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Eletricidade e Acionamentos

Evantuy de Oliveira
1. Conceitos
• Estrutura do Átomo
• Matéria:
– É tudo que possui massa e ocupa lugar no
espaço, constituído por átomos;
• Átomos:
– São constituído por partículas
subatômicas;
• Elétron:
– É a carga negativa (-) fundamental da
eletricidade
• Próton:
– É a carga positiva fundamental da
eletricidade.

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1. Conceitos
• Um átomo em seu estado natural
possui igual número de elétrons e
próton, estando em equilíbrio ou
eletricamente neutro;
• É possível transferir elétrons de
um corpo para o outro. Um corpo
com excesso de elétrons tem
polaridade negativa e com falta
de elétrons tem polaridade
positiva.

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1. Conceitos
• Unidade Coulomb:
– É a diferença entre o número de
elétrons de um corpo;
-Q = 6,25 x 10¹⁸
• Símbolo: Q
• Unidade: C [Coulomb]
• Diferença de Potencial:
– Haverá diferença de potencial
entre duas cargas diferentes.

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1. 2 Tensão Elétrica
• Força EletroMotriz (f.e.m.):
– É a soma das diferenças de
potenciais;
• Símbolo: V
• Unidade: V [Volt]
• Tensão:
– É a força que impulsiona os elétrons
livres nos fios, mesmo que diferença
de potencial (d.d.p.).

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1. 2 Tensão Elétrica
(Diferença de Potencial – ddp)
Podendo ser simbolizada
pelas letras V, U ou E, cuja
unidade de medida é o
volt [V].

W – trabalho (energia)
Q – carga elétrica
1.3 Corrente Elétrica
• Corrente (Intensidade de
Corrente Elétrica):
– É o movimento ordenado dos
elétrons livres no fio, um fluxo de
elétrons provocado por uma
d.d.p.
• Símbolo: I
• Unidade: A [Ampere]

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1.3 Corrente ElétricaCorrente Elétrica
(Fluxo Ordenado de Elétrons)
Pode ser simbolizada por i ou I, sendo
que sua unidade de medida é o
ampère [A].

coulomb/segundo [C/s] = ampère [A]

Corrente Elétrica Convencional (adotada pelo IEEE)


Exemplos
1) Se 465 C de carga passam através de um fio em 2,5min, qual
será a corrente em ampères?

2) Quantos coulombs de carga passam através de uma lâmpada


em 2min se a corrente for constante e igual a 750mA ?

3) Se 21,847 x 1018 elétrons passam num fio em 7s, qual será a


corrente correspondente? Sabe-se que 1C = 6,242 x 1018
elétrons.
1.4 Sentido da Corrente
• Sentido Real:
– Os elétrons vão do pólo com
potencial negativo para o
positivo;
• Sentido Convencional:
– É o sentido das “Cargas
Positivas”, contrário ao dos
elétrons.

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1.4 Conceitos
• Correntes e Tensões Contínuas
e Alternadas

• Tensão Contínua (C.C. ou D.C.):


– O fluxo de corrente ocorre em
apenas um sentido;
• Tensão Alternada (C.A. ou A.C.):
– A polaridade da tensão inverte ou
alterna periodicamente,
alternando também o sentido da
corrente.
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Corrente Contínua (CC ou DC)
Corrente Alternada (CA ou AC)
1.5 Diagramas
Representação de diagramas elétricos
• Diagrama esquemático: diagrama que mostra,
através de símbolos gráficos as ligações
elétricas.
1.5 Diagramas
Representação de diagramas elétricos
• Representação de projeto elétrico: tomadas, interruptores, luminárias, fiação, eletrodutos.
1.6 Circuito e Curto-Circuito
• Circuito Elétrico:
– É constituido por força
eletromotriz (fonte V),
condutores (fios), carga
(resistores R) e instrumentos de
controle (chave);
• Curto-Circuito:
– É a ligação acidental entre dois
pontos do circuito, oferecendo
uma resistência muito pequena.

