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Universidade Federal do ABC

Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas


Engenharia Biomédica
ESTB022-17 – Fundamentos de Eletrônica Analógica e Digital
3o quadrimestre de 2019
Universidade Federal do ABC

Laboratório 1: Diodos

1 Objetivos
Este Laboratório tem como objetivo familiarizar o aluno com o uso do diodo, apresentar algumas aplicações clássicas
de diodos em circuitos, bem como fazer com que o aluno reflita sobre possı́veis usos destes circuitos na prática da
Engenharia. A seguir são apresentados alguns conceitos necessários para a realização do experimento.

2 Introdução
2.1 Diodos
Diodo é um bipolo passivo não linear, composto por um cristal semicondutor dopado de forma a ter uma junção pn.
A maioria dos diodos têm uma marcação no seu corpo indicando o lado do catodo (-). O traço no componente indica
o lado do traço no circuito.

anodo (+)
anodo (+)

P
N catodo (-)

catodo (-) Símbolo


elétrico
(a) (b)

Figura 1: Diodo e sua marcação

O diodo é um bipolo que se comporta diferentemente quando está polarizado direta ou reversamente:

Polarização direta: A junção permite a passagem de corrente sem oferecer muita resistência, contanto que a tensão
no diodo seja comparável à barreira de potencial vk .
Polarização reversa: A junção não permite a passagem de corrente, contanto que a tensão reversa no diodo não
ultrapasse a tensão de ruptura vrup .

polarização direta polarização reversa

+ -

- +

(a) Polarização direta. (b) Polarização reversa.

Figura 2: Comportamento do diodo em função de sua polarização

Vamos neste laboratório considerar duas aproximações para o comportamento de um diodo, o modelo ideal e o
modelo com barreira de potencial.
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2.1.1 Diodo ideal


Este é o modelo mais simples para um diodo. Ele é útil quando queremos fazer análises simplificadas e verificações de
defeitos.

ˆ O diodo comporta-se como um curto-circuito se polarizado diretamente. Nesta situação, vd = 0

ˆ O diodo comporta-se como um circuito aberto se polarizado reversamente. Nesta situação, id = 0

ˆ Não há barreira de potencial (vk = 0) e não há região de ruptura.

A curva id × vd pode ser vista na Figura 3a

não conduz
não conduz (circuito aberto)
(circuito aberto)

polarização direta
polarização conduz com facilidade polarização pol. conduz com facilidade
reversa (curto-circuito) reversa direta (curto-circuito)

(a) Diodo ideal. (b) Diodo com barreira de potencial.

Figura 3: Gráfico corrente x tensão sobre o diodo

2.1.2 Diodo com barreira de potencial


Neste modelo não basta que o diodo esteja polarizado diretamente, é necessário também que vd atinja a barreira de
potencial vk . A curva id × vd pode ser vista na Figura 3b.

ˆ O diodo comporta-se como um circuito aberto se vd < vk

ˆ O diodo comporta-se como um curto-circuito se polarizado diretamente e vd atingir vk

ˆ Não há região de ruptura.

O valor da tensão de barreira depende do material do diodo,


0.3 V se Germânio
vk = (1)
0.7 V se Silı́cio

2.2 Circuitos ceifadores


Circuitos ceifadores são aqueles capazes de limitar parte de um sinal acima (ou abaixo) de um limiar. É útil para
moldar um sinal e para proteção de circuitos contra sobretensão e comunicação. Este tipo de circuito é utilizado em
duas situações:

Ceifador positivo Ceifador negativo

Figura 4: Exemplo de sinais ceifados


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Ceifadores positivos
Neste tipo de ceifador, a tensão na carga vc (saı́da) apresentará apenas a parte negativa do sinal de entrada. A
Figura 5a apresenta um ceifador positivo, considerando o modelo ideal de diodo. Se considerarmos o modelo com
barreira de potencial vk do diodo, o sinal de saı́da será ceifado apenas quando a tensão de entrada for superior a vk ,
como pode ser visto na Figura 5b.

(a) Circuito ceifador positivo com um diodo ideal. (b) Saı́da do circuito ceifador positivo com
modelo de diodo com barreira de potencial.

Figura 5: Circuito ceifador positivo.

