃO

S = Va I*a + Vb I*b + Vc I*c

SUBSTITUINDO PELA COMPONENTES SIMÉTRICAS

S = 3 (Va1 I*a1 + Va2 I*a2 +Vao I*ao)


• CURTO-CIRCUITO TRIFÁSICO
 Ponto de falha: S1cc = 0
S1cc, está dirigida para o ponto de falha

• CURTO-CIRCUITO BIFÁSICO
 Ponto de falha : S1cc = - S2cc , nos neutros S2cc = 0 pois V2 = 0
S1cc flui da barra para o ponto de falha e S2cc flui do ponto de curto-circuito
(onde é máxima) até as fontes por todos os neutros do sistema.

CURTO-CIRCUITO MONOFÁSICO
 Ponto de falha : S2cc + S0cc = - S1cc
S2cc y S0cc fluem do ponto de falha (onde são um máximo ambas) para aqueles
neutros do sistema e em caso da primeira é com os que há conexão eléctrica
na rede de sequência zero.
RESUMO

F0NTE FALHA
S1cc

S2cc y S0cc
CARGAS
Neutros na rede de
sequência negativa
S2cc
Neutros na red aterrados de
sequência zero

S0cc
 A característica direcional é necessária em relés de sistema que
permite a inversão de corrente de falha, como é o caso de linhas em
anel
 Esta inversão cria dificuldade de seletividade entre os relés não
direcionais, impossibilitando a eliminação sequencial de falhas.
 Os relés direcionais inibem as medições de corrente reversas,
evitando atuações indevidas.
A B 2 3 C
1
E
8

4 7

5
6

D
A 2 3 C
1 B
E
8

4
7

5
6

D
Protecção de alimentadores
Paralelos
AJUSTE CONVENCIONAL:
CARGA
• Os relés A & B devem ter o mesmo
ajuste;
• Os relés C & D devem ter o mesmo
ajuste;

Problema?

12
Protecção de alimentadores
Paralelos

CARGA

Como os relês C & D tem o mesmo ajuste, D ha-de


actuar no evento duma falha no alimentador paralelo
Solução: controle direcional
Na Figura, considerando-se os relés com os sentidos de atuação dados
pelas setas e com a temporização:
t5 > t4 > t3 > t2 > t1 (sentido horário)
e te > td > tc > tb > ta (sentido anti-horário),
F1
X

Pode-se observar que o sistema de proteção é seletivo, pois uma


falha em qualquer trecho será eliminada pela ação de dois relés mais
próximos desta.
Por exemplo uma falha em F1 ,
será limpa pela atuação dos relés de 4 e b .
CARACTERÍSTICAS DOS
RELÉS DIRECIONAIS
UM RELÉ OU FUNÇÃO DE PROTEÇÃO
PODE ATUAR POR MEDIDA DE

UMA SÓ MAGNITUDE AÇÃO SIMULTÂNEA DE


ELÉCTRICA DUAS MAGNITUDES
ELÉCTRICAS

CORRENTE, O ÂNGULO DE FASE,


VOLTAGEM,
A RELAÇÃO ENTRE CORRENTE
AS MAGNITUDES e/ou
FREQUÊNCIA ELÉTRICAS, OU A
COMBINAÇÃO DE Na atuação do VOLTAGEM
relé podem
AMBAS intervir
CURVAS
CARACTERÍSTICAS
DOS RELÉS
A QUE SE DENOMINA CURVA
CARACTERÍSTICA DE OPERAÇÃO DE
UM RELÉ?
• A OS GRÁFICOS QUE MOSTRAM A
RELAÇÃO ENTRE AS MAGNITUDES QUE
VÃO FAZER ATUAR AO RELÉ
• TÊM ESPECIAL INTERESSE NA HORA DE
ESTABELECER OS VALORES DE RESPOSTA
DO RELÉ
ATUAÇÃO DE UM RELÉ DE UMA SÓ MAGNITUDE
RELAÇÃO
ENTRE
TEMPO
MAGNITUDE
E TEMPO

