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CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA

Curso: Informática Básica

História dos Computadores


O primeiro equipamento eletrônico com as mesmas características dos computadores atuais
surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Desenvolvido em conjunto pela Universidade de
Harvard e a Marinha Americana, o primeiro computador, o Mark I, ocupava 120 m3 de espaço,
possuía milhares de reles e precisava de três segundos para operar dois números de dez dígitos.
Naquela época, os militares precisavam dos computadores não só para fazer cálculos de balística
com rapidez como também para desvendar as mensagens secretas enviadas entre tropas
alemães.
Em paralelo, o Exército americano desenvolvia o ENIAC. Possuindo cerca de 18 mil válvulas, o
Eniac foi desenvolvido em segredo para uso na guerra, e só ficou pronto meses depois de seu
término. O Eniac era uma máquina de 30 toneladas, 5 metros de largura por 24 de comprimento e
possuía 800 Km de fios.
O grande problema do MARK I e do ENIAC era que a cada nova operação de programação sua
fiação elétrica tinha que ser totalmente refeita. Foi aí que John Von Neumann, um matemático de
Princeton, sugeriu que os computadores passassem a utilizar informações e programas na sua
própria memória eletrônica.
As instruções e dados seriam armazenados em memórias eletrônicas de uma maneira codificada
em cadeias de uns e zeros, única linguagem que os equipamentos eletrônicos realmente
entendem.
Para acelerar o processo de desenvolvimento dos novos computadores, surgem, em 1947, os
transistores. Os transistores eram menores, duravam mais, esquentavam menos e consumiam
menos energia que as válvulas.
Hoje em dia, não existem mais computadores construídos com transistores já que estes
componentes eletrônicos foram totalmente substituídos por chips. Eles são feitos de silício,
elemento químico muito abundante na natureza, substituem com vantagem centenas e até
milhões de transistores, possibilitando uma miniaturização ainda maior na construção dos micros.
Século XIX - surgiram as primeiras válvulas, que foram usadas para criar os primeiros
computadores eletrônicos, na década de 40.
As válvulas já atingiam frequências de alguns Megahertz, o problema era que esquentavam
demais, consumiam muita eletricidade e queimavam com facilidade.
Essas válvulas eram utilizadas em rádios, mas para construir um computador, que usava milhares
delas era extremamente complicado e caro.

Parte do galpão que abrigava o ENIAC


Os primeiros computadores começaram a surgir naturalmente com propósitos militares. O
computador mais famoso daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer
and Computer), construído em 1945 (composto por 17.468 válvulas, ocupando um galpão
imenso).

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A ideia era construir um computador para realizar vários tipos de cálculos de artilharia para ajudar
as tropas aliadas durante a segunda Guerra mundial, mas acabou sendo usado durante a guerra
fria, contribuindo, por exemplo, no projeto da bomba de Hidrogênio.
A programação do ENIAC era feita através de 6.000 chaves manuais. A cada novo cálculo, era
preciso reprogramar várias destas chaves. Isso sem falar no resultado, que era dado de forma
binária através de um conjunto de luzes.
Na época a maior parte da indústria continuou trabalhando no aperfeiçoamento das válvulas,
mesmo sendo problemáticas e caras, obtendo modelos menores e mais confiáveis.
Vários pesquisadores começaram a procurar alternativas menos problemáticas, encontrando a
chave para desenvolver o transistor.

Foto de uma válvula muito usada na década de 40

O primeiro projeto surgiu em 16 de dezembro de 1947 - um dispositivo que substituía a válvula,


onde era usado um pequeno bloco de germânio (que na época era junto com o silício o
semicondutor mais pesquisado) e três filamentos de ouro. Relativamente grande, sem possuir
partes móveis, gastando uma fração da eletricidade utilizada por uma válvula e ao mesmo tempo,
muito mais rápido.
Durante a década de 50, o transistor foi gradualmente dominando a indústria, substituindo
rapidamente as problemáticas válvulas. Os modelos foram diminuindo de tamanho, caindo de
preço e tornando-se mais rápidos.

O surgimento dos computadores pessoais

O primeiro microchip, o 4004, foi lançado pela Intel em 71. Era um projeto bastante rudimentar,
que processava apenas 4 bits por vez e operava a apenas 1 MHz. Na verdade, o 4004 era tão
lento que demorava 10 ciclos para processar cada instrução, ou seja, ele processava apenas
100.000 instruções por segundo. Hoje em dia esses números são insignificantes, mas na época
era a última palavra em tecnologia. O 4004 foi u- sado em vários modelos de calculadoras.

Intel 4004

Pouco tempo depois, a Intel lançou um novo processador, que fez sucesso durante muitos anos, o
8080. Este já era um processador de 8 bits, e operava a incríveis 2 MHz: “Ele é capaz de
endereçar até 64 KB de memória e é rápido, muito rápido! ” Como dito num anúncio publicitário do
Altair 8800, que é considerado por muitos o primeiro computador pessoal da história.
O Altair era baseado no 8080 da Intel e vinha com apenas 256 bytes de memória, estava
disponível também uma placa de expansão para 4 KB.
No modelo básico, o Altair custava apenas 439 dólares na forma de Kit, isso em

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1975, consistia nas placas, luzes, chips, gabinete, chaves e a fonte de alimentação, junto claro
com um manual que ensinava como montar o aparelho. Existia a opção de comprá-lo já montado,
mas custava 182 dólares a mais.
Pouco tempo depois, começaram a surgir vários acessórios para o Altair: um teclado que
substituía o conjunto de chaves que serviam para programar o aparelho, um terminal de vídeo
(bem melhor que ver os resultados na forma de luzes), um drive de disquetes (naquela época
ainda se usavam disquetes de 8 polegadas), placas de expansão de memória e até uma
impressora, para quem tivesse muito dinheiro.

Altair 8800
A Apple foi fundada em 1976, depois que o projeto do Apple I foi recusado pela Atari e pela HP.
Uma frase de Steve Jobs descreve bem a história: “Então fomos à Atari e dissemos “Ei, nós
desenvolvemos essa coisa incrível, pode ser construído com alguns dos seus componentes, o que
acham de nos financiar? ” Podemos até mesmo dar a vocês, nós só queremos ter a oportunidade
de desenvolvê-lo, paguem-nos um salário e podemos trabalhar para vocês. Eles disseram não,
fomos então à Hewlett-Packard e eles disseram “Nós não precisamos de vocês, vocês ainda nem
terminaram a faculdade ainda”.
O Apple I não foi lá um grande sucesso de vendas, vendeu pouco mais de 200 unidades, mas
abriu caminho para o lançamento de versões mais poderosas.
Ele usava um processador da Motorola, o 6502, que operava a apenas 1 MHz. Em termos de
poder de processamento ele perdia para o i8080, mas tinha algumas vantagens. O Apple I vinha
com 4 KB de memória, saídas para teclado, terminal de vídeo e para uma unidade de fita. Existia
também um conector reservado para expansões futuras.
Naquela época, as fitas K7 eram o meio mais usado para guardar dados e programas. Os
disquetes já existiam, mas eram muito caros. O grande problema das fitas K7 era a lentidão, tanto
para ler quanto para gravar, além da baixíssima confiabilidade. Isso fora o fato das fitas se
desgastarem com o tempo.
Este primeiro modelo foi logo aperfeiçoado, surgindo então o Apple II. Este sim fez um certo
sucesso, apesar do preço alto para a época, US$ 1298, que equivalem a quase 9.000 dólares em
valores corrigidos.
O Apple II vinha com 4 KB de memória, como o primeiro modelo, a novidade foi uma ROM de 12
KB, que armazenava uma versão da Basic. A memória RAM podia ser expandida até 52 KB, pois
o processador Motorola 6502 era capaz de endereçar apenas
64 KB de memória, e 12 KB já correspondiam à ROM embutida. Um dos “macetes” naquela época
era uma placa de expansão, fabricada pela Microsoft (eles de novo?), que permitia desabilitar a
ROM e usar 64 KB completos de memória.
O Apple II já era bem mais parecido com um computador atual, já vinha com tecla- do e usava
uma televisão como monitor. O aparelho já vinha com uma unidade de fita K7, mas era possível
adquirir separadamente uma unidade de disquetes.
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Uma variação do Apple II, o Apple IIc, lançado em 79, é considerado por muitos o primeiro
computador portátil da história, pois tinha até um monitor de LCD como opcional.
Em 1979 surgiu um outro modelo interessante, desta vez da Sinclair, o ZX-80. Este não era tão
poderoso quanto o Apple II, mas tinha a vantagem de custar apenas 99 dólares (pouco mais de
400 em valores corrigidos). Foi provavelmente o primeiro computador popular da história. O
processador era um Z80, da Zilog, que operava a apenas 1 MHz. A memória RAM também era
algo minúsculo, apenas 1 KB, combinados com 4 KB de memória ROM que armazenavam o
Basic, usado pelo aparelho. Como em qualquer sistema popular da época, os programas eram
armazenados em fitas K7.
Considerando preço, o Z80 foi uma máquina surpreendente, mas claro, tinha pesa- das limitações,
mesmo se comparado com outras máquinas da época. Apesar dele já vir com uma saída de
vídeo, a resolução gráfica era de apenas 64x48, mesmo em modo monocromático, já que o
adaptador de vídeo tinha apenas 386 bytes de memória. Existia também um modo texto, com 32 x
24 caracteres.
Outro que não poderia deixar de ser citado é o Atari 800. Sim, apesar de ser mais vendido como
um videogame, o Atari 800 também podia ser usado com um computador relativamente poderoso,
chegou a ser usado em algumas universidades. Ele foi o antecessor do Atari 2600, conhecido por
aqui.
Ele vinha de fábrica com 16 KB de memória RAM, que podiam ser expandidos para até 48 KB,
com mais 10 KB de memória ROM. O sistema operacional era o Atari-OS, uma versão do Basic.
Originalmente, o sistema vinha apenas com a entrada para os cartuchos, com o sistema
operacional ou jogos, mas era possível adquirir separadamente uma unidade de disquetes e um
teclado, que o transformavam num computador completo. Não existiram muitos programas para o
Atari, o foco foram sempre os jogos, o principal uso do Atari como computador era de poder
programar em Basic, por isso seu uso em escolas.

A Década de 80

Como profetizado por Gordon Moore, os processadores vêm dobrando de desempenho a cada 18
meses desde o início da década de 70. Uma década é uma verdadeira eternidade dentro do
mercado de informática, o suficiente para revoluções acontecerem e serem esquecidas.
Depois dos dinossauros da década de 70, os computadores pessoais finalmente começaram a
atingir um nível de desenvolvimento suficiente para permitir o uso de aplicativos sérios. Surgiram
então os primeiros aplicativos de processamento de texto, planilhas, e até mesmo programas de
editoração e desenho.
O primeiro PC foi lançado pela IBM em 1981 e tinha uma configuração bastante modesta, com
apenas 64 KB de memória, dois drives de disquetes de 5¼, um monitor MDA somente texto
(existia a opção de comprar um monitor CGA) e sem disco rígido. O preço também era salgado,
4000 dólares da época. Esta configuração era suficiente para rodar o DOS 1.0 e a maioria dos
programas da época, que por serem muito pequenos, cabiam em apenas um disquete e
ocupavam pouca memória RAM. Mas, uma vantagem que existe desde este primeiro PC é a
arquitetura aberta, que permite que vários fabricantes lancem acessórios e placas de expansão
para ele. Foi questão de meses para que começassem a ser vendidos discos rígidos, placas de
expansão de memória, placas de vídeo, etc. de vários fabricantes.
A Apple havia lançado o Apple III poucos meses antes do PC. Os dois equipamentos bateram de
frente, pois disputavam o mesmo mercado e Apple III acabou levando a pior, apesar da sua
configuração não ficar devendo à do PC e o preço dos dois ser quase o mesmo. O Apple III vinha
com 128 ou 256 KB de memória, dependendo da versão, um processador Synertek 6502A de 2
MHz e drive de disquetes de 5¼. O grande pecado foi o uso de um barramento de expansão
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proprietário, o que limitou as possibilidades de upgrade aos acessórios oferecidos pela própria
Apple, uma característica que acabou sendo a grande responsável pela supremacia do PC.
Em 1983 a Apple apareceu com uma grande novidade, o Lisa. Em sua configuração original, o
Lisa vinha equipado com um processador Motorola 68000 de 5 MHz, 1 MB de memória RAM, dois
drives de disquete de 5.25” de 871 KB, HD de 5 MB e um monitor de 12 polegadas, com resolução
de 720 x 360. Era uma configuração muito melhor do que os PCs da época, sem falar que o Lisa
já usava uma interface gráfica bastante elaborada e já contava com uma suíte de aplicativos de
escritório. O problema era o preço, 10.000 dólares. Isso em valores da época, seria quase o
dobro.

