Você está na página 1de 34

CURSO TÉCNICO EM ELETRÔNICA

PROFESSOR: Carlos Alexandre Pavonato

DISCIPLINA: Projeto de Sistemas Eletrônicos (PSE)

FONTES DE ALIMENTAÇÃO DE TENSÃO VARIÁVEL

São atualmente muito utilizadas nos ambientes industriais, sendo um dos


circuitos eletrônicos mais importantes e aplicáveis) as fontes de alimentação, as quais
estas de dividem em dois tipos: as fontes de alimentação de tensão fixa e as fontes de
alimentação de tensão variável.

Nesta apostila serão tratadas as fontes de alimentação de tensão variável,


enfatizando os componentes que fazem parte desta. Na próxima apostila será
estudado o dimensionamento dos seus elementos.

1 Fontes de alimentação (tensão variável)

Uma fonte de alimentação é um circuito eletrônico responsável por gerar uma


tensão constante (fixa ou variável) para um circuito eletrônico que pode ser desde um
pequeno rádio até mesmo uma nave espacial de grande potência.

Uma fonte de alimentação de qualidade deve gerar uma tensão contínua na


saída (sendo esta estabilizada), isto significa que mesmo que a tensão de entrada
varie a tensão na saída deverá se manter constante, ou ainda, mesmo que a carga
varie aumentando a corrente resultante do circuito, a tensão na saída deverá se

1
manter constante, o mais ausente possível de oscilações. Na realidade estas
variações deverão ficar dentro de limites práticos (chamados de tolerâncias).

Uma fonte estabilizada é composta basicamente de uma entrada de


alimentação alternada com transformador, um circuito retificador, um filtro e mais um
estabilizador (ou regulador) para a tensão de saída (que será fornecida para a carga)
(figura 1).

Figura 1 – Diagrama de blocos de uma fonte de alimentação variável

O circuito eletrônico (figura 2) é normalmente composto por transformadores,


resistores, diodos, transistores, capacitores, diodos zener, circuitos estabilizadores, ou
no caso das fontes variáveis por circuitos integrados construídos especialmente para
esta função. Resumidamente estas seriam as funções de cada um dos seus
elementos:

• Transformador: adapta a tensão da rede às necessidades da fonte e realiza o


isolamento galvânico entre a rede e a carga (segurança);

• Retificador: transforma a tensão alternada em contínua pulsativa. Os


retificadores de onda completa são os mais utilizados devido a seu maior rendimento;

• Filtro: reduz o conteúdo de harmônicos (oscilações) presentes na saída do


retificador, proporcionando uma tensão contínua mais pura. O filtro capacitivo é mais
utilizado;

• Estabilizador (regulador): mantém a tensão contínua de saída fixa no valor


ajustado (quando for tensão variável), mesmo com variações da corrente na carga, da
tensão de linha ou da temperatura.

2
Figura 2 – Exemplo de diagrama de fonte de tensão variável (1,25V a 16,5V)

No caso do exemplo será utilizado o circuito integrado LM317 (regulador


variável), para que haja alteração nos valores da tensão de saída do circuito (figura 3).

Figura 3 – Regulador de tensão ajustável (LM317)

Em comparação aos circuitos das fontes de tensão fixa já estudados, os


reguladores LM317 ficam no lugar dos reguladores monolíticos.

3
Fisicamente os mesmos são muito parecidos, porém em matéria de
funcionamento os monolíticos fornecem apenas uma tensão de saída enquanto que
estes podem variar seu valor, em uma faixa pré-determinada.

2 Tensão alternada senoidal

A forma de onda (tensão de entrada) dos circuitos das fontes de tensão de


alimentação é alternada do tipo senoidal.

A onda senoidal ou sinusoidal (figura 4) obedece a uma função seno ou


cosseno e trata-se da forma de onda mais simples, a mais presente no cotidiano. É a
forma de onda gerada nas usinas hidrelétricas e estão presentes em nosso dia a dia
nas tomadas de energia de nossas casas.

A forma da senóide se explica pela rotação da espira no gerador da


hidrelétrica, cuja geração depende da posição da espira em relação ao campo
magnético do gerador, daí a origem de seus picos positivos e negativos e de suas
passagens pela chamada “linha do zero”, que corresponde à tensão de zero volts.

