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EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
1969
-A Intel projeta um chip de circuito integrado que poderia receber instruções e executar
funções de dados simples. Esse projeto se tornou o microprocessador 4004.
1970
-Gilbert Hyatt patenteou uma aplicação que seria o primeiro microprocessador da história.
-A Intel criou um layout de circuitos, que era o microprocessador 4004.
A primeira CPU com chip simples foi o intel 4004, um processador 4-bits destinado para ser
uma calculadora. Ele processava dados em 4 bits, mas suas instruções eram 8 bits longos. As
memórias de programas e dados eram separadas, 1K de memória de dados em 12 bit PC e 4K
de memória de programa (na forma de quatro stacks). Havia também dezesseis registros de
propósitos gerais de 4 (ou oito de 8 bits).
O 4004 tinha 46 instruções, velocidade de 108 KHz, e tinha somente 2300 transistores. O
4040 foi uma versão superior ao 4004, nele foram acrescentadas 14 instruções, mais stacks
1972
-Scelbi Computer Consulting inicia o trabalho de design naquele que poderia ser o
processador Scelbi-8H;
-Intel lança o seu chip 8008, com 108 KHz, o primeiro microprocessador de 8 bits que
acessava 1 KB de memória. O processador foi originalmente desenvolvido pela Computer
Terminal Corporation (mais tarde chamada DataPoint). Usava 3500 transístores;
-National Semicondutor apresenta seu microprocessador IMP-16.
-Intel lança o seu chip 8080 com 2 MHz, um microprocessador de 8 bits, que podia acessar
64 KB de memória e usava 6000 transístores. O primeiro microcomputador a usá-lo foi o
MARK-8.
O Intel 8080
O 8080 foi o sussessor do 8008 (1972, similar ao 4040 - tinha 14 bits de endereçamentos PC),
ele tinha barramento de 16 bit de endereçamentos e 8 bits de dados. Internamente, tinha sete
registros de 8 bits (A,B,C,D,E,H,L - pares BC, DE e HL foram combinados como registros de
16 bits), um stack pointer de 16 bits ocupava o lugar do de 8 bits que o 8008 possuia e,
também tinha um programa de contagem de 16 bits. Ele também tinha várias portas I/O,
porém podiam ser modificadas sem retirar ou interferir no espaço de endereçamentos, e um
simples pino permitia que o stack ocupasse um banco separado na memória.
Intel melhorou o projeto com o 8085 (1976), foram adicionadas duas instruções para suas
interrupções, e somente requeria uma fonte de +5V. Possuia alguns detalhes extras de
entrada/saída.
Motorola 6800
1975
MOS anuncia o MC 6501 por vinte dólares e o MC 6502, por 25 dólares, ao mesmo tempo
que o 8080 da Intel custava 150.
IBM começa a trabalhar no projeto "801", para desenvolver um chip que poderia ser usado
tanto em pequenos como em grandes computadores.
1976
É fundada a Apple Computer Company.
O Zilog Z-80
1978
A Intel lança o chip 8086.dólares e pode acessar 1 MB de memória. Era baseado no design do
8080/8085.
Era um chip de 16 bits. Usava registradores de 16 bits e 29000 transístores. Preço de 360
dólares e pode acessar 1 MB de memória. Era baseado no design do 8080/8085. E foi o
primeiro da família 80x86.
MSc. Lúcio Bonifácio
1979
Intel produz o microprocessador 8088,
Intel 8088, o XT
Conhecido como o XT. Possuia a mesma arquitetura e os mesmos programas do 8086, mas
possuía um barramento de 8 bits, o que o tornava mais lento, porém mais barato que o 8086.
E logo se tornou o padrão da insústria para computadores pessoais.
Zilog mostra o processador Z8000 de 16 bits.
Microsoft libera sua linguagem Assembler para os microchips 8080 e Z80.
O chip 68000 da Motorola é lançado.
Motorola 68000
Era uma pastilha completamente nova, não era compatível nem com o 6800, nem com o
6809. Foi uma mudança radical em relação ao passado. Embora o barramento de dados
possuísse 16 bits, todos os registradores que o programador via eram de 32 bits, e a má quina
pode somar ou subtrair (não multiplicar ou dividir) números de 32 bits em apenas uma
instrução, o que transformava o 68000 um híbrido entre 16 e 32 bits. Seu sucesso deu origem
a outros processadores, da família 680x0.