MAGNITUDE
RELAÇÃO ENTRE DUAS
MAGNITUDE E TEMPO
RELAÇÃO
ENTRE 90
MAGNITUDE ÂNGULO
DE FASE

180  0
360
270
RELAÇÃO ENTRE

MAGNITUDE-2
DUAS MAGNITUDES

MAGNITUDE-1
RELAÇÃO ENTRE
MAGNITUDE E ÂNGULO

MAGNITUDE 90
ÂNGULO
DE FASE

180  0
360
270
RELÉ DIRECIONAL
ELECTROMECÂNICO
NÚCLEO
MAGNÉTICO NÚCLEO
MAGNÉTICO
ROTOR

v
Núcleo fixo
NUCLEO FIJO

ROTOR

Ir 2 Ir
EIXO
EJE

COPO
COPA i i
3
4b
ROTOR
v

2. Núcleo ferromagnético cilíndrico I´v


3. Rotor de Cu o Al, acoplado ao contato 4b. Contato fixo
móvel Vr
DIAGRAMA FASORIAL ¿MÁXIMO?
LTM

k   sen 
´
M e

v I
SM
90
r
Vr
v 
Ir
  I

Iv
V
AO CONSIDERAR POSITIVOS OS ÂNGULOS DO QUARTO
QUADRANTE (CORRENTE EM ATRASO À VOLTAGEM)

  


r

SM
 90
  90

  r
  SM

Supõe-se que não há saturação no circuito
magnético, e portanto a relação entre Vr e v e Ir e I
é linear

k   cos  r   SM 
´
M e

v I
OPERAÇÃO QUANDO Me(t)  Mm

Mm É PEQUENO , POR ISSO PARA O CASO


X
IDEAL Me(t)  0
V
Z  r
r
I
cos  r   SM  
r

0

R
SM

QUER DIZER :

 90    90  
 
  
SM R SM

PLANO IMPEDANCIA Z
LS VALORES TÍPICOS DE SM PARA OS RELÉS DE FASE É -30° E -45 °
PARA O CASO DOS DE TERRA 70 °

LTM
PORTANTO O VALOR TÍPICO É -25°

SM
90
r
Vr
v 
Ir
  I
NORMALMENTE 0 VALOR 
DESTE ÂNGULO DE 65°
Iv
V
OS FLUXOS PODEM SER
PRODUZIDOS POR
CORRENTES OU POR
VOLTAGENS
Portanto existem relés corrente
– corrente e corrente –voltagem
RELÉ DO TIPO CORRENTE - CORRENTE
ESTÁ ACIONADO POR DUAS FONTE TIRADAS DE
DIFERENTES TRANSFORMADORES DE CORRENTE

M E
 K I I sen   K
1 2 r

PARA 90° MOMENTO


MÁXIMO

QUANDO SE NECESSITA QUE O RELÉ TRABALHE EM SEU MELHOR


FORMA PARA UM DESFASAJE DIFERENTE DE 90° ENTRE AS
CORRENTES SE PODE COLOCAR EM DERIVAÇÃO UMA IMPEDÂNCIA
PARA OBTER QUE O ÂNGULO DA CORRENTE PELA BOBINA SEJA
DIFERENTE AO ÂNGULO DE SUA RESPECTIVA CORRENTE DE LINHA
Relé do tipo corrente-corrente

Tipicamente é aplicado na proteção de


neutro ou terra de linhas de transmissão
ou alimentadores com múltiplas fontes
de corrente de sequência zero.
TIPO VOLTAGEM- CORRENTE
RECEBE UMA MAGNITUDE LHE ATUEM DO
TRANSFORMADOR DE CORRENTE E OUTRA DO
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL

M e
 K V I cos      k r

O ÂNGULO DO MOMENTO MÁXIMO SE PODE VARIAR COLOCANDO


RESISTÊNCIAS E/OU CAPACITÂNCIAS EM SERIE COM A BOBINA DE
POTENCIAL.
TAMBÉM INVIRTIENDO POLARIDADE DA BOBINA.
RELÉ TIPO VOLTAGEM- CORRENTE
Este é o tipo de relé direcional mais comum.
É conectado ao sistema protegido por meio de TPs e TCs.
A corrente é a grandeza de operação e a tensão, a grandeza de
polarização .
Geralmente é empregado para a proteção de falhas envolvendo somente
as fases
REQUISITOS
• DEVEM ASSEGURAR A CORRETA
DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DA POTÊNCIA
PARA TODOS OS CURTO-CIRCUITOS AOS QUE
DEVE RESPONDER O RELÉ
• PARA GARANTIR A SENSIBILIDADE
ADEQUADA O VALOR DE jr PARA OS CURTO-
CIRCUITOS DEVE SER O MAIS PRÓXIMO
POSSÍVEL AO VALOR DE jSM
• PODEM RESPONDER ÀS COMPONENTES DE
FASE OU ÀS COMPONENTES SIMÉTRICAS
Conexões de relés direcionais
As polaridades dos circuitos de corrente e potencial, através dos
correspondentes TCs e TPs determinam as condições de operação dos
relés direcionais
Por exemplo, os relés direcionais tensão-corrente podem ser conectados a
um sistema elétrico trifásico de diversos maneiras. Isto é, o ângulo entre a
tensão e a corrente no relé define a tipo de ligação do mesmo .