A sigla RMS (Root Mean Square ou mesmo Tensão Quadrática Média) deriva
da língua inglesa e significa “eficaz”, ou seja, aquela que realmente realiza trabalho,
dissipa Figura
potência
3 – sobre a carga,
Exemplo podendo
de diagrama ser esta
de fonte de diversas
de tensão formas.
fixa simétrica (+15V / -15V)

Figura 4 – Onda alternada senoidal e seus principais parâmetros

4
2.1 Parâmetros da onda senoidal

Os principais parâmetros da onda senoidal são:

Período (T): é o intervalo de tempo que denota a repetição da forma de onda em


igualdade de condições, sendo este o intervalo de tempo para descrever "um ciclo
completo" da onda, ou seja, 360º elétricos. Ele pode ser medido entre quaisquer dois
pontos que correspondem ao mesmo estado em ciclos sucessivos, sua unidade de
medida é segundos (s);

Freqüência (f): é o número de ciclos completos contidos na unidade de tempo. Como


cada ciclo se realiza no intervalo de tempo T (período), podemos dizer que a
freqüência é o número de períodos necessários para preencher a unidade de tempo. A
unidade de frequência é o hertz (Hz), onde 1 hert = 1 ciclo por segundo, dessa forma
são obtidas as fórmulas matemáticas para o período e para a frequência, que são
chamados de parâmetros inversos:

T=1/f

f=1/T

onde: T = período em segundos (s)

f = frequência em hertz (Hz)

Tensão de pico (Vp): corresponde ao valor máximo da tensão senoidal em função do


tempo. A senóide dois picos, sendo um deles de polaridade positiva (90º) e o outro
com polaridade negativa (270º). A fórmula matemática para o cálculo da tensão de
pico é:

Vp = 1.4142 . Vef

5
onde: Vef = tensão eficaz ou RMS em volts (V)

1.4142 = constante referente à raiz quadrada de 2

Tensão de pico-a-pico (Vpp): esta corresponde ao dobro do valor da amplitude de


pico, e trata-se da medida vertical entre os máximos valores positivo e negativo da
onda. Sua fórmula matemática é:

Vpp = 2 . Vp

onde: Vp = tensão de pico em volts (V)

Tensão eficaz (Vef): é o valor quadrático médio da função seno em relação ao tempo,
também denominado "valor nominal” da tensão elétrica, isto é, aquele que
efetivamente realiza trabalho sobre a carga do circuito. Essa é a amplitude de maior
utilidade na prática eletroeletrônica, pois é esta que o multímetro lê nas medições. Ela
se relaciona com as demais amplitudes da tensão senoidal pela seguinte relação:

Vef = Vp / 1.4142

onde: Vef = tensão eficaz ou RMS em volts (V)

1.4142 = constante referente à raiz quadrada de 2

Vp = tensão de pico em volts (V)

NOTA: A tensão RMS ou eficaz é o valor médio no qual a carga do seu circuito
“enxerga” a tensão alternada (CA) como se fosse uma tensão contínua (CC).

EXEMPLO: Considerando a forma de onda senoidal do cotidiano, fornecida pelas


concessionárias de energia elétrica, sendo a tensão eficaz (Vef) igual a 127V, a
frequência (f) igual a 60Hz, determinar o valor do período (T), da tensão de pico (Vp),
da tensão de pico-a-pico (Vpp).

6
Período (T)

T=1/f

T = 1 / 60

T = 0.0166s ou 16.66ms

Tensão de pico (Vp)

Vp = 1.4142 . Vef

Vp = 1.4142 . 127

Vp = 179.6V

Tensão de pico-a-pico (Vpp)

Vpp = 2 . Vp

Vpp = 2 . 179.6

Vpp = 359.21V

2.2 Graus elétricos

Em se tratando de uma forma de onda senoidal, pode-se dividir um ciclo da


onda em "graus" ou "radianos". Em graus elétricos, pode-se considerar que a forma de
onda senoidal possui, em um ciclo completo, 360º elétricos.

Esta forma de onda possui dois semiciclos, sendo um positivo e outro negativo.
Cada semiciclo é constituído de 180º elétricos, onde na inversão dos mesmos ocorre
uma passagem pela linha do zero volt.

Os picos positivos de tensão ocorrem em 90º e os picos de tensão negativos


ocorrem em 270º. As passagens pelo zero da rede ocorrem em 180º e 360º elétricos
(figura 5), onde se inicia um novo ciclo da onda.

7
Figura 5 – Graus elétricos em onda senoidal

3 Transformadores

Um transformador (figuras 6 e 7) é um dispositivo destinado a transmitir energia


elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro (fenômeno também denominado de
indução), transformando tensões, correntes, ou mesmo emitindo impulsos para
acionamento de tiristores.

Trata-se de um dispositivo de corrente alternada que opera baseado nos


princípios eletromagnéticos da circulação de corrente em materiais condutores.

Figura 6 – Enrolamentos de um transformador Figura 7 – Transformador monofásico

8
O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou enrolamentos e um
"caminho", ou circuito magnético, que "acopla" essas bobinas, proporcionado uma
condição para que o fenômeno da indução possa ocorrer.

Há uma variedade de transformadores com diferentes tipos de circuito, mas


todos operam sobre o mesmo princípio de indução eletromagnética.

O símbolo do transformador que é frequentemente utilizado em esquemas


elétricos e eletrônicos consiste em dois indutores interligados (figura 8), separados por
um núcleo.

Figura 8 – Símbolo transformador monofásico

3.1 Princípio de funcionamento

O princípio básico de funcionamento de um transformador é o fenômeno


conhecido como indução eletromagnética. Quando um circuito é submetido a um
campo magnético variável, aparece nele uma corrente elétrica cuja intensidade é
proporcional às variações do fluxo magnético.