Apple Lisa

O Lisa era muito caro, por isso novamente não fez muito sucesso, mas o projeto serviu de base
para o Macintosh lançado em 1984. Este sim fez um grande sucesso, chegando a ameaçar o
império dos PCs. A configuração era compatível com os PCs da época, com um processador de 8
MHz, 128 KB de memória e um monitor de 9 polegadas. A grande arma do Macintosh era o
MacOS 1.0, um sistema inovador de vários pontos de vista.

MacOS 1.0

Ao contrário do MS-DOS ele já utiliza interface gráfica e mouse, o que o tornava muito mais fácil
de ser operado. O MacOS continuou evoluindo e incorporando novos recursos, mas sempre
mantendo a mesma ideia de interface “user friendly”. Por sinal, já estamos na décima versão do
MacOS, o MacOS X. Atualmente, é possível rodar as versões antigas do MacOS mesmo num PC,
usando emuladores como o vMac e o SoftMac.

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Em 1984 já existia também a primeira versão do Windows, que era uma opção para os usuários
de PCs interessados em rodar uma interface gráfica.
O Windows 1.0 rodava sobre o MS-DOS e podia executar tanto aplicativos for Windows quanto os
programas para MS-DOS. O problema era a memória.
Os PCs da época vinham com quantidades muito pequenas de memória RAM e na época ainda
não existia a possibilidade de usar memória virtual (que viria a ser suportada apenas a partir do
386).
Para rodar o Windows, era preciso primeiro carregar o MS-DOS. Os dois juntos já consumiam
praticamente toda a memória de um PC básico da época. Mesmo nos PCs mais potentes não era
possível rodar muitos aplicativos ao mesmo tempo, novamente por falta de memória.

Windows 2.0

Como os aplicativos for Windows eram muito raros na época, poucos usuários viram necessidade
de utilizar o Windows para executar os mesmos aplicativos que funcionavam (com muito mais
memória disponível...) no MS-DOS. Sem contar que a versão inicial do Windows era bastante
lenta e tinha vários bugs.
O Windows começou a fazer algum sucesso na versão 2.1, quando os PCs 286 com 1 MB ou
mais de memória já eram comuns. Com uma configuração mais poderosa, mais memória RAM e
mais aplicativos, finalmente começava a fazer sentido rodar o Windows.
O sistema ainda tinha vários bugs e travava com frequência, mas alguns usuários começaram a
migrar para ele.
O Windows emplacou mesmo a partir da versão 3.1, que era relativamente leve, mesmo para os
PCs da época e já suportava o uso de memória virtual, que permitia abrir vários programas,
mesmo que a memória RAM se esgotasse. Já existiam também vários aplicativos for Windows e
os usuários tinham a opção de voltar para o MS-DOS quando desejassem. Foi nesta época que
os PCs começaram a recuperar o terreno perdido para os Macintoshs da Apple. Convenhamos, o
Windows 3.1 travava com muita frequência, mas tinha muitos aplicativos e os PCs eram mais
baratos que os Macs. Na época começaram a surgir os primeiros concorrentes para o Windows,
como o OS/2 da IBM.
Desde o início da era PC, a Microsoft e a IBM vinham trabalhando juntas no desenvolvimento do
MS-DOS e outros programas para a plataforma PC. Mas, em 1990 a IBM e a Microsoft se
desentenderam e cada uma ficou com uma parte do trabalho feito, com o qual tentaram tomar a
liderança do mercado de sistemas operacionais.
Alguns brincam que a IBM ficou com a parte que funciona e a Microsoft com o resto, mas a
verdade é que apesar do OS/2 da IBM ser tecnicamente muito superior ao Windows 95 da
Microsoft, foi o sistema das janelas quem levou a melhor, pois era mais fácil de usar e contava

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com a familiaridade dos usuários com o Windows 3.1. O OS/2 ainda é utilizado por alguns
entusiastas e existem até mesmo movimentos para continuar o desenvolvimento do sistema, mas
faltam programas e drivers.
Um sistema muito mais bem-sucedido, que começou a ser desenvolvido no início da década de 90
é o Linux, que todos já conhecemos. O Linux tem a vantagem de ser um sistema aberto, que
atualmente conta com a colaboração de centenas de milhares de desenvolvedores voluntários
espalhados pelo globo, além do apoio de empresas de peso, como a IBM. Mas, no começo o
sistema era muito mais complicado que as distribuições atuais e não contava com as interfaces
gráficas exuberantes que temos hoje em dia.
O desenvolvimento do Linux foi gradual, até que houve a explosão do acesso à Internet em 95,
quando o sistema começou a ser usado por um número cada vez maior de servidores Web, pois
era estável e gratuito. Hoje o IIS da Microsoft consegue brigar de igual para igual (pelo menos em
número de usuários), mas no início Linux era sinônimo de servidor Web.
A Microsoft continuou melhorando seu sistema. Foram lançados o Windows 95, de- pois o 98 e
finalmente ME, com todos os problemas que conhecemos, mas com a boa e velha interface fácil
de usar e uma grande safra de aplicativos que garantiram a popularização destes sistemas.
Paralelamente, a Microsoft desenvolvia uma família de sistemas Windows destinadas a
servidores, o Windows NT, que chegou até a versão 4, antes de ser transformado no Windows
2000. As duas famílias Windows fundiram-se no Windows XP, um sistema destinado tanto ao uso
doméstico quanto em estações de trabalho e servidores, e que pode ser considerado um sistema
estável (ao contrário do Windows 98 e ME) pois é baseado no Windows 2000.
Enquanto isso, o Linux continua avançando. Por enquanto o sistema é usado apenas em 2% dos
micros de mesa (fora usuários casuais e os que mantém Windows e Linux em dual-boot), mas tem
a chance de crescer bastante no futuro, com a ajuda de aplicativos com o Gimp e o StarOffice,
que substituem o Photoshop e o Office.
I Geração (anos 40): Foi constituída por todos os
computadores construídos a base de válvulas e cuja
aplicação fundamental se deu nos campos científico e
militar. Utilizam como linguagem de programação a
linguagem de máquina e como única memória para
armazenar informação os cartões perfurados.

II Geração (anos 50): A substituição da válvula pelo


transistor. As máquinas ganharam mais potência e
confiabilidade, com redução de tamanho e consumo, o
que as tornavam muito mais práticas. As áreas de
aplicação foram, além da científica e do militar, a
administrativa e gerencial. Começaram a ser utilizadas
linguagens de programação mais evoluídas.

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III Geração (anos 60): Surgem os CI – Circuitos
integrados. Os chips que consiste no encapsulamento de
uma grande quantidade de transistores. O software
evoluiu consideravelmente, com um grande
desenvolvimento dos sistemas operacionais. Foi em 1965
que o computador finalmente saiu das grandes salas e se
tornou portátil. O primeiro microcomputador vendido com
sucesso no mercado foi o DEC PDP-8, um computador de
12 bits cujas dimensões se assemelhavam ao de um
frigobar de hoje. A fabricante Digital Equipment
Corporation – daí a sigla DEC – vendeu mais de 50 mil
unidades naquele ano.
IV Geração (anos 70): Em 1971 aparece o
microprocessador, que consiste na inclusão de toda a
CPU de um computador num único chip. Fabricação em
larga escala de micros, computadores pessoais. O
disquete é utilizado como a unidade de armazenamento
externo. Surgem muitas linguagens de programação e as
redes de computadores permitindo a sua interligação. Foi
nessa década, em 1976, que surgiu o primeiro
computador com processamento vetorial de sucesso
comercial, construído por Steve Wozniak. Chamado de
Cray I inicialmente, foi renomeado para Apple I com a
fundação da empresa após a entrada de Steve Jobs. No
ano seguinte, o Apple II foi sucesso instantâneo.
V Geração (anos 80): Em 1981, a IBM lança o seu PC
(Personal Computer), que se torna um sucesso comercial.
O sistema operacional usado é o MS-DOS, desenvolvido
pela empresa de softwares Microsoft. Na época, Bill
Gates, o dono da Microsoft, convence a IBM e as demais
companhias a adotarem o sistema operacional de sua
empresa. Isso permite que um mesmo programa funcione
em micros de diversos fabricantes. Posteriormente, os
PCs passam a usar microprocessadores cada vez mais
potentes: 286, 386SX, 386DX, 486SX, 486DX.
Anos 90: Foi na década de 1990 que os computadores
pessoais se tornaram produto de massa. A Intel entrava
no mercado com seu processador Pentium, em 1993,
seguido pelo Pentium II, em 1997. A AMD também lançou
seu primeiro Athlon no mercado em 1998, que rodava a
incríveis 750 MHz. A década também é conhecida pelos
consoles de games com microprocessadores, como o
Playstation, lançado pela Sony em 1995. No fim da
década, a Apple apresentou seu primeiro iMac,
computador que unia todos os componentes ao monitor,
resultando em um produto extremamente compacto para a
época.

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Anos 2000: Pode parecer recente para muitos, mas os
anos 2000 já são história. Há 12 anos, a canadense RIM
lançava o primeiro smartphone do mundo, chamado de
Blackberry. O aparelho oferecia sistemas de e-mail e
navegação na web, além de conexão móvel. Mas, apesar
de todos os lançamentos importantes daquela década, ela
será marcada pelo surgimento do iPhone. Em 2007, Steve
Jobs apresentou o aparelho em um keynote histórico
durante a WWDC daquele ano. Era o primeiro smartphone
com tela sensível ao toque e com sistema operacional
avançado, capaz de rodar aplicações complexas, como
player de música com animações. Entra também nessa
década o lançamento do iPad, em 2010, responsável pela
criação de uma indústria inteira de tablets, assim como o
iPhone fez com os smartphones.

Tipos de computadores

 PC (Personal Computer) – É o mais conhecido. O primeiro computador pessoal do
mercado mundial foi lançado pela IBM. Em função dos avanços tecnológicos, esses
computadores estão com os preços cada vez mais baixos, tornando-os mais acessíveis às
pessoas. São equipamentos que realizam desde as tarefas rotineiras até as mais
avançadas.
 Workstations (Estação de Trabalho) – São computadores mais poderosos e mais caros.
São máquinas desenvolvidas normalmente para atender as necessidades de empresas, em
sistemas bancários ou para computação gráfica, que requerem maior confiabilidade.
 Notebooks – São computadores portáteis e que reproduzem todos os aspectos dos
modelos de mesa. A vantagem é que podem ser transportados, funcionam com baterias
recarregáveis, estão cada vez mais leves e oferecem a possibilidade de você trabalhar com
eles em qualquer lugar. Os primeiros computadores portáteis eram chamados de “laptops”,
maiores e mais pesados do que os atuais notebooks.
 Netbooks – Classe de computadores portáteis com dimensão pequena ou média, peso
leve, de baixo custo e geralmente utilizados apenas em serviços baseados na Internet, tais
como navegação na web e e-mails. Suas características mais comuns incluem uma
pequena tela, conexão sem fio, mas sem unidade de disco óptico, e um teclado reduzido.
 Smartphones – Telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser
estendidas por meio de programas executadas no seu sistema operacional. Possui
conexão com redes de dados para acessar a Internet, sincronização de dados, agenda de
contatos e compromissos etc.
 Tablets - Geralmente possuem as mesmas funções dos smartphones, porém não
funcionam como telefone celular. Tem telas maiores que os smartphones e maior
capacidade de processamento. É operado apenas com os dedos na tela.