1980
Apple Computer lança o Apple III, que usa o processador 6502A de 2 MHz.
Intel 8086, Zilog Z8000, Motorola M68000 e o chip PDP-11 da Digital Equipment começam
a usar o Microsoft XENIX OS, uma versão do sistema operacional UNIX (multiusuario e
multitarefa)..
Intel anuncia o iAPX-432, um microprocessador de 32 bits. Mais tarde, a Intel constrói o
80286 como um passo entre o 8086 e o 432.
1982
A Radio Shack apresenta o TRS-80, modelo 16, usando o chip Motorola MC 68000 de 16
bits.
Intel introduz o 80286 de 16 bits, usando 134 mil transístores. Seu preço inicial era de U$360
e podia acessar 16 MB de memória.
Intel 80286
Microprocessador de 16 bits, usando 134 mil transístores. Seu preço inicial era de U$360 e
podia acessar 16 MB de memória, ao contrário do 8086/8088, que não podiam endereçar
mais que 1 megabyte de memória.
Lançado em 1982, tinha como características 80x86 pinos, o que viria a se tornar padrão para
a Intel, e um espaço para endereçamento de 24 bits. Tinha ainda atributos para um Suporte
Virtual de Memória.
1983
O computador TI 99/2 da Texas Instruments usa o microprocessador TI9995 de 16 bits.
National Semiconductor coloca em amostra o NS32032 de 32 bits e 6 MHz.
O 68008 era idêntico ao 68000, só que tinha barramento de 8 bits, para produtos simples. Já o
microprocessador 68010, foi criado para poder suportar memória virtual, o que não acontecia
com os chips 68000/68008. Podia endereçar 16 mega de memória.
Seu antecessor, o 68012, apenas tinha a diferença de poder endereçar 2 Gb de memória.
1985
Intel apresenta o chip 80386 de 16 MHz. Usa registradores de 32 bits e 275 mil transístores.
Seu preço inicial era de 299 dólares e podia acessar 4 GB de memória.
Intel 80386
Era o primeiro de bits. Possuia 275 mil transístores. Seu preço inicial era de 299 dólares e
podia acessar 4 GB de memória.
Foi uma evolução sobre o 80286, pois até aí o acesso à memória estava restrito a 16384
segmentos de 64 K.
Incluia um endereçamento mais normal (registros de 32 bits), com mais números de
processamento (incluindo paginação separada) adicionadas para compatibilidade com o
design original. De fato, códigos escritos para o 8008 podem ainda rodar no mais recente P
entium-pró.
O 80386 também adicionou uma MMU (Unidade de Gerenciamento de Memória) de novos
códigos, semelhante ao Z-280.
O Advanced RISC Machine (ARM), da Acorn, é lançado. Era um processador de 32 bits para
uso doméstico.
MIPS Technology apresenta o primeiro chip RISC disponível comercialmente, o R2000 (32
bits e 8 Mhz). Era pretendido para simplificar do design de processadores eliminando o
travamento do hardware entre uma tarefa e outra.
1987
A Zilog introduz uma versão de 16 bits para CPU do Z80, a Z280.
AMD 29000
Todos os registros podem ser protegidos, em blocos de quatro, do acesso. Isso torna o AMD
29000 mais útil para aplicações embutidas, que é onde esses processadores são usados. O
AMD também inclui uma MMU( unidade de gerenciamento de memória).
1988
Motorola lança o chip 88000.
Motorola 88000
1989
Digital Equipment começa a desenvolver um microprocessador de 64 bits. O chip vai estrear
com o Alpha 150 MHz 21064 em 1992.
Intel 80486
Ele integra o 80386 e o coprocessador aritmético 80387 e adiciona um cache primário. Usa
1.2 milhões de transistores, com preço inicial de U$900.
O 80486 adiciona plena ramificação, 8 K de cache, FPU ( Unidade de Ponto Flutuante)
integrada e versões de duplicação de clock .