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1.6 Circuito e Curto-Circuito
1.7 Resistência Elétrica
• Resistência:
– É a oposição ao fluxo de corrente;
• Resistor:
– É um dispositivo cuja a resistência
ao fluxo da corrente tem valor
conhecido e determinado.
• Símbolo: R
• Unidade: Ω [ohms]

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Teste de resistor

Equipamento utilizado para medir resistência:


Ohmímetro
Esse teste sempre deve ser feito com o circuito
no estado de Desligado
2. Lei de Ohm e Potência
• Lei de Ohm:
V=RxI
• Onde:
– V: Tensão, V
– R: Resistência, Ω
– I: Corrente, A

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2. Lei de Ohm e Potência
• Exemplo 1 - Vamos supor que uma lâmpada
utiliza uma alimentação de 6V e tem 120Ω de
resistência. Qual o valor da corrente que circula
pela lâmpada quando ligada?
• Exemplo 2 - Vamos supor também que o motor
de um carrinho de autorama atinge a rotação
máxima ao receber 9 V da fonte de alimentação.
Nessa situação a corrente do motor é de 230 mA.
Qual é a resistência do motor?

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2. Lei de Ohm e Potência

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2. Lei de Ohm e Potência
• Potência Elétrica:
• P=VxI
• Onde:
– P: Potência, W
– V: Tensão, V
– I: Corrente, A
• Se na falta da tensão ou da
corrente tivermos a resistência,
podemos substituir por V=R.I ou I
= V/R:
P= I² x R ou P = V² / R
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2. Lei de Ohm e Potência
• Energia Elétrica:
– É a potência gasta em determinado tempo
E=Pxt
• Onde:
– E: Energia, W.h
– P: Potência, W
– t: tempo, h
• Observação:
– 1 W.s = 1 Joule [J]
– 1W = 1J/s
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2. Lei de Ohm e Potência
• Exemplo 1 - Uma lâmpada de lanterna de 6 V
solicita uma corrente de 0,5 A das pilhas. Qual a
potência da lâmpada?
• Exemplo 2 - Um aquecedor elétrico tem uma
resistência de 8ohms e solicita uma corrente de
10 A. Qual é a sua potência?
• Exemplo 3 - Um isqueiro de automóvel funciona
com 12 V fornecidos pela bateria. Sabendo que a
resistência do isqueiro é de 3 ohm, calcular a
potência dissipada.
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2. Lei de Ohm e Potência
• Potência Elétrica em corrente
alternada:

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2. Lei de Ohm e Potência

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2. Leis de Ohm
Segunda Lei de Ohm

l
R
A

No Sistema Internacional, as unidades das grandezas acima são:


R: ohm (Ω)
ρ: resistividade (Ω.m)
L: metro (m)
A: área (m2)
2. Lei de Ohm
• Resistividade: é uma grandeza característica do material.
EXEMPLOS

7) Ligando-se uma lâmpada à tomada de uma residência , uma


voltagem de 120V será aplicada nas extremidades do filamento da
lâmpada. Verifica-se, então, que uma corrente de 2,0A passa pelo
filamento.
A) Qual o valor da resistência deste filamento?

B) Se esta lâmpada for ligada aos pólos de uma bateria que aplica, no
filamento, uma voltagem de 12V, qual será a corrente que passará
através dele (suponha que a resistência do filamento esteja
constante)?

C) Quando a lâmpada é ligada a uma outra bateria, verifica-se que


uma corrente de 1,5 A passa pelo filamento. Qual é a voltagem que
esta bateria está aplicando à lâmpada?
3. Circuitos em Série
• Os Circuitos em série permite apenas
um percurso para a corrente;
• A corrente que passa pelos resistores
é a mesma:
I = IR1 = IR2 = IR3
• A resistência total do circuito é igual a
soma de todas resistências;
RT = R 1 + R 2 + R 3
• A tensão no circuito é a soma das
tensões em cada resistor;
VT = V1+V2+V3
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3. Circuitos em Série
• A Lei de Ohm pode ser aplicada
ao circuito todo ou a partes
separadas do circuito;
V1 = I . R 1
V2 = I . R 2
V3 = I . R 3
VT = V1+V2+V3
• Polaridade das tensões:
– Na fonte a corrente sai pelo pólo
positivo;
– No resistor onde a corrente entra se
polariza com positivo.
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4. Circuitos em Paralelo
• Os Circuitos em paralelo são circuitos onde dois ou mais
componentes estão conectados na mesma fonte;
• A corrente total do circuito será a soma das correntes em
cada resistor:
I T= I1 + I2 + I3 Onde:
I1 =V/ R1 ; I2 =V/ R2 ; I3 =V/ R3
• A tensão em cada resistor será a mesma tensão da fonte:
V = V1=V2=V3