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Conhecendo o computador
Um computador é uma máquina composta de elementos físicos do tipo eletrônico, capaz de
realizar uma grande variedade de trabalhos com alta velocidade e precisão, desde que receba as
instruções adequadas.
É um equipamento eletrônico que processa informações na forma de dados, podendo ser
programado para a realização de diversas outras tarefas. Foi construído para desempenhar
cálculos e operações lógicas com facilidade e rapidez.
De modo geral, um processamento se realiza de acordo com o esquema abaixo:
A Entrada se refere a algum dado de entrada do processamento, são valores onde o processo irá
atuar. Exemplo: quando clicamos em algum arquivo.
 O Processamento é onde os dados de entrada serão processados para gerar um
determinado resultado.
 A Saída é simplesmente o resultado de todo o processamento, podendo ser impresso em
papel, armazenadas, ou até mesmo servir como entrada para um outro processo. O
computador exibe os resultados obtidos na tela, mostrando o arquivo.
Em suma um computador tem quatro funções básicas:
 Receber dados e informações de entrada
 Processar a informação
 Produzir dados e informação de saída
 Armazenar dados e informações

Num computador podemos distinguir dois componentes básicos:

 Hardware – O conjunto de componentes físicos de um computador e os periféricos ligados


a ele. Exemplo: teclado, impressora, monitores e outros.
 Software – Conjunto instruções que são processados num computador. É a parte lógica do
computador. Ex.: Sistema Operacional, editores gráficos, jogos, entre outros.

Hardware
São as partes físicas de uma máquina, como o gabinete, o teclado, o mouse, a impressora, o
disco rígido, a memória, entre outros itens utilizados na fabricação de um computador ou
equipamentos eletrônicos. Esses elementos se comunicam com os demais através do
barramento, um dos componentes da placa mãe.
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Teclado

Mouse Monitor

Componentes do Computador
Cada dispositivo tem uma função específica. A seguir vamos conhecer alguns dos principais
componentes de um computador:

Gabinete – É onde estão instaladas as partes do computador


responsáveis por armazenar e processar as informações. São
constituídos normalmente de estrutura metálica, mas já existe no
mercado também os gabinetes de estrutura acrílica, transparente
ou em cores, porém com os preços de custo ainda bem mais alto
do que os tradicionais (metálicos).

Placa Mãe – É um item importante de um computador. Tem a


função de permitir que o processador se comunique com todos os
periféricos instalados. É na placa mãe que encontramos o
processador, a memória principal e as conexões para os periféricos.

Processador – Também conhecido como CPU (Central Processing


Unit), ou UCP (Unidade Central de Processamento). É um pequeno
CHIP de silício, que cabe na palma da mão. Podemos dizer que
esse chip é o "cérebro" do computador. É ele que executa os
programas, faz os cálculos e toma as decisões, de acordo com as
instruções armazenadas na memória. Daí a importância da
memória, da qual vamos falar no próximo item. Existem vários
fabricantes e modelos diferentes de processadores no mercado.

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Memória – É um dispositivo encarregado de armazenar e guardar
informações (dados + cálculos) usados pelo processador. A
memória mais importante do computador é a memória principal
(RAM), no entanto, veremos no próximo item que a memória do
computador pode ser de três tipos RAM, ROM ou para
armazenagem de dados do usuário.

Periféricos – São equipamentos conectados à placa mãe,


gerenciados pela CPU e com a função de enviar ou receber
informações do computador. Os principais periféricos de um
computador são o teclado e o mouse. A maioria dos periféricos é
conectada a uma porta chamada USB (Universal Serial Bus), que
se tornou padrão para quase todos os dispositivos periféricos.

Periféricos

Periféricos de Entrada – São dispositivos responsáveis por enviar as informações


para o processador. Ex.: Mouse, Teclado, Scanner, microfone, Web câmaras,
filmadoras, sensores diversos, entre outros.

Periféricos de Saída – São dispositivos que podem mostrar o resultado do


processamento e/ou acompanhar as tarefas executadas pelo computador. Ex.:
Impressora, Monitor, Caixas de Som, etc.

Mouse
Basicamente todos os comandos do computador são executados com o auxílio do mouse, cuja
função é apontar para diversos objetos ou partes da tela. Apesar de poder executar praticamente
todas as ações dentro do Windows somente com o teclado, o uso do mouse facilitará muito o uso
do Windows. No Windows utilizará na maioria das vezes o botão esquerdo do mouse e algumas
vezes o botão direito. Nos mouses modernos, existe um botão em forma de roda que permite rolar
a página que está sendo editada dentro do Microsoft Word. Dependendo das configurações do
mouse, este botão roda poderá ter comandos diferenciados, como no caso de um clique deste
botão, funcionar como rolagem automática da tela. A aparência do mouse na tela é chamada de
cursor e normalmente é uma seta apontando para cima e para esquerda podendo variar de
acordo com o programa utilizado.
Vejamos agora algumas nomeações que utilizamos no uso do mouse:
 Apontar: apenas movimente o cursor sobre a tela e coloque a ponta sobre o item desejado,
que pode ser uma janela, ícone, título de menu, etc. Desta forma você estará apontando o
mouse.
 Clicar: quando cursor estiver sobre o item desejado, aperte o botão esquerdo do mouse
apenas uma vez e solte. Esta ação fará com que um objeto ou item seja marcado.
 Duplo clique: quando o cursor estiver sobre o item desejado, aperte o botão esquerdo do
mouse rapidamente duas vezes seguidas e solte. Esta ação fará com que o programa em
atividade execute uma ação. Se selecionar um ícone de Grupo de programa, este se abrirá
em uma janela, e se for um Item de Programa, um programa será executado. Dentro de um
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programa, o duplo clique poderá ter ações diferentes, dependendo do programa que está
sendo executado.
 Arrastar: em algumas situações diz-se arrastar e soltar. Aponta-se para o item desejado e
pressiona-se o botão esquerdo do mouse, mantendo-o pressionado, arrasta-se pela tela
soltando-o no local desejado. Com esta ação é possível mover um objeto, marcar um texto
ou área, etc.
 Rolar: nos mouses com o botão RODA (Scroll), permite a utilização dos programas de
modo muito mais fácil. Dependendo do programa utilizado, a roda pode servir para a
rolagem da página vista, como é o caso do Microsoft Word e dos navegadores de Internet.

Botão de rolagem:
executa a rolagem
Botão esquerdo: apontar, rápida entre páginas.
clicar, arrastar e acionar.

Botão Direito:
acessar menu rápido

Teclado
O teclado é apenas um conjunto de teclas que enviam impulsos elétricos à unidade de sistema
quando é apertada uma tecla. O teclado do computador é basicamente como a de uma máquina
de escrever. Algumas destas teclas merecem maior atenção:

ENTER: tecla que confirma a entrada de dados no microcomputador.

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BACKSPACE: esta tecla apaga o último caractere digitado. Usada para corrigir erros de
digitação.

ESC: é usada para abandonar um programa, ou cancelar um comando. A primeira tecla do lado
esquerdo do teclado.

TAB: é utilizada principalmente em programas editores de texto, esta tecla permite mover o
cursor em valores predefinidos de tabulação. Pode ter uso um pouco diferente dependendo do programa
em que é utilizada.

CAPS LOCK: quando esta tecla estiver acionada, qualquer letra digitada no microcomputador
será interpretada como maiúscula. Quando pressionar a tecla novamente o comando será desativado.

SHIFT: possui a mesa função que a tecla Caps Lock de letras maiúsculas e de acionar alguns
caracteres posicionados na parte superior das teclas

CTRL: a tecla de controle também não tem efeito por ela mesma, mas como a tecla shift, é
utilizada para alterar o efeito de outras teclas. Por exemplo, para executar o comando representado por
ctrl+c deve-se pressionar a tecla Ctrl e juntamente com esta pressionar a tecla “c”.

ALT: é uma tecla de função alternativa, normalmente é utilizada em conjunto com outras teclas
com a função de gerar caracteres com significados especiais em certos programas.

NUM LOCK: abreviação de Numeric Lock (trava numérica). Esta tecla permite a troca do uso do
teclado numérico reduzido, passando-o do movimento do cursor para números, e vice-versa.

SCROLL LOCK (PAUSE): executa a função Pause em cima da tecla e break na frente. Não
possui efeito para o sistema, mas é utilizada com o Ctrl para cancelar um comando.

DEL: é a tecla que permite deletar (apagar) o texto que está à direita do que foi digitado.

INS: esta tecla permite inserir um texto a partir do ponto que o cursor se encontra.

HOME: esta tecla permite mover o cursor para o início da linha que está sendo digitada.

END: esta tecla permite mover o cursor para o fim da linha que está sendo digitada.

15
Curso: Informática Básica

PAGE UP: esta tecla permite mover o cursor para o topo da página de texto que está sendo
digitado.

PAGE DOWN: esta tecla permite mover o cursor para a base da página de texto que está sendo
digitado.

PRINT SCREEN: Esta tecla permite tirar fotos da tela que está sendo exibida no sistema
operacional. Todas as fotos do sistema operacional exibidas nessa apostila foram tiradas utilizando esta
tecla.

Teclas de FUNÇÕES - F1: esta tecla é a tecla de ajuda (help) do Windows.


Teclas de FUNÇÕES - F2 à F12: estas são teclas de funções que podem ser programadas de
diversas maneiras. Normalmente tem usos diferentes dependendo do programa em que são
utilizadas.
Tecla WINDOWS (tem o símbolo ): tecla especial, introduzida junto com o Windows 95. O seu
uso é semelhante ao acionamento do botão INICIAR pelo mouse. No Windows 7 e outros
sistemas operacionais recentes, associado a tecla TAB ( + TAB) permite alternar entre as
telas do computador de uma maneira muito interessante, experimente.

16
Curso: Informática Básica
Monitor de Vídeo
Periférico de saída de informação reproduz tudo o que está sendo executado. A resolução é
medida em pixel. Um pixel é um termo que significa picture element, ou componente de tela, é a
menor unidade lógica que pode ser utilizada para construir uma imagem em tela. Um único pixel é
normalmente formado pelo agrupamento de vários pontos de luz.
Quanto menores forem os pontos utilizados para criar um pixel e quanto mais pixels for mostrada
no monitor melhor a resolução desse monitor. É importante lembrar que quanto maior for a
resolução maior será a área de trabalho diminuindo os itens que são apresentados na tela.
Os monitores podem ser CRT (Catodic Ray Tube), LCD (Liquid Cristal Display) ou Plasma.

Tipos de Memória
Memória RAM (Random Access Memory) - É a memória de trabalho mais importante do
computador. É composta por módulos (“pentes”), encaixados diretamente na placa mãe. A
característica principal dessa memória é que ela é volátil. Significa dizer que quando o computador
é desligado, todo seu conteúdo é perdido. A memória ROM é a memória principal de um
computador.

Memória de Consulta – ROM (Read-Only Memory) - Guarda instruções básicas para o correto
funcionamento do computador e são gravadas uma única vez pelo fabricante. É a memória
responsável por ativar os dispositivos necessários para a inicialização das tarefas e onde estão
armazenadas as rotinas de verificação do sistema. Não podem ser regravadas, alteradas ou
apagadas. São acessadas exclusivamente para leitura. São memórias onde seu conteúdo é
gravado de forma permanente.

Memória Secundária, Auxiliar ou Dispositivos de Armazenagem – Também chamada de


memória secundária, externa ou de massa. Tem como característica principal reter uma
determinada informação durante o tempo que se desejar, recuperando-a quando lhe for requerido.
Ex.: Disquete, Disco Rígido, CD-ROM, DVD-ROM, Pen Drive, cartões de memória, etc.

Conceitos da Informática
 Dados – É um fato isolado que completa a informação. Uma vez processados (ordenados,
somados, filtrados) constituem informação útil.
 Informação – É definida como conjunto de dados que permite transmitir qualquer tipo de
conhecimento. Portanto, existirá informação sempre que se der a conhecer algo que até
então se desconhecia.
 Processamento de Dados – É o trabalho realizado pelo computador a fim de obter um
resultado prático.
 Sistemas Numéricos – É um conjunto de regras que nos permite escrever e ler qualquer
número, utilizando para isto símbolos básicos. O sistema de numeração utilizado é o
sistema decimal, assim denominado por ser composto de 10 elementos agrupados de 10
em 10 (ou base 10).

17
Curso: Informática Básica
Sistema de Medidas
Bit
Os computadores trabalham com as informações em forma de códigos, os quais são constituídos
de apenas dois elementos que se denominam CÓDIGOS BINÁRIOS e podem ser representados,
utilizando-se os dígitos 0 e 1. Cada um desses dígitos é chamado BIT (Binary Digit), dígito binário
e representa a menor unidade de informação do computador.