Os transformadores, na sua forma mais simples, também chamados de


transformadores monofásicos, consistem de dois enrolamentos de fio (o primário e o
secundário), que geralmente envolvem os braços de um quadro metálico (o núcleo).

Uma corrente alternada aplicada ao primário produz um campo magnético


proporcional à intensidade dessa corrente e ao número de espiras do enrolamento
(número de voltas do fio em torno do núcleo).

9
Através do metal, o fluxo magnético quase não encontra resistência e, assim,
concentra-se no núcleo, em grande parte chega ao enrolamento secundário com um
mínimo de perdas. Ocorre então a indução eletromagnética, onde no secundário surge
uma corrente elétrica, que varia de acordo com a corrente do primário e com a razão
entre os números de espiras dos dois enrolamentos.

3.2 Relações entre os enrolamentos primário e secundário

A relação entre as tensões elétricas no primário e no secundário (figura 9), bem


como entre as correntes nesses enrolamentos, pode ser facilmente obtida.

Se o primário tem Np (número de espiras do enrolamento primário) e o


secundário Ns (número de espiras do enrolamento secundário), a Vp (tensão elétrica
no enrolamento primário) está relacionada à Vs (tensão elétrica no enrolamento
secundário) pela seguinte fórmula matemática:

Vp / Vs = Np / Ns

Já as correntes elétricas dos enrolamentos primário e secundário são dadas


pela relação matemática:

Ip / Is = Ns / Np

10
Figura 9 – Relações do transformador
4 Diodos semicondutores

Da união de um cristal tipo P e um cristal tipo N, formados a partir de materiais


semicondutores dopados, obtém-se uma junção PN, formando um dispositivo de
estado sólido simples: o diodo semicondutor de junção (figura 10).

Figura 10 - Estrutura interna do diodo

A zona de depleção (região ou camada de depleção) é uma área destituída de


portadores de carga (sem elétrons e lacunas). Considerando a temperatura de 25ºC,
teoricamente esta barreira apresenta uma queda de tensão de 0,7V para diodos de
silício e de 0,3V para diodos de germânio

A intensidade desta camada aumenta com cada elétron que atravessa a junção
até que se atinja um equilíbrio. A diferença de potencial através da camada de
depleção é chamada de barreira de potencial. Os terminais do diodo (figura 11) são
chamados de Anodo (A) e Cátodo (K).

Figura 11 – Terminais do diodo

4.1 Polarização do diodo

Polarizar um diodo significa aplicar uma diferença de potencial (tensão elétrica)


às suas extremidades. Significa colocá-lo para operar, sob determinadas condições de

11
tensão e corrente, direta ou reversamente polarizado, escolhendo componentes extras
(fontes, resistores limitadores) que auxiliem a determinação de seu ponto de operação.

O diodo semicondutor pode ser polarizado de duas maneiras, diretamente ou


reversamente, dependendo das polaridades da tensão aplicada aos seus terminais.

4.1.1 Polarização direta do diodo

Supondo uma bateria sobre os terminais do diodo, há uma polarização direta


se o pólo positivo da bateria for colocado em contato com o material tipo P (anodo) e o
pólo negativo em contato com o material tipo N (cátodo) (figuras 12 e 13).

Desta maneira a barreira de potencial fica mais estreita (pelo princípio da


repulsão elétrica) e o diodo se comporta como uma chave fechada e sua corrente é
majoritária, isto é, flui e realiza trabalho sob a carga, em forma de potência dissipada,
por exemplo.

Figura 12 – Polarização direta Figura 13 – Corrente majoritária

4.1.2 Polarização reversa do diodo

Invertendo-se as conexões entre a bateria e a junção PN, isto é, ligando o pólo


positivo no material tipo N (cátodo) e o pólo negativo no material tipo P (anodo), a
junção fica polarizada inversamente. Pelo princípio da atração elétrica, no material tipo
N os elétrons são atraídos para o terminal positivo, afastando-se da junção.

12
Fato análogo ocorre com as lacunas do material do tipo P, pode-se portanto
afirmar que a bateria aumenta a camada de depleção, tornando praticamente
impossível o deslocamento de elétrons de uma camada para outra, ou seja, a barreira
de potencial torna-se mais larga e a corrente é minoritária (somente corrente de fuga)
(figuras 14 e 15), portanto praticamente não há corrente circulando na carga.

Figura 14 – Polarização reversa Figura 15 – Corrente minoritária

4.2 Curva característica do diodo

Nesta curva estão exibidos os pontos de condução na polarização direta e de


bloqueio na polarização reversa, onde são delimitados todos os pontos que são
relevantes para se entender o funcionamento do diodo.

A curva exibe o comportamento do diodo em sua forma real, quando o mesmo


está inserido em circuitos (figura 16), e portanto analisar perfeitamente em quais
condições que a corrente circula pela carga que está acoplada ao circuito.