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4. Circuitos em Paralelo
• Resistência equivalente em
paralelo:
• Fórmula geral:
1/RT = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 ou
• Fórmula simplificada para dois
resistores:
RT = (R1 . R2)/(R1 + R2)
• Fórmula simplificada para n
resistores iguais:
RT = R / n
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5. Associação mista de resistores
• São associações de resistores em série e em
paralelo no mesmo circuito:
• Passos para determinação do resistor
equivalente:
1. Identificar os resistores que estejam de fato
associados em série: R5 e R6 , R7 e R8

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5. Associação mista de resistores
• Passos para determinação do resistor
equivalente:
2. Identificar os resistores que estejam associados
em paralelo: R1 e R2 , R2 e R4;
3. Determinar os resistores equivalentes e
redesenhar o circuito:

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5. Associação mista de resistores
• Passos para determinação do resistor
equivalente:
4. Identificar as novas associações
5. Repetir os passos até sobrar um único resistor.

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6. Fontes de Alimentação
• Célula voltaica:
– É constituída por uma combinação de materiais
usados para converter energia química em energia
elétrica.
• Baterias:
– São formados por duas ou mais células voltaicas.

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6. Fontes de Alimentação
• Célula em série:
– O terminal positivo de uma célula é ligado no terminal
negativo da célula seguinte;
– A tensão total na bateria de células é igual a soma da
tensão em cada uma das células individualmente;
– A corrente da bateria é a mesma que passa por uma
única célula.

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6. Fontes de Alimentação
• Célula em paralelo:
– Todos os terminais positivos são ligados juntos e os
terminais negativos também;
– A tensão das células devem ser a mesma e será a
tensão de saída;
– A corrente total da bateria será a soma das correntes
de cada célula.

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6. Fontes de Alimentação
- Fontes de Alimentação Eletrônicas
7. Instrumentos de Medidas Elétricas
Tolerância e erro:

Nenhum instrumento de medida é perfeito, da mesma forma que


nenhum dispositivo fabricado é perfeito. Por isso, os fabricantes
fornecem a margem de erro prevista para o seu produto, que é a
tolerância.

Análise do erro:

valor medido  valor nominal


e%  x100%
valor nominal
7. Instrumentos de Medidas Elétricas
Voltímetro:

Tensão CA e CC:
7. Instrumentos de Medidas Elétricas
Amperímetro:

Corrente CA e CC:
7. Instrumentos de Medidas Elétricas
Ohmímetro:

O circuito deve está desenergizado


7. Instrumentos de Medidas Elétricas
Multímetro:
7. Medindo tensão (voltímetro)
7. Medindo corrente (amperímetro)
AULA:
COMANDOS ELÉTRICOS

Evantuy de Oliveira
1. Motores Elétricos
• Os motores elétricos são máquinas que
convertem:

• O motor Elétrico é o mais usado, pois:


 baixo custo,
 facilidade de transporte,
 Limpeza,
 simplicidade de comando,
 construção simples,
 grande versatilidade de adaptação às cargas,
 melhores rendimentos
1. Motores Elétricos
1. Motores Elétricos
1. Motores Elétricos
Classificação do motor Campo em que é mais utilizado Escala em que é mais
utilizado
Motor de corrente Automoveis, Porte muito
contínua Aparelhos de audio, pequeno
Modelos
Motor sem escovas Eletrodomésticos, Pequeno porte
Computadores,
Eletrodomésticos de pequeno
porte
Motor com escovas Eletrodomésticos que começam Pequeno porte
com carga, ferramentas elétricas
Motor síncrono Ar-condicionado, robôs, Pequeno a médio
Veículos elétricos porte
Motor de indução Bomba, Trem, Pequeno a grande
Elevador, porte
Ventilador
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente contínua:
– Funcionam com corrente contínua de pilhas, baterias
ou retificadores;
– Possuem escovas e/ou imãs permanentes;
– Funciona a partir de uma corrente elétrica que produz
um campo, que se alterna através das escovas e que
irá se atrair a outro campo, gerando movimento;
– Pode ter a velocidade controlada pela tensão.
1. Motores Elétricos

• Motores de corrente
contínua:
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente alternada Síncrono:
– Utiliza-se de um induzido que possui um campo
constante pré-definido que acompanha o campo
alternado do estator;
– Possui velocidades estáveis sob a ação de cargas
variáveis e
– torque constante mesmo para grandes potência.;
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente alternada Síncrono:
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente alternada Síncrono:
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente alternada Indução:
– É simples, robusto e de baixo custo, seno o mais
utilizado;
– Possui normalmente uma velocidade estável, que
varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao
eixo.
– Sua velocidade está ligada diretamente ao número de
bobinas e sua frequência de operação;
– Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos
motores de indução com o auxílio de inversores de
frequência.
1. Motores Elétricos
• Motores de corrente alternada Indução:
2. Comandos
Elétricos