Byte
Os microcomputadores geralmente operam com grupos de bits. Um grupo de oito bits é
denominado BYTE. Este pode ser usado na representação de caracteres como uma letra (A-Z),
um número (0-9) ou outro símbolo qualquer (#, %, *, ?, @), entre outros. Assim como podemos
medir distâncias, quilos, tamanho etc., também podemos medir a capacidade que um
microcomputador tem para armazenar informações. Para efetuarmos essa medida é usado o byte
como padrão e os seus múltiplos:

Unidade de Medida Número de Caracteres Espaço


1 byte (B) 1 8 bits
1 Kilobyte (Kb) 1.024 1.024 bytes
1 Megabyte (Mb) 1.048.576 1.024 Kb
1 Gigabyte (Gb) 1.073.741.824 1.024 Mb
1 Terabyte (Tb) 1.099.511.627.777 (240) 1.024 Gb
1 Pebibyte (PiB) 1.125.899.906.842.624 (250) 1.024 Tb

Portanto, concluímos que, por exemplo, quando se diz que um disco rígido tem capacidade de
armazenamento de 4,3 Gb, são armazenados aproximadamente 4 milhões e 500 mil caracteres.

Software

O software é um agrupamento de comandos


escritos em uma linguagem de programação.
Estes comandos, ou instruções, criam as ações
e permitem seu funcionamento. Cada ação é
determinada por uma sequência, e cada
sequência se agrupa para formar o programa
em si. Estes comandos se unem, criando um
programa complexo.

Um software, ou programa, consiste em informações que podem ser lidas pelo computador, assim
como seu conteúdo audiovisual, dados e componentes em geral. Para proteger os direitos do
criador do programa, foi criada a licença de uso. Todos estes componentes do programa fazem
parte da licença.
A licença é o que garante o direito autoral do criador ou distribuidor do programa. A licença é um
grupo de regras estipuladas pelo criador/distribuidor do programa, definindo tudo que é ou não é
permitido no uso do software em questão.

18
Curso: Informática Básica
Um software pode ter várias funções: Jogos, cálculos, Criação de texto, edição de imagem, edição
de vídeo, conversão de vídeo, reprodutor de multimídia, acesso à internet, etc. Resumindo, é tudo
que pode ser executado no computador.
Existem vários tipos de Softwares, entre os principais:
 Sistema Operacional: Os Sistemas Operacionais auxiliam o usuário, para passar os
comandos para o computador. Ele interpreta nossas ações e transforma os dados em
códigos binários, que podem ser processados
 Software Aplicativo: Este tipo de software é, basicamente, os programas utilizados para
aplicações dentro do S.O, que não estejam ligados com o funcionamento do mesmo.
Exemplos: Word, Excel, Paint, Bloco de notas, calculadora.

Sistema Operacional
Todo computador precisa de um Sistema Operacional (SO) que faça a parte física (Hardwares)
funcionar corretamente programas que façam essa parte física funcionar corretamente. O Sistema
Operacinal é um Software que controla as principais funções do computador, como ligar,
processar os dados, instalar novos periféricos. Sem o SO o computador fica inutilizado. Existem
vários tipos de SO: Windows, Linux, Unix, Netware, Windows NT e 2000, OS 2, MacOS, Kurumin.
OBS: o Linux, Unix possuem o código fonte aberto, distribuídos gratuitamente pela internet,
portanto muitos programadores criam várias versões para o Linux, Unix. Kurumin e Red Hat são
apenas uma delas.
Já o Windows possui código fonte fechado e somente a Microsoft que o produz, modificar e lança
novas versões.

Como um Sistema Operacional funciona:

Um sistema operacional executa muitas funções para que o computador funcione bem e
eficientemente. Algumas das mais importantes são:
 Interpretador de Comandos: traduz comandos para instruções que o processador entende.
 Gerente dos Usuários: guarda as tarefas de um usuário separadas daquelas dos outros.
 Gerente das Tarefas: guarda as operações de uma tarefa separadas daquelas dos outros.

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Curso: Informática Básica
 Gerente dos Recursos: gerencia o uso de recursos de hardware entre usuários e tarefas
usando-os a qualquer ponto do tempo.
 Gerente de Arquivos: cria, deleta, altera, muda arquivo e gerencia acesso para estes
arquivos.
O objetivo de um sistema operacional é organizar e controlar o hardware e o software para que o
dispositivo funcione de maneira flexível e previsível. Gerenciando os recursos de hardware e
software do sistema. Em um computador de mesa, esses recursos incluem o processador, a
memória, o espaço em disco etc. Em um telefone celular, o sistema operacional gerencia o
teclado, a tela, a agenda, a bateria e a conexão de rede.
Contexto Histórico dos Sistemas Operacionais (S.O) para Computadores Pessoais:

 1965 – O “Project MAC” desenvolve o sistema operacional Multics.


 1970 – O Unix é desenvolvido nos Bell Labs por Dennis Ritchie e Kenneth Thomson.
 1980 – A IBM seleciona PC-DOS da Microsoft como o sistema operacional para o IBM-PC.
 1984 – O Apple introduz o Macintosh como o System 1.0 que seria chamada MacOS eventualmente.
 1985 – A Microsoft desenvolve o Windows 1.0 que dá características como MacOS para DOS (Mas o
Windows não é um sistema operacional com o MacOS ainda, só é uma interface para DOS.) O Linus
Torvalds, um estudante finlandês, desenvolve o Linux, uma versão da Unix para processadores da Intel.
 1990 – A Microsoft introduz o Windows 3.0 que intensifica o debate legal entre a Microsoft e a Apple, em
relação à semelhança do Windows com o MacOS.
 1994 – A Microsoft introduz o Windows NT desenvolvido para redes.
 1995 – Microsoft introduz o Windows 95, previamente conhecido com ‘Chicago’
 1998 – Microsoft introduz o Windows 98
 2000 – Microsoft introduz o Windows 2000 combinando as características do Windows 98 e o Windows NT
 Os S.O.s atuais são o Wndows Seven, Windows 8 e Linux.

Microsoft Windows
O sistema operacional Windows utiliza o conceito de janelas para representar cada programa em
utilização, ele é o sistema operacional mais usado do mundo, criado pela Microsoft.
A palavra Windows em português significa janelas. A sua interface é baseada num padrão de
janelas que exibem informações e recebem respostas dos utilizadores através de um teclado ou
de um clique do mouse.

Ambiente Windows
Área de Trabalho: a chamada Área de Trabalho é virtualmente a própria tela do Windows. Ela
composta por um fundo que denominados Plano de Fundo, os Ícones que ficam dispostos sobre
este fundo e a Barra de Tarefas.

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Curso: Informática Básica
Ícones: Representação gráfica de um arquivo, pasta ou programa. Você pode adicionar ícones na
área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones são padrões do Windows: Meu
Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede, Internet Explorer e a Lixeira.

Meu computador: clicando duas vezes sobre este ícone abriremos a janela Meu
Computador. Nela são apresentados todos os recursos que o microcomputador dispõe.

Meus documentos: é a principal pasta onde são salvos os arquivos editados pelo
usuário.

Meus locais de rede: clicando sobre esse ícone serão apresentados os outros
microcomputadores e os recursos de que a rede dispõe. Nesta janela, temos a representação dos
microcomputadores que estão conectados em uma rede local.

Barra de tarefas: No rodapé da área de trabalho existe uma barra que possui um botão (Iniciar)
no canto esquerdo. É a Barra de Tarefas. O Windows possibilita a utilização de mais de um
aplicativo por vez, facilitando bastante à vida do usuário. Na Barra de Tarefas temos a
visualização dos aplicativos, janelas ou arquivos que temos em aberto na área de trabalho. Para
alternar de um aplicativo para outro, podemos utilizar os botões que aparecem na Barra de
Tarefas: basta clicar no botão correspondente ao aplicativo desejado. Ou utilizar o atalho ALT +
TAB

A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de produtividade do


Windows. Podemos alternar entre as janelas abertas com a sequência de teclas ALT+TAB
(permitindo escolher qual janela, ou programa deseja manipular) e ALT+ESC (alterna entre as
janelas sequencialmente). A barra de Tarefas pode conter ícones e atalhos e desocupa memória
RAM, quando as janelas são minimizadas.

Pasta: utilizada para organizar e armazenar arquivos. Identificada através de um ícone amarelo
com o aspecto de uma pasta:

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Curso: Informática Básica
Unidades de Armazenamento: representam os dispositivos que armazenam dados no
microcomputador:

CD / DVD Pen Drive

Janelas: Cada aplicativo dentro do Windows abre uma janela específica. A janela é composta de
alguns itens, dos quais veremos a seguir:

 Minimizar a janela: guarda a janela ativa na barra de tarefas, mantendo o programa aberto.
 Maximizar a janela: expande o tamanho da janela, fazendo com que ela ocupe toda a área
de trabalho do Windows.
 Restaurar a janela: essa opção é mostrada quando a janela estiver maximizada, fazendo
com que a mesma ocupe somente o espaço do seu tamanho anterior.
 Fechar: encerra o aplicativo que estiver em uso.
 Barra de título: É a barra superior da janela. Geralmente contém o nome do aplicativo ou
arquivo.
 Barra de menu – está localizada abaixo da barra de título, permite acessar e executar
vários comandos. Pode ser modificada conforme o aplicativo que está sendo utilizado. Um
menu consiste numa lista de comandos que executam tarefas relacionadas.
 Barra de ferramentas – o objetivo desta barra é dar opções para que o usuário possa
executar as tarefas no computador de forma mais rápida, substituindo as opções de
determinados Menus.

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Curso: Informática Básica
 Barra de status – localizada na parte inferior da janela tem a função de mostrar a
informação especifica sobre o que se utiliza dentro da janela.
 Barra de rolagem – as barras de rolagens (vertical e horizontal) substituem a operação de
algumas teclas e são utilizadas junto com o mouse. Estão disponíveis quando há muita
quantidade de informações e estas não se encontram visíveis.
 Bordas da janela – é a moldura que envolve a janela. As janelas podem ser
dimensionadas arrastando o ponteiro do mouse sobre essa região.
 No Windows é possível organizar as janelas, minimizando, maximizando e restaurando
através do teclado utilizando as teclas ( + ←↑↓→ ).

Menu Iniciar
O botão iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde
se podem acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser
acionado, o botão Iniciar mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais disponíveis em um
menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre um item com uma seta, será exibido outro
menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador,
ou fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento.
E é apresentado em duas colunas. A coluna da esquerda apresenta atalhos para os programas
preferenciais e os programas mais utilizados. A sequência de teclas para ativar o Botão Iniciar é
CTRL+ESC ou a tecla Winkey (tecla com o logo do Windows).
A partir de o menu Iniciar é que o usuário pode acessar a todos os programas instalados em seu
sistema, abrir documentos, configurar o computador através do painel de controle, desligar o
computador, entre outras funções. Para ter acesso basta dar um clique no botão Iniciar.
Para acessar um programa instalado, deve-se usar a opção “todos os programas”. O menu iniciar
organiza os programas mais recentemente utilizados para serem exibidos assim que o usuário
clica no menu.

O menu iniciar no Windows possui um campo de pesquisa muito eficiente. Nele podemos
procurar um programa apenas digitando parte do seu nome. Isto evitar ter que sempre clicar no
botão “todos os programas” para executar um programa no computador. O campo de pesquisa
também pode ser utilizado para procurar arquivos e funções do Windows.

23
Curso: Informática Básica
Utilizamos o menu iniciar para Desligar ou Reiniciar o computador. Além disso, podemos
Suspender, Hibernar, Trocar usuário e Fazer logoff. Vamos conhecer um pouco cada uma das
opções:
 Desligar: Utilizamos o botão desligar quando não desejamos utilizar o computador e não
temos a pretensão de liga-lo novamente.
 Reiniciar: Utilizamos esta opção quando por algum motivo desejamos desligar o
computador e inicia-lo logo em seguida. Algumas vezes o próprio Windows recomenda que
o computador seja reiniciado.

 Suspender: Utilizamos esta opção quando desejamos dar uma pausa no trabalho do
computador, mas não queremos desliga-lo. Nesta opção o Windows coloca todos os
documentos e programas abertos na memória RAM, em seguida, coloca o computador em
um estado de economia de energia elétrica, de forma que você possa retomar rapidamente
o seu trabalho assim que quiser. Quando o computador entra neste modo, a luz (led)
indicadora de energia do computador fica piscando lentamente. Isso quer dizer que seu
computador está “dormindo um sono leve”, para “acordá-lo” pressione o botão de ligar no
gabinete do computador ou notebook.
 Hibernar: Hibernação é um estado de economia de energia projetado principalmente para
notebooks. Enquanto a suspensão coloca seu trabalho e as configurações na memória e
usa uma pequena quantidade de energia, a hibernação coloca no disco rígido os
documentos e programas abertos e desliga o computador. De todos os estados de
economia de energia usados pelo Windows, a hibernação é a que consome menos energia.
Trocar usuário: O Windows permite que várias pessoas que compartilham o computador
tenham uma conta de usuário individual com o seu nome. A troca de usuário permite que
um segundo usuário acesse o computador sem fechar o trabalho que o primeiro usuário
está fazendo.
 Fazer logoff: esta opção fecha os trabalhos e programas que estão sendo executadas pelo
usuário, liberando o computador para uso de outro usuário. Ao usar esta opção,
computador permanece ligado.