Motorola 68040
Intel i860
O Intel 80860 era um chip impressionante, capaz de obter uma performance perto de 66
MFLOPS em aplicações reais, comparado aos 5 a 10 MFLOPS das outras CPUs da época.
Mas isso não passava de marketing. O chip nunca se tornou popular, pois era mais lento do
que as mais novas CPUs.
O 860 tinha muitos usos, como executar duas funções por ciclo. Ele podia usar 8 K de cache
de dados. Instruções e barramento de dados eram separados, com 4 GB de memória
segmentados. Isto também inclui um gerenciador de unidade de memória para
armazenamento virtual.
O i860 tinha 32 bits. Era uma dos primeiros microprocessadores a conter não apenas uma
FPU (unidade de ponto flutuante) como também uma ALU(unidade de aritmética e lógica)
inteira. Era o primeiro capaz de fazer uma operação com inteiro, uma multiplicação e
adicionar uma instrução de ponto flutuante, pelo equivalente a três instruções, mas tudo ao
mesmo tempo. Mas para ter o chip à velocidade máxima, requeria o uso de linguagem
assembler: usado com os compiladores padrões tinha uma velocidade próxima aos outros
microprocessadores. Por causa disso, ele foi usado como um coprocessador, para aceleração
de ponto flutuante - como uma adição paralela para estações de trabalho.
Outro problema do 860 era a dificuldade de interrupções manuais: tinha quatro operações
reunidas em uma, então quando ocorria interrupções, poderia haver perda de dados, ao menos
que um complexo código fosse usado para reparar o erro. E isso ocasionava perda de 62
ciclos até 2000 ciclos (50 microssegundos).
1990
A Motorola anuncia a disponibilidade do seu microprocessador de 32 bits 25 MHz, o 68040.
Ele incorpora 1.2 milhões de transistores e inclui caches de dados e instruções.
A patente básica dos microprocessadores foi concedida a Gilbert Hyatt, 20 anos após a
primeira aplicação da sua patente.
Motorola anuncia uma nova linha de processadores RISC, e o primeiro desta linha é o 88110.
INMOS T-9000
É um processador designado para ser acoplado a outros processadores para maior velocidade
de processamento paralelo. O conjunto de instruções é minimizado, como no design RISC. A
característica mais importante é que cada chip contém quatro conexões em série para ser
conectado a uma estação de trabalho.
O CPU possui muitos níveis de caches de alta velocidade. O cache principal possui 16 K, e é
designado para três leituras e uma gravação simultaneamente. As instruções são com bytes,
consistindo em quatro bits operacionais e quatro bits de dados, mas podem carregar dados
extras, 4 bits por vez.
Essa arquitetura faz instruções muito compactas, mas executando um byte de instrução por
ciclo pode ser devagar para instruções de múltiplos bytes, então o T-9000 une esses bytes,
que podem ser executado em paralelo e em cinco estágios.
1991
O microprocessador Motorola 68040 fica disponível, após um ano de dificuldades técnicas.
MIPS Technologies lança o processador R4000, de arquitetura RISC.
Intel estréia o chip i486SX de 20 MHz, com o coprocessador aritmético i487SX.
A Intel produz o chip 80486 de 50 MHz
MIPS Techologies introduz oficialmente o R4000, um processador RISC de 64 bits.
MIPS R4000
O R4000 é uma nova versão do R2000, mas com controle de cache melhorado, expandido
para 64 bits e é super ramificado (permitindo um maior clock e duas vezes mais instruções,
ao custo de aumento da latência.
Alpha 21064
A arquitetura Alpha, segundo a DEC, foi designada para uma vida operacional de 25 anos. É
uma arquitetura de 64 bits, mas permite conversões. O Alpha 21064 foi introduzido com uma
unidade de ponto flutuante e uma unidade de busca/armazenamento.
Ele adiciona uma unidade de ponto flutuante e aumenta a velocidade do clock de 200 para
300 MHz.
1993
A Intel introduz o processador Pentium de 60 MHz.