“O tipo de conexão ou ligação é determinado pelo


ângulo entre a tensão aplicada ao circuito de
potencial e a corrente ao circuito de corrente,
considerando o sistema com factor de potência
unitário e sequência direta”.
CONEXÃO COM
CORRENTES E VOLTAGENS
TOTAIS
• PROBLEMAS
AO OCORRER UM CURTO-CIRCUITO ASSIMÉTRICO A TERRA EM
REDES COM O ATERRAMIENTO SÓLIDO PODE OCORRER QUE OS
RELÉS DAS FASES NÃO FALHADAS OPEREM INCORRETAMENTE
POR EFEITO DA CORRENTE DE CARGA OU DE CURTO-CIRCUITO

• VANTAGENS
 RESPONDE A TODOS OS TIPOS DE CORTOCIRCUITO
CONEXÃO COM CORRENTES
E VOLTAJES DE SEQUÊNCIA
• RESPONDEM À SEQUÊNCIA ZERO
• VANTAGENS
• FACILIDADE DE OBTER OS FILTROS DE VOLTAGEM E CORRENTE
DE SEQUÊNCIA ZERO
• DIREÇÃO DA POTÊNCIA DE SEQÜÊNCIA ZERO É ÚNICA. EM
CASO DE CURTO-CIRCUITO NA LINHA PROTEGIDA É DO
PONTO DE FALHA PARA O PONTO DE LOCALIZAÇÃO DO
PROTEÇÃO, LHES obtendo A SELETIVIDADE ADEQUADA
RELÉS DIRECIONALES CONTRA
CURTO-CIRCUITOS ENTRE FASES
PROTEGEM CONTRA CURTO CIRCUITOS
TRIFÁSICOS E BIFÁSICOS
A MAIS UTILIZADA É A DENOMINADA CONEXÃO 90° OU
CUADRATURA

Ir Vr
Ia Vbc
Ib Vca
Ic Vab
DIAGRAMA FASORIAL
Va
Ir = Ia

Vp = Vbc
Ia
Vb a
Vc

c b
Vbc
DIAGRAMA FASORIAL PARA UM CURTO CIRCUITO
TRIFÁSICO AFASTADO DO RELÉ
Va   90   cc    90   cc
Ir = Ia
r

cc
r Vp = Vbc
cc pode variar entre 0° e 90° em dependência
da Z da linha e a R de falha
Vb \r toma valore entre – 90° y 0°
Vc Tendo em conta que:
–(90°-SM)  r  90°+ SM
Zona morta del relé Debe-se seleccionar o valor no intervalo de
0 °  - SM  90°
CONCLUSÕES DA CONEXÃO 90°
• Uma análise similar para o curto-circuito bifásico dá
como resultado que intervalo de 30 °  - SM  90°
• Um valor adequado SM de es - 45° que é muito
utilizado na prática
• Pudessem utilizar-se só dois relés se a corrente de
carga tem um valor apreciável frente à de curto-
circuito e quando há bancos de transformadores Y
aterrada pois um dos relés perde sensibilidade.
• No caso dos falhas a terra os relés conectados às fases
falhadas discriminam corretamente o curto-circuito. os
correspondentes às fases não falhadas podem operar
incorretamente por efeito da corrente de carga e de
Línha de torque
zero

Elemento da fase a conectado a: Ia Vbc


Elemento da fase b conectado a: Ib Vca
Elemento da fase c conectado a: Ic Vab
CONEXÃO 30° ou ADJACENTE
• APLICA-SE A CADA RELÉ VOLTAGEM DE LINHA
E CORRENTE DE UMA DESSAS DUAS LINHAS

Ir Vr

Ia Vac
Ib Vba
Ic Vcb
Ia
a INCONVENIENTE:
1. Fazendo uma análise similar à
Vca conexão 90° se pode notar que se
requer de um jSM de 0° muito
c difícil de obter nos relés
b
electromecânicos.
2. Para curto-circuitos bifásicos
próximos ao relé opera sozinho
um dos relés pois em um deles há
ausência de voltagem e no outro
de corrente, está-se obrigado a
usar três relé.
CONEXÃO 60°
• APLICA-SE A CADA RELÉ A SOMA FASORIAL DE DUAS
VOLTAGENS DE LINHA E CORRENTE DE UMA DESSAS DUAS
LINHAS
Ir Vr