 Bloquear: Esta opção bloqueia o uso do computador para outros usuários. Uma vez

bloqueado, o Windows irá solicitar a senha do usuário para voltar ao trabalho. ( + L).
24
Curso: Informática Básica
 Executar: Executar programas, arquivos, pasta, acessar páginas da Internet, entre outras
utilidades.

Alguns comandos mais populares são:


 Explorer (abre o Windows Explorer);
 Msconfig (abre o programa de configuração da inicialização do Windows, permitindo
escolher qual programa deve ou não ser carregado com o Windows);
 Regedit (abre o programa de controle de registros do Windows);
 Iexplore (abre o Internet Explorer);
 Calc (abre a calculadora);
 Ipconfig (abre o pront do MS-DOS onde podemos encontrar informações concernentes ao
endereço de IP do nosso computador entre outras informações);
 Cmd (Abre o Prompt de comando do Windows);

Pesquisar
Os critérios de busca são simples de manipular, permitem realizar uma busca na Internet,
computadores da rede entre outras opções simples de especificar. Vale lembrar que o * e ? São
coringas do Windows podendo substituir palavras ou caracteres respectivamente.

Busca Instantânea
Cada janela do Explorador no Windows Vista contém um campo de busca integrado no qual pode
ser introduzida parte de uma palavra, uma palavra ou frase. O sistema de Busca Instantânea
procura imediatamente nomes de arquivos, propriedades dos arquivos (metadados) e o texto
contido nos arquivos e mostra-lhe os resultados imediatamente.

Painel de Controle
Pelo Painel de Controle temos acesso às configurações do Windows. Podemos também usar as
diversas ferramentas oferecidas neste painel, como Adicionar ou Remover programas, visualizar
impressoras instaladas e instalar novas impressoras, adicionar, remover ou alterar contas
usuários, configurar o firewall do Windows, entre outras ferramentas de configuração e controle do
Windows.
Aparência e temas: Permite alterar a aparência do Windows, trocar o papel de parede (plano de
fundo), proteção de tela, resolução do monitor e até mesmo voltar à aparência clássica do Windo-
ws, desocupando memória RAM.

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Curso: Informática Básica
Impressoras e outros itens de hardware: Permite visualizar itens de hardware instalados no
computador como impressoras, scanners, Webcams entre outros, além de permitir a instalação
dos mesmos.

Conexões de Rede e Internet: Exibe as conexões de Rede e Internet já configurada, além de


permitir alterar conexões existentes e criar novas conexões.

Contas de Usuário: Visualizar, alterar e criar contas de usuários.

Adicionar e remover programas: Podemos adicionar, alterar e desinstalar programas instalados


pelo usuário, além dos acessórios do Windows.

Data, Hora, Idioma e Opções Regionais: Podemos alterar a hora e data do sistema, configurar o
idioma e padrões regionais como moeda, fuso horário entre outras opções.

Sons, fala e dispositivos de áudio: Podemos alterar os sons de abertura, encerramento do


Windows e outros sons do sistema, configurar as caixas de som e microfone.

Opções de Acessibilidade: Podemos alterar o contraste para texto e cores do Windows, teclas
de aderência e outras ferramentas de acessibilidade como teclado virtual e lente de aumento.

Desempenho e Manutenção: Aqui acessamos as diversas ferramentas do Windows como


desfragmentador de disco, limpeza de disco, restaurar sistema, entre várias outras ferramentas
que auxiliam na manutenção e na melhoria do desempenho do computador.

 Limpeza de disco - Permite apagar arquivos e programas (temporários, da lixeira, que são
pouco usados) para liberação do espaço no HD.

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Curso: Informática Básica
 Desfragmentador de Disco - É um utilitário que reorganiza os dados em seu disco rígido,
de modo que cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem
dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os espaços em branco.
 Verificador de Erros - Varre a unidade em busca de erros, defeitos ou arquivos
corrompidos e caso o usuário deseje e tenta corrigi-los automaticamente.

Central de Segurança
Use a Central de Segurança para verificar as configurações de segurança e saber mais sobre
como melhorar a segurança do seu computador com o Firewall do Windows, as Atualizações
automáticas e o software antivírus. Ferramenta presente no Sistema Operacional Windows XP
com a atualização do Service Pack 2 (SP2). Esta atualização traz diversas novidades, todas
visando à segurança. As principais ações de segurança são:
 Firewall do Windows: O Firewall do Windows fica habilitado por padrão e ajuda a proteger
o computador contra vírus e outras ameaças à segurança, como invasores que podem
tentar acessar seu computador pela Internet.
 Atualizações automáticas: Com Atualizações automáticas, o Windows pode verificar
regularmente se há atualizações importantes mais recentes para o seu computador e pode
instalá-las automaticamente.
 Internet Explorer: As configurações de segurança aprimoradas avisam sobre vírus e
outras ameaças à segurança que podem se espalhar pela Internet. O Internet Explorer
pode bloquear determinados recursos do site e enviar um aviso para que você possa
decidir se é seguro continuar.
 Bloqueador de pop-ups do Internet Explorer: O Bloqueador de pop-ups do Internet
Explorer permite que você impeça a maioria das janelas pop-up que alguns sites exibem no
navegador sem a sua permissão, dando mais controle à navegação.
 Outlook Express: As configurações de segurança aprimoradas ajudam a identificar e
excluir os anexos de e-mail potencialmente prejudiciais que podem conter vírus.
 Prevenção de execução de dados: A Prevenção de execução de dados funciona com o
processador do computador para evitar vírus e que outros programas não autorizados
sejam executados no computador.
 Documentos Recentes: Permite visualizar atalhos dos 15 últimos arquivos acessados.
 Elementos da Janela: As janelas, quadros na área de trabalho, exibem o conteúdo dos
arquivos e programas. Se o conteúdo do arquivo não couber na janela, surgirá a barra de
rolagem, você pode visualizar o restante do conteúdo pelo quadro de rolagem ou clique nos
botões de rolagem ao lado e/ou na parte inferior da janela para mover o conteúdo para
cima, para baixo ou para os lados.

Para alterar o tamanho da janela, clique na borda da janela e arraste-a até o tamanho desejado.

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Curso: Informática Básica

Menu Suspenso de Controle ou Menu de Controle


Localizado no canto superior esquerdo. Neste menu podemos ativar os seguintes comandos:

Dicas: Para ativar este menu usando o teclado, tecle ALT+Barra de Espaço. Um duplo clique
neste menu fecha (sai) do programa.

Barra de Título
As informações que podem ser obtidas nesta
barra são: Nome do Arquivo e Nome do Aplicativo.
Podemos mover a Janela a partir desta barra
(clicar com o botão esquerdo do mouse, manter
pressionado o clique e mover, ou arrastar).
Dicas: Quando a Janela estiver Maximizada, ou
seja, quando estiver ocupando toda a área de
trabalho a janela não pode ser movimentada.
Um duplo clique nesta barra, ativa o botão que
estiver entre o botão (Minimizar) e o botão
(Fechar).
Botão Minimizar
Ao clicar neste botão a janela irá reduzir. O
programa permanece aberto, porém, em forma de
botão na barra de tarefas.
Botão Maximizar
Ao clicar neste botão a janela atingirá seu
tamanho máximo, geralmente ocupando toda a
área de trabalho.
Este botão apresenta-se quando a janela está em
seu tamanho restaurado. A janela pode ser
movimentada
Botão Restaurar
Ao clicar neste botão a janela retornará ao seu
tamanho anterior, antes de ser maximizada. Caso
a janela já inicie maximizada, o tamanho será
igual ao de qualquer outro não mantendo um
padrão.
Este botão aparece quando a janela está
maximizada, não podendo mover esta janela.

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Curso: Informática Básica
Botão Fechar
Fecha a janela, encerrando o aplicativo.
Barra de Menus
Nesta barra é apresentada a lista de menus
disponíveis no aplicativo.
Dicas: Para ativar qualquer menu pode-se utilizar
a seguinte sequência de teclas: ALT+Letra
sublinhada. Diferentemente das outras versões do
Windows XP os menus não apresentam letras
sublinhadas. Para visualizar as letras sublinhadas
deve ser pressionada a tecla ALT. E então:
Escolher o menu pela letra que aparecer
sublinhada.

Barra de Rolagem
A barra de rolagem é constituída por: (1) setas de
rolagem que permitem visualizar uma parte do
documento que não é visualizada por ser maior
que a janela e (2) quadro ou caixa de rolagem que
permite ter uma ideia de qual parte do documento
está sendo visualizado.
Canto da janela
Encontra-se no canto inferior direito. É utilizado
para dimensionar a janela no tamanho desejado.
Não pode ser utilizado quando a janela estiver
maximizada. Para utilizar este recurso basta clicar
com o botão esquerdo do mouse sobre o canto,
manter pressionado e mover, ou arrastar.
Barra de Status
Apresenta informações sobre o local onde está o
cursor, ou ponto de inserção.

Windows Explorer
Também conhecido como Gerenciador de arquivos pastas e programas. Apresenta-se em duas
colunas. A coluna da esquerda (PASTAS) permite visualizar as Pastas e Unidades de maneira
hierárquica. Na coluna da direita podemos visualizar os arquivos encontrados nas pastas ou
diretórios.

Na coluna da esquerda podemos visualizar sinais de e antes das pastas ou unidades. O

sinal de indica que dentro da unidade ou pasta podemos encontrar outra (s) pasta (s). O sinal

de indica que já estamos visualizando a(s) outra(s) pasta(s) existente (s) naquela pasta ou
unidade.

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Curso: Informática Básica
No computador os dados estão organizados em pastas, arquivos e atalhos. Para acessar as
pastas e arquivos do computador utilizamos o Windows Explorer. Para acessar o Windows
Explorer, aponte o cursor do mouse no menu iniciar >> computador (no menu a direita) ou
acesse o ícone computador na área de trabalho (se existir) ou digite “computador” ou ainda
“explorer” na pesquisa do menu iniciar. Mais fácil ainda é utilizar a tecla de atalho no teclado <

+ E>. Ao acessar um desses caminhos para abrir o Windows Explorer, o aplicativo inicia no
item “computador”. Nele temos acesso a todos os dispositivos de armazenamento do computador,
como o disco rígido, discos removíveis (geralmente os pendrives), unidades de CD-ROM, DVD-
ROM ou Blu-ray.
O Windows Explorer informa ao usuário através de um desenho de uma barra de progresso,
como está a ocupação da unidade de armazenamento.

Podemos “explorar” os discos que são exibidos na tela através do duplo-clique e verificar o que
está gravado dentro deles. Ao explorar você irá observar que o programa irá exibir arquivos,
pastas e subpastas (pastas dentro de outras pastas). Ao dar dois cliques em um item no painel de
navegação, à esquerda da tela o item irá se expandir, mostrando subpastas de forma hierárquica.
Basta ir dando cliques duplos para abrir outras subpastas ou clicar na setinha que tem do lado da
pasta. Experimente.

30
Curso: Informática Básica
Os principais botões do programa são:

Botão ACIMA
O botão acima permite navegar entre os níveis das unidades ou pastas.

Botão PESQUISAR
Ativa o mesmo recurso de busca e pesquisa apresentado no botão (menu) Iniciar.

Botão PASTAS
O botão Pastas exibe/oculta a coluna da esquerda do Windows Explorer. Lembre-se que o
Windows tem dois gerenciadores de arquivos, Meu Computador e Windows Explorer. Sendo
assim, o botão PASTAS alterna entre os dois gerenciadores de arquivos.