13
Figura 16 – Curva característica do diodo

4.3 Características técnicas do diodo semicondutor

Características técnicas são os parâmetros que devem ser respeitados na


ligação do dispositivo para que o mesmo venha a funcionar corretamente e não ser
danificado. As principais características técnicas dos diodos semicondutores são:

• IDM (CORRENTE DIRETA MÁXIMA): A corrente máxima de cada diodo é dada


pelo fabricante em folhetos técnicos (datasheets). Este é o valor máximo admissível
para a corrente, sugere-se trabalhar com valor em torno de 20% inferiores ao máximo,
para garantir a vida útil do componente.

• VBR (TENSÃO REVERSA MÁXIMA): As tensões reversas colocam o diodo em


corte. Nesta situação toda tensão aplicada ao circuito fica sobre o diodo, pois o
mesmo se comporta como sendo um resistor com uma resistência ôhmica altíssima.
Cada diodo tem a estrutura preparada para suportar um determinado valor de tensão

14
reversa (também chamada tensão de breakout), que nunca deverá ser ultrapassado,
sob pena da destruição do componente, pelo aumento excessivo da corrente de fuga.

5 Circuito retificador em onda completa (ponte de diodos)

Este tipo de circuito utiliza quatro diodos configurados de uma maneira


chamada ponte retificadora (figura 17), e fornece para a carga ambos os semiciclos da
tensão alternada da entrada.

Antes de analisar as formas de onda de entrada e saída neste circuito, é


necessário explanar um conceito auxiliar chamado de oposição de fase.

Nos extremos da ponte retificadora, ou seja, na figura representados pelos


pontos A e B, enquanto o ponto A está em seu pico positivo, o ponto B está
exatamente o oposto, ou seja, passando pelo seu pico negativo.

Este fenômeno se repete ao longo da senóide. A defasagem (em graus


elétricos) do circuito é 180º, ou seja, são simetricamente opostos.

5.1 Funcionamento do circuito

Neste circuito, em ambos os semiciclos da tensão de entrada, a tensão será


fornecida à carga, portanto a corrente elétrica circulará em ambos os semiciclos da
tensão de entrada, conforme pode ser observado pelas figuras.

Figura 17 – Retificador de onda completa em ponte


15
Quando o ponto A é positivo em relação ao ponto B, a corrente sai de A passa
por D1 (que está polarizado diretamente), pela carga RL (neste caso representado por
um resistor), passa por D3 (que também está polarizado diretamente) e retorna pelo
ponto B, conforme a primeira Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós.

Quando o ponto A é negativo em relação ao ponto B, ou seja, o ponto B é


positivo, a corrente sai de B, passa por D2 (que está polarizado diretamente), pela
carga RL (neste caso representado por um resistor), passa por D4 (que também está
polarizado diretamente) e chega ao ponto A, permitindo a passagem da corrente
elétrica pela carga, conforme a primeira Lei de Kirchhoff ou Lei dos Nós.

Conduzem somente dois diodos de cada vez, e trabalham em conjunto os


diodos D1 e D3 no primeiro semiciclo e D2 e D4 no segundo semiciclo da tensão de
entrada alternada, isto é, os diodos trabalham sempre em duplas.

Quando o ponto A é positivo D1 e D3 conduzem e D2 e D4 permanecem em


corte (polarização reversa). Quando o ponto B é positivo D2 e D4 conduzem e D1 e
D3 permanecem em corte. A cada semiciclo da entrada alternada dois diodos
conduzem e dois permanecem cortados, isto é, como chaves abertas.

Para qualquer polaridade de A ou de B a corrente no resistor de carga (IL)


circula num único sentido e por isto, a corrente no mesmo é contínua. Somente os
semiciclos positivos passam para a saída. Invertendo-se a posição dos diodos a
tensão na saída passa a ser negativa.

Neste circuito considera-se a queda de tensão nos diodos como um total de


1.4V, pois trabalham sempre em duplas, sendo considerado Vd = 0.7V por diodo
(silício), somam-se as duas quedas de tensão (figura 18).

16
Figura 18 – Formas de onda do retificador onda completa em ponte
6 Capacitores

Os capacitores são componentes eletrônicos amplamente utilizados na prática,


por possuírem diversas aplicações, como filtros para retificadores, circuitos
osciladores, temporizadores, entre muitos outras.

6.1 Estrutura física

O capacitor é um componente capaz de armazenar cargas elétricas. Ele se


compõe basicamente de duas placas de material condutor, denominadas de
armaduras. A energia armazenada pelos capacitores está diretamente ligada às
características físicas destas armaduras, pois é nelas que a energia fica armazenada.

Essas placas são separadas eletricamente entre si por um material isolante


chamado dielétrico, que tem a função de isolar as armaduras uma em relação à outra
(figura 19).