Diagrama x Componentes de Comando Quadro de ligação


2. Comandos Elétricos
• Comandos elétricos – definição.
• Dispositivos utilizados em circuitos de
comandos elétricos.
• Comandos elétricos de partida
– Partida Direta
– Estrela-triângulo
– Compensadora
– Soft-Starters
– Inversores de frequência
2. Comandos Elétricos
O que são comandos elétricos?
• São dispositivos elétricos ou eletrônicos usados para acionar
(ligar/desligar) motores elétricos, resistores, válvulas, bem
como outros equipamentos.

• Uma grande parte das


máquinas em oficinas e na
indústria é acionada por
motores elétricos.
• Para manejar esses motores
e assegurar seu bom
funcionamento, são
necessários dispositivos de
controle e comando.
2. Comandos elétricos
• Necessidade da utilização de comandos elétricos:
1. Acionar cargas numa seqüência lógica;
2. Acionar cargas a intervalos de tempo regulares;
3. Desabilitar manobras que não poderiam ser executadas
simultaneamente com outra, sob pena, de dano ou falha
iminente;
4. Eliminar a comutação manual de linhas de alimentação de
motores e cargas de alta potência.
5. Melhorar o conforto para manejar máquinas, usando simples
botões.
6. Permitir o controle remoto das máquinas.
2. Comandos elétricos
• A representação dos circuitos de comando de motores elétricos:

– Diagrama de força: representa a forma de alimentação do motor à


fonte de energia;
– Diagrama de comando: representa a lógica de operação do motor.

Sequência genérica de
comando para o
acionamento de um
motor

- Diagrama unifilar de
Força.

- Diagrama unifilar de
Comando.
2. Dispositivos de comandos elétricos
CONTATOS:
• Elementos de comutação que permitem ou não a passagem
de corrente elétrica entre um ou mais pontos do circuito.

• Podem ser acionados por: botoeiras (com e sem retenção),


contatores.

• Contatos de carga
– Aplicação em ramais de motores;

• Contatos auxiliares
– Aplicados em circuitos de comando - suportam correntes
relativamente baixas.
2. Dispositivos de comandos elétricos
CONTATOS:

Contatos Contatos
de carga auxiliares

Em comandos elétricos o Ele comanda o circuito de


operador não entra em força a partir de um
contato com o circuito de circuito de comando.
força, que leva as fases à utiliza botões pulsadores
carga. ou chaves comutadoras;
2. Dispositivos de comandos elétricos
CONTATOS:

• Contator apenas com


contatos auxiliares
2. Dispositivo de Comando

 Contatos
 Normalmente Aberto (NA) - é mantido aberto por ação de
uma mola e se fecha enquanto acionado.
 Normalmente Fechado (NF) - é mantido fechado por ação de
uma mola e se abre enquanto acionado.
2. Dispositivo de Comando
Botão pulsador e de Emergência
• A botoeira é um dispositivo de comando com contatos
abertos e fechados utilizados para abrir ou fechar circuitos.
• A botoeiras pulsadora atua ao ser pressionada:
– Seus contatos fechados abrem e os contatos abertos fecham.
– Seus contatos voltam ao normal ao liberarmos o botão
2. Dispositivo de Comando
Simbologias da Botoeiras
2. Dispositivo de Comando
Simbologias dos CONTATOS
• Tipos de contato:
– Normalmente aberto (NA): posição original
aberta.
– Normalmente fechado (NF): posição original
fechada.

O primeiro dígito representa o


número seqüencial do contato, o
segundo representa o código de
função.
NA – 3 e 4;
NF – 1 e 2;
2. Dispositivo de Comando
Botão pulsador e de Emergência
2. Dispositivo de Comando
Botão pulsador
• Pulsadores NA são verdes e NF vermelhos
2. Dispositivo de Comando
Botão pulsador
2. Dispositivo de Comando
Botão com trava
2. Dispositivo de Comando
Botão com trava
• Nas botoeiras com trava é necessário liberar o
botão manualmente, destravando-o para que seus
contatos voltem ao normal.
2. Dispositivo de Comando
Sinalizador
2. Dispositivos de Comando
Outros dispositivos
• Para visualizar o
funcionamento, utilizam-se
sinalizadores instalados em
locais estratégicos.