Intel Pentium
A Intel lançou no primeiro semestre de 1993 o microprocessador Pentium, que até naquele
momento se supunha viria a chamar-se 586. O chip marca a quinta geração do PC, que surgiu
em 1981 com o processador 8088, e elevou o computador à categoria de mainframe ao
integrar o estado da arte da tecnologia de produção de circuitos integrados em um pequeno
quadrado plástico de poucos centímetros de lado.
Quando lançado, o chip chegou com desempenho até dez vezes superior ao do processador
486DX 33 MHz em operações matemáticas de ponto flutuante e devia ameaçar ainda mais a
posição dos computadores de grande porte ao ser usado para construir poderosos servidores
de rede e sistemas multiusuários. Ao anunciar esse chip, a Intel deu o empurrão final para
"matar" o 386 como micro básico e mudar o cenário da indústria.
O processador Pentium concentra a força de um mainframe num pequeno quadrado de 5,5cm
de lado. Os primeiros modelos(60 e 66 MHz) integravam 3,1 milhões de transistores -
praticamente o triplo de seu antecessor - e executavam até 112 milhões de informações por
segundo. Esses Pentiuns davam ao usuário quase quinze vezes mais poder de processamento
I. O Pentium tem dois caches de 8KB cada um, para dados e instruções. Eles agem
como uma memória intermediária que guarda as informações mais usadas pela CPU,
evitando que ela tenha de acessar a memória principal. Isso acelera o desempenho do
micro.
II. O barramento (bus) externo que faz a comunicação com a memória é de 64 bits. Com
isso, a quantidade de informações transferida da memória para a CPU alcança a
velocidade de até 528 MB por segundo.
III. O coração do Pentium é a unidade de processamento superescalar, que usa dois
pipelines independentes para executar duas instruções por ciclo de clock.
IV. A unidade de ponto flutuante (FPU) processa operações com números fracionários a
uma velocidade até dez vezes maior que um 486 DX de 33 MHz.
V. No Pentium, a área de compatibilidade com o 386 ocupa apenas 5% da área útil do
chip, contra os 20% necessários ao 486. Faz com que o chip possa usar todos os
softwares feitos para os outros processadores Intel.
VI. A nova unidade de previsão dos desvios analisa o programa que está sendo executado
pela CPU e procura antecipar o caminho que a próxima instrução do software vai
seguir. Pode aumentar a performance do processador em até 20%.
PowerPC 601
Tem 3 unidades de execução de inteiros (IU), uma BPU (Branch Processing Unit), uma
unidade de ponto flutuante (FPU), e uma unidade de gerenciamento de memória (MMU). A
1994
Lançamento do processador Pentium de 90 MHz pela Intel. No mesmo mês houve o
lançamento do chip de 100 MHz.
IBM e Motorola apresentam o processador PowerPC 601 com 100 MHz. Logo após
apresentam o PowerPC 604 de 100 MHz.
PowerPC 604
Tem um design superescalar capaz de executar 4 instruções por ciclo de clock para seis
unidades de execução independentes, incluindo:
MIPS R10000
A versão R10000 traz a FPU( unidade de ponto flutuante) em um chip, e adiciona todas as
características modernas, avançadas, às características da CPU, incluindo cache I/D separado
(duas vias de 32 K cada), uma controladora a ias no chip, execução superescalar (despacha
quatro instruções -possivelmente fora de ordem- para cada um dos inteiros, dois pontos
flutuantes e uma unidade de busca/armazenamento).
Possui renomeação de registros dinâmica, um cache de instruções, onde estas são
praticamente decodificadas quando carregadas para o cache, simplificando o estágio de
decodificação do processador.
1995
Intel introduz o processador Pentium de 120 MHz. Também anuncia disponibilidade mediata
dos processadores Pentium de 133 MHz.
Mais tarde demonstra um sistema usando um chip P6 de 150 MHz, rodando o Windows 95. E
diz que o nome oficial para seu chip P6 será Pentium Pro. Também mostra o 80486SXSF e o
GXSF 486. O GX tem barramento de 16 bits e o SX de 32 bits. Ambos tem 33 MHz,
operando em 2.0-3.3 volts.
Digital Equipment apresenta o processador Alpha 21164 rodando com 333 MHz.