Botão MODOS DE EXIBIÇÃO


O botão modos de exibição permite escolher como os ícones da pasta ou unidade, que está sendo
manipulada, sejam exibidos.
Possui os seguintes modos de exibição:
 Detalhes: no modo detalhes são exibidos pequenos ícones, em lista, seguido de algumas
informações sobre o arquivo. Na pasta Meus documentos, por exemplo, os detalhes
exibidos são: tamanho, tipo de arquivo e data da última modificação. Lembre cada pasta
pode exibir detalhes diferentes.
 Lista: semelhante ao modo detalhes. São exibidos pequenos ícones em lista. Dica: A barra
de rolagem vertical é desabilitada.
 Ícones: no modo ícones são exibidos ícones maiores com o nome do arquivo em baixo.
 Lado a Lado: semelhante ao modo ícones. São exibidos ícones maiores. Porém, o nome
do arquivo fica ao lado do ícone. São apresentadas outras informações como tamanho, tipo
do arquivo e data da última modificação.
 Miniaturas: permite uma pré-visualização das imagens ao invés do ícone. Também exibe
uma pré-visualização do primeiro slide (página da apresentação) de arquivos como o Power
Point, primeira página do arquivo PDF e primeiro frame do vídeo.
 Película: semelhante ao modo miniaturas. Permite uma pré-visualização de imagens e
slides. Além, de um painel de visualização que permite girar a imagem.

Outros botões:

Da esquerda para a direita: Parar; Atualizar; Página inicial; Mapear unidade; Desconectar;
Favoritos; Histórico; Tela inteira; Mover para...; Copiar para...; Excluir; Desfazer;
Propriedades; Recortar; Copiar; Colar; Opções de pasta.

31
Curso: Informática Básica

Bibliotecas
No Windows, as bibliotecas são os espaços reservados para o usuário guardar seus os arquivos
pessoais. Fotos, documentos de texto, músicas, vídeos, planilhas eletrônicas podem ser
guardados nessa pasta. Existem quatro bibliotecas por padrão: Documentos, Imagens, Músicas e
Vídeos. Para acessar as bibliotecas, dentro do Explorer, clique no o ícone “Bibliotecas” ou clique
direto na biblioteca de interesse.

32
Curso: Informática Básica
Pastas e Arquivos
Arquivos: Armazena dados: imagem, texto, som, vídeo, etc. Através dos seus ícones podemos
identificar a que programa pertencem.
Nos computadores todos os dados estão codificados dentro de arquivos. Assim, o tempo todo
criamos e usamos arquivos. Por definição, um arquivo é um conjunto de registros agrupados
segundo uma regra organizacional que contém informações sobre certa área de atividade.
Com uma definição tão geral, é importante é notar que os arquivos podem conter qualquer tipo de
informação: eles podem ser programas, textos, sons, imagens, vídeos, planilhas... e podem ter
tamanhos diferentes. Portanto, tudo no computador é armazenado sob a forma de arquivos, sejam
os seus programas, os programas do fabricante, os textos digitados, as imagens armazenadas, os
arquivos de música etc. Os nomes dos arquivos são divididos em duas partes:
Nome do arquivo.tipo
 Nome do arquivo: vem antes do ponto. Quem cria o arquivo lhe dá um nome, que aparece
antes do ponto.
 Tipo do arquivo: vem depois do ponto e é o que define o seu tipo. Informa-nos qual
programa gerou e abre aquele arquivo.
O tipo, chamado também de formato ou extensão, geralmente é composto de três a quatro letras.
Por exemplo: mp3, zip, pdf, jpeg, docx, xlsx, pps, exe, gif, html, etc.
Exemplos do dia a dia: Um arquivo do tipo mp3 é um arquivo de música, um arquivo do tipo jpeg é
um arquivo do tipo foto.

Arquivos comuns do Windows:

Arquivos do Ms. Office:

Como Criar um Arquivo ou uma Pasta


Você pode criar um arquivo ou pasta em qualquer lugar de seu computador, até mesmo na área
de trabalho. O procedimento é o mesmo. Vamos criar uma pasta e um arquivo dentro da biblioteca
documentos, como exemplo.

Criando uma pasta


Para criar uma pasta vazia dê um clique com o botão direito em qualquer parte vazia do painel
direito do Windows Explorer, aponte para “novo” >> “Pasta”. Vamos precisar dar um nome da
pasta, vamos chamá-la de IFRN. Dê um <enter> quando concluir de escrever o nome.

Criando um arquivo vazio:


Para criar um arquivo vazio o procedimento pode ser o mesmo. Vamos criar um arquivo de texto
dentro da pasta IFRN. Entre na pasta IFRN e clique com o botão direito em alguma parte vazia do
painel direito, aponte para “novo” >> “Documento de Texto”. Dê um nome ao arquivo: por
exemplo, “Meu nome”. Você pode abrir o arquivo (dois cliques ou <enter>) e escrever seu nome.
33
Curso: Informática Básica
Após isso salve o arquivo no seu computador, utilizando o menu Arquivo >> Salvar. A partir de
agora o arquivo não está mais vazio.
Importante: Na maioria das vezes, iremos criar um arquivo a partir do programa aplicativo
específico, como por exemplo, o Word, utilizando a opção de salvar.

Copiando um arquivo ou pasta


Muitas vezes precisamos fazer uma cópia de um arquivo para outro local. Por exemplo: se eu faço
um trabalho em casa e preciso imprimi-lo e eu não disponho de uma impressora, eu posso copiar
meu trabalho para um pendrive e levá-lo para a casa de um amigo que a tenha.
Para copiar um arquivo, selecione o arquivo, utilize o mesmo procedimento de renomear:
Selecione o arquivo que deseja copiar, depois clique com o botão direito e clique em “copiar”.
O arquivo ficará na memória temporariamente (chamada área de transferência) e cabe a você
dizer para onde vai o arquivo que foi copiado. O processo de colocar a cópia em outro local é
chamado de “colar”. Outra forma de fazer o mesmo procedimento só que pelo teclado é
utilizar a tecla de atalho <Ctrl + C>.

Colando um arquivo ou pasta


Para colar uma pasta, escolha o destino do arquivo (um pendrive, por exemplo). No painel da
direita, clique com o botão direito do mouse sobre uma área vazia e clique em “colar”. A tecla de
atalho para colar é <Ctrl + V>.

Renomeando um arquivo ou pasta


Às vezes precisamos modificar o nome de uma
pasta ou arquivo. A este procedimento damos o
nome de “renomear”. Para renomear um
arquivo, pasta ou atalho selecione-o, clicando
nele, depois como botão direito do mouse
sobre o nome do arquivo e clique em
“renomear” ou utilize a tecla de atalho <F2>.
Por exemplo, vamos renomear a pasta “IFRN”
para “IFRN – Documentos”. Se você não estiver
vendo a pasta documentos utilize os botões de
navegação na parte superior do Explorer para
voltar à pasta anterior.

Recortando um arquivo ou pasta


Recortar no computador é como recortar uma foto de uma revista. O processo para recortar é o
mesmo do que para copiar, porém no “recortar” o arquivo que foi selecionado é recortado para
outro local deixando o local que estava antes. Mas o arquivo só deixa o local atual depois que o
usuário cola o arquivo em um novo local. A tecla de atalho para recortar é <Ctrl + X>.

Selecionando muitos arquivos e pastas


Para selecionar muito arquivos pelo mouse, basta desenhar um quadrado no painel à direita de
forma que englobe todos os arquivos que queremos selecionar. Vamos aprender a selecionar pelo
teclado também. Utilizando as teclas <Ctrl + clique do mouse> é possível selecionar vários
arquivos individualmente; utilizando a tecla <SHIFT + clique do mouse> e clicando o primeiro

34
Curso: Informática Básica
arquivo e no último de uma lista, o Explorer irá selecionar todos aqueles arquivos entre o primeiro
e o último arquivo selecionado.

Deletando um arquivo ou pasta


Se o usuário quiser excluir um arquivo, pasta ou atalho basta selecioná-lo, e pressionar a tecla
<delete> do teclado. Ou utilizar o procedimento do botão direito. O arquivo deletado irá para um
local chamado “Lixeira”, onde ainda poderá ser recuperado caso tenha sido uma exclusão
acidental.

LIXEIRA do Windows
 É uma pasta;
 Armazena temporariamente arquivos excluídos;
 Podemos restaurar arquivos excluídos;
 O tamanho padrão é de 10% do HD (podemos alterar o tamanho da lixeira acessando as
propriedades da lixeira);
 Não podemos manipular arquivos que estão na lixeira. (no caso das imagens podemos
ativar o modo de exibição miniaturas para visualizar quais imagens foram excluídas);

A Lixeira do Windows possui dois ícones.

Lixeira vazia Lixeira com itens


Para esvaziar a lixeira podemos seguir os seguintes procedimentos:
–Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone da lixeira, no menu de contexto ativar o comando
Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece em decorrência desta ação ativar o comando Sim.
–Abrir a pasta Lixeira, clicar no menu Arquivo e ativar o comando Esvaziar a lixeira. Na janela que aparece
em decorrência desta ação ativar o comando Sim.

Para recuperar arquivo(s) excluído(s):


–Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar no menu Arquivo e ativar o comando
Restaurar.
–Abrir a pasta Lixeira, selecionar o(s) arquivo(s) desejado(s), clicar o botão direito do mouse e, no menu de
contexto, ativar o comando Restaurar.

35
Curso: Informática Básica
Acessórios
O Windows inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto,
criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora
etc. Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas
vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine que você está montando um manual para
ajudar as pessoas a trabalharem com um determinado programa do computador. Neste manual,
com certeza você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as janelas e
retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um programa para trabalharmos com
imagens.
As pessoas que trabalham com criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco de
Notas, que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para dois acessórios
diferentes. A pasta Acessórios é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra de
tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e no submenu, que aparece, escolha
Acessórios.

Bloco de Notas
Editor simples de texto utilizado para gerar programas, retirar a formatação de um texto etc. Sua
extensão de arquivo padrão é TXT. A formatação escolhida será aplicada em todo texto.

Word Pad
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos. A
formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo Word Pad é a
RTF. Lembre-se que por meio do programa Word Pad podemos salvar um arquivo com a ex-
tensão DOC entre outras.

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Curso: Informática Básica
Paint
Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos
de imagens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.

Calculadora
Pode ser exibida de duas maneiras: simples ou científica.

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Curso: Informática Básica
Conhecendo o Word
O Word é um dos melhores editores de textos de todos os tempos com ele você pode escrever
textos, criar currículos, certificados, mala direta e muito mais de uma maneira fácil e prática.

Iniciando o Word
Para iniciar o Microsoft Word de um clique no botão Iniciar na barra de tarefas, logo após
posicione o cursor sobre o item Programas, em seguida vá até a pasta Microsoft Office e
depois em

Ao abrir o Microsoft Word você já pode começar a inserir texto imediatamente em um documento.
Observe que o Word sempre inicia com um nome padrão chamado Documento 1, (2,
3, 4 e assim por diante a cada novo documento).

1- Barra de Títulos: é onde encontramos algumas informações importantes sobre que arquivo e

programa estamos utilizando no momento e também as ferramentas fechar ( ) que fecha o


38
Curso: Informática Básica
programa, a ferramenta maximizar/restaurar ( ) que serve para maximizar a janela do
programa e ocupar toda a sua área de trabalho e se ela já estiver maximizada ela servirá para

restaurar o tamanho que a janela estava antes de ser maximizada e a ferramenta minimizar ( )
que serve para esconder sua janela barra de tarefas.

2- Barra de menu: é a barra mais completa do Word, é onde encontramos todas as opções das
outras barras, porém seu acesso em alguns casos é mais demorado.

3- Barra de ferramentas padrão: nessa barra nós encontramos ferramentas que nos auxiliam na

utilização do programa, tornando rápido ações como salvar ( ) abrir ( ) e criar um novo

documento ( ).
4- Barra de formatação: é onde encontramos ícones que nos dão acesso rápido à ferramentas

de formatação do texto como ( ) que vão dar a ele um novo rosto.

5- Barra de Tabelas e Bordas: Nessa barra, como o próprio nome já sugere, nós iremos
encontrar ferramentas necessárias para inserir e formatar tabelas e bordas.

6- Réguas, vertical e horizontal: Essas réguas servirão para ajustar as bordas da página e as
tabulações, que irão nos ajudar na hora de configurar a página.

7- Barra de Desenhos: nela nós encontraremos ferramentas para inserir e editar textos com
efeitos especiais e figuras como símbolos, formas geométricas e até mesmo fotos.

