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Tanto o TRIAC quanto o DIAC são componentes próprios para tensão e corrente
alternada. Quando o ponto "A" do circuito fica positivo e "B" negativo, P, R1 e R2
carregam C1 e C2 com tensão positiva. Quando C1 e C2 atingem +30 V nos
terminais, o DIAC entra em condução, dispara o gate do TRIAC e este acende a
lâmpada. Quando o ponto "A" fica negativo, o TRIAC pára de conduzir e apaga a
lâmpada. Porém C1 e C2 começam a se carregar com tensão negativa e quando
atingem -30 V, o DIAC conduz novamente, ativa o gate do TRIAC e este acende a
lâmpada outra vez. Este ciclo se repete 60 vezes por segundo. O resultado é que
a lâmpada fica acendendo e apagando, porém a vemos acesa o tempo todo.
Quando aumentamos a resistência de P, os capacitores demoram mais para
carregar, o DIAC demora mais para disparar o TRIAC e este mantém a lâmpada
mais tempo desligada. O brilho resultante que enxergamos é mais fraco. Quando
a resistência de P é menor, os capacitores carregam mais rápido, o DIAC aciona o
TRIAC mais rápido e este mantém a lâmpada mais tempo ligada. O brilho que
enxergamos agora é muito mais forte.
Apresentação
Na Sala 03, item 09, já tivemos a oportunidade de apresentar um "Dimmer ...
com TRIAC" <== veja!
Esse projeto de Controlador de Potência que agora apresentamos, tem (e isso o
diferencia do projeto anterior) dupla etapa defasadora, a qual permite, através do
potenciômetro, variar com acuidade o ponto em que o TRIAC entra em condução
(em relação ao instante em que a tensão da rede passa pelo valor ZERO).
Essa rede de controle é formada por C2, C3, R1, R2 e R3. O DIAC D1 conduz
abruptamente quando a tensão em C3 atinge uma amplitude determinada e isso
faz o TRIAC conduzir potência para a carga.
No restante, esse Controlador é bastante convencional e, como tal, explora a
variação do ângulo de condução de um tiristor, no caso um TRIAC, que permite o
aproveitamento de ambas as alternâncias da tensão alternada da rede domiciliar
(um SCR só permite aproveitar uma das alternâncias).
Comentários
A máxima intensidade de corrente que o TRIAC indicado (TIC226B) é capaz de
controlar é 8 A. Isso limita a potência máxima a algo acima de 800 W, para a
rede de 117 VAC. Se o Controlador for utilizado para variar o 'brilho' (potência)
de lâmpadas incandescentes, devemos lembrar que 'lâmpada incandescente'
não é resistor ôhmico; sua resistência varia acentuadamente com a temperatura.
Assim, quando 'apagada', filamento frio, sua resistência é bem baixa e ao ser
'ligada' via Controlador, permitirá fluxo de corrente de intensidade bem acima do
valor nominal. Nesse caso, não é aconselhável exceder os 500 W de lâmpadas
ligadas ao Controlador. Podemos, todavia, aumentar a potência suportada pelo
Controlador, substituindo-se o TIC 226B por outras unidades dessa série, como o
TIC 226C para 300 V ou o TIC 226D para 400 V, este último adequado para
redes elétricas de 220 VAC (nesse caso, empregue capacitores com tensão de
isolação de 400 V ou mais). Nestes casos, a potência controlada supera os 1700
W.
No projeto original, os valores dos componentes R3 e C3 podem ser alterados
(conforme sua disponibilidade local) mas, todavia, como existe uma
interdependência entre eles, convém substitui-los conforme a seguinte tabela:
R3 (k) C3 (F)
47 0,33
100 0,22
200 0,1
Componentes
Semicondutores
TRIAC - TIC226B, TIC226C ou TIC226D
DIAC - D3202U ou equivalentes
Resistores (1/4 W, 10%)
R1 - 100 k
R2 - 47 k
R3 - potenciômetro; ver tabela acima.
Capacitores
C1, C2 - 0,1 F, 250 V
C3 - ver tabela acima.
Diversos
XRF1 - reator de filtro (no texto acima),
plaqueta de CI, fio, solda, dissipador etc.
Circuito esquemático
Circuito impresso e componentes
1-APARÊNCIA
http://www.st.com
fig.01
fig.02
fig.03
O triac possui três terminais(MT1 ,MT2 e gate(G)) que podem estar dispostos conforme a
figura a seguir.Note no desenho novamenete o involucro TO220.Fixe esta disposição pois
ela é a mais comum encontrada na prática.Obs.:as denominações dos terminais podem ser
ligeiramente diferentes.
http://www.gallawa.com/microtech/triac.html
fig.04
Para testar o triac é necessário de preferência saber a disposição dos terminais e ter em
mãos um ohmímetro para medir a resistência entre os terminais:
1-A resistência entre gate e MT1 deve ser baixa em ambos os sentidos(algo em torno de 10
a 200ohms);
2-Todas as outras combinações de medida de resistência entre os terminais deve ser muito
alta.
G
TRIAC
MT1 MT2
O triac, tal como o tirístor, é um componente usado para o controlo de potência.
O triac é um tirístor de AC também designado por díodo controlado de silício bidireccional.
Funcionamento
MT2
A comutação do estado de bloqueio ao estado de condução do triac pode
ser conseguido tanto com o terminal MT1 positivo em relação a MT2,
como na situação inversa e com impulsos positivos ou negativos na gate
(G).
Os triacs comuns precisam apenas de alguns miliamperes de corrente na
gate para disparar, controlando correntes que podem chegar a centenas
de ampéres. G MT1
Para manter o triac no estado de condução, uma vez suprimido o sinal de disparo na
gate, é necessário que a corrente que atravessa o componente seja superior à
corrente de manutenção indicada pelo fabricante (I H).
Constituição
Aspecto exterior
MT2
MT1
As séries TIC (da Texas) e MCR (da Motorola) são as mais comuns.
NOTA: A tensão alternada do circuito em que o triac trabalha deve ter um valor de
pico inferior a VRO.
Características técnicas
Utilização
Trigger Point
Ponto de disparo
RL (adjusted
D1 ajustado embyP1. R1)
A1
230Vca
R1 G TIC 216D
Trigger Point
Ponto de disparo.
D2 A2
Voltage Waveform
across RL
Este circuito funciona de forma idêntica ao controlo da potência na carga que emprega
um SCR, com a diferença de que o triac pode controlar tanto os semiciclos positivos
como os semiciclos negativos da tensão da rede.
O triac está em série com a carga e quando for disparado (ou seja, quando for
aplicado um impulso na gate) deixará passar a corrente em ambos os sentidos,
limitando-se a sua função a controlar a passagem da corrente através da lâmpada
(controlo de fase).
Se:
R o diac dispara mais cedo ( ) o triac conduz mais cedo ( ) a carga recebe mais
potência.
R o diac dispara mais tarde ( ) o triac conduz mais tarde ( ) a carga recebe menos
potência.
DIAC
Os diacs são diodos de disparo bidirecional, composto por três camadas (PNP) com a
simples função de disparar tiristores.
Sua construção assemelha-se a de um transistor bipolar, porém difere na dopagem do cristal
N.
Seu funcionamento é simples: Para passar do estado de bloqueio para o estado de
condução, é preciso ultrapassar a tensão de ruptura (VR), rompendo assim, a junção
polarizada inversamente, podendo a corrente fluir em ambos sentidos.
Para voltar ao estado de bloqueio, basta remover a tensão por alguns instantes.
Os diacs servem para controlar o disparo de triacs quando uma tensão de referência chegar
a certo valor.