Cyrix anuncia o 6X86/100 MHz e o 5x86/120 MHz.
Intel apresenta o microprocessador Pentium Pro com velocidades entre 150 e 200 MHz.
Pentium Pro
Além da velocidade de processamento - de 150 a 200 MHz - o novo chip tem recursos com
execução dinâmica ( que permite o processamento de até três instruções por ciclo de clock) e
memória cache interna de 256 ou 512 KB. Essas características permitem um desmpenho
superior ao de servidores e estações de trabalho baseados em tecnologia Risc*. É um sistema
escalável e aberto, compatível com os padrões do mercado em hardware (placas de vídeo,
disco e memória) e software.
A mais nova versão do Pentium Pro, cujo codinome é Klamath, foi projetada para incorporar
os circuitos MMX (MultiMedia Extensions) que são na verdade um processador matemático
matricial que quadruplicará o desempenho do chip em muitas aplicações gráficas. O Klamath
também abandona o cache L2, que torna o desenvolvimento do chip mais barato.
O Klamath vai ser construído usando um processo de 0,28 mícron, o que está perto do estado
da arte. O próximo processo que os fabricantes de chip discutem é o de 0,25 mícrom e,
depois, o de 0,20 mícron, supostamente o último até o ano 2000, quando será necessária uma
tecnologia de fabricação totalmente nova, usando raios X para criar pequenos transistores e
trilhas eletrônicas. A velocidade dos chips para o Klamath e os outros processadores Pentium
Pro atingirá a faixa de 300 a 333 MHz.
RISC: chips que usam um conjunto reduzido de instruções. A tecnologia CISC usa chips com
um conjunto completo de instruções. Também há a tecnologia "CRISC", isto é, um Cisc que
ganha poder graças a muitas implementações RISC.
1996
Intel anuncia a imediata disponibilidade do Pentium P55C de 150 MHz e também o P55C de
166 MHz.
O Contexto atual
Compatibilidade com overclock: esta é uma técnica utilizada para aumentar a velocidade
nominal do processador e conceder um desempenho além do normal ao usuário.
Processadores que possuem esta capacidade são identificados como “Unlocked”, no caso de
Intel, ou “Black Edition”, para AMD.
É preciso estar ciente que a exigência excessiva de processamento dos chips pode fazer com
que esses componentes se desgastem mais rápido, além de obrigar o usuário a equipar a
máquina com sistemas de resfriamentos mais eficientes para evitar um superaquecimento dos
dispositivos.
A Intel é muito popular e está no mercado como principal marca de processadores há um bom
tempo. Isso é justificado pela sua adequação a diversas opções de placa mãe. Nesse sentido,
torna-se mais viável adotar as versões mais simples e baratas desses tipos de processadores,
pois, comumente, servirão para oferecer o desempenho esperado.
Quando o usuário tem a necessidade de obter mais performance, há modelos específicos, que
são mais caros para suprir a demanda. Nesse sentido, ter o preço como principal aspecto
levado em conta na hora da escolha pode ser um erro, pois nem sempre o mais caro irá
corresponder na melhor entrega.
Reduzir custos, sempre que possível, é excelente. No entanto, muitas vezes, sacrificar o
desempenho operacional do seu principal instrumento de trabalho, pode gerar perdas bem
maiores.
Para saber qual é o melhor para você, é necessário conhecer as “famílias” de processadores
da Intel:
Dessas linhas, as que mais se destacam são a Core e a Xeon, as quais vamos detalhar nos
próximos parágrafos.
Linha Core
i3
Processador desenvolvido para as tarefas do dia a dia, tal como acessar a Internet, escrever
um documento em um editor de texto, assistir a um filme etc. Tem o melhor custo-
benefício de todos os processadores desta família. Seu uso está focado principalmente em
notebooks de modo que a economia de bateria é essencial, mas também é utilizado em
desktops de uso familiar.
i5
Seus modelos podem vir em duas configurações diferentes: 2 núcleos com hyperthreading ou
4 núcleos sem hyperthreading. No entanto, seu grande diferencial para os modelos I3 é a
tecnologia Turboboost que possibilita que o processador trabalhe em uma maior frequência.
i7
É considerado o modelo mais potente da família Core, sendo amplamente usado para rodar
jogos de última geração e softwares de produção de conteúdo, projetos e edição de imagens.