8- Barra de Status: nesta barra encontramos informações importantes como ( ) que diz
quantas páginas nosso documento possui e que página estamos visualizando além exibir que
língua está sendo utilizada e possibilitar que ela seja alterada.

Por tanto essa foi a nossa primeira aula do Curso do Word2003, por se tratar de teoria ela foi mais
cansativa no entanto necessária para que possamos reconhecer o programa e para nos servir de
subsídio para as próximas aulas, na segunda aula nós iremos entrar na prática de fato, vocês não
podem perder.

Uma das maneiras mais simples de conhecer os comandos que o Word tem para oferecer para
o usuário é digitando um texto e, em seguida aplicando os recursos disponíveis. Na janela
do Documento, onde o nosso texto será digitado, basta digitar os caracteres observando os
seguintes detalhes:
• Não é necessário teclar ENTER no final da linha;
• O cursor ao atingir a margem direita passa automaticamente para a próxima linha.
• Tecle ENTER ao terminar um parágrafo.
• Para digitar caracteres acentuados, digite primeiro o acento e depois o caracter.
• Pressiona a tecla Shift para ter acesso ao segundo caracter da tecla (~ ! % ^ * + ( ) ? ), e
para digitar caracteres maiúsculos quando a tecla Caps Lock não estiver ativa no momento.
• Sempre d ê e s p a ç o após ponto, vírgula e outros símbolos similares (exceto
parênteses).
39
Curso: Informática Básica

Configurar página
Define margens, origem e tamanho de papel, orientação de página e outras opções de layout para
o arquivo ativo.

Digitando um texto
Para começarmos, vamos digitar o seguinte texto:

O termo profissionalismo se refere à capacidade e à preparação para o exercício


de uma tarefa em que se tem um benefício. Assim, o profissionalismo é um
conceito basicamente ligado ao mercado trabalhista, onde existe uma demanda
40
Curso: Informática Básica
de pessoas com conhecimento em determinadas áreas e que exigem ser
cobertas. Um profissional é uma pessoa capacitada para exercer um cargo e
cumprir de acordo com os seus conhecimentos as exigências solicitadas. Além
disso, o profissionalismo implica certo compromisso com a tarefa a ser cumprida,
além de refletir em uma dedicação para a melhoria do serviço em questão.

Movimentando o cursor
Às vezes você precisa movimentar-se pelo texto, principalmente quando o mesmo é bem
extenso. Podemos usar o mouse, mas existem atalhos de movimentação pelo tecla

Tecla Posicionamento do Cursor


Ctrl + Inicio da próxima palavra
Ctrl + Inicio da palavra anterior
Ctrl + Inicio do próximo parágrafo
Ctrl + Inicio do parágrafo anterior
PgUp Tela para cima
PgDn Tela para baixo
Ctrl + PgUp Primeira linha da tela
Ctrl + PgUp Última linha da tela
Home Inicio da linha da tela
End Fim do documento
Ctrl + Home Inicio do documento
Ctrl + End Fim do documento

Salvando um Documento
Clique no menu Arquivo Salvar. Caso queira salvar seu texto como outro arquivo ou com
nome diferente, clique em Arquivo Salvar Como, este comando abrirá a caixa de diálogo
Salvar como, mesmo que o seu documento já esteja salvo e salvará uma cópia do documento,
uma nova versão.

Sempre que você fizer alguma alteração em um documento que já foi salvo anteriormente e
fechar o documento, o Microsoft Word lhe perguntará se deseja salvar as alterações que foram
feitas.
41
Curso: Informática Básica

Fechando um Documento
Para fechar um documento clique no menu Arquivo/Fechar ou clique sobre o botão

Fechar Janela.

Fechar Janela

Será fechado somente o documento atual deixando o Word livre para iniciar um novo
documento.

Abrindo um Documento
O Microsoft Word também pode abrir um documento já existente. No sistema, ou seja, criado por
outro usuário. Para abrir um documento posicione o mouse no item Arquivo Abrir.

Logo após dê um clique duplo no arquivo desejado e pronto.

Selecionando o Bloco de Texto


Para fazer algumas alterações no texto, às fezes é necessário selecioná-lo. Uma das maneiras
de selecionar um texto ou parte dele é posicionando o cursor a partir da palavra desejada e em
seguida segurar a tecla Shift e as setas de direção no teclado ao mesmo tempo.

Este texto está selecionado.

Outra maneira é utilizando o mouse. Para selecionar:

Uma palavra Dois cliques na palavra desejada


Uma linha Um clique antes da linha desejada
Um parágrafo Dois c l i q u e s n o i n i c i o d o p a rá g r a f o , o u 3 cliques
n u m a Palavra do parágrafo.
O documento inteiro Três cliques no inicio de qualquer parágrafo ou CTRL+T
42
Curso: Informática Básica

Mudando o nível de zoom


Essa é uma medida da aproximação para a visualização do seu texto. Tome cuidado, pois não
tem nada a ver com a medida real de suas letras quando você for imprimir seu texto. Tem a
ver apenas com o tamanho que elas aparecem na tela do monitor do computador.

Botão Zoom

Formatando um texto
A formatação (alteração) do texto consiste em mudar o tipo de fonte (letra), borda e
alinhamento, entre outros. Veremos os modos de formatação existentes no Word.

43
Curso: Informática Básica

Mudando a Fonte do Texto


Fonte: É o tipo de letra a ser utilizada no texto. Exemplo:

Arial Courier New Century Times New


Roman
Impact Bookman Old Style Comic Sans Ms Verdana

Estilo da Fonte
São as variações. Negrito (Ctrl + N), Itálico (Ctrl + I), Sublinhado (Ctrl + S). Você pode
utilizar os três estilos ao mesmo tempo. Ex: Aprendendo Informática

44
Curso: Informática Básica

1 - Primeiro selecione da forma que achar melhor o título do Texto, e clique na Ferramenta
Negrito (esta ferramenta é utilizada para dar destaque a uma determinada palavra ou frase, mas
não deve ser utilizada em todo o texto), ainda com o título selecionado clique na
ferramenta Tamanho de Fonte, e mude para 14, depois clique na ferramenta de
alinhamento Centralizar.
2 – Selecione o Texto (exceto o título) clique na ferramenta de alinhamento Justificar e depois
deixe o tamanho de fonte em 12 que já deve estar como padrão.
3 – Selecione todo o texto inclusive o título e depois clique na ferramenta tipo de fonte, e mude
para Arial.
4 – Selecione o nome do autor do texto, clique na ferramenta Itálico (essa ferramenta deve ser
usada para termos em língua estrangeira, depois na ferramenta alinhar à direita.
5 – Selecione a palavra “XXX” na primeira linha do texto, e clique na ferramenta cor de fonte e
escola a cor azul.
6 – Selecione a palavra YYYY” na 1ª linha do 2º parágrafo e clique na ferramenta Realce e
escolha a cor amarela.
7 – Selecione todo o texto exceto o título e o nome do autor e clique em espaçamento entre
linhas e coloque 1,5.
8º - clique antes da frase “Um obrigado substitui” e clique em aumentar recuo.

9º - Clique em Salvar( ) para arquivar em nosso computador o texto que acabamos de digitar e
formatar. Siga os passos da figura abaixo para salvar da forma correta.

45
Curso: Informática Básica
Recortar, Copiar e Colar
Recortar (Ctrl+X): Selecione o texto que você deseja recortar e colar. Dê um clique no botão

Recortar na barra de ferramentas Padrão. O comando Recortar coloca o texto selecionado


na área de transferência, permitindo colocá-lo em outro local do texto.
Copiar (Ctrl+C): Selecione um parágrafo que você deseja copiar. Dê um clique no botão

Copiar na barra de ferramenta Padrão. O comando Copiar copia o trecho


selecionado do texto para outro local do texto.
Colar (Ctrl+V): Dê um clique para posicionar o cursor no documento onde você deseja

colar o texto. Dê um clique no botão Colar . O comando Colar insere o texto copiado ou
recortado no lugar onde o cursor estiver.
Observação: O botão Pincel copia a formatação de um texto

Desfazer e Refazer Alterações no Texto


Às vezes, você faz alterações no texto e, depois, decide que não quer a alteração. Em vez de
começar de novo, você pode desfazer e ou refazer as alterações.
Digite um texto em um documento (por exemplo, Aprendendo Informática).
Dê um clique no botão Desfazer na Barra de Ferramentas Padrão e o texto
desaparece.
Dê um clique no botão Refazer na Barra de Ferramentas Padrão e o texto reaparece.

Para Imprimir um Documento


Imprimir um documento quer dizer: importar um texto digitado no Word (pode ser um texto
editado em qualquer outro aplicativo) em uma folha em branco. Então, para imprimirmos um
documento será preciso clicar no menu Arquivo logo após aparecera um menu, clique em
Imprimir e aparecera esta uma janela como a mostrada a cima.
Agora podemos imprimir os nossos documentos, Mas antes será preciso configurar: Quantas
páginas você ira imprimir, o número de cópias que você quer que seja empreso, e qual a
impressora que utilizaremos.

Visualizar impressão
Mostra como será a aparência de um arquivo quando ele for impresso.

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Curso: Informática Básica

Conhecendo o Excel

O Microsoft Excel é a ferramenta que trata do uso das planilhas eletrônicas. Com ele é possível
elaborar planilhas específicas para as mais diversas áreas, utilizando todo o potencial do software
no trato de cálculos, desde os mais simples até os mais complexos.
O Excel é composto por um conjunto de barras com funções distintas entre si. São elas:

Barra de Títulos
A Barra de Títulos informa o nome do programa, no caso Microsoft Excel, e o nome do arquivo
que está sendo atualizado no momento. No caso de o arquivo ainda não ter sido salvo, temos
como padrão o nome Pasta1, Pasta2, e assim sucessivamente.
À direita da Barra de Títulos, temos a caixa de controle, a qual possui as funções básicas de
minimizar, maximizar e fechar a aplicação, funções estas comuns a todos os softwares padrão
Windows.

Barra de Menu

A Barra de Menu é a principal ferramenta do Excel. Através dela você terá acesso a todas as
funcionalidades do software. Ela é dividida em categorias para facilitar o acesso.
47
Curso: Informática Básica

Barra de Ferramentas

Estas barras funcionam como atalho para as principais funcionalidades do Excel. Por padrão, as
barras ativas ao iniciar são Padrão e Formatação. A barra Padrão possui as funções comuns de
arquivo, em conjunto com funções principais do programa. A barra Formatação possui as funções
comuns de formatação da aparência do conteúdo da célula. Outras barras podem ser ativadas
através do menu Exibir – Barras de Ferramentas.

Barra de Fórmulas

Por se tratar o Excel de um programa que utiliza diversas fórmulas para efetuar operações
matemáticas e de outras naturezas, existe uma barra exclusiva de fórmulas.
Como veremos mais adiante, uma célula pode conter um valor absoluto, ou uma fórmula, que
executa uma operação entre células. Quando isto ocorrer, a Barra de Fórmulas vai exibir o
conteúdo real digitado em uma célula. Por exemplo, se em uma célula temos uma fórmula
digitada, no seu interior aparecerá o resultado da operação realizada. Entretanto, na Barra de
Fórmulas aparecerá a fórmula digitada, o que permite acesso à realização de alterações.

Os Componentes do Excel
Este software é composto de cinco partes fundamentais, que são: Pasta / Planilha / Coluna /
Linha / Célula.

1. Pasta  É denominada “PASTA” todo arquivo que for criado neste software “Excel”.
Tudo que for criado e posteriormente será um arquivo, porém considerado uma PASTA.

2. Planilha  Uma planilha é considerada a parte onde será executado todo o trabalho
por isso esta é fundamental, se não temos planilha não podemos criar qualquer calculo
que seja.
OBS: Dentro de uma planilha estão contidas as colunas, linhas e células.

3. Coluna É o espaçamento entre dois traços na vertical. As colunas do Excel são


representadas em letras de acordo coma a ordem alfabética crescente sendo que a
ordem vai de A até IV, e tem no total de 256 colunas em cada planilha.

4. Linha É o espaçamento entre dois traços na horizontal. As linhas de uma planilha


são representadas em números, formam um total de 65.536 linhas e estão localizadas
na parte vertical esquerda da planilha.

5. Célula  As células são formadas através da intersecção “cruzamento” de uma coluna


com uma linha e, cada célula tem um endereço “nome” que é mostrado na caixa de

48
Curso: Informática Básica
nomes que se encontra na Barra de Fórmulas. Multiplicando as colunas pelas linhas
vamos obter o total de células que é 16.777.216.