• SINALIZAÇÃO
– Lâmpadas, buzinas e sirenes.
2. Dispositivos de Comando
Identificação
2. Dispositivos de Comando
Sonorizadores: Buzinas e Sirenes
2. Dispositivos de Comando
Acionadores e Sinalizadores
2. Dispositivos de Comando
Acionadores e Sinalizadores

Sinalização

Chave com trava

Botoeira de emergência
2. Dispositivos de Comando
Acionamento de um Botão Pulsador: -
Comando Mecânico
2. Dispositivos de Comando
Chave de Partida – Botoeiras de Liga,
Desliga e Emergência (Kit Completo)
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
• O contator é um dispositivo de manobra de
operação por energização de uma bobina cujo
núcleo tem uma parte móvel solidária aos
contatos móveis.
• O contator opera sob correntes de carga e de
sobrecarga, mas não de curto circuito.
• É denominado de potência quando comando
circuitos de força e auxiliar quando é usado para
multiplicar o número de contatos de um
dispositivo de comando.
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
• É denominado de potência • É denominado auxiliar quando é
quando comando circuitos de usado para multiplicar o
força número de contatos de um
dispositivo de comando.
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
 Simbologia

Figura 23 – Contatos de força. Figura 24 – Contatos auxiliares.


2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
• Elementos principais de comandos eletromecânicos –
Controle de elevadas correntes por circuitos de baixa corrente
– Grau Proteção.
• Conjunto de contatos acionados por uma bobina.

Simbologia de contatores.

Diagrama esquemático de um contator


com 2 terminais NA e um NF
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES
2. Dispositivos de Comando
CONTATORES

Esquema interno de um contator.


2. Dispositivos de Comando
CONTATORES

Contatores
2. Dispositivos de Comando
Vida elétrica dos contactores
– Quando falamos em vida elétrica de contactores,
subentendemos, na verdade, vida elétrica dos
contatos.
– A vida dos contatos depende da intensidade de
corrente empregada e é determinada em número de
manobras.
– Pelo número de manobras estimado por hora, ou por
dia, pode ser calculada a vida do comando em dias,
meses ou anos.
– As indicações a respeito da vida elétrica devem ser
obtidas das especificações técnicas dos contactores.
3. Dispositivos de proteção
CURTO-CIRCUITO
• Fusíveis
– Operação baseada na fusão do
“elemento fusível”.
– Os fusíveis D e NH são os utilizados
em circuitos de motores, ação
retardada.

• Disjuntores
– Operação para sobrecarga e curto-
circuito; Dispositivo de manobra.
3. Dispositivos de proteção
Fusíveis

 Simbologia
3. Dispositivos de proteção
Disjuntor termomagnéticos

• Fusíveis são baratos, mas geram descartes em eventuais


trocas, além de consumir um tempo maior em manutenções;
• Em num sistema trifásico, pode ocorrer a queima de um
fusível apenas, deixando o sistema com apenas duas fases.
• A alternativa direta e eficaz é a utilização de disjuntores
termomagnéticos.
3. Dispositivos de proteção
Disjuntor termomagnéticos
• São combinadas as ações térmica e magnética. O
dispositivo de disparo do bimetálico está
mecanicamente acoplado ao dispositivo magnético
de curto-circuito.

 Simbologia
3. Dispositivos de proteção
Relé Térmico
• São dispositivos destinados a desligar o
circuito de comando quando o motor estiver
com sobrecarga atuando sempre pelo efeito
térmico provocado pela corrente elétrica;
• Não protegem a linha de alimentação contra
curto-circuito, conseqüentemente, é
necessário empregar ainda fusíveis como
proteção contra curto-circuito.
3. Dispositivos de proteção
RELÉ TÉRMICO

 Simbologia
3. Dispositivos de proteção
RELÉ TÉRMICO

Os relés de sobrecorrente
possuem os seguintes
elementos:
1. Botão de rearme;
2. Contatos auxiliares;
3. Botão de teste;
4. Lâmina bimetálica auxiliar
para compensação de
temperatura;
5. Cursor de arraste;
6. Lâmina bimetálica principal;
Elementos de um relé térmico de 7. Ajuste de corrente.
sobrecarga.
3. Dispositivos de proteção
Vantagens do emprego de Relés Térmicos
• Os relés térmicos apresentam uma série de
vantagens sobre os fusíveis:
– São de ação mais segura;
– Para colocá-los novamente em ação, basta
rearmá-los;
– Protege os consumidores contra sobrecargas
mínimas acima dos limites predeterminados;
– Possuem em retardamento natural, que permite
os picos de corrente inerentes as partidas de
motores.
3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR

• Utilizados relés temporizadores quando no controle


há necessidade de contar o tempo para:
– O início de uma operação ou
– Passagem para uma operação ou
– Temporizar a própria operação.
• Nestes casos são Existem diferentes tipos
temporizadores, tais como:
– Relé com retardo na energização;
– Retardo após desenergização;
– Relés cíclicos.
3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR

Temporizadores.
3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR
O relé temporizador com retardo na energização –
seus contatos são acionados após passado um
determinado tempo de sua ligação (energização) e
seus contatos retornam ao repouso imediatamente
após seu desligamento.

Relé temporizador com retardo na energização.


3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR
 Simbologia
retardo na energização

Bobina. Contatos auxiliares.


3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR
O relé temporizador com retardo na desenergização
– seus contatos são acionados imediatamente com sua
ligação (energização) e seus contatos retornam ao
repouso após passado um determinado tempo após o
seu desligamento.

Relé temporizador com retardo na desenergização.


3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR
 Simbologia
retardo na desenergização

Bobina. Contatos auxiliares.


3. Dispositivos de Comando
RELÉ TEMPORIZADOR

Exemplo: relé temporizador.


4. Comandos elétricos de partida
• Partida de motores
elétricos – instante
crítico.
• Na partida, a corrente
pode variar na faixa de
seis a dez vezes a
corrente nominal.

Placa de identificação de motor.


4. Comandos elétricos de partida
Placas de Identificação

Motor monofásico de ventilador.

Motor de indução monofásico.

Motor de indução trifásico.


Motor trifásico 380V 2 velocidades.
4. Comandos elétricos de partida
Ligação de Motores – Motor Monofásico
4. Comandos elétricos de partida
Ligação de Motores – Motor Trifásico
4. Comandos elétricos de partida
Ligação de Motores
Ligação Triângulo/ Delta
4. Comandos elétricos de partida
Ligação de Motores
Ligação Estrela/ Y
4. Comandos elétricos de partida
Condição mínima para uma
chave de partida
Proteção Proteção
contra curto-circuito contra sobrecarga

Rede
elétrica

Seccionamento Dispositivo de Carga


manobra

Sequência genérica para acionamento de uma carga.


4. Comandos elétricos de partida
Condição mínima para uma
chave de partida
4. Comandos elétricos de partida
Simbologia em Comandos Elétricos
4. Comandos elétricos de partida
Simbologia em Comandos Elétricos
5. Partidas elétricas
Objetivo e tipos de partidas

• Tipos de partidas:
– Partida Direta
– Partida Estrela-Triângulo
– Partida Compensadora
– Partida Soft-Starter
– Partida inversor de frequência
5. Partidas elétricas
Objetivo e tipos de partidas
• Para ler e compreender a representação gráfica de um
circuito elétrico, é imprescindível conhecer:
– Os componentes básicos dos comandos e
– Finalidades dos componentes e seus arranjos.

• Principais arranjos
– Sela Contato
– Selo de dois contatos
– Intertravamento
– Intertravamento com dois contatos
– Funcionamento condicionado
– Proteção do sistema
– Intertravamento com botoeira
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos

Sela contato

O contato de selo é sempre ligado em


paralelo com o contato NA da botoeira.
Sua finalidade é de manter a corrente
circulando pelo contator, mesmo após o
operador ter acionado a botoeira.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos

Selo com dois contatos

Para obter segurança no sistema,


pode-se utilizar dois contatos de selo.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos

Intertravamento
Em algumas manobras, onde existem 2
ou mais contatores, para evitar curtos é
indesejável o funcionamento simultâneo
de dois contatores. Utiliza-se assim o
intertravamento. Neste caso os contatos
devem ficar antes da alimentação da
bobina dos contatores.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos

Intertravamento com dois contatos

Dois contatos de intertravamento,


ligados em série, elevam a segurança do
sistema. Estes devem ser usados quando
acionando altas cargas com altas
correntes.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos
Funcionamento condicionado

Um contato NA do contator K2, antes do


contator K1, significa que K1 pode ser
operado apenas quando K2 estiver em
fechado. Assim condiciona-se o
funcionamento do contator K1 ao contator
K2.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos
Proteção do sistema