Ia Vbc + Vac
Ib Vca + Vba
Ic Vab + Vcb
Ia
Vbc + Vca
a
Vca INCONVENIENTE:
Fazendo uma análise similar à
c b conexão 90° se pode notar que se
Vbc requer de um jSM de 0° muito difícil
de obter nos relés electromecânicos.
RESUMO DAS CONEXÕES DOS RELÉS
DIRECIONAIS DE FASE
1. A denominação da conexão está dada pelo ângulo
de defasaje entre a voltagem e a corrente
aplicados ao relé a factor de potência unitário.
2. Nas conexões 90° e 60 ° podem utilizar-se dois
relés pois para falhas bifásicas operam
corretamente os dois relés das fases falhadas.
3. Na conexão 30° são necessários os três relés.
4. A utilização de dois relés em lugar de três se recomenda
quando os dois relés respondem a cada curto-circuito bifásico
com níveis semelhantes de sensibilidade. isso ocorre quando a
corrente de carga é desprezível frente ao curto-circuito e
quando não há bancos de transformadores Y.
5. O proteção apresenta zona morta solo para curto-circuitos
trifásicos limpos pegos ao relé.
6. Quando há curto-circuitos a terra podem operar
incorretamente os relés das fases não falhadas. É necessário
tomar medidas.
7. A conexão 90° apresenta vantagens com respeito às restantes,
por isso é a mais utilizada na prática.
Os relés de sobrecorrente direcionais ( 67 ), têm ângulos de sensibilidade máxima que
podem ser ajustados numa faixa que varia geralmente entre 20 ° e 80 °, entretanto, as faixas
de atuação vão de aproximadamente -120° a +120°, em relação a reta de máxima
sensibilidade.
Procura-se ajustar este ângulo em conjunto com o ângulo de ligação do mesmo, a fim de que
se possa obter o melhor desempenho possível na operação do relé.

A título de exemplo, considere-se o diagrama fasorial da figura, onde estão representadas a característica
de um relé 67 , com  = 45°, conexão 90° e as correntes de curtos-circuitos de um sistema trifásico
aterrado.
Observando-se a Figura , concluí-se que o
relé apresenta melhor desempenho para o
curto bifásico envolvendo as fases 1 e 2 e
para o curto fase1-terra (correntes próximas
da reta de máxima sensibilidade).
No caso do curto bifásico entre as fases 1 e
3 , não terá uma boa performance (corrente
mais afastada da reta de máxima
sensibilidade).
• Os relés direccionais para proteção de curtocircuito se utilizan en general
como suplemento de otros relés.
Os relés direccionais permitem o disparo só para uma certa direção do fluxo
de corrente, e os outros relés determinam:
1) Se for um curto-circuito o que origina que flua a corrente
2) Seu o curto-circuito está os suficientemente perto para que os relés
disparem ou seja seu disjuntor opere.
• Ditos relés direcionais não têm ação retardada intencional e sua posta em
trabalho não é adaptável, mas se for o suficientemente baixa para que os
relés direcionais funcionem sempre quando seus relés associados devam
funcionar,
• Alguns relés direcionais combinam a função direcional com a função
detectora e localizadora do falha. Então o relé direcional terá posta em
trabalho adaptável e qualquer característica instantânea.
Alguns relés direcionais têm ajuste de seu ângulo de sensibilidade máximo
para permitir sua utilização com diversas conexões de fontes de
transformadores de tensão, ou para adaptar seu ângulo de torque máximo
mais precisamente ao ângulo real da corrente de falha
Reles direccionais de
sobrecorrente
Os relés direccionais de sobrecorrente sao combinacões de unidades de
relés direccionais e sobrecorrente en la misma caixa cerrada.

Qualquer combinacão de relé direcional, relé de sobrecorrente de


tempo inverso, e relé de sobrecorrente instantáneo está disponivel
para a proteção de falla de fase o a terra.
Nas unidades direcionais de terra a corrente de operação é a corrente de
sequência zero que é obtida da estrela de três transformadores de corrente e
sua posta a terra no neutro, ou através de um transformador toroidal que esteja
abraçando às três fases.
Para as unidades direcionais de terra, existem duas possíveis magnitudes de
polarização, una a tensão de sequência zero e a outra quão corrente circular
pela posta a terra.
A tensão de sequência negativa se obtém da conexão em triângulo aberto de
três transformadores de potencial conectados em estrela por primário e o delta
aberta por secundário +
a

a b c
c b

a
b

c 3I 0

I p Equivalente
a 3I 0

3 V0

Conexão em triângulo
CONEXIÓN TRIANGULO ABIERTO aberto Polarização por corrente
POLARIZACIÓN POR INTENSIDAD
DIRECIONAL DE
SOBRECORRENTE
(67)

