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AULA SÍNCRONA 07
PROFESSOR: CRISTIANO LÚCIO CARDOSO RODRIGUES
CRISTIANO.RODRIGUES@IFMG.EDU.BR
“O material a seguir é uma videoaula apresentada pelo professor
Cristiano Lúcio Cardoso Rodrigues, como material pedagógico do IFMG,
dentro de suas atividades curriculares ofertadas em ambiente virtual
de aprendizagem. Seu uso, cópia e ou divulgação em parte ou no todo,
por quaisquer meios existentes ou que vierem a ser desenvolvidos,
somente poderá ser feito, mediante autorização expressa deste docente
e do IFMG. Caso contrário, estarão sujeitos às penalidades legais
vigentes”.
Aula passada
Disparo por gatilho, ou seja, quando for aplicada uma corrente de gatilho.
Disparo por sobretensão, ou seja, quando VA2A1 ultrapassa a tensão de
breakover (VBO) sem pulso no gatilho.
Disparo por variação de tensão (dv/dt) indesejável. Uso do snubber!!
Disparo por aumento de temperatura indesejável
Disparo por luz ou radiação
Condições de disparo do TRIAC
Vimos que para o SCR ser disparado pelo gatilho, as seguintes condições devem ser garantidas:
VAK VT (no máximo 1,5V) o SCR deve estar diretamente polarizado
VGK VGT 0,7V um pulso de tensão positiva deve ser aplicado entre o G e K
IG IGT a corrente no gate deve ser maior ou igual a IGT
IA IL a corrente principal deve ser maior ou igual a corrente de retenção IL
Similarmente, as condições para que o TRIAC possa ser disparado pelo gatilho, serão (lembrando que
podem ser aplicadas tensões negativas entre os terminais A2 e A1 e entre G e A1):
VA2A1 VT 1,5V VT = queda de tensão entre os terminais A2 e A1 do TRIAC em condução
VGA1 VGT VGT = Tensão mínima de disparo do TRIAC, aplicada entre G e A1
IG IGT o módulo da corrente no gate deve ser maior ou igual a IGT
IA IL o módulo da corrente principal deve ser maior ou igual a corrente de retenção IL
Obs.: Se for aplicada tensão negativa entre G e A1, a corrente sairá do terminal de gate (IG < 0)
Condições de bloqueio do TRIAC
Vimos que para se obter o bloqueio do SCR, existem duas possibilidades possíveis:
Polarizar reversamente o SCR VAK 0
ou
Fazer com que a corrente de anodo caia abaixo do seu valor de manutenção IA IH
No caso específico do TRIAC, como ele nunca fica reversamente polarizado, a única possibilidade de
bloqueá-lo é:
Fazer com que o módulo da corrente de anodo caia abaixo do seu valor de manutenção, ou seja:
IA < IH
Bloqueio do TRIAC em CA
Pergunta: Em circuitos de corrente alternada, como o TRIAC pode ser bloqueado se ele nunca fica
reversamente polarizado?
Resposta: Na passagem do sinal da tensão da rede por zero, a corrente principal (I A) também cai a zero e o TRIAC é
bloqueado (IA < IH). Bloqueio natural.
Vantagens do TRIAC em relação ao SCR
em circuitos de corrente alternada
Em circuitos de corrente alternada, O TRIAC permite um melhor controle da tensão e da potência
entregue à carga, visto que o TRIAC conduz nos dois semiciclos da tensão da rede e poderá ser
disparado tanto por tensões positivas quanto negativas, aplicadas entre G e MT1.
Caso acionássemos uma lâmpada ou um chuveiro com um TRIAC, o brilho da lâmpada ou a potência do
chuveiro seria maior, visto que aplicaríamos sobre eles, tanto o semiciclo positivo quanto o semiciclo
negativo da tensão da rede.
Já o SCR só conduz nos semiciclos da rede onde estiver diretamente polarizado e só pode ser disparado
por pulso de tensão positiva entre G e K.
Quadrantes de operação do TRIAC
Item 7.2 da Apostila do curso
Existem quatro modos diferentes para disparo de um TRIAC, operando em quatro quadrantes.
Tomando-se MT1 (A1) como referência, os quatro quadrantes são definidos pela polaridade de
MT2 (A2) e o gatilho (G) em relação a MT1 (A1).