Figura 19 – Estrutura física do capacitor

Em seu estado natural, as armaduras do capacitor estão em estado neutro, ou


seja, a diferença de potencial entre elas é de 0V (figura 20). Quando o capacitor se
encontra neste estado pode-se afirmar que o mesmo está descarregado.

17
Figura 20 – Capacitor em seu estado neutro

Fisicamente, o tipo de dielétrico determina qual o tipo de capacitor. Existem


diversos tipos aplicados nos ambientes industriais, cada qual possuindo as suas
aplicações particulares.

6.2 Símbolos

Em circuitos eletrônicos existem diversos símbolos que podem representar os


capacitores (figura 21). Existem tipos de capacitores que podem ser utilizados em
tensões alternadas, que são chamados de capacitores despolarizados, pois permitem
a inversão de polaridade em suas armaduras.

Além destes existem também os capacitores que podem ser utilizados em


tensões contínuas, que são chamados de capacitores polarizados ou eletrolíticos,
representado na figura abaixo pela letra F, onde não é permitida a inversão de
polaridade nas suas armaduras, pelas características construtivas de seu dielétrico.

Figura 21 – Símbolos dos capacitores

18
6.3 Capacitância e tensão de isolação

A capacitância de um capacitor indica o quanto de energia ele é capaz de


armazenar. Quanto maior a capacitância, maior será a carga armazenada e
consequentemente maior o tempo que a carga acoplada ao capacitor permanecerá
energizada.

A unidade de medida de capacitância é o Farad, representado pela letra F. Por


ser uma unidade muito "grande", apenas seus submúltiplos são usados (figura 22).

Figura 22 – Submúltiplos (Farad)

Em relação a estes submúltiplos, os mais comuns são o microfarad (µF),


nanofarad (nF) e picofarad (pF).

Para dimensionar corretamente os capacitores, além do valor da capacitância,


é preciso especificar o valor limite de tensão a ser aplicada entre seus terminais.

Esse valor é denominado tensão de isolação e varia conforme o tipo de


capacitor. Se for aplicada uma tensão no capacitor que seja maior que sua tensão de
isolação, o dielétrico (isolante) se rompe e o capacitor estoura (“transborda”), podendo
ocasionar um curto-circuito permanente.

19
6.4 Tipos de capacitores

Na prática existem vários tipos de capacitores com aplicações específicas,


dependendo de aspectos construtivos, como material utilizado como dielétrico, tipo de
armadura e encapsulamento. Dentro dos diversos tipos, pode-se destacar os que
possuem maiores aplicações práticas:

• Capacitor de plástico;

• Capacitor eletrolítico (ou polarizado);

• Capacitor de cerâmica.

6.4.1 Capacitor de plástico

Os capacitores plásticos (poliestileno, poliéster ou polipropileno) consistem em


duas folhas de alumínio separadas pelo dielétrico de material plástico. Sendo os
terminais ligados às folhas de alumínio.

O conjunto é bobinado e encapsulado, formando um sistema compacto. Uma


outra técnica construtiva é a de vaporizar alumínio em ambas as faces do dielétrico,
formando o capacitor.

Essa técnica é denominada metalização e traz como vantagem, maior


capacidade de compactação, comparando com os de mesmas dimensões dos não
metalizados.

Pode ser observado abaixo (figura 23) alguns tipos de encapsulamentos em


suas formas físicas reais. As aplicações mais difundidas para este tipo de capacitor
são os circuitos que trabalham em altas frequências, como por exemplo os osciladores
e circuitos de transmissão de dados.

Figura 23 – Capacitores (poliestireno e poliéster)


20
6.4.2 Capacitor eletrolítico

Estes consistem em uma folha de alumínio anodizada como armadura positiva,


onde por um processo eletrolítico forma-se uma camada de óxido de alumínio que
serve como dielétrico.

Um fluído condutor (o eletrólito) que impregnado em um papel poroso, é


colocado em contato com outra folha de alumínio de maneira a formar a armadura
negativa.

Os capacitores eletrolíticos (figura 24), por apresentarem o dielétrico como uma


fina camada de óxido de alumínio e em uma das armaduras um fluído, constituem uma
série de altos valores de capacitância, mas com valores limitados de tensão de
isolação e terminais polarizados (podem ser utilizados em tensões contínuas).

Estes capacitores não permitem a inversão de polaridade aos seus terminais,


caso isso venha a ocorrer o dielétrico irá ferver e as armaduras fecharão em curto-
circuito. Suas principais aplicações consistem em filtros, acoplamentos em circuitos de
baixa frequência ou em circuitos temporizadores.

Figura 24 – Capacitores (eletrolíticos)

6.4.3 Capacitor cerâmico

Apresentam como dielétrico um material cerâmico, que é revertido por uma


camada de tinta, que contêm elemento condutor, formando as armaduras (figura 25).
O conjunto recebe um revestimento isolante.

21
São caracterizados por possuírem baixos valores de capacitância e altas
tensões de isolação, tornando-se muito comuns em aplicações de potência.