Os relés de proteção contra sobrecarga e


as botoeiras de desligamento devem estar
sempre em série.
5. Partidas elétricas
Principais arranjos de acionamentos

Intertravamento com botoeiras

O intertravamento, também pode ser


feito através de botoeiras. Neste caso,
para facilidade de representação,
recomenda-se que uma das botoeiras
venha indicada com seus contatos
invertidos. Não se recomenda este tipo
de ação em motores com cargas pesadas.
5.1 Partida Direta
• Vantagens
– Fácil construção e projeto;
– Conjugado de partida elevado;
– Partida rápida
– Baixo custo

• Desvantagens (elevada corrente de partida)


– Acentuada queda de tensão na rede de alimentação;
– Os sistemas de acionamentos devem ser superdimensionados –
custos.
– Limite de queda de tensão na rede imposta pela concessionária.
5.1 Partida Direta
L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA FORÇA DIAGRAMA DE COMANDO


5.1 Partida Direta
L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA FORÇA DIAGRAMA DE COMANDO


5.1 Partida Direta
L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA FORÇA DIAGRAMA DE COMANDO


5.1 Partida Direta
L1 L2 L3 L

95
F1,2,3 FT1
96

S0
K1

13
S1 K1
FT1 14

K1 H1
M
~ 3
N

DIAGRAMA FORÇA DIAGRAMA DE COMANDO


5.1 Partida Direta com Reversão
• Fazer a inversão do sentido de rotação de um
motor trifásico é mais simples, basta inverter
duas das fases das bobinas;
• Cuidados ao inverter a rotação:
– É importante tomar cuidado no momento da inversão
do giro do motor, este deve estar totalmente
parado no instante em que o usuário inverter a
rotação, caso contrário, o torque com o motor girando
pode causar a quebra do eixo ou a queima das
bobinas.
Sentido Sentido
Normal Invertido
5.1 Partida Direta com Reversão
Circuito de Comando Circuito de Potência
5.1 Partida Direta
Reversão
Chave reversor
para comando
manual

Lembrar de só mudar a
posição de rotação após a
parada por completo do
motor, do contrário
teremos danos elétricos e
até mecânicos
5.2 Partida de Motores Dahlander
• Motor Dahlander é um motor elétrico trifásico que permite seu
acionamento em duas velocidades distintas;
• As duas velocidades são possíveis devido a dois conjuntos de
enrolamentos com relação de 1:2 que esses motores possuem
no estator;
• O uso do Motor Dahlander ainda é viável economicamente para
aplicações onde se deseja apenas uma mudança discreta das
velocidades
5.2 Partida de Motores Dahlander
Esquema de ligação
• As duas
velocidades são
obtidas conforme o
esquema ao lado;
• A ligação pode ser
feita por:
– Chave apropriada;
– Comando por
contatores.
5.2 Partida de Motores Dahlander
Chave apropriada
5.2 Partida de Motores Dahlander
Comando por contatores
Circuito de Comando Circuito de Potência
5.3 Partida Estrela-triângulo
• Redução de tensão: O motor parte em estrela (V=58% VN) e
após certo tempo a ligação é convertida em triângulo.

• Redução da corrente de partida: 33%.

• Utilizada em aplicações cujas cargas tem conjugados baixos ou


partidas a vazio.

• Aplicada em motores de potência maior de 5 cv.

• Dupla tensão, sendo a segunda tensão √3 vezes a primeira.


5.3 Partida Estrela-triângulo

Corrente e conjugado para partida


estrela-triângulo de um motor em Corrente de partida na chave estrela
gaiola acionando uma carga com triângulo.
conjugado resistente Cr.
5.3 Partida Estrela-triângulo
esquema de ligação
L1 L2 L3
DIAGRAMA DE
TRIFILAR DA F1,2,3
POTÊNCIA

1º Momento:
Fecha K3 e K1
K1 K K3
2
Após a contagem
do temporizador
FT1

2º Momento:
M
Fecha K1 e K2 ~ 3
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H
2
N
DIAGRAMA UNIFILAR
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo esquema de ligação
L

FT1
L1, L2, L3 DIAGRAMA DE COMANDO
S0
F1,2,3

K1 K3 K1 KT1 K2
S1 
K1 K2 K3

KT1 K3
FT1
Y

K2
M
~ 3
KT1 K3 H1 K1 K2 H2
DIAGRAMA UNIFILAR N
5.3 Partida Estrela-triângulo
Vantagens e desvantagens
• Vantagens
– Baixo custo.
– Pequeno espaço ocupado pelos componentes.
– Sem limite máximo de manobras.