A Pasta
Todos os arquivos criados no Excel denominamos pasta. Pasta de trabalho é composta pelas
diversas planilhas do arquivo. Em linhas gerais, a pasta de trabalho é o próprio arquivo Excel, e as
suas funções são de escopo do aplicativo. Várias pastas de trabalho podem ser abertas ao
mesmo tempo no Excel, cabendo ao software o controle efetivo das mesmas, assim como ocorre
com diversos documentos abertos no Microsoft Word.

A Planilha
O Excel possui várias planilhas, (Inicialmente temos 03 planilhas para trabalharmos, mas que
posteriormente podem ser alteradas).
Podemos localizar uma planilha através dos nomes que elas receberam inicialmente
PLAN1, PLAN2... Na parte inferior da Área de Trabalho, que recebe o nome de guia de planilhas.

Sistema Básico de Cálculo


O sistema de cálculo do Excel é baseado em realizar operações matemáticas entre os conteúdos
de determinadas células. O ativador desta função é o símbolo de igual ( = ).

Sinais operacionais
Sinal de * = Multiplicação
Sinal de / = Divisão
Sinal de + = Adição
Sinal de – = Subtração
Sinal de ^ = Potenciação
Sinal de % = Porcentagem

Vamos a um exemplo: temos na célula A1 o valor 3, e na célula B1 temos o valor 5. Queremos


realizar uma operação de soma dos dois valores na célula C1. Como devemos proceder?

1º Passo: com a célula C1 selecionada, digite o


símbolo de igual ( = )
2º Passo: clique na célula A1. Perceba que na Barra
de Fórmulas e na célula ficará digitado o nome da
célula, e não o seu valor
3º Passo: digite o símbolo de soma ( + )
4º Passo: clique na célula B1, e tecle Enter
Pronto. A operação foi efetuada.

49
Curso: Informática Básica

Entendendo Funções
Nós podemos fazer cálculos com o Excel usando as funções já existentes ou ainda criando novas
funções que veremos a seguir.
Um detalhe muito importante é que uma função no Excel deve ser precedida pelo sinal de =
(igual), independentemente da função, pois o Software reconhece uma fórmula ou função a partir
do momento que for iniciado com o sinal de igual.
A função é um método para tornar mais rápido a montagem de fórmulas que envolvem cálculos
mais complexos e vários valores. Existem funções para cálculos matemáticos, financeiros e
estatísticos. Por exemplo, na função: =SOMA(A1:A10), significa que a função SOMA, somará os
valores do intervalo A1 até A10, sem você precisar informar célula por célula.
A seguir encontraremos uma pequena relação das funções mais utilizadas. O Excel oferece
centenas de funções e agora vamos conhecer algumas delas.

Fórmula da soma: Ex.: =SOMA(A1:A8)


A fórmula irá somar todos os valores que se encontram no endereço A1 até o endereço A8. Os
dois pontos indicam até, ou seja, some de A1 até A8. A fórmula será sempre a mesma, só mudará
os devidos endereços dos valores que você deseja somar.

Veja o outro exemplo:

A B C D E
1 10 25 15 10 =SOMA(A1:D1)
2
3

Neste exemplo estamos somando todos os valores do endereço A1 até o endereço D1. A fórmula
seria digitada como no exemplo, e ao teclar ENTER o valor apareceria. No caso a resposta seria
60.
Outra maneira de você somar é utilizando o Botão da Autosoma. Veja o exemplo:

Este é o botão da AutoSoma.


Para trabalhar com o botão da Autosoma você deve fazer o seguinte:
1. Selecionar os valores que desejar somar.
2. Depois clique no Botão da Autosoma e ele mostrará o resultado.
Agora você deseja somar todos os valores dispostos nesta planilha usando uma única fórmula,
desta vez você terá que digitar a fórmula.

A B C D E
1 10 25 15 10
2 15 20 25 15
3 14 25 25 25
4 TOTAL =SOMA(A1:D3)
5

50
Curso: Informática Básica
Para fazer isto, só basta que você digite o endereço inicial (em destaque) e também o endereço
final (em destaque).
Desta forma, você está somando todos os valores numa única fórmula, é o que chamamos de
somar matrizes.
Desta vez você deseja somar números dispostos de maneira alternada, ou seja, em endereços
diferentes. Veja o exemplo:

A B C D E
1 ÁGUA LUZ ÁGUA LUZ
2 150 35 75 55
3
4 TOTAL DA ÁGUA =A2+C2
5 TOTAL DA LUZ =B2+D3
6

Você deseja somar somente os valores de água, então, basta digitar o endereço de cada valor, ou
seja, o endereço do primeiro valor + o endereço do 2º valor e assim sucessivamente. Lembre-se
que sempre devo iniciar o cálculo usando o sinal de igualdade.

Fórmula da subtração
No exemplo abaixo você deseja saber qual o saldo líquido do José. Então é simples: basta que
você digite o endereço do salário bruto – o endereço do desconto de maneira mais clara quer
dizer que para realizar uma subtração no Excel, você só precisa digitar o endereço dos devidos
valores (inicial e final) acompanhado do sinal de subtração (-), como mostrar no exemplo abaixo.
Para os demais funcionários você só bastaria copiar a fórmula.

A B C E
1 FUNCIONÁRIO SALÁRIO DESCONTO SALÁRIO
BRUTO TOTAL LÍQUIDO
2 José 800 175 =B2-C2
3

Fórmula da multiplicação
MULT Multiplica todos os números fornecidos como argumentos e retorna o produto.
Sintaxe = MULT(núm1;núm2;...)
Agora a maneira como você subtraiu é a mesma para multiplicar, será preciso apenas trocar o
sinal de subtração pelo o sinal de multiplicação (*). Ou: digitar a função:=MULT(selecionar as
células com os seguintes valores a serem multiplicados).

A B C E
1 PRODUTO VALOR QUANT. TOTAL
2 Feijão 1,50 50 =B2*C2
3

51
Curso: Informática Básica
Fórmula da divisão
A fórmula ocorre da mesma maneira que as duas anteriores. Você só precisa trocar colocar o sinal
para dividir (/).
A B C
1 RENDA MEMBROS VALOR
2 25000 15 =A2/B2
3

Fórmula da porcentagem

O cálculo se realiza da mesma maneira como numa máquina de calcular, a diferença é que você
adicionará endereços na fórmula. Veja o exemplo:
Um cliente de sua loja fez uma compra no valor de R$ 1.500,00 e você deseja dar a ele um
desconto de 5% em cima do valor da compra. Veja como ficaria a fórmula no campo Desconto.
A B C E
1 CLIENTE TOTAL DA COMPRA DESCONTO VALOR A PAGAR
2 Márcio 1500 =B2*5/100 =B2-C2
ou se preferir assim
também:=B2*5%
3

Onde:
B2 – se refere ao endereço do valor da compra.
* - sinal de multiplicação.
5/100 – é o valor do desconto dividido por 100, ou seja, 5%.
Você está multiplicando o endereço do valor da compra por 5 e dividindo por 100, gerando assim
o valor do desconto de 5%.
Se preferir pode fazer o seguinte exemplo:

Onde:
B2 – endereço do valor da compra
* - sinal de multiplicação
5% - o valor da porcentagem.

Depois para o saber o Valor a Pagar, basta subtrair o Valor da Compra – o Valor do Desconto,
como mostra no exemplo.

Fórmula do máximo
Mostra o valor máximo de uma faixa de células.
Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a maior idade de crianças em uma tabela de
dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo:

A B C
1 IDADE
2 15
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3 16
4 25
5 30
6 MAIOR IDADE: =MÁXIMO(A2:A5)
7
Onde:
(A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você deseja ver qual é o maior valor. No caso a
resposta seria 30. Faça como mostra o exemplo trocando apenas o endereço das células.

Fórmula do mínimo
Mostra o valor mínimo de uma faixa de células.
Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual o peso idade de crianças em uma tabela de
dados. Veja a fórmula no exemplo abaixo:

A B C
1 PESO
2 15
3 16
4 25
5 30
6 MENOR IDADE: =MÍNIMO(A2:A5)
7

Fórmula da média
Calcula-se a média de uma faixa de valores, após somados os valores e divididos pela quantidade
dos mesmos. Exemplo: Suponhamos que desejasse saber qual a média de idade numa tabela de
dados abaixo:

A B C
1 IDADE
2 15
3 16
4 25
5 30
6 MÉDIA IDADE =MÉDIA(A2:A5)

Fórmula da data
Esta fórmula insere a data automática em uma planilha. Veja o exemplo

A B C
1 Data =HOJE()
2
3

Esta fórmula é digitada precisamente como esta’. Você só precisa colocar o cursor no local onde
deseja que fique a data e digitar =HOJE() e ela colocará automaticamente a data do sistema.
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Formatação
Durante a edição de uma planilha o usuário pode sentir necessidade de certas formatações do
tipo fonte, casas decimais, bordas etc. Neste caso, a opção de formatação de células oferecida
pelo EXCEL é de suma importância para a realização do trabalho. Para formatar uma determinada
célula e/ou área, basta o usuário seguir os seguintes passos:

Barra de ferramentas Formatação


A barra de ferramentas Formatação contém botões que irão ajudá-lo a formatar objetos, células e
o conteúdo das células.

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Barra de ferramentas Padrão

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Curso: Informática Básica

Gráficos
O Excel possui uma ótima ferramenta de geração de gráficos. Com ela você é capaz de elaborar
os mais diversos tipos, e com diversas opções de personalização. É uma das formas mais
interessantes de exibir informações.
Monte a seguinte planilha de dados:

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Selecione toda a planilha e acesse Inserir – Gráfico

Será aberto o assistente de gráfico. No tipo de gráfico temos todas as opões de tipos possíveis no
Excel. Para nosso gráfico de exemplo, vamos escolher o tipo Pizza.

Escolha o segundo subtipo, que é um padrão 3D, e clique em Avançar.

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No gráfico tipo Pizza, temos neste terceiro passo três opções de configurações: Título, Legenda e
Rótulo de Dados. O Título vai indicar quais as configurações de nome do gráfico e eixos deverão
ser exibidas. Legenda indica se haverá a apresentação de uma legenda, e qual a sua posição na
tela. Rótulo de Dados determina quais informações a respeito dos dados vai aparecer no corpo do
gráfico. De acordo com o tipo de gráfico escolhido, estas opções variam. É interessante testar os
diversos tipos de gráficos para verificar quais opções existem.

Clicando em avançar, é exibido o passo de finalização de elaboração de gráfico. O gráfico pode


ficar em uma planilha em separado, como sendo um objeto da pasta de trabalho, ou ser colocado

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como um objeto dentro de uma planilha específica. Marque esta segunda opção, e clique em
Concluir.

Vai aparecer na tela, junto aos dados selecionados, um objeto de desenho no formato do gráfico.
O que se apresenta aqui é um gráfico simples, com as informações exibidas de forma padrão. A
partir deste ponto podemos alterar a aparência deste gráfico, de modo a ficar mais apresentável, e
dar destaque às informações realmente importantes.

Clicando no título Vendas, a caixa de texto que armazena o título será selecionada. Pode ser feita
qualquer configuração de texto aqui, inclusive cor, tamanho, entre outros. É importante que o título
do gráfico tenha um bom destaque. O mesmo deve ser feito com a legenda, pois possui
informações importantes a serem visualizadas.
Em seguida, dê um duplo clique no fundo do gráfico, na área branca sem objetos em cima. A
janela Formatar Área do Gráfico aparecerá. Aqui é possível efetuar diversos tipos de
configurações a serem exibidas no plano de fundo do gráfico.

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Curso: Informática Básica

Escolha Efeitos de Preenchimento, e na guia textura escolha a segunda opção, Papel Reciclado.
Aceite as opções clicando em Ok.

Com isto o gráfico já ganhou um aspecto bem melhor.

Referências Bibliográficas:

ALCALDE, E et A1. Informática Básica. São Paulo : Makron Books, 1990.


BARAN, N. Desvendando a superestrada da informação. Rio de Janeiro:Editora Campus, 1995.
GREC, Waldir. Informática para todos. São Paulo: Atlas, 1993.
LANCHARRO, E. A. Informática Básica . São Paulo: Makron Books, 1991.
NASCIMENTO, A. J. Introdução à Informática . São Paulo: McGrawHill, 1996.
NORTON, P. Introdução à Informática . São Paulo: Makron Books, 1997.

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