Figura 25 – Capacitores (cerâmicos)

7 Filtros para circuitos retificadores em onda completa

A filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente que para o


retificador de meia onda. Em onda completa o capacitor será recarregado 120 vezes
por segundo.

O capacitor descarrega durante um tempo menor e com isto a sua tensão


permanece próxima de Vp até que seja novamente recarregado, tornando a forma de
onda mais próxima da onda contínua pura, conforme os gráficos (figura 26).

Da mesma forma que os retificadores de meia onda, na onda completa a


função do filtro também é diminuir as oscilações da onda pulsante, tornando-a mais
próxima da onda contínua pura, que não possui oscilações.

Figura 26 – Filtro capacitivo para retificador de onda completa


22
Quando a carga RL solicita uma alta corrente é necessário que o retificador
seja de onda completa, por apresentar maior eficiência do que o retificador de meia
onda, ou seja, uma tensão contínua maior na sua saída (figura 27) podendo ser
mantido um capacitor de menor valor de capacitância.

Figura 27 – Forma de onda para retificador de onda completa

8 Circuito Integrado LM317

Conforme estudado nas apostilas anteriores, existem dois tipos de fontes de


tensão utilizadas nos ambientes industriais, as fontes de tensão fixas e as fontes de
tensão variáveis.

Dentre as fontes fixa existem as fontes de tensão fixa simples (com apenas
uma amplitude de saída, por exemplo +12VCC) e as fontes de tensão fixa simétricas
(onde possuem saídas equivalentes com polaridades opostas, por exemplo +5VCC e -
5VCC).

Para as fontes simples são utilizados os diodos zener (de diversos valores de
tensão zener) e também os circuitos integrados chamados de reguladores monolíticos
(famílias 78XX e 79XX). Com ambos os tipos são obtidas tensões fixas livres de
oscilação e ruídos.

Já para as fontes de tensão com saída ajustável são utilizados outros tipos de
circuitos integrados, onde um dos exemplos que é mais utilizado é o LM317. Serão
analisadas sua pinagem e interligações, limites elétricos (características técnicas) e
exemplos de aplicações práticas.

Lembrando que assim como os demais componentes eletrônicos já estudados


até agora, o LM317 também possui suas particularidades exibidas em documentos

23
chamados de datasheets, disponíveis gratuitamente na internet em sites
especializados.

8.1 Regulador de tensão com saída ajustável (LM317)

O circuito integrado LM317 (figura 28) é o mais popular dos CI’s reguladores de
tensão, o mesmo foi construído para fontes ajustáveis com corrente de saída na faixa
de 1,5A e tensão de saída ajustável entre 1,2 V e 37 V.

Trata-se de um componente bastante utilizado na prática, onde bastam dois


resistores externos ao CI para ajustar a tensão de saída, o mesmo ainda possui
proteção interna contra curto-circuito e proteção contra sobre aquecimento, o que
torna este componente prático e difícil de queimar.

Figura 28 – Regulador de tensão variável (LM317 / Fabricante ST)

O LM317 tem uma vasta aplicação, onde a mais importante é em circuitos onde
a tensão de saída tem que ser ajustada na fábrica ou ainda em fontes de alimentação
onde a saída deva ser ajustada pelo operador, como é o caso das fontes de tensão
usada em laboratório de eletrônica, muito aplicada em instituições de ensino.

24
O encapsulamento deste tipo de CI é bem semelhante aos que são aplicados
em fontes de tensão fixas (famílias 78XX e 79XX), porém apesar disso é possível
notar que a pinagem é bem diferente se comparadas entre si.

Deve-se prestar atenção para não cometer erros de conexão. Neste tipo de CI
não existe o pino de terra e sim o pino de ajuste, chamado ADJUST (figura 29). Outro
detalhe importante é que o pino 2 de saída está eletricamente conectado ao dissipador
de calor, onde o mesmo é parafusado buscando aumentar sua vida útil.

Figura 29 – Estrutura física e pinagem (LM317)

8.2 Aplicação do LM317

Na polarização do circuito integrado LM317, o resistor R2 é o resistor de ajuste


da tensão de saída (resistor variável) e o resistor Rf é fixo no valor de 220Ω sendo
este um valor recomendado pelo fabricante (figura 30). Este resistor é chamado nos
projetos de resistor de referência.

A idéia básica do circuito é ter um CI com saída fixa entre os pinos Vout e o
pino de ajuste. A tensão de saída no LM317 é de 1,2V e é chamada de tensão de
referência (Vref). Devido a este motivo os datasheets informam que a tensão de saída
mínima deste componente é de 1,2V.

25
Esta tensão fixa sobre o resistor Rf gera uma corrente constante em direção ao
resistor R2 ajustável. O segredo do circuito é que a corrente sobre R2 é devido
principalmente a corrente gerada sobre Rf, a corrente interna do CI que flui pelo pino
de ajuste é muito baixa.