• Desvantagens
– Se o motor não atingir pelo menos 90% de sua rotação
nominal, o pico de corrente na comutação D-Y é quase o
mesmo da partida direta.
– O motor deve ter seis terminais acessíveis para ligação.
– A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo
do motor.
5.4 Partida Compensadora
• A tensão na chave compensadora na partida é reduzida
através de auto-transformador;

• Partida de motores sob carga;

• Tap´s do auto-transformador: 50, 65 e 80% da tensão.

• Reduz a corrente de partida (dependendo do TAP do


transformador), evitando sobrecarga no circuito;

• Usada em motores acima de 15 cv.


5.4 Partida Compensadora

Corrente de partida na chave


compensadora em relação à partida
direta.
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L1 L2 L3

F1,2,3

K1 K2 K3

100% 100% 100%


FT1
80% 80% 80%
65% 65% 65%
0% 0% 0%

M
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação
L

L1, L2, L3 DIAGRAMA UNIFILAR FT1 DIAGRAMA DE


COMANDO
S0
F1,2,3

K2 K1
S2
K1 K2 K3

KT1 K3 K1 K2 K3

K1
FT1

K3 H1 K2 KT1 K1 H2
M
N
~ 3
5.4 Partida Compensadora - esquema de ligação

• Vantagens:
– É possível variar o TAP de 50 a 90% da tensão da rede;
– Somente necessita de três terminais para ligação.

• Desvantagens:
– Limitação de manobras;
– Custo mais elevado em função do auto-trafo.
– Maior espaço ocupado no painel devido ao tamanho
do autotransformador.
5.5 Chave de partida eletrônica
Soft-Starter
• Chave de partida constituída por um conjunto de pares de
tiristores no circuito de potência do motor.
• As chaves eletrônicas não possuem partes móveis ou que
gerem arco.

Soft-starter SSW-04 - WEG


5.5 Chave de partida eletrônica
Soft-Starter
• Princípio de funcionamento

• Variando o ângulo de disparo dos tiristores, varia-se o


valor eficaz de tensão aplicada no motor.
• A tensão passa por uma aceleração suave (rampa
ascendente) até atingir seu valor pleno.
• Saltos “repentinos” na tensão são evitados.
5.5 Chave de partida eletrônica
Soft-Starter
• Variação da tensão no motor
5.5 Chave de partida eletrônica
Soft-Starter
• Algumas aplicações
– Bombas centrifugas;
– Compressores;
– Ventiladores;
– Moinhos, centrífugas, transportadores, etc.
5.5 Chave de partida eletrônica
Inversores de frequência
• O avanço da eletrônica de potência permitiu o
desenvolvimento dos conversores de frequência com
dispositivos de estado sólido (inicialmente tiristor, atualmente
transistores).

• Controle de velocidade de motores de indução – variação da


frequência.

Inversor de frequência CFW-09


- WEG
5.5 Chave de partida eletrônica
Inversores de frequência
• Princípio de Funcionamento

• Retificador : transforma a tensão de entrada em contínua (retificador de onda


completa).
• Filtro: estabiliza a tensão contínua.
• Inversor: converte a tensão contínua numa tensão alternada variável.
• Controle: transmite e recebe sinais para operação do conjunto inversor, Controlar
os semicondutores do conversor de freqüência.
5.5 Chave de partida eletrônica
Inversores de frequência
• Saída do inversor

(a) Saída do inversor de frequência - modulação PWM;


(b) Saída do inversor com alteração da frequência pela largura de pulsos.
5.5 Chave de partida eletrônica
Inversores de frequência
• Algumas aplicações
– Ventiladores
– Bombas
– Compressores
– Sistemas de refrigeração e ar-condicionado;
• Com a velocidade do motor que aciona o ventilador/
compressor controlada, pode-se ter nos momentos de
menor utilização de carga, a velocidade diminuída e
conseqüentemente o fluxo de ar também.
Referências
• FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos, 10ª Edição, 2010,
Editora Érica.
• KEHR, M. Manual dos Comandos Elétricos, 1993, SACTES.
• SOUZA, G. T. Máquinas e Comandos Elétricos. Apostila: Crso
técnico em Mecatrônica. Escola Técnica Estadual Pedro
Ferreira Alves, 2004.
• WEG. Comando e Proteção – Módulo 1, Apostila: Centro de
treinamento de clientes, 2005.

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