Ceifadores negativos
Neste tipo de ceifador, a tensão na carga vc (saı́da) apresentará apenas a parte positiva do sinal de entrada. A
Figura 6a apresenta um ceifador negativo, considerando o modelo ideal de diodo. Se considerarmos o modelo com
barreira de potencial vk do diodo, o sinal de saı́da será ceifado apenas quando a tensão de entrada for inferior a −vk ,
como pode ser visto na Figura 6b.

(a) Circuito ceifador negativo com um diodo ideal. (b) Saı́da do circuito ceifador negativo com
modelo de diodo com barreira de potencial.

Figura 6: Circuito ceifador negativo.

Ceifadores polarizados
Neste tipo de ceifador, podemos ajustar a tensão de corte, ajustando o valor da tensão da fonte Ebias .

(a) Circuito. (b) Sinal de saı́da.

Figura 7: Comportamento do circuito ceifador polarizado.


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2.3 Circuitos grampeadores


Grampeadores são circuitos capazes de manter a amplitude do sinal de saı́da igual ao sinal de entrada, porém alterando
o seu valor DC tal que o sinal de saı́da fique totalmente positivo. Neste laboratório vamos estudar o grampeador
positivo, cujo circuito pode ser visto na Figura 8a. Neste circuito, tensão na carga vout (saı́da) será deslocado para a
parte positiva, mantendo a amplitude do sinal de entrada.
Se considerarmos o modelo com barreira de potencial vk do diodo, o sinal de saı́da será ceifado apenas quando a
tensão de entrada for inferior a −vk , como pode ser visto na Figura 8b.

ideal

(a) Circuito grampeador positivo com um diodo ideal. (b) Saı́da do circuito grampeador positivo
com modelo de diodo com barreira de
potencial.

Figura 8: Circuito grampeador positivo.

2.4 LED
LEDs (light-emitting diodes) são diodos especiais, capazes de emitir luz quando polarizados diretamente. A intensidade
luminosa do LED depende da corrente que o percorre. O LED emite luz apenas quando polarizado diretamente.
O circuito da Figura 9 é tı́pico para o acendimento de um LED. Note que a fonte de tensão Vs está polarizando
diretamente o LED e o resistor tem função de limitar a corrente que passa pelo LED para evitar que queime. É
importante sempre utilizar um resistor limitador de corrente em série com um LED para que a corrente não exceda
o limite permitido. Você irá queimar o LED se esquecer o resistor!

resistor limitador
de corrente

fonte polarizando
diretamente o LED

Figura 9: circuito básico para acionamento de um LED.

Para a maioria dos LEDs, a tensão da barreira de potencial vk é diferente dos demais diodos e depende da cor do
LED. Na maioria dos diodos, a tensão está entre 1.5 V a 3.5 V, enquanto que a corrente que eles suportam fica entre
10 mA e 50 mA.

3 Laboratório
3.1 Lista de material
Cada grupo irá receber:

ˆ 1 diodo retificador N4007 ˆ 1 LED vermelho ˆ 1 multı́metro digital


ˆ 1 diodo de pequenos sinais ˆ 1 LED verde ˆ fios para montagem do circuito.
1N4148 ˆ 1 protoboard
ˆ 1 resistência de 1 kΩ ˆ 1 medidor de impedância ˆ 1 osciloscópio com 2 pontas de
ˆ 1 resistência de 300 Ω portátil prova
ˆ 1 potenciômetro de 10 kΩ ˆ 1 fonte CC ˆ 1 gerador de sinais e cabo de
ˆ 1 Capacitor de 330 nF ˆ 2 cabos banana-jacaré conexão
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3.2 Segurança e normas de trabalho no laboratório


POR FAVOR, tome os seguintes cuidados:
1. Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor;
2. Comes e bebes, só fora do laboratório;
3. Consulte o professor cada vez que notar algo anormal ou imprevisto;
4. Comunique qualquer acidente, por menor que seja ao professor;
5. Nunca brinque no laboratório;
6. Não use a saı́da de 5 V já disponı́vel na fonte. Faça a regulagem da fonte em 5 V, limitando a corrente máxima permitida.
Pergunte ao seu professor como fazer isto;
7. Cuidado ao ligar os fios de alimentação. Verifique se os fios não estão invertidos;
8. Mantenha a fonte DESLIGADA enquanto estiver mexendo no circuito. Ligue-a apenas quando for testar a montagem;
9. Alinhe os terminais dos CIs nos soquetes e insira-os com cuidado, para não entortá-los;
10. Antes de encaixar um CI no protoboard, verifique se os orifı́cios não estão obstruı́dos com alguma coisa;
11. Como você sabe se colocou ou não o CI ao contrário? Ficou em dúvida? Consulte o professor;
12. Cada CI é um circuito ativo, e precisa ser alimentado. Antes de mais nada, ligue o pino VCC em 5 V e GND ao terra
(consulte o datasheet do componente);
13. Se seu circuito não está funcionando e você conseguiu convencer o professor de que o CI está pifado, NÃO devolva-o à
caixinha. Entregue-o ao professor;
14. Cuidado ao retirar um CI do soquete, você vai entortar os terminais! Consulte o professor a respeito da técnica BIC-Cover,
ou deixe os componentes na placa.

