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SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

Introdução aos Sistemas Eletropneumáticos

A utilização de sistemas eletropneumáticos em substituição aos sistemas


pneumáticos mostra-se vantajosa em diversas situações que envolvam velocidade
de transmissão, perdas, segurança, etc. No entanto, os elementos pneumáticos
mostram-se imprescindíveis dentro da cadeia de comando em função de seu tipo de
construção, da segurança que apresentam e da velocidade de trabalho. Abaixo
apresentamos uma Cadeia de Comando e a comparação na utilização de
componentes elétricos e pneumáticos.

Pneumática Cadeia de Comando Eletropneumática


Atuadores (cilindros) Elemento de Trabalho Atuadores (cilindros)
Válvula Reguladora de Elemento Auxiliar Válvula Reguladora de
Fluxo. (controle de Fluxo.
Válvula de Escape Rápido velocidade) Válvula de Escape Rápido
Válvula 5/2 vias; 3/2 vias Elemento de Comando Válvula 5/2 vias; 3/2 vias
(Piloto e mola) (Solenóide)
Válvula “E”, “OU” Elemento Processador Contatores, Contadores,
Temporizadora, Seqüencial de Sinal Reles, Temporizadores.
Botão, Fim de Curso. Elemento de Sinal Botão, Fim de Curso,
Sensores
Filtro + Regulador de Fonte de Alimentação Fonte de Energia Elétrica
Pressão + Lubrificador 12 Vcc ou 24 Vcc
12, 24, 115 ou 230 V

Observando a Cadeia de Comando acima, podemos considerar como


interessante a utilização de elementos essencialmente pneumáticos nos dois
primeiros níveis (Elemento de Trabalho e Elemento Auxiliar), ficando todos os
demais níveis voltados à utilização de Sistemas Elétricos. Com isso estaríamos
eliminando as perdas por vazamentos, velocidade de transmissão de sinais,
respostas dos elementos sensores, etc.
Quando se comparam os sistemas elétricos aos sistemas pneumáticos, não
se pode deixar de fazer uma analogia entre os dois sistemas, baseado nas forma de
energia utilizada. Vejamos:

ALIMENTAÇÃO: A TENSÃO gerada na Energia Elétrica e medida em V (Volt)


corresponde à PRESSÃO utilizada no Ar Comprimido e medida em bar. A
CORRENTE ELÉTRICA medida em Ampere (A) corresponde à VAZÃO medida em
Litros por Minuto (LPM).
ELEMENTO AUXILIAR: Resistência Ôhmica (Ohm - ) corresponde à Válvula
Reguladora de Fluxo.
ELEMENTO PROCESSADOR: O Capacitor corresponde à Válvula “E” ou “OU”.
ELEMENTO DE COMANDO: A Bobina corresponde ao Piloto.
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

CONTATOS:

24 V

24 V

0V

Fechador:

3
NA
2/2 vias
4

Abridor:

NF

2/2 vias

Comutador:

4(NA) 2(NF
5/2 vias

1(C
)

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

Instrumentos de Medição

Voltímetro: Medição de Tensão Elétrica


Amperímetro: Medição de Corrente Elétrica
Ohmímetro: Resistência Ôhmica

LIGAÇÃO EM SÉRIE LIGAÇÃO EM PARALELO

6V IT I1 I2
3V R1 6V
6V 6V
R2

Codificação

Norma: DIN/ISO 1219


Condição Letra (Antiga) Número
Pressão P 1
Saída A,B Nº Par (2,4)
Escape R,S Nº Impar (3,5)

2 4 2

3
5 3
1 1

Sensores

24V 24V 24V 24V

K K K K

0V 0V 0V 0V

Sensor Indutivo Sensor Capacitivo Sensor Óptico Sensor Magnético

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

Sensor Indutivo: Sensibilizado por materiais metálicos, com freqüência de


comutação de 3000 Hz, distância entre 1 e 15 mm, tensão contínua de 10 a 30 V,
tensão alternada de 20 a 265 V.

Sensor capacitivo: Sensibilizado por qualquer material, com distância de comutação


de 15 mm, freqüência de 100 Hz, funcionamento com corrente contínua, 24 V.

Sensor óptico: Pode trabalhar por Reflexão, com distância de comutação de 600 mm
e freqüência de comutação entre 250 e 1000 Hz.

Sensor magnético: Sensibilizado por elemento magnético, possui tempo de


comutação de 0,2 ms, freqüência de 600 Hz e possui vida útil longa e sem
manutenção. A sensibilidade de reação depende do tipo construtivo.

REPRESENTAÇÃO DE ELEMENTOS DE ACIONAMENTO

24 V
ACIONAMENTO K
N.A.
SÊLO
ACIONAMENTO
N.F.

K= RELÊ

0V

ACIONAMENTO POR ROLETES

24 V
N.A.

0V

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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ELETROPNEUMÁTICOS

CIRCUITO TEMPORIZADO

Neste tipo de circuito pode-se executar o desligamento de sinais mediante


atraso dos mesmos, utilizando-se um relê temporizador.
Os relês temporizadores podem ser:

- RELÊ COM RETARDO NO ACIONAMENTO (T-ON)

- RELÊ COM RETARDO NO DESLIGAMENTO (T-OFF)

- CONTATO N.A. DE UM RELÊ T-ON

- CONTATO N.F. DE UM RELÊ T-ON

- CONTATO N.A. DE UM RELÊ T-OFF

- CONTATO N.F. DE UM RELÊ T-OFF

CIRCUITO COM CONTAGEM DE EVENTOS

Neste tipo de circuito um relê contador verifica a quantidade de vezes que


ocorre um determinado evento, e ao ser atingido um limite ajustado inicialmente, um
contato desse relê é acionado, para começar ou encerrar uma tarefa. Neste tipo de
relê existe a necessidade de utilizar um elemento que zere novamente o contador,
chamado de reset.

- A1/A2 – BOBINA DE CONTAGEM


- R1/R2 – BOBINA DE RESET

- CONTATO N.A. DE UM RELÊ CONTADOR

- CONTATO N.F. DE UM RELÊ CONTADOR

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