DIRECIONAL (32)
DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM RELÉ DIRECIONAL
DE SOBRECORRENTE

52
4 4 4
TP
1. Relés de sobrecorrente
3 2 2
instantãneos
2. Relé de tempo
5 1 1 1 3. Relés auxiliares
intermédios
4. Relés de señalização
TC
5. Relé direcional
A B C D
1 2 3 4 5 6

T
t
t
T
III
1
TIII3
TII1 t
TII5
TI1 TI3 TII3 TI5
TI2 TII2 TI4 TII4 TI6 l
T III
4

TIII6
PRIMEIRO DEGRAU
A B C
1 2 3 4

T
Icc

Icc1 IIap 1d
 k I
I cc 1B

IIap nd = IIap1 Icc2B

IIap2 Icc2A
Icc1B
Icc2
l
A lI1 lI2 B
IIap 2d
 kI
Icc 2A
VERIFICAÇÃO PARA OSCILAÇÕES
Iosc
IIap

IIrp Iosc máx

tr
t

IIap nd
 kI Iosc máx
SEGUNDO DEGRAU
A B C D
1 2 3 4 5 6

T
t
t
T
III
1
TIII3
TII1 t
TII5
TI1 TI3 TII3 TI5
TI2 TII2 TI4 TII4 TI6 l
T III
4

TIII6
A B C D
1 2 3 4 5 6

T
t
TIII1 t
TIII3
TII1 TII3
TII5
TI1 TI3 TI5
TI2 T II TI4 TI6
2 l
T III
4 TII4
TIII6
SEGUNDO DEGRAU
IIIap n
 kII kBC IIap n-1
e
IIIap n
 kII kT Icc ext T
A B C D
ONDE: 1 2 3 4 5 6

IAB IAB
kC =
BC kCT =
IBC ICCT T
VERIFICAÇÃO DE SENSIBILIDADE

I
k  cc mín
II
S
I ap

AJUSTE DE TEMPO
II I
T n
 T n 1
 T
TERCER DEGRAU

A B C D
1 2 3 4 5 6

IIII ap  kIII k´a / kr Ic máx

T ó
IIII ap  kIII k”a Ic máx

T1
T1 > TA T3 > T2 T3
T5
T4 > T5 TD
TA l
T2 T4 T6 T6 > TD
DEVE CUMPRI-SE QUE:
IIII ap  kIII I´c máx

IIII apn  IIII ap n-1

VALOR ELEVADO DAS CORRENTE DAS FASES NÃO


FALHADAS PARA UM CURTO-CIRCUITO DE FASE A TERRA
OU DUAS FASES A TERRA
III
T  t t
A B C D
1 2 3 4 5 6

T
t
TIII1 t
TIII3
TII1 TII3
TII5
TI1 TI3 TI5
TI2 T II TI4 TI6
2 l
T III
4 TII4
TIII6
VERIFICAÇÃO
DE
OUTRAS DUAS CONDIÇÕES QUE SE
DEVEM CUMPRIR

1. Corrente de arranque do terceiro degrau deve ser


maior que a corrente de carga máxima que possa
circular em qualquer direção pelo proteção.
Com isto se tem em conta a possibilidade de
operação incorreta quando se abrir algum
secundário dos TP e se perda direcionalidade.
• Ter em conta o valor elevado que pode ter a
corrente pelas fases não falhadas durante curto-
circuitos monofásicos e bifásicos a terra.

• Esta condição pode preponderar, é por isso que em


redes com aterramento sólido se utilizam esquemas
em que o proteção direcional de sobrecorrente de
fase se desconecta automaticamente quando
aparecem correntes de sequência zero, ficando
sozinho a de terra conectada.
AJUSTE DO TEMPO DO TERCEIRO
DEGRAU

III III
T n
 T n1  T
III
T n
 t r
PROTEÇÃO DIRECIONAL DO
SOBRECORRIENTE TEMPO INVERSO

A B C
5 a 4 b 3

E D
e 1 d 2 c

I apn I ap n-1
CRITERIO DE AJUSTE DEL TIEMPO
INVERSO

I ap
 1.5 I c arg a má x
COORDINACIÓN
A B C
5 a 4 b 3

E D
e 1 d 2 c
CHEQUEO DE SENSIBILIDAD
A B C
5 a 4 b 3

E D
e 1 d 2 c
Referencias

• Mason. Capitulo 2, Pág. 28 a 34.


Capítulo 3, pág. 44 – 48.
• Notas del docente.

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