3.3 Dicas para que você não perca tempo desnecessariamente

1. Seja metódico: monte o circuito somente após ter feito o diagrama do circuito completo (incluindo chaves e LEDs)
2. Verifique se o fio não está rompido antes de usá-lo. Segure pelos terminais e tracione levemente, com pequenos trancos.
3. Comece conectando os terminais de Vcc e terra (esquecimento frequente), com cabinhos curtos.
4. Verifique se a trilhas laterais da sua protoboard não são interrompidas na metade! Algumas protoboards são assim e os
alunos perdem muito tempo até perceber. SEMPRE VERIFIQUE ISTO.
5. Para um CI da famı́lia TTL, entradas deixadas em aberto equivalem a entradas em nı́vel lógico 1.

ATIVIDADE 1: LED
Nesta primeira atividade montaremos uma circuito com um diodo emissor de luz (LED) utilizando uma fonte CC, um
potenciômetro, um resistor e dois LED de cores diferentes.

Procedimento experimental
1) Meça a resistência do resistor de R1 = 300 Ω com o multı́metro. Ajuste o potenciômetro para R2 = 5 kΩ e anote o
valor obtido.
Observação: Lembre-se que a resistência é ajustada entre um dos terminais das pontas e o do centro! Para evitar
erros na montagem do circuito, enrole um pouco o outro terminal que não estiver utilizando.

R1 = R2 =

2) Monte o circuito apresentado na Figura 10, usando o LED vermelho.


Não se esqueça que o LED deve ser ligado de modo que a fonte o
polarize diretamente. Durante a montagem, mantenha a saı́da da fonte
de alimentação desligada (Existe um botão para isso).
Atenção: A saı́da da fonte de alimentação só deve ser ligada no item 4.
Não ligue antes!.
3) Regule a fonte de alimentação CC para 5 V e corrente máxima da fonte
de alimentação para 0.02 A. Para isso, aperte o botão V-set, digite o
valor de tensão e aperte ENTER, aperte o botão I-set, digite o valor
de tensão e aperte ENTER. Figura 10: Circuito para o LED.
Atenção: Não utilize a saı́da padrão 5V da fonte.

Dica: Caso você não se lembre quais terminais da fonte devem ser utilizadas, configure os 5 V e então verifique,
com auxı́lio do multı́metro, quais dos terminais da fonte está fornecendo a tensão.

Checkpoint #1: Chame o professor para avaliar a montagem. Não passe deste ponto sem autorização.
4) Ligue a fonte de alimentação e verifique se o LED acende.
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5) Utilize um multı́metro para medir a barreira de potencial do LED vermelho vkred .

vkred =

6) Desligue a fonte CC e substitua o LED vermelho pelo LED verde. Ligue novamente a fonte CC e meça a barreira
de potencial do LED verde vkgreen .

vkgreen =

7) Varie livremente o potenciômetro e verifique o que acontece com a intensidade luminosa no LED.

Para o relatório
1. Relate o valor de todas as resistências e potenciais medidos
2. Calcule a corrente que passa pelo LED quando o brilho é máximo e quando o brilho é mı́nimo. Faça esses cálculos
para as duas cores de LED.

ATIVIDADE 2: Circuito Ceifador


Nesta atividade, montaremos um circuito ceifador utilizando o gerador de sinal, um resistor e um diodo. Obs.: Não
desmonte o circuito após esta atividade, parte dele será utilizado na próxima.

Procedimento experimental

1) Meça a resistência do resistor de 1 kΩ com um multı́metro.

R=

2) Monte o circuito como mostra a Figura 11. Utilize o diodo


retificadora nesta atividade. Durante a montagem, mantenha a
saı́da do gerador de sinais desligada (há um botão logo acima do
conector de saı́da do gerador que desliga a saı́da). Atenção: A saı́da
do gerador de sinais só deve ser ligada no item 5. Não ligue antes!.
a Obs: Ainda que todos os diodos sejam capazes de retificar um sinal o
Figura 11: Ceifador Positivo
nome “diodo retificador” é usado para diodos projetados para receberem sinais
de potência.

3) Ajuste o gerador de sinais para uma saı́da senoidal fs = 100 Hz e amplitude vs = 5 Vpp , sem offset. Observação:
Antes de fazer ao ajuste da fonte, não se esqueça de passar a configuração da impedância de saı́da do gerador de
sinais para ”HIGH Z” No gerador de sinais (Botão Top Menu→output menu→load impedance→High Z).

4) Conecte o canal 1 do osciloscópio para medir a tensão na saı́da do gerador de funções vin (t) e o canal 2 para medir
a tensão sobre o diodo vout (t). Verifique se o ganho das pontas está correta no osciloscópio. Configurar os canais
do osciloscópio em acoplamento DC (Botão numérico do canal→coupling→DC)

Checkpoint #2: Chame o professor para avaliar a montagem. Não passe deste ponto sem autorização.
5) Ligue a saı́da do gerador de sinais.

6) No osciloscópio, procure ajustar a escala temporal do osciloscópio de modo que apareçam de 5 a 10 perı́odos dos
sinais. Ajuste também a escala vertical do sinal de saı́da para que a oscilação ocupe em torno de 70% do display.
Verifique que as escalas verticais estão iguais.
7) Salve o gráfico do osciloscópio em um pendrive. Para isso, selecione o botão save, configure o tipo de arquivo salvo
(primeiro item do menu) como imagem, selecione o formato que deseja salvar e aperte o ultimo botão do menu
para gravar a imagem no pendrive.
8) Utilize o cursor do osciloscópio para medir vk . Veja a Figura 5b. Para utilizar o cursor, selecione o botão cursors,
selecione o canal e o tipo de cursor (neste caso é Amplitude) e utilize o botão de ajuste superior para colocar o
cursor sobre no centro do platô do sinal de vout
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vk =

9) Desligue a saı́da do gerador de sinais e inverta o diodo para que o


circuito funcione como um ceifador negativo, como apresentado na
Figura 12. Religue a saı́da do gerador de sinais e repita o item 7.

Figura 12: Ceifador Negativo

Para o relatório
1) Discuta se o valor de vk medido está de acordo com o esperado, baseando-se na teoria apresentada em sala.
Considere o modelo de diodo com barreira de potencial.
2) Explique por que a região de corte do sinal de saı́da não apresenta um platô totalmente reto. Considere o modelo
de diodo real para a análise.
3) Utilizando-se o modelo de diodo com barreira de potencial, como seria o gráfico teórico do sinal vout (t) do circuito
da Figura 11 para um sinal de entrada senoidal ±5 V? Faça um esboço. Ele corresponde ao encontrado no
experimento? Quais as diferenças
4) Faça esboços dos gráficos dos sinais vout (t) do circuito da Figura 11 teórico se os sinais de entrada vin (t) fossem (i)
onda quadrada e (ii) onda triangular, ambas de amplitude máxima ±5 V.

ATIVIDADE 3: Circuito ceifador com Polarização


Nesta atividade montaremos um circuito ceifador com polarização (bias) utilizando o gerador de sinal, um resistor,
um diodo e a fonte CC.

Procedimento experimental

1) Monte o circuito apresentado na Figura 13. Utilize o diodo


retificador nesta atividade. Durante a montagem, mantenha a saı́da
do gerador de sinais e da fonte CC desligadas (há um botão logo acima
do conector que desliga a saı́da). Atenção: As saı́das do gerador de
sinais e fonte CC só devem ser ligadas no item 4. Não ligue antes!.
2) Regule a fonte de alimentação CC para 2.5 V e corrente máxima da
fonte de alimentação para 0.02 A, mas mantenha a saı́da desligada.
Ajuste o gerador de sinais para uma saı́da senoidal fs = 100 Hz e
amplitude vs = 7 Vpp , sem offset, mas mantenha a saı́da desligada.
Observação: Antes de fazer ao ajuste da fonte, não se esqueça de
passar a configuração da impedância de saı́da do gerador de sinais para Figura 13: Ceifador positivo polarizado.
”HIGH Z” No gerador de sinais (Botão Top Menu→output menu→load
impedance→High Z).
3) Conecte o canal 1 do osciloscópio para medir a tensão na saı́da do gerador de funções vin (t) e o canal 2 para medir
a tensão sobre o diodo vout (t). Verifique se o ganho das pontas está correta no osciloscópio. Configurar os canais
do osciloscópio em acoplamento DC (Botão numérico do canal→coupling→DC)

Checkpoint #3: Chame o professor para avaliar a montagem. Não passe deste ponto sem autorização.

4) Ligue a saı́da do gerador de sinais e a fonte CC. E(V) vcorte (V) E(V) vcorte (V)
5) Meça o valor de vcorte e anote seu valor na tabela a seguir, no espaço +2.5 -1.0
correspondente. Para tal, observe a Figura 7b. Salve uma imagem +2.0 -1.5
da tela do osciloscópio utilizando o mesmo procedimento utilizado na
+1.5 -2.0
atividade anterior.
+1.0 -2.5
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6) A tensão da fonte CC deverá ser variada conforme a tabela acima. Em cada passo, salve os gráficos em seu pendrive
e meça, com o auxı́lio do cursor, o valor de tensão de corte (vcorte ), completando a tabela.
ATENÇÃO: Note que não é possı́vel ajustar tensões negativas na fonte CC, portanto, para se variar de −1 V a
−2.5 V, será necessário inverter os cabos da fonte.

Para o relatório
1) Mostre os valores medidos de vcorte da tabela.
2) Monte o gráfico vcorte em função de E, com os dados da tabela e ajuste uma reta aos pontos obtidos.
3) Relacione a reta obtida com o conteúdo visto em sala.

ATIVIDADE 4: Circuito Grampeador


Nesta atividade montaremos um circuito grampeador utilizando o gerador de sinal, um capacitor, um diodo e um
potenciômetro.

Procedimento experimental

1) Meça o valor do capacitor de 330 nF e, com o auxı́lio do


multı́metro, ajuste o valor da resistência do potenciômetro
para que fique próximo de 8 kΩ. Observação: Lembre-se
que a resistência é ajustada entre um dos terminais das
pontas e o do centro! Para evitar erros na montagem do
circuito, enrole um pouco o outro terminal que não estiver
utilizando.

C= Rajustado =
Figura 14: Circuito grampeador.

2) Monte o circuito apresentado na Figura 14. Utilize o diodo de pequenos sinais nesta atividade. Durante
a montagem, mantenha a saı́da do gerador de sinais desligada (há um botão logo acima do conector de saı́da do
gerador que desliga a saı́da). Atenção: A saı́da do gerador de sinais só deve ser ligada no item 5. Não ligue antes!.

3) Ajuste o gerador de sinais para uma saı́da senoidal fs = 40 kHz e amplitude vs = 10 Vpp , sem offset. Observação:
Antes de fazer ao ajuste da fonte, não se esqueça de passar a configuração da impedância de saı́da do gerador de
sinais para ”HIGH Z” No gerador de sinais (Botão Top Menu→output menu→load impedance→High Z).
4) Conecte o canal 1 do osciloscópio para medir a tensão na saı́da do gerador de funções vin (t) e o canal 2 para medir
a tensão sobre o diodo vout (t). Verifique se o ganho das pontas está correta no osciloscópio. Configurar os canais
do osciloscópio em acoplamento DC (Botão numérico do canal→coupling→DC)

Checkpoint #4: Chame o professor para avaliar a montagem. Não passe deste ponto sem autorização.
5) Ligue a saı́da do gerador de sinais.

6) No osciloscópio, procure ajustar a escala temporal do osciloscópio de modo que apareçam de 5 a 10 perı́odos dos
sinais. Ajuste também a escala vertical do sinal de saı́da para que a oscilação ocupe em torno de 70% do display.
Verifique que as escalas verticais estão iguais.
7) Meça |vk | com o cursor. Para tal, observe a Figura 8b.

|vk | =

8) Salve o gráfico em seu pendrive assim como anteriormente.

Para o relatório
1) Verifique se a constante de tempo do circuito é maior que 100 vezes o perı́odo do sinal.

2) O funcionamento do circuito grampeador do experimento está de acordo com a teoria descrita em sala? Faça uma
pesquisa sobre usos do circuito grampeador (o termo em inglês é clamping circuit)

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