Figura 30 – Circuito com o LM317

O fabricante constrói o CI de forma a ter uma corrente no pino de ajuste muito


menor do que a corrente sobre o resistor Rf, de forma que, esta corrente possa ser
desprezada no cálculo da tensão de saída.

Para calcular a tensão de saída (Vout), deve-se trabalhar na malha de saída e


o resultado é mostrado abaixo:

Pode-se observar que também são empregados capacitores para estabilizar o


circuito, estes capacitores devem ser de tântalo (valor de 0,1µF), conforme solicitação
dos fabricantes em datasheets fornecidos.

26
A equação descrita acima para determinar o valor do resistor R2 é baseada no
divisor de tensão, outra forma de calcular o valor de R2 é a partir da corrente fixada
pelo resistor Rf.

A corrente fixada pelo resistor Rf irá percorrer o resistor R2 gerando uma


tensão sobre este componente. A tensão de saída será a soma da tensão sobre R2
mais a tensão sobre Rf. A tensão sobre Rf é a tensão de referência 1,2 V.

A corrente sobre o resistor Rf é dada pela equação abaixo e será chamada de


corrente de referência. A tensão sobre o resistor R2 e a tensão de saída é dada
abaixo:

8.3 Exemplo de especificação (LM317)

Exemplificando deve-se determinar R2 para um circuito usando o LM317 com


tensão de entrada de 15V e tensão de saída de 12V. Para este caso qual seria o valor
do resistor R2?

Solução:

Primeiro deve-se determinar a queda de tensão sobre o resistor R2:

Sabendo-se a queda de tensão sobre R2 determinar o valor da resistência ôhmica do


resistor R2:

27
9 Resistores

Os resistores (figura 31) são componentes eletrônicos cuja principal função


é limitar o fluxo de cargas elétricas por meio da conversão da energia
elétrica em energia térmica.

Figura 31 – Tipos de resistores e simbologia

Os resistores estão entre os dispositivos mais simples e mais comuns entre os


circuitos eletrônicos. Eles são produzidos em larga escala, com diferentes materiais
e resistências elétricas, para os mais variados fins.

A escolha do seu tipo está na maioria das vezes relacionado à potência da


carga que está sendo alimentada. Quanto maior a potência da carga maior também
será a potência dos resistores escolhidos.

9.1 Tipos de resistores

Existem resistores cuja resistência elétrica varia com a temperatura (os quais
são conhecidos por termorresistores), alguns deles apresentam quedas de resistência
enquanto outros tornam-se mais resistivos.

Além desses, há também os resistores que variam de resistência elétrica


quando iluminados, que são chamados de fotorresistores, bastante usados em
sensores de luminosidade.

28
Mesmo havendo tantos resistores diferentes, os resistores de maior interesse
para o estudo da eletrônica no geral são os resistores convencionais (figura 32), isto é,
são aqueles que apresentam seus valores de resistência fixa, mais conhecidos
como resistores ôhmicos. Estes são também chamados de resistores de filme de
carbono.

Figura 32 – Resistores filme de carbono

O comportamento destes é baseado no princípio da primeira lei de Ohm, que


exprime a relação linear entre tensão e corrente em um circuito, quando os valores de
resistência ôhmica são mantidos constantes.

9.2 Potenciômetros (resistores variáveis)

Potenciômetro é um componente eletrônico que cria uma limitação para o fluxo


de corrente elétrica que passa por ele, e essa limitação pode ser ajustada
manualmente, podendo ser aumentada ou diminuída. Pode-se afirmar portanto que o
potenciômetro é um tipo de resistor variável.

Os potenciômetros (figura 33) e o resistores tem essa finalidade de limitar o


fluxo de corrente elétrica em um circuito, a diferença é que o potenciômetro pode ter
sua resistência ajustada e o resistor comum não pode pois ele possui um valor de
resistência fixo.

29
Figura 33 – Potenciômetro (linear)

A resistência de um potenciômetro é medida em ohms, e normalmente a


resistência informada em um potenciômetro é a sua resistência máxima, também em
ohms (Ω). Por exemplo um potenciômetro de 10kohms, (10000 ohms são sua
resistência máxima), e teoricamente ele pode variar sua resistência de um pouco mais
de 0 até 10k ohms.

Os potenciômetros podem ser também aplicados em placas eletrônicas de


circuito impresso, nestes casos possuem uma estrutura física menos robusta e
tamanhos menores. Nestes casos estes componentes são comumente chamados de
trimpots (figura 34).

Figura 34 – Trimpot (linear)

30
9.3 Código de cores (resistores)

A especificação dos resistores é baseada em um código de cores (figura 35),


sendo muito utilizados nas medições práticas.

Figura 35 – Código de cores de resistores

31
10 Exercícios

NOTA: Esta lista de exercícios faz parte da avaliação da disciplina, deve ser entregue
ao professor.

1) Explicar por qual motivo a forma de onda da tensão que é fornecida nos padrões de
alimentação residenciais e industriais é alternada senoidal e não contínua pura.