Seu foco é a alta velocidade e o desempenho máximo. Ao contrário dos demais, o I7
apresenta uma variedade de configurações, partindo de 6 núcleos até incríveis 10.
i9
Os novos processadores Intel Cor da 10ª Geração contam com atualizações de desempenho
incríveis para melhorar a produtividade do equipamento e proporcionar um desemprenho
surpreendente, incluindo até 5,3 GHz, Intel Wi-Fi 6 (Gig+), tecnologia Thunderbolt 3, HDR
4K, otimização de sistema inteligente e muito mais.
Linha Xeon
Xeon E3
Xeon Scalable
Os modelos Scalable fazem parte do grupo com maior adequação para demandas
alinhadas ao processamento gráfico, como renderização e simulação. Oferecem até 28
núcleos por processador e permitem a utilização de mais de um simultaneamente, com a
possibilidade de utilizar até 8 processadores físicos em um único computador.
Com menor custo, sem comprometer tanto o desempenho. A AMD é bastante conhecida pela
grande participação mundial no mercado de processadores, sempre liderando este ramo
juntamente com a Intel.
Para que seja possível aproveitar todo o potencial dos diversos hardwares disponíveis no
mercado, a AMD possui vários tipos de processadores distintos, cada um se adaptando de
melhor forma à um tipo de máquina específica.
No entanto, como já sinalizamos, essa decisão precisa ser criteriosa para que o barato não
saia caro. Além do mais, a AMD está investindo pesado em modelos com maior número
de núcleos, elevando o desempenho operacional.
AMD Ryzen;
AMD Ryzen com vídeo integrado Radeon Vega;
AMD Ryzen PRO;
AMD Ryzen Threadripper
AMD A-Series
AMD FX;
AMD A-Series PRO;
Destacam-se pelo desempenho superior. Além disso, vindo com até 16 núcleos no caso dos
threadripper’s e atendem a diferentes demandas, sendo considerados modelos “megatarefas”.
Dividem-se entre Ryzen 3,5 e 7, sendo que cada um terá um uso específico, assim como, a
linha Core da Intel.
São modelos mais de entrada, com uma performance um pouco mais baixa, porém com um
excelente custo benefício, muito utilizado em notebooks por ter um baixo consumo
energético.
Processadores AMD FX
Também se destacam pela quantidade de núcleos e têm um apelo forte como processadores
direcionados para games. Ademais, oferecem modelos com 4, 6 e 8 núcleos.
Não recomendamos a utilização dos modelos FX por serem de uma geração já datada e por
serem conhecidos por sofrerem de problemas de super aquecimento. Além disso, todos os
processadores da linha AMD FX são totalmente desbloqueados para facilitar o overclock. A
AMD parece ter avançado bastante nesse tipo de tecnologia.
Por exemplo, no modelo Phenom II X6 1055T o clock é aumentado de 2,8 GHz a 3,2 GHz,
enquanto que no Phenom II X6 1090T o clock é aumentado de 3,2 GHz a 3,6 GHz. Chegando
a ter média de experiência do usuário no Windows 7, entre 7,5 e 7,9 se torna também uma
boa opção para centrais multimídias, que geralmente são usadas na execução de filmes em
alta definição, edição de vídeo, de imagem, e gerenciamento de mídia em geral, realmente é
incrível o poder de processamento deste poderoso processador, aparentemente nada pode com
ele, o tornando assim imbatível e com um preço tentador.
Foi possível notar que as propostas de processadores são distintas. Inclusive, dentro de uma
mesma marca, há opções variadas para você escolher. Alguns pontos, no entanto, devem ser
destacados.
Só assim, é possível entender de que forma o processador pode contribuir para melhorar o
desempenho. Ou, pelo contrário, em quais condições o processador passa de solução ao
problema.
Muitas vezes, usuários e empresas adotam uma solução padrão que, na análise geral,
apresenta excelentes vantagens. No entanto, há uma grande diferença entre atividades
analíticas e gráficas.