2) Considerando uma senóide de tensão eficaz (Vef) igual a 220V, a frequência (f)
igual a 50 Hz, determinar o valor do período (T), da tensão de pico (Vp), da tensão de
pico-a-pico (Vpp). Desenhar esta forma de onda com suas principais características.

3) Classifique a afirmação em verdadeira ou falsa e justifique: “Na tensão alternada


senoidal ocorre a passagem pelo chamado zero da rede durante o ciclo completo,
portanto pode-se afirmar que uma carga alimentada por esta senóide, recebe sempre
os mesmos valores de tensão ao longo do ciclo, não havendo variação da amplitude
tensão”.

4) Qual o principal motivo de se utilizar um transformador ao se projetar um circuito


eletrônico?

5) Classifique a afirmação em verdadeira ou falsa e justifique: “Pode-se afirmar com


absoluta certeza que nos ambientes industriais os transformadores são utilizados em
todos os casos para se rebaixar as tensões elétricas para valores menores,
trabalhando como transformadores abaixadores”.

6) Classifique a afirmação em verdadeira ou falsa e justifique: “Para qualquer tipo de


fonte que se deseje projetar em circuitos eletrônicos, deve-se primeiro dimensionar os
transformadores para depois dimensionar as cargas do circuito, para que não hajam
riscos de queimar os mesmos”.

7) Definir diodo semicondutor. Qual a definição de barreira de potencial no diodo


semicondutor?

8) Os diodos semicondutores possuem um documento chamado de “curva


característica”. Qual o principal motivo da utilização deste documento por um projetista
eletrônico?

32
9) Considerando as características técnicas estudadas do diodo semicondutor, o
circuito abaixo apresenta um problema quanto à utilização do diodo aplicado.
Identifique-o, propondo uma solução.

10) Qual a principal finalidade de um circuito retificador?

11) Qual é o principal componente que é utilizado para se retificar uma onda? Explique
qual característica desse componente é fundamental para a realização da retificação.

12) Classifique a afirmação em verdadeira ou falsa e justifique: “Na entrada alternada


dos circuitos retificadores de onda completa em ponte de diodos ocorre em seus
extremos o fenômeno chamado de “oposição de fase”, que pode ser classificado como
uma defasagem de 90º elétricos entre os seus terminais”.

13) Classifique a afirmação em verdadeira ou falsa e justifique: “Determinado técnico


em manutenção afirmou em um teste prático na empresa que em circuitos
retificadores em ponte de diodos a carga recebe apenas um dos semiciclos da senóide
alternada da entrada”.

14) Qual a principal finalidade da utilização dos capacitores nos circuitos de fonte de
tensão?

15) Analisar a seguinte afirmação em verdadeiro ou falso e justificar: “Determinado


técnico em automação afirmou que para realizar o conserto de uma placa eletrônica
de disparo em um inversor de frequência substituiu dois capacitores de 3 Farads (F), e
dessa forma a placa voltou a operar normalmente”.

16) Supondo que em uma placa eletrônica esteja sendo empregados capacitores
eletrolíticos de 1000µF (microFarads) x 25V. Nesse circuito qual seria a tensão
contínua máxima que poderia ser aplicada, sem que haja danos nos mesmos?

17) Explicar com suas palavras qual seria a importância de se realizar uma filtragem
com capacitores na saída de circuitos retificadores de onda completa.

33
18) Os resistores são componentes eletrônicos muito empregados nos ambientes
industriais. Qual seria sua principal aplicação?

19) Analisar a seguinte afirmação em verdadeiro ou falso e justificar: “Considerando o


comportamento dos resistores em relação aos conhecimentos essenciais em
eletricidade, pode-se afirmar que quando a resistência ôhmica de um resistor aumenta
a corrente elétrica diminui na mesma proporção”.

20) Qual a principal diferença entre um resistor convencional e um potenciômetro?

21) Definir o circuito integrado LM317. Quais é sua principal aplicação e sua pinagem?

22) Quando se utiliza os circuitos integrados LM317, quais as faixas de tensão que o
mesmo pode trabalhar? Como é realizada a variação da tensão com o mesmo?

23) Analisar a seguinte afirmação em verdadeiro ou falso e justificar: “Em relação à


pinagem dos circuitos integrados, pode-se afirmar que um regulador monolítico
(exemplo 7805) tem exatamente a mesma pinagem dos circuitos reguladores variáveis
(exemplo LM317)”.

24) Analisar a seguinte afirmação em verdadeiro ou falso e justificar: “Pode-se concluir


após trabalhar com os circuitos integrados LM317 que os valores dos potenciômetros
utilizados (em ohms) são sempre os mesmos, independentemente da faixa de tensão
utilizada”.

25) Sobre a parte física dos reguladores de tensão fixas e variáveis, pode-se afirmar
que os invólucros por exemplo, de um 7805 e de um LM317 são iguais? Como é
possível diferenciar os circuitos integrados, para saber sua real aplicação?

34

